Cris
— Fica mesmo e fala pelos cotovelos, e chora e rir ao mesmo tempo. Eu quase fico maluco com você — confesso, mas com diversão. Ela me abre um sorriso tímido.
— Então... é só esquecer — pede tímida.
— Não, não é. Vem comigo, Jennifer — peço e lhe estendo a minha mão.
— Por que está me chamando assim? — questiona, fazendo uma coisinha com o nariz que eu amei ver.
Ela é toda assim, engraçada, divertida, linda e sexy. Como pode se botar para baixo dessa maneira?
— Esse é o seu nome, não é? — indago divertido e seu sorriso aumenta mais um pouquinho.
— É, mas o senhor sempre me chama...
— Não estamos no trabalho agora, Jennifer e eu já fiz algumas confidências para você que nunca fiz para ninguém
Janny— Não vai me dizer nada? — Ele me pergunta depois de um tempo.A verdade é que eu tenho muita coisa para dizer e sei que se eu abrir a boca não vou conseguir parar mais. O problema é que eu não estou pronta para encarar o doutor Ávila ainda. Pelo amor de Deus, eu confidenciei que tive sonhos com ele e não foi qualquer tipo de sonho, foram sonhos eróticos, e ele... nós... nós fizemos confidências bêbados, Sem falar que ainda sinto o sabor daquele beijo na minha boca, e...—Jennifer, pelo amor de Deus, o que há de errado em sonhar comigo? Foi tão ruim assim?! — Ele reclama e a minha cabeça dá um giro como se fosse o exorcista. Estou impactada aqui.Como ele consegue fazer isso? — É simples, Reinhold, você pensa alto demais. — Ele responde e eu caio na real.Fazia mu
Cris— O doutor Breno pediu para avisar que tem uma cirurgia geral e que vai precisar da sua ajuda. Você sabe, caso algo der errado — informa me lançando olhares que me intrigam.— Agora?— Sim. Ele disse "não volte sem ele." — Ela imita a voz do homem.— Diga que irei assim que terminar o parto...— Ah, vamos lá, doutor gostosão. assim você me põe na berlinda. — Ela ralha com voz arrastada e levemente divertida.— Amber, eu não posso. Agora não. — Então ela fica séria e fala como uma verdadeira profissional.— Doutor Christopher gostosão Ávila, temos uma mãe grávida de sete meses e o bebê dela tem uma ruptura no coração, que não dá para esperar por uma cirurgia depois do nascimento, porque ele pode morrer durante o parto. O d
JennyEle volta a me beijar e me pega nos seus braços, levando-me para escadas acima até o seu quarto, depois me põe cuidadosamente na sua cama e me olha por alguns instantes. Seu olhar queima passeando pelo meu corpo nu e deitado no seu colchão macio. Automaticamente os meus braços cobrem a minha nudez e ele vem para cima de mim, tirando as minhas mãos de sobre o meu corpo, encarando-me sério em seguida.— Não se esconda de mim, Jennifer! Você é...— Não, por favor! Não diga essas palavras! — peço.— Eu não vou te dizer, vou te mostrar.Dito isto, Ávila se inclina sobre mim e me beija como se não houvesse amanhã. A sua língua aveludada pede passagem e eu permito que ela entre e explore a minha boca, enquanto a sua mão desliza pela lateral da minha coxa, seguindo pela lateral do meu corpo e alca
JennyEle respira fundo e bebe um gole do seu vinho.— Porque Bianca e Thiago vão estar lá.O olho em silêncio por uma fração de segundos.— Não acha que está na hora de enfrentar o seu passado?Meu Deus, como eu sou hipócrita! Porque eu mesma não consigo enfrentar o meu próprio passado, mas o estou incentivando a enfrentar o seu.— Talvez, mas não sei se consigo fazer isso sozinho — confessa e no mesmo instante percebo um brilho diferente em seu olhar. — Se eu te convidasse, você aceitaria ir comigo? — Essa pergunta me pega desprevenida e claro, eu devo estar com uma cara de espanto estampada no meu rosto, porque ele me abre um sorriso engraçado — Não precisa me responder agora se não quiser, Jenny.— Vai ficar me chamando assim agora? — Ele arqueia as sobrancelhas em um
Jenny— Onde ficam os pratos? — interpele ainda procurando.— No armário de cima — informo, rendendo-me ao raio que me atropelou essa noite e logo estamos sentados de frente um para o outro, e me rendendo aos prazeres do ravioli. — Hum, isso está uma delícia! — Praticamente gemo o comentário. — Me desculpe por ter invadido a sua privacidade assim! — Ele pede repentino, mas faço um gesto de desdém.— Não tem problema, eu fiz isso com você há alguns dias. Agora eu sei como se sentiu.— Naquela noite eu estava muito mal, Jenny e você me salvou. Droga, estou sorrindo para esse comentário! É tão fácil sorrir quando ele está por perto!Não digo nada a respeito, é melhor assim e nos dedicamos a terminar o jantar em silêncio. O que achei marav
Jenny — Agora, deixe a sua mão deslizar para baixo, querida. Assim, sem pressa. Deixe-a passear pela sua barriga. — Volto a encará-lo. Onde ele quer chegar com tudo isso? Quis perguntar, mas não perguntei nada. Apenas faço o que me pede e no segundo seguinte, a minha mão começa a deslizar pelo meu tronco, sentindo a pele macia e morna, parando logo abaixo do umbigo. — Desça mais, Jenny. Não pare, querida! Meu coração acelera loucamente e puta-que-pariu! Estou ardente e ofegante agora, e no meio das minhas pernas acontece algo muito, muito estranho, mas de alguma forma estou gostando dessas sensações, desse calor, da vibração e da... — Toque-se, Jenny! Toque a sua intimidade. Permita-se sentir o quão é calorosa. — O que?! — questiono quase sem forças, sentindo a minha voz rouca, praticamente sumindo. Contudo, o mais louco é que eu sinto que estou perdendo o controle sobre o meu próprio corpo. — Toque-se Jenny! — C
Jenny— Jenny, você é muito linda e é muito sexy também. E eu não vou me cansar de repetir isso para você. Não há nada de errado com você e nem com o seu corpo. Acredite, você é perfeita e eu realmente espero que tenha visto isso essa noite.Puxo uma respiração profunda.— Tem três anos que o meu pai morreu, Christopher — sibilo e escuto o som da sua respiração.— É a primeira vez que me chama pelo meu nome sem o "doutor" na frente dele. — Sorrio.— Tem razão — Ele sorri, mas logo volta a ficar sério.— O que aconteceu com o seu pai?— Ele teve um ataque cardíaco fulminante na minha frente.— Nossa!— E a minha vida acabou ali. Rachel tomou conta de tudo que me pertencia, embora a herança tenha sido dividida em tr&ec
CrisAlgumas semanas depois...Hoje definitivamente não era um dia para sair da cama. Penso saindo de mais uma sala de parto, o terceiro do dia e confesso que estou arrasado de cansaço. O bebê infelizmente não sobreviveu e isso me deixa frustrado.Eu sempre quis ser um médico obstetra e pediatra, e esse desejo surgiu desde o dia que um desses profissionais salvou a vida da minha irmã e da minha mãe em uma circunstância bastante complicada. Desde então, esse se tornou o meu sonho com isso e devo confessar, amo essa minha profissão! O lado ruim é que nem tudo está sobre o meu controle. A mãe estava com uma pré-eclâmpsia, algo muito perigoso na hora do parto. Além do mais, o bebê ainda era prematuro e infelizmente o garotinho não resistiu.É muito fodido!Após sair da sala deixo instruções