10 anos atrás.
Observo os homens que recrutei depois de quatro anos de treino pesado em todas as artes marciais que consegui participar. Sim, dediquei os últimos quatro anos da minha vida em treinamentos pesados para realizar a minha tão sonhada e desejada vingança.
Utilizei todo o dinheiro que havia reservado no banco para me manter sem que eu precisasse trabalhar e vendi minha casa para manter um dinheiro extra. Mudei de nome, de endereço e de vida, me demiti, mudei meu círculo de amigos e cresci, literalmente cresci.
Sendo policial a facilidade de apreender as técnicas passadas a mim pelos meus instrutores era de grande ajuda. Em pouco tempo fui o melhor aluno de artes marciais, porém isso não bastou eu realmente precisava de um mestre para me ajudar a crescer além do que eu já havia crescido.
Então eu sumi completamente, apaguei minha vida passada como se estivesse morto e me dediquei aos treinamentos de Shion, o meu mestre.
Nikolay González realmente morreu no dia em que perdi minha esposa, agora dou lugar a um novo homem com completo desejo de vingança que dilacera meu peito dia após dia.
Depois de quatro anos de treinamento pesado tive tempo para recrutar homens, muitos homens, comprei uma casa afastada da cidade e organizei minhas próprias regras, minha própria máfia, minha própria perdição.
O nome Durval mais conhecido como El T**o tem se espalhado como uma bomba diante das facções dentro das prisões e dos gangsters nas ruas, além de ser temido pelos homens de Jacob Smith, o homem que se diz o mais sinistro da Europa.
Um dos meus maiores feitos foi matar pessoalmente Brendo e Bernardo com minhas próprias mãos. Foi gratificante ver a surpresa e o medo estampado em seus olhos, além de ouvir seus gritos e presenciar sua dor, desespero, medo, angústia e súplicas enquanto lhes proporcionava as mais requintadas torturas.
Garanto que foi uma morte lenta e dolorosa, como fizeram com minha menina, minha esposa. Eles roubaram tudo de mim, nada mais justo do que tirar as suas vidas lentamente, enquanto os deixava sofrer por dias poupando suas vidas para começar tudo de novo no dia seguintes. O ponto alto foi castrá-los sem anestesia.
Apreendi da pior maneira a ser um homem frio, calculista e sádico, extremamente sádico. Nunca imaginei que a tortura me traria tanta paz e sossego, porém ainda não traz a libertação da minha alma.
Ainda falta Diones e Jacob, além de todos os seus homens que venho matando lentamente deixando uma significante baixa em seu exército.
Eu não tenho pressa, pois tenho minha vida toda para conseguir caçar e destruir o homem que acabou com a minha felicidade e paz.
Jacob Smith já não é tão temido e tem perdido território para mim, um completo desconhecido já que ninguém sabe quem é Durval. Tomarei tudo que estiver sob seu domínio, tirarei dele tudo como fez comigo e depois verei seu sangue escorrer diante dos meus olhos.
Jacob vem perdendo os contratos do tráfico para mim, consegui os narcóticos e acabei de fechar um acordo com as armas. Quanto às mulheres traficadas, não mais, não enquanto eu estiver vivo e comandar toda a Inglaterra.
Mulheres são extremamente preciosas e sensíveis, além de muito sábias e devem ser tratadas com tal importância e não um mero objeto sexual, uma mercadoria como muitos homens veem.
Eu perdi a oportunidade de demonstrar todo o meu amor para minha preciosa esposa após ela ter sido arrancada de mim brutalmente. Demonstrem, amem e venerem enquanto há tempo, pois amanhã pode ser tarde demais, como foi comigo.
Hoje tenho apenas esboços de uma vida feliz e perfeita, pois o que prevalece é a dor dilacerante que rasga meu peito todos os dias, que me fere e me destrói constantemente, porém eu prometi a mim mesmo que não cairia antes de conseguir realizar todos os meus desejos.
