Após algum tempo de filme, Cris já estava apertando as pernas e contraindo a musculatura do quadril. Ela estava louca de tesão e a calcinha molhada, não conseguia conter seu desejo. Há meses não transava com alguém que não fosse seu vibrador e as cenas protagonizadas a sua frente lhe causavam desespero.
— Se não parar de se esfregar assim, vai acabar ficando com câimbra na boceta Cris. – Duda sussurrou no ouvido da amiga que se sobressaltou com o comentário.
— Deixa de ser boba Duda, não é nada disso.
— Sei, estou vendo que realmente não é. Você precisa ser fodida com força menina. Essa sua vida vai acabar te matando.
— Podemos resolver isso depois do filme. – Amélia se envolveu na conversa, deixando Cris, que estava entre as duas, muito desconfortável.
— Não vamos resolver nada e parem de falar da minha vida sexual assim.
— Que vida Cris! Gozar mais ou menos com um vibrador meia boca, não é vida sexual. – Duda arqueou a sobrancelha olhando para a amiga, esperando que ela dissesse algo contra.
— Olha Cris. Sabe que eu acho fofinho e tal esse seu jeito com esse monte de livros aí que você lê – Amélia falava baixinho, apertando a mão da amiga quase com compaixão – Mas você precisa mesmo dar uma transadinha com alguém de verdade. Olha o seu estado.
Cris não conseguiu responder. Choveu um monte de “quietas”, “parem de falar”, “shiuuu” e elas se calaram, voltando a atenção para o filme, mas deixando clara a promessa de uma noite no mínimo interessante.
Elas estavam paradas em frente ao grande espelho do banheiro do shopping. Após lavarem as mãos, retocavam a maquiagem e arrumavam os cabelos, ajeitando a roupa para a segunda parte da noite.
— Aonde vamos? – Cris perguntou pelo que parecia ser a décima vez.
— Já dissemos que é surpresa.
Eduarda e Amélia se olharam com cumplicidade e um leve tremor percorreu a espinha da Cris.
— Por favor, só não me levem para um puteiro feminino. Não quero pagar por sexo e nem que vocês paguem.
As duas amigas se olharam confusas e voltaram sua atenção para Cris.
— Primeiro, nem sabíamos que existia um puteiro para mulheres. Segundo não há problema algum em pagar por sexo, terceiro...
— Pare de ser louca e relaxa. Vamos aproveitar a noite. – Completou Amélia e as três riram alto, saindo do banheiro.
Eduarda estava ao volante, com Amélia ao seu lado e Cris no banco de trás. As duas foram de metrô para o encontro e como seria uma surpresa para Cris, não teria sentido ensinar o caminho a amiga. O rádio estava ligado e o sertanejo baixo tomava conta do carro. A conversa fluía sobre o tema do filme e as opiniões eram infinitas.
— Amiga, se um cara rico e lindo como aquele me quisesse, deixava ele me chicotear até esfolar a alma. – Eduarda disse rindo enquanto Amélia a olhava com repulsa.
— Jamais. Eu que não quero ficar apanhando para o cara tratar as neuras dele.
Amélia e Eduarda travaram uma disputa. Debatiam sobre ter ou não prazer com a dor. Cris estava perdida em seus pensamentos no banco de trás, olhava para fora, vendo a paisagem da sua cidade passar. As ruas lotadas de gente buscando o mesmo: bebida e sexo fácil. Casas pichadas, paredes sujas e prédios, muitos prédios. Sentia pena da cidade que tanto amava. Era estranho ver como o ser humano era capaz de destruir tudo ao seu redor. Não entendia como aquele monte de rabiscos nas paredes poderia ser considerado algo bom. Deixava a cidade ainda mais sombria. Por alguns segundos permitiu-se fugir de sua realidade, da sua vida corrida e sem graça. Imaginou-se longe da loucura da cidade grande, refugiada em um lugar no interior, em um casa ampla, com grandes janelas e o sol aquecendo todo o ambiente, sendo amada e desejada. Seu corpo sendo tomado à força. Suas mãos espalmadas contra a parede gelada. Mãos quentes subindo sem delicadeza seu vestido, expondo seu corpo que latejava pedindo por prazer. Sentindo a cabeça de um pau quente, pulsante, brincar em sua entrada molhada e com uma estocada forte ser comida bruscamente até gritar alto em meio ao gozo.
