Cris
— O doutor Breno pediu para avisar que tem uma cirurgia geral e que vai precisar da sua ajuda. Você sabe, caso algo der errado — informa me lançando olhares que me intrigam.
— Agora?
— Sim. Ele disse "não volte sem ele." — Ela imita a voz do homem.
— Diga que irei assim que terminar o parto...
— Ah, vamos lá, doutor gostosão. assim você me põe na berlinda. — Ela ralha com voz arrastada e levemente divertida.
— Amber, eu não posso. Agora não. — Então ela fica séria e fala como uma verdadeira profissional.
— Doutor Christopher gostosão Ávila, temos uma mãe grávida de sete meses e o bebê dela tem uma ruptura no coração, que não dá para esperar por uma cirurgia depois do nascimento, porque ele pode morrer durante o parto. O d
JennyEle volta a me beijar e me pega nos seus braços, levando-me para escadas acima até o seu quarto, depois me põe cuidadosamente na sua cama e me olha por alguns instantes. Seu olhar queima passeando pelo meu corpo nu e deitado no seu colchão macio. Automaticamente os meus braços cobrem a minha nudez e ele vem para cima de mim, tirando as minhas mãos de sobre o meu corpo, encarando-me sério em seguida.— Não se esconda de mim, Jennifer! Você é...— Não, por favor! Não diga essas palavras! — peço.— Eu não vou te dizer, vou te mostrar.Dito isto, Ávila se inclina sobre mim e me beija como se não houvesse amanhã. A sua língua aveludada pede passagem e eu permito que ela entre e explore a minha boca, enquanto a sua mão desliza pela lateral da minha coxa, seguindo pela lateral do meu corpo e alca
JennyEle respira fundo e bebe um gole do seu vinho.— Porque Bianca e Thiago vão estar lá.O olho em silêncio por uma fração de segundos.— Não acha que está na hora de enfrentar o seu passado?Meu Deus, como eu sou hipócrita! Porque eu mesma não consigo enfrentar o meu próprio passado, mas o estou incentivando a enfrentar o seu.— Talvez, mas não sei se consigo fazer isso sozinho — confessa e no mesmo instante percebo um brilho diferente em seu olhar. — Se eu te convidasse, você aceitaria ir comigo? — Essa pergunta me pega desprevenida e claro, eu devo estar com uma cara de espanto estampada no meu rosto, porque ele me abre um sorriso engraçado — Não precisa me responder agora se não quiser, Jenny.— Vai ficar me chamando assim agora? — Ele arqueia as sobrancelhas em um
Jenny— Onde ficam os pratos? — interpele ainda procurando.— No armário de cima — informo, rendendo-me ao raio que me atropelou essa noite e logo estamos sentados de frente um para o outro, e me rendendo aos prazeres do ravioli. — Hum, isso está uma delícia! — Praticamente gemo o comentário. — Me desculpe por ter invadido a sua privacidade assim! — Ele pede repentino, mas faço um gesto de desdém.— Não tem problema, eu fiz isso com você há alguns dias. Agora eu sei como se sentiu.— Naquela noite eu estava muito mal, Jenny e você me salvou. Droga, estou sorrindo para esse comentário! É tão fácil sorrir quando ele está por perto!Não digo nada a respeito, é melhor assim e nos dedicamos a terminar o jantar em silêncio. O que achei marav
Jenny — Agora, deixe a sua mão deslizar para baixo, querida. Assim, sem pressa. Deixe-a passear pela sua barriga. — Volto a encará-lo. Onde ele quer chegar com tudo isso? Quis perguntar, mas não perguntei nada. Apenas faço o que me pede e no segundo seguinte, a minha mão começa a deslizar pelo meu tronco, sentindo a pele macia e morna, parando logo abaixo do umbigo. — Desça mais, Jenny. Não pare, querida! Meu coração acelera loucamente e puta-que-pariu! Estou ardente e ofegante agora, e no meio das minhas pernas acontece algo muito, muito estranho, mas de alguma forma estou gostando dessas sensações, desse calor, da vibração e da... — Toque-se, Jenny! Toque a sua intimidade. Permita-se sentir o quão é calorosa. — O que?! — questiono quase sem forças, sentindo a minha voz rouca, praticamente sumindo. Contudo, o mais louco é que eu sinto que estou perdendo o controle sobre o meu próprio corpo. — Toque-se Jenny! — C