Mulheres não fazem mais parte da minha vida, eu respeito-as, porém, o meu amor e meu coração são única e exclusivamente de Lana González. Agora me dedico veementemente a minha própria máfia.
Uma das regras principais criadas por mim é: jamais toque em uma mulher. Não importa o quão perigoso seja para o nosso nome ou integrantes, nem mesmo que para isso se entreguem ou morram, em hipótese alguma a machuquem, brinquem ou matem uma mulher, muito menos uma criança.
Perdi o meu bem mais precioso e não deixarei que outras mulheres sofram o mesmo que a minha esposa foi obrigada a sofrer, por isso, venho me empenhando em ganhar terreno e logo comandar toda Londres a fim de protegê-las e me vingar.
Anos após anos venho crescendo cada vez mais e não pararei de erguer o meu próprio império, mas hoje nesse exato momento estou em frente à casa de Jacob vendo-o ter uma discussão com sua esposa que segura firmemente uma pequena criança assustada.
Eu poderia esperar, poderia deixá-lo viver mais alguns anos de desespero enquanto perde para mim tudo o que conquistou e o que lhe foi deixado como herança, mas acordei decidido de que hoje é um lindo dia para começar seu verdadeiro inferno.
Dois homens grandes fazem a cobertura da casa, o número de seguranças diminuiu drasticamente, não somente pelas mortes que venho causando, mas também pelo fato de seus homens não confiarem mais em sua segurança e força.
Saio do carro tocando a aba do meu chapéu, a cicatriz que levo no rosto tende a afastar as pessoas de mim, mas isso não me importa, eu não preciso e nem quero contato humano muito menos com mulheres.
Atravesso a rua em silêncio com as mãos dentro do bolso oculto do meu sobretudo, seguro uma das minhas armas nas mãos para facilitar minha entrada na casa. Assim que piso na calçada os seguranças vêm em minha direção, porém desvio o caminho como quem não quer nada.
Seguro a arma por dentro do sobretudo e atiro nos dois seguranças sem muita dificuldade, meus homens já haviam limpado a área faltava somente esses dois que atrapalhavam meus planos para essa noite tão especial.
Paro em frente a porta de Jacob e toco a campainha educadamente esperando que alguém me atenda, como os gritos se sobressaem dentro da casa vejo que nem mesmo se importam com a minha presença.
Observo minha presa pelo vidro da porta de entrada e vejo Jacob acertar um tapa forte no rosto da sua esposa, fazendo-a cair no chão com a pequena criança agarrada aos seus braços. Para proteger o filho, ela cai desajeitadamente batendo a cabeça no chão.
Sem paciência, derrubo a porta com um chute e ele se assusta com minha entrada repentina, procurando uma arma dentro da gaveta. Aponto minha arma em sua direção suspirando com irritação e raiva.
— Sempre um grande desgraçado! Acha que tem o direito de bater em uma mulher? A mãe de seu filho? — Pergunto em um tom de ironia.
— Quem é você? — Pergunta assustado.
A mulher agarra a pequena criança em seus braços com força na tentativa de protegê-la.
— Não me conhece? Todos me chamam de El T**o. — O observo por debaixo do meu chapéu impedindo que ele veja meu rosto.
— Desgraçado, você acabou com minha vida. — Ele corre em minha direção.
Atiro em seu joelho sem me importar com sua dor. Sua mulher, mesmo assustada e com medo de que eu a machuque, no instinto de proteger, força a cabeça da pobre criança contra seu peito a apertando.
Com meu olhar cauteloso sobre ela, digo:
— Me desculpe, madame. — Me aproximo, mas ela se afasta com medo. — Eu matarei o seu marido, pois ele tirou algo muito importante de mim há muitos anos atrás, então gostaria que se retirassem, pois seu filho está assustado.
Apavorada, ela me encara duvidosa apertando ainda mais a criança em seus braços que deveria ter por volta dos seus três anos.