— Cris, você está bem? – Eduarda perguntou olhando-a de lado.
— Cris? – Amélia chamou mais alto – Cris!
Amélia soltou o cinto e se colocou de joelhos no banco, levando as mãos ao corpo de Cris, sacudindo-a com força. Olhou assustada para Amélia. Suas bochechas estavam vermelhas, queimando em fogo puro e a respiração acelerada. Seus olhos enfim focaram a amiga. Tentou sorrir sem sucesso, deixando o rosto quase deformado.
— Menina, você precisa dar para alguém agora! – Decretou Eduarda – Tá sonhando acordada já a pobrezinha.
Cris ainda estava tentando sair do transe que sua mente a levou, quando a porta do carro se abriu. Um homem bonito e bem-vestido estendeu a mão para ajudá-la descer. Aceitou a ajuda sem entender onde estava. Assim que ele a soltou, viu seu carro se afastando sendo levado por um manobrista. Seus olhos percorreram o local a sua frente e de imediato lembrou-se da morada de um dos seus livros. Parecia uma combinação entre castelo e igreja, dando ao local um ar misterioso e intenso. Voltou a atenção para as amigas que a olhavam esperando uma reação.
— Achei que íamos a um barzinho. – Disse baixo, arrancando risadas das duas que a tomaram, uma em cada braço e começaram a andar em direção a entrada.
— E nós achamos que já passou da hora de você sair dos livros, aniversários de criança, barzinho e pina colada – Eduarda a olhou com um ar diabólico – Hoje minha querida amiga, vamos te apresentar uma nova vida, pense nisso como... hum...
— Como o armário daquele livro lá... que a menina entra e vai para outro mundo – Amélia veio ao socorro.
— Sim, uma porta para outro mundo. – Eduarda concordou.
— Mas eu não quero ir para Nárnia. – A voz da Cris não passava de um sussurro.
— Nárnia? – Eduarda riu alto, jogando a cabeça para trás de forma exagerada – Amiga, aqui está mais para a “gozolandia”.
Seguiram rindo e tendo uma amiga amedrontada entre elas. Assim que cruzaram a grande porta de madeira, foram recebidas por um homem. Ele era alto, com o corpo totalmente exposto, exceto por uma minúscula cueca preta, que deixava o biquíni de Cris parecendo com a calcinha de sua vó. Ele era perfeito. O corpo esculpido, forte e cheio de gomos que o dividiam de forma quase gloriosa. Cris foi subindo o olhar, após ter ficado um bom tempo tentando imaginar o tamanho do pau daquele cara, pois se mole ele estava daquele jeito dentro daquela cueca, ele ereto deveria ser assustador. Assim que o olhar alcançou o rosto do homem a sua frente, Cris perdeu o folego e assustou-se vergonhosamente, dando dois passos para trás. Sobre toda a cabeça dele, havia uma espécie de touca de couro, que deixava somente os olhos e dois pequenos buracos em seu nariz. Era assustador e sensual na mesma proporção.
— Ao menos finja que você não voltou a ser virgem nesses últimos meses. – Eduarda falava em seu ouvido, enquanto segurava Cris em seus braços, com medo que a amiga saísse correndo.
Ela não era tímida. Cris era uma mulher decidida, ao menos sempre achou isso. Só não sabia que algumas coisas lidas em seus livros fossem assim, tão reais e o pior, ainda fosse cruzar sua vida daquela forma. Elas voltaram a caminhar, ainda entrelaçadas umas às outras. A casa se mostrou ser infinitamente mais intensa por dentro. Havia um imenso salão, com três pequenos palcos espalhados. Sobre cada um deles havia pessoas se apresentando na mais profunda luxuria. O local estava mergulhado na penumbra, somente com as luzes que focavam as pessoas sobre os três palcos. Uma luz fraca azul brilhava no canto em torno de um bar que tomava toda a parede do lado direito. O lugar não estava cheio, como estaria um barzinho em uma sexta à noite. Havia um número considerável de pessoas caminhando, outras sentadas em poltronas confortáveis ao redor dos palcos. Algumas sentadas no bar conversando enquanto bebiam. Uma porta dupla no fim do salão chamou a atenção de Cris. As pessoas passavam por aquelas portas e a forma como se olhavam, deixava claro suas intenções. Ela se virou para as amigas, parando de súbito.
