Eduardo,Levo ela até os feridos do carro, onde tem dois adultos no banco da frente e uma criança no banco de trás. Mando as outras pessoas que não estão ligadas ao acidente para ligarem para uma ambulância.— Quer olhar a criança, e eu olho os adultos? — Ela fica só olhando. — Anne, eles precisam de você. Por favor, me ajuda. Eu não vou dar conta sozinho, e sei que você pode fazer isso. Pode me ajudar?Ela concorda com a cabeça, mas não fala nada. Ela faz uma certa força para abrir a porta, puxando com tudo. Ela deixa a criança no banco e começa a examiná-la. Respiro aliviado ao ver que ela acordou do seu bloqueio e está me ajudando. Deito um pouco o banco do motorista e examino o pai primeiro. Apesar de estar desmaiado, ele está respirando, e aparentemente está bem. Apenas com um corte na cabeça, que aparentemente foi feito pelos estilhaços do vidro, e não parece profundo.Passo para o outro lado, dando a volta no carro, e vejo como está a mulher. A situação dela está um pouco mais
Eduardo, Vejo a pequena grudada no abraço com a Anne. Ela abraça a menina e fica ali, como um verdadeiro escudo, olhando para o médico, como se fosse a mãe da menina. Essa fera vai ser uma leoa quando tiver os próprios filhos, já estou até imaginando. O médico desiste da discussão e sai do quarto. Tento me aproximar da pequena, mas ela se esconde atrás da Anne.— Calma, pequena, eu não vou te machucar. Eu vou ajudar você a ficar boa, para você sair daqui com seu papai e sua mamãe, está bem?Ela balança a cabeça para mim, e eu pergunto para Anne como ela está. Ela fala que a menina está instável, e que a dor de cabeça e a dor da barriga são pelo balanço do carro no capotamento. Ainda sim, peço para fazer uma tomografia, só para garantir. Anne prontamente se levanta e leva a pequena junto com ela.Eu continuo na sala e pego o prontuário da menina para ver o que já foi feito nela. Anne marcou todos os exames de triagem que fez com a pequena Ana. Essa Anne me surpreende a cada minuto, el
Anne,Enquanto eu dormia em meu quarto, fui despertada pelo som distante de vozes exaltadas vindas da sala. Curiosa e preocupada, me levanto da cama e me aproximei para investigar a origem da confusão. À medida que me aproximava, pude distinguir claramente as vozes de Eduardo e Beto, ambos em um tom cheio de raiva.Ao chegar na sala, me deparei com uma cena tensa. Beto, com os punhos cerrados e o rosto contorcido de fúria, encarava Eduardo com um olhar desafiador. Já o Eduardo, mantinha uma postura defensiva, os músculos tensos e os olhos fixos no Beto. O ambiente estava carregado de tensão, como se estivesse prestes a explodir a qualquer momento.A sala da minha casa, que normalmente é calma, transformou-se em um ringue improvisado, onde dois vamos de brigas estavam prestes a de matarem a qualquer momento. Então intervir perguntando: — O que está acontecendo aqui?— Anne, mande ele ir embora, que ousadia desse cara ficar aqui na sua casa? — O Beto fala e Eduardo começa andar risada.