— Não mate o meu filho... — Ela suplica chorando.
— Quero apenas seu marido. — Observo Jacob sorrindo.
— É o que todos dizem. — Ela soluça entre as lágrimas.
Em rendição abro meu sobretudo mostrando que estava livre de qualquer arma, então em um rápido movimento desengatilho minha arma jogando as balas no chão mostrando que não atirarei enquanto ela corre.
— Vá em paz! Qualquer dinheiro que ele possua será passado para sua conta antes que ele morra. — Sorrio.
Vejo o alívio dominar a expressão daquela pobre mulher e sem pensar duas vezes ela agarra seu filho com ainda mais força e corre em direção à rua sussurrando um obrigado.
— Somos somente nós dois. — Volto toda a minha atenção para o homem caído ao chão que se contorce de dor.
Me aproximo em passos lentos enquanto o vejo rastejar, seguro os cabelos de Jacob o arrastando pelo chão.
— Vamos nos divertir muito, meu querido. — Digo com extrema excitação e sorrio, deixando que ele veja meu rosto ao erguer o chapéu.
— Nikolay. — Pronuncia meu nome assustado.
— Para você Durval, pois Nikolay morreu no mesmo dia que Lana e agora você conhecerá o homem que você mesmo criou. — Empurro sua cabeça contra a parede com força.
— Eu não tenho medo de você. — Ri debochado.
— Deveria meu caro, realmente deveria. — Continuo o arrastando pela casa até chegar a cozinha.
— Mate-me de uma vez, é isso que quer. — Ele ri.
— Não, eu não nasci para ser bondoso. — Falo calmamente as mesmas palavras que ele falou para mim no passado.
— Vai me torturar, é isso? — Ele ri.
— Sim. — Me agacho diante dele. — Por todos os dias da vida. — Pressiono meu dedo no buraco de bala que estilhaçou sua patela.
Ele grita em desespero ao sentir a dor agoniante, meus olhos se fixam nos seus o observando com calma. Seus gritos reverberam pelo meu corpo como música acalmando cada nervo e excitando ainda mais minha parte sombria.
— Você sofrerá mil vezes mais do que a minha esposa. — O sorriso dele morre. — Ela era inocente, era uma mulher maravilhosa, você poderia ter tirado a minha vida, mas preferiu dar a oportunidade ao homem de se vingar e hoje eu estou aqui.
Bato novamente sua cabeça contra a parede vendo o sangue manchar a pintura branca. Por exagerar na força vejo seus olhos perdidos e atordoados quase inconscientes.
— Meras palavras vazias. — Diz sem muita vontade.
— Tem certeza, Jacob? Sou conhecido por destruir tudo o que toca e ainda mais por ser um torturador sem igual. Você pode ser bom, mas eu sou ainda melhor. Compaixão e pena é algo que eu não terei de você. — A gargalhada rompe minha garganta enquanto sinto meu corpo vibrar com a vontade de estraçalhar cada articulação de seu corpo.
O seu silêncio me faz sorrir ainda mais enquanto arregalo meus olhos para fitá-lo com mais precisão já que minhas pupilas se dilatam devido aos belíssimos pensamentos que surgem em minha mente.
— Perdeu a língua, Jacob? — Aperto sua garganta com força. — Ainda não, certo? — Meu corpo treme de felicidade com o pensamento de cortar milímetro por milímetro de sua língua lentamente.
— Vai a merda, Nicolay. — Ele grita irritado quando solto sua garganta.
— Estou nela, meu caro. — Chuto sua cabeça com uma força maior do que gostaria e o vejo cair inconsciente aos meus pés.
— Nossa brincadeira está apenas começando e você já desmaiou? Tão chato... — Suspiro chateado ao vê-lo caído. — Preciso controlar minha força para que você aproveite o verdadeiro inferno que será sua vida. — Me levanto o observando.
— Matheo. — Chamo um dos meus homens que havia limpado a área dos fundos.