— Me trouxeram para um puteiro de luxo? – Disse um pouco mais alto do que o necessário. Amélia rapidamente se prontificou a tapar a boca de Cris com as duas mãos, enquanto Eduarda a olhava furiosa.
— Fale baixo sua barraqueira, que coisa feia. Deixou a educação em alguma página? – A forma como Eduarda a repreendia sempre lhe lembrava a mãe já falecida.
— Não – Disse baixo se recuperando – Mas não acredito que me trouxeram em um puteiro!!!
— Isso não é um puteiro Cris – Amélia parecia procurar palavras para descrever o local, mas falhou na missão.
— Vamos beber alguma coisa e explicamos.
Assim que se acomodaram, sentando-se uma ao lado da outra. Cris já estava pronta para pedir sua bebida doce favorita, mas foi interrompida por Amélia. Ela sorria descaradamente para o barman, que retribuía o flerte de uma forma ainda mais descarada.
— Tequila. – Disse decidida.
— Três doses? – Perguntou o cara.
— A garrafa. – Eduarda anunciou piscando para ele, que após poucos minutos, colocava diante delas uma garrafa de tequila, copos, sal e limão.
— E qual é a comemoração garotas? – Perguntou enquanto servia a primeira dose.
— Nossa amiga vai perder a virgindade. – Anunciou Eduarda seriamente, fazendo Cris engasgar com a própria saliva.
— Está louca? – Disse mais alto que o esperado, arrancando gargalhadas de todos os próximos a elas.
— Já não conversamos sobre seus modos? Fale baixo.
Cris se virou para o barman, querendo explicar a brincadeira de mal gosto da amiga. Deparou-se com um homem loiro e lindo. Olhava com um sorriso safado, devorando seu corpo por cima da roupa, parando de forma depravada sobre seus seios.
— Tenho certeza de que não será uma tarefa difícil. Saio daqui 20 minutos, se quiser me esperar – A voz rouca e carregada de safadeza daquele cara fez o ar faltar aos pulmões de Cris e sua calcinha molhar.
— Está vendo por que precisa foder gostoso? – Amélia falou para a amiga – Está arfando novamente.
O cara do outro lado do balcão piscou para Cris, deixando claro que o convite estava em aberto. Ela virou o pequeno copo de uma vez, sem nem se dar ao tralhado do ritual de sal e limão. Em menos tempo que ela achou ser possível, as três haviam secado a garrafa de tequila. Com muito mais coragem do que sentiam quando chegaram àquele lugar, atravessaram as portas duplas, deparando-se com um mundo completamente novo.
A escuridão ainda envolvia o lugar. Era um salão maior que o primeiro, completamente escuro. O que diferenciava do outro era que naquele havia portas. Algumas estavam fechadas com uma luz vermelha acesa na parte de cima. Outras estavam completamente escancaradas, de onde pessoas entravam e saiam de forma muito casual.
— Tente só... relaxar...- Eduarda sussurrou ao ouvido de Cris, que concordou sem dizer uma palavra.
Elas passavam pelas portas abertas e as cenas em cada quarto eram perfeitas para levar qualquer um ao extremo da loucura. Somente sexo e luxuria. Casais nus, tomando posse do corpo um do outro, gemiam e gritavam em meio a estocadas fortes. Em outro quarto duas mulheres se entregavam ao prazer. Uma ruiva estava esticada nua sobre a cama e uma pequena loira estava entre suas pernas. Os dedos pequenos e delicados abriam os lábios da boceta que parecia estar incrivelmente molhada. Ela brincava com a língua, se deliciando, fazendo a ruiva se contorcer de prazer e gemer cada vez mais. Cris nunca pensou em ficar com outra mulher, mas a forma como aquela ruiva se contorcia sobre a cama estava quase fazendo ela mudar de ideia. Com cuidado Eduarda pegou a amiga pela mão e puxou ela para fora. Pararam em frente a outra porta dupla.
— Daqui para frente precisa estar muito aberta a tudo. – Disse seriamente.