Jenny— Jenny, você é muito linda e é muito sexy também. E eu não vou me cansar de repetir isso para você. Não há nada de errado com você e nem com o seu corpo. Acredite, você é perfeita e eu realmente espero que tenha visto isso essa noite.Puxo uma respiração profunda.— Tem três anos que o meu pai morreu, Christopher — sibilo e escuto o som da sua respiração.— É a primeira vez que me chama pelo meu nome sem o "doutor" na frente dele. — Sorrio.— Tem razão — Ele sorri, mas logo volta a ficar sério.— O que aconteceu com o seu pai?— Ele teve um ataque cardíaco fulminante na minha frente.— Nossa!— E a minha vida acabou ali. Rachel tomou conta de tudo que me pertencia, embora a herança tenha sido dividida em tr&ec
CrisAlgumas semanas depois...Hoje definitivamente não era um dia para sair da cama. Penso saindo de mais uma sala de parto, o terceiro do dia e confesso que estou arrasado de cansaço. O bebê infelizmente não sobreviveu e isso me deixa frustrado.Eu sempre quis ser um médico obstetra e pediatra, e esse desejo surgiu desde o dia que um desses profissionais salvou a vida da minha irmã e da minha mãe em uma circunstância bastante complicada. Desde então, esse se tornou o meu sonho com isso e devo confessar, amo essa minha profissão! O lado ruim é que nem tudo está sobre o meu controle. A mãe estava com uma pré-eclâmpsia, algo muito perigoso na hora do parto. Além do mais, o bebê ainda era prematuro e infelizmente o garotinho não resistiu.É muito fodido!Após sair da sala deixo instruções
Cris— Está bem! — diz tímida, aproximando-se meio sem jeito e deixa um beijo curto, que deveria ser na minha bochecha se eu não me mexesse propositalmente, atingindo o canto da minha boca. Audacioso levo as mãos para a sua cintura e a puxo para o meu colo, me sentando na ponta da cama no mesmo instante. A minha atitude a faz soltar um grito baixo, porém agudo em surpresa.— Eu esperava mais que isso, Tempestade — rosno, levando uma mão para atrás da sua nuca seus e tomo a sua boca sem qualquer aviso. A minha língua ávida a invade boca e como aprovação, recebo um gemido apreciativo seu. Minha mão livre automaticamente apalpa um seio seu e sorrio satisfeito quando ela começa a se mexer no meu colo, se esquecendo da sua timidez.Isso é muito bom! Penso quando Jenny está completamente entregue as minhas investidas.—
Cris— Ainda não sei. Pode pegar aquela fita para mim? — peço e ele se afasta para pegar o objeto.— Doutor Ávila, tem uma mensagem no seu celular. — Uma enfermeira avisa atrás de mim.— Pode ver quem é, Lauren?— É a doutora Reinhold. — Franzo o cenho, estranhando essa sua mensagem, a final, Jenny sabe que estou no meio de um parto.— Pode abrir e me dizer o que ela escreveu?— Claro, diz apenas que precisa falar com o Senhor. — Apenas assinto e tento me concentrar no que realmente tenho que fazer.— Ok, avise que retornarei assim que terminar aqui — peço e assim que termino de falar, escuto o único som que faz o meu coração bater mais forte: o choro estridente do bebê. — Calma, garotão, o tio já está acabando! — cantarolo, o embalando com len&cce