— Sim, mestre. — Ele se ajoelha perante mim.
— Leve-o para casa e mantenha sedado, quero seu corpo totalmente revigorado para receber os meus inestimáveis cuidados. — A adrenalina percorre meu corpo eriçando os meus pelos com a expectativa da ideia.
— Às suas ordens. — Se curva novamente se levantando.
Sem demora, Matheo arrasta o corpo de Jacob para o carro, para finalmente levar para minha casa. Jacob sofrerá ainda mais do que Lana, ele será torturado diariamente e farei questão de cuidar das suas feridas para machucá-lo novamente até seu corpo não aguentar mais. Toda dose de dor concedida a ele, ainda será pouco diante do que merece.
Apesar de toda essa ira que me persegue, além do imenso prazer que sinto ao estar a cada de que se passa concluindo a minha vingança, o buraco vazio dentro do meu peito ainda permanece aberto.
Eu não entendo os motivos, não entendo o porquê de não conseguir alcançar a tão esperada paz que tanto almejo encontrar.
Dias atuais.Estou concentrado nas novas informações que recebi a respeito de Diones, pelo que encontrei até agora ele está escondido em outro país, mais especificamente na Itália.Um grande covarde que ao perceber que seus companheiros estavam sendo mortos fugiu sem a mínima preocupação, porém agora eu finalmente o encontrei e caçá-lo em outro país faz a adrenalina pulsar em minhas veias. Entretanto, os murmurinhos no andar de baixo estão começando a me irritar e tirar minha concentração do que estou fazendo.Não compreendo o porquê de tanta falação quando não fui informado de nenhuma desordem em meu território. Isso realmente está começando a me chatear, além disso, já deixei avisado que não quero meus homens dentro dessa casa e pelos barulhos, h&aacut
Assim que passo pelas portas, a coloco sentada sobre a cama e ela se assusta ao tocar o colchão macio, ela abraça o próprio corpo na tentativa de se cobrir.Retiro a venda de seus olhos e piscando incontáveis vezes ela fixa seus lindos e intensos olhos castanhos escuros em mim, embora eles estejam cheios de medo e insegurança.Inclino levemente minha cabeça para o lado observando aquele mar de águas escuras em minha frente.Algo neles me intriga.Quando fixo meus olhos dentro dos seus os vejo refletir a minha alma em uma furiosa tempestade.Aquilo de certa forma me assusta, mas tomado pelo impulso levo minha mão para tocar sua testa machucado e em resposta ela se encolhe se afastando.— Não! — Grita em desespero. — Eu não quero... por favor, não! — Se encolhe ainda mais tentando esconder seu corpo pequeno e desnutrido com os braços.
DurvalDormir, foi algo impossível...O resto da noite foi uma completa perda de tempo, não consegui me concentrar na minha busca por Diones e nem mesmo terminar as planilhas dos novos armamentos que chegariam em poucos dias, minha mente está no meu quarto, ou melhor dizendo, em uma jovem inesperada.Como uma garota tão jovem veio parar em um lugar como esses? Não compreendo os motivos para ela estar naquele beco, isso está tirando minha paz.Suspiro pesadamente rolando meu charuto entre os dedos, fumo com calma, observando o sol adentrar meu escritório a cada segundo que se passa.Meus pensamentos voam tentando compreender como Alfie a abordou. Meu sangue corre mais rápido em minhas veias ao imaginar aquele corpo pequeno e magro tremer de medo e chorar em desespero.Solto uma lufada de fumaça, tamborilando meus dedos sobre a mesa com certa impaciência.