— Mais aberta? – Perguntou espantada.
— Sim amiga, bem mais – Disse Amélia de uma forma um pouco otimista demais – Daqui para frente nosso corpo não nos pertence mais, todo mundo que está lá dentro se pertence.
— Como assim? – Aquele lugar estava começando a assustar Cris.
— A única coisa que pode negar é ser fodida, fora isso, tudo pode.
— Explica isso melhor. – Cris pediu enquanto puxava as amigas para o lado, liberando a passagem, já que estavam paradas na frente da porta de entrada.
— Pode beijos, toques, passadas de mãos, puxões de cabelos, vale tudo. Transar no meio de todo mundo, ser fodida contra a parede, sexo em grupo. Tudo – Deixou bem claro a última palavra.
— Mas se não quiser dar pra valer, isso você pode negar – Amélia completou.
— Ok...- Cris respirou fundo – Toques, beijos, passadas de mãos e eu posso falar “não obrigada” para alguém que quiser me comer.
— Isso aí. Vamos? – Eduarda perguntou a olhando.
— Vamos. – Cris falou decidida.
— Aeee – Amélia batia palmas e pulava como criança em frente a doceira.
Assim que as portas se abriram, de alguma forma, Cris achou que estava no paraíso. O salão não era tão grande quanto os dois primeiros. Não havia quartos, somente grandes sofás em veludo vermelho espalhados. Em alguns pontos havia grandes almofadas redondas, forradas em veludo vinho. As pessoas estavam em sua grande maioria nuas ou quase nuas. Pouco mais de dez pessoas ainda se encontravam com todas as peças de suas roupas, mas não parecia que ficariam assim por muito mais tempo. Elas continuaram andando, sempre juntas. Amélia e Eduarda se olhavam enquanto notavam a reação de Cris diante das cenas à sua frente.Cris estava absorta em seus pensamentos. Via em cada canto a cena de um de seus sonhos sendo realizado por outras pessoas. Sem nem ao menos notar, foi levada mais à frente onde um casal trepava em um dos sofás. A mulher estava de joelhos sobre o assento, com o corpo leveme
Ela não quis esperar por resposta, algo naquela situação a incomodava muito. Mesmo sob a água quente, a sensação de ciúmes ainda atormentava Cris. Sabia que era racionalmente estupido sentir ciúmes de um desconhecido, mas seu lado racional estava desligado. Demorou um bom tempo no banho. Muito mais do que precisava. Não queria sair do chuveiro e ver que ele havia atendido o seu pedido e não iria mais conversar com ela naquela noite.— Isso é o cumulo da carência Cristiane! Não seja ridícula.Após a bronca mental, Cris não se deu ao trabalho de se enxugar ou se vestir. Passou pela sala, ainda nua, somente para arrumar a pequena bagunça do seu dia de preguiça no sofá. Pegou o celular e o carregador que estava jogado em um canto, indo direito para o quarto. Iria somente colocar o aparelho para carregar, ler um livro e se permitir dormir
Seus olhos se abriram devagar e o sorriso tomou seus lábios. Há tempos Cris não dormia uma noite inteira e de forma tão tranquila e profunda. Não sonhou, não se afundou em amargura, não se sentiu sozinha e em momento algum, pensou em mudar toda a sua vida. Simplesmente fechou os olhos e dormiu. Espreguiçou-se sobre a cama, tendo a consciência de seu corpo nu. Somente nesse momento lembrou-se do exato motivo de seu bem-estar. Quase em desespero, correu as mãos entre o lençol e os travesseiros, achando o aparelho sem bateria, jogado na cama. Cris rapidamente buscou o carregador e amaldiçoou todos os deuses por saber o quanto o aparelho demoraria para ligar. Sabendo que não conseguiria ficar ali deitada somente esperando, levantou-se indo direto para chuveiro. As sensações da noite passada invadiam a sua mente e a explosão de prazer que experimentou a fez gemer sem nem ao meno
