13

Jenny

— Reinhold?

— Ãh? — Desperto e noto a taça de vinho estendida na minha direção.

— Você está aluada hoje, ou é só impressão minha? — A pergunta tem um tom de brincadeira que me faz abrir outro meio sorriso.

— Só... pensando em algumas coisas — digo.

Se ele soubesse.

O sinal do micro-ondas avisa que a comida está pronta e o doutor Christopher vai até o aparelho, pega a travessa e a deposita bem no centro do balcão. Depois, ele vai até um móvel alto e tira dois pratos de lá, e por fim, pega os talheres dentro de uma gaveta. Não tem como não observar os músculos se contraindo com cada movimento seu. E abdômen? Chapado e cheio de gominhos. Suspiro quando os meus olhos trilham pelos negros que vão do peitoral até debaixo do umbigo, escondendo-se no elástico da calça de moletom. Extasiada, bebo um gole grande da minha bebida e respiro bem devagar. O vinho vai me deixar mais descontraída e mais leve, e isso me ajudará a me livrar dessa maldita tensão. O observo servir uma porção da lasa
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