— Sente-se e coma, criança. — Falo com calma.Ela senta à minha frente e começa a comer com tranquilidade o seu café da manhã.— Poderia parar de me chamar de criança? — Ela franze as sobrancelhas ao fixar seus olhos nos meus.— E como devo lhe chamar? Pulamos as apresentações ontem. — Tomo o café para aliviar a sensação maçante do meu peito.— Pode me chamar de Lexy, não gosto muito do meu nome, ele tem um significado estranho do tipo defensora da humanidade ou ajudante, meus pais poderiam ter escolhido algo melhor. — Ela suspira comendo um pedaço de seu bacon com vontade.— E qual é seu nome verdadeiro? — Pergunto um tanto curioso.— Alexia, Alexia Leroy. — Faz uma careta ao falar.— Gostei, é diferente e único, você é a prime
DurvalSe consegui me concentrar no trabalho e nas coisas que deveria fazer? A resposta é: OBVIAMENTE NÃO.Estou irritado, com uma dor de cabeça dos infernos e com vontade de matar alguém para ver se a adrenalina que corre em minhas veias diminui.Já fiz um treinamento pesado na academia com todos os tipos de exercícios desgastante existente e mesmo assim meu corpo parece estar disposto a correr uma maratona.Alexia, não sai da porra da minha cabeça.Estou inquieto e meu sexto sentido me diz que por trás de todo aquele atrevimento e petulância ela esconde algo importante.Pedi a Matheo — um dos meus braços direito — que a seguisse de longe. Não confio completamente nela. Acabo rindo de mim mesmo com a desculpa descabível que acabei de inventar. A verdade é que pouco me importo se confio ou não nela, estou mesmo
— Durval... — Ela me chama receosa.Finjo que não a escutei e agradeço por ela ficar quieta. Geralmente a pessoa que faz as perguntas sou eu e não estou acostumado a ter que responder nenhum tipo de questionamento, além de estar quebrando uma das promessas primordiais que fiz a Lana, mas creio que ela me perdoará, já que eu não podia deixar essa criança na rua.— Vá tomar um banho e se esquentar, porém dessa vez estarei esperando aqui fora para conversarmos. — Entro no quarto e pego uma troca de roupa para ela.Me sento na poltrona cruzando as pernas enquanto a observo.— Vai mesmo ficar aqui? — Pergunta desconfiada.— Sim, aqui quietinho lhe esperando. — Tamborilo os dedos na minha própria perna a esperando.— Ok! — Ela franze as sobrancelhas se virando caminhando em direção ao banheiro, mas
DurvalPassei a noite em claro, o que já era esperado por ter minha mente trabalhando a mil por hora sabendo que um corpo frágil dorme sobre minha cama.Me sinto completamente desestabilizado diante dessa mulher, simplesmente não consigo impor dominância como sou acostumado e acabo me deixando levar pela inocência de Alexia, assim como era com Lana.Parece que depois da morte de Lana as coisas pioraram e saíram ainda mais do meu controle, por me sentir culpado por sua morte talvez.Sinceramente prefiro não dormir, assim não me entrego aos sonhos que estou acostumado a ter.No momento me encontro sentado em meu escritório lendo um e-mail de Scott Lenon.Derek Petrov está envolvido com a morte de Lana, indiretamente, mas está. Me surpreendo ao ver que essa lista nunca diminui, para acabar de uma vez com meu martírio. E agora tenho mais um nome ad
DurvalAlexia não aceitou que eu a levasse em um restaurante, pois estava se sentindo mal por vestir minhas roupas. Até entendo, mas particularmente acho que minhas roupas ficam sensuais nela, mesmo largas e um pouco amassadas.É claro que isso soa estranho, mas há anos não tenho uma mulher em minha casa e acabo me sentindo incomodado em vê-la vestida com as minhas roupas, afinal, querendo eu ou não, ela é uma mulher bonita que chama a atenção, mas isso não me afeta ou pelo menos não deveria.O que mais me preocupa são os meus homens.Ter uma mulher em um lugar cheio de homens treinados para matar não é uma das melhores opções, mas também não podia deixá-la nas ruas.Esses pensamentos estão me matando e minha cabeça está uma completa bagunça, me sinto pressionado e in