Claro que Cris recebeu mais de dez mensagens, mas não leu nenhuma. Poderia ter bloqueado o número, mas por alguma razão, que ela sabia muito bem, não conseguiu. Os dias seguiram da pior forma possível. Cris praticamente se arrastava dentro da empresa. Mesmo com uma grande festa de aniversário de um ano de um famoso cantor sertanejo se aproximando e tomando quase todo o seu tempo, ainda assim, sentia-se consumida pela ausência dele. O celular ainda vibrava uma vez ou outra e em todas, ela visualizava na barra de notificações, mas jamais abria a caixa da conversa com ele.— Você precisa parar de suspirar Cris... É sério, está quase arrastando correntes. O que aconteceu com você? – Amélia estava sentada ao lado da amiga e a olhava com carinho – Sabe que pode contar comigo, não sabe?— Sim, eu sei... – Respondeu baixo – Só
Após um banho demorado, estava com seus cabelos lavados e maquiagem feita. Escolheu um vestido vermelho tomara que caia, com um decote que contornava os fartos seios e descia colado ressaltando curvas de seu corpo. Sentada no banco de trás do carro de Eduarda, não sabia para onde estava indo, mas havia prometido que iria sair daquela situação. Deixou o celular em casa, não se importando em carregar o aparelho que há dias estava sem bateria.— Poderiam ao menos me falar para onde estamos indo? – Disse para as amigas, pelo que pareceu ser a decima vez.— Isso realmente importa Cris? Qualquer lugar é melhor do que ficar trancada dentro de casa. – Amélia escolhia as palavras e o tom de voz certo para responder.— Sem contar que estava apodrecendo Cris... Entendo a depressão, essa sua loucura virtual aí... mas ficar sem banho? – Eduarda ainda não ha
Ela sorriu largamente, como há algum tempo não fazia. De alguma forma, dançar havia liberado a tensão que estava vivendo nos últimos dias. Fernando aproximou-se um pouco mais e tão levemente que pareceu não ter acontecido, acariciou o rosto dela.— Você é linda. – Disse baixinho.— Você já disse. – Respondeu no mesmo tom. – Você também é.— E ainda tenho covinhas – Ele respondeu se aproximando um pouco mais.— Sim.... Ainda tem covinhas....Ela sabia o que iria acontecer, estava claro. Ele já estava próximo demais e seu corpo se inclinava sobre o dela, anunciando o beijo. Claro que ela poderia dar um passo para trás e recusar. Poderia sorrir e agradecer educadamente o interesse, mas não havia um único motivo real para que agisse dessa forma. Fernando era um homem lindo e at
O som alto da porta da frente batendo a assustou, Cris riu ainda com os lábios tomados pelos lábios de Fernando, que a beijava como se sua sobrevivência dependesse daquele contato. Agora em pé e tão próxima, ela via o quanto era pequena perto dele. O seu corpo estava totalmente envolvido por ele. Seus braços a puxavam para si, tomando posse dela deliciosamente. Cris gemia sentindo o corpo reagir aos toques dele. Ele gemia nos lábios dela, arqueando seu corpo, pressionando seu quadril, querendo penetrá-la novamente. Caminharam pelo corredor em meio a beijos e peças de roupas sendo arrancadas em desespero, deixadas pelo chão. Outra porta se abriu revelando o quarto de Fernando, mas não estavam prestando atenção ao ambiente.— Nossa Cris.Fernando se afastou o suficiente para olhar o corpo nu de Cris. Seus olhos revelavam não somente o desejo ardente que estava n&
Intensidade definia os últimos dias de Cris. Havia um homem do outro lado do mundo, que lhe cobria com as mensagens mais intensas. Apenas com palavras era capaz de fazer seu corpo explodir de prazer. À sua frente um homem lindo, que conhecia a menos de 24 horas e ainda assim a preenchia de forma arrebatadora. Não conseguiu conter o sorriso que se espalhou em seus lábios olhando-o. Era incrível o misto de sensualidade e infantilidade que havia em cada gesto de Fernando. Mesmo ele indo até sua casa, ter invadido o seu espaço sem se dar ao trabalho de ligar para saber se ela queria receber visitas, ainda assim, a presença dele ali naquela noite, parecia muito certo.— Espero que essa sacola esteja repleta de coisas muito gostosas!Cris se afastou dando passagem para ele e achou que o sorriso que ele lhe dava poderia machucar suas bochechas. Fernando nem ao menos pensou em recusar o convite silencioso para entra