Eduardo,Espero ela me responder, e enquanto ela não responde, vou beijando esse pescocinho gostoso que ela tem. Seu perfume me deixa embriagado, louco para morder.— Vai morar comigo, Anne.— Vou... — Puxo minha cabeça para trás para olhar nos olhos dela para ver se é verdade. — Só depois do casamento. Namorados não moram juntos.— Não se dá um doce a uma criança para depois tirar. Você é só mal.— Não sou. Precisamos dormir doutor, só tempos poucas horas para descansar e voltar para o hospital.— Ok, então dorme comigo, não vou deixar a minha namorada voltar para casa dela morrendo de sono. Olha, nunca tive uma namorada, você vai ter que me ensinar como é.— Nunca namorou? Porque você é assim?— Depois te conto, agora vamos dormir.Levo ela até o meu quarto, e ela se deita bem do lado que eu durmo olho para ela, e ela nem parece perceber. Bom, eu chamei ela para dormir comigo, não vai ter outro jeito. Me deito do outro lado, mas parece que a posição para dormir não vem.— A cama est
Anne,Meu corpo todo está trêmulo, já até ouvir falar que um orgasmo faz isso com as pessoas, mais uma coisa é na teoria, e outra é na prática. Ele me abraça forte depois de parabenizar pelo orgasmo.— Eu... Eu— Vamos terminar o banho, e ir trabalhar.— Me ensina como fazer em você.— Agora não. — Ele fala beijando a minha boca em um selinho, e me empurra para fora do chuveiro. — Vou tomar meu banho, vai se trocar.Olho para trás sem entender nada e sigo para o quarto. Só não coloco a calcinha, pois estou com ela desde ontem, coloco só a minha roupa. Quando ele sai, peço para ele me levar na minha casa, para me trocar.— É bom pensar em deixar algumas roupas aqui, para quando você vim dormir, só se trocar.Ele fala enquanto ele se veste, e eu balanço a cabeça para ele. Saímos da casa dele e seguimos para a minha, e depois de trocada, seguimos para o hospital. Lá mesmo fizemos a nossa refeição antes de seguirmos para a ala infantil.Eduardo e eu vamos até a bebê que está com pneumonia
Eduardo,— Eu? — Ela pergunta com os olhos cheios de lágrimas.— Você. Tudo que eu procurei em uma mulher, você tem. É bonita, gostosa, animada, autêntica, única, especial... Posso passar o dia todo falando o que você é.Ela sorri e me abraça mais forte. Foi difícil, mas agora ela é minha, só minha. E quem meter os olhos nela, eu furo os olhos, seja de quem for. É incrível como ela me faz sentir bem em estar com ela, e como eu quero a todo momento estar juntinho nesses momentos de carinho.Bom, dei um passo no banheiro hoje, levei ela ao orgasmo. Claro que morri de medo dela me xingar e sair correndo da minha casa, e nunca mais olhar para mim. Mas Anne tem curiosidade das coisas, o que me ajuda muito nessa parte.Estávamos no nosso momento love, quando alguém bate na porta e já entra. Ela desce da mesa, morrendo de vergonha, tenta disfarçar mandando eu passar no leito 60 e sai da minha sala. Mas, pô, quem veio até aqui foi logo o chefe da Pediatria.— Estão em algum caso romântico?—
Anne,Olho para ele com incredulidade, sem acreditar em suas palavras. Se eles tivessem realmente realizado a autópsia, eles teriam me informado. O chefe do hospital viu o meu estado emocional, tenho certeza de que ele não arriscaria perder uma pediatra valiosa por causa de uma mentira. Ou será que ele arriscaria? A dúvida paira no ar, deixando-me ainda mais confusa e desconfiada.— Está blefando.— Não estou, termina com o Eduardo, que eu te entrego tudo.Observo Eduardo, cujos olhos suplicam para que eu não termine nosso relacionamento. No entanto, percebo que não é necessário terminar de fato, apenas preciso que Cláudio acredite que isso tenha acontecido. Uma estratégia para lidar com a situação sem causar mais danos emocionais.— Tenho que falar com ele a sós.— Não, termine agora, na frente de todos aqui.Observo ao redor e percebo que alguns acompanhantes saíram de seus quartos para testemunhar a situação. Sinto uma urgência crescente dentro de mim, pois sei que preciso obter e
Anne,O turno acaba, e eu começo a organizar as coisas para ir embora. Quando me levanto da minha cadeira, o Eduardo se aproxima de mim, e fica do meu lado. Hele pega a bolsa dela, e sai dando tchau para nós dois.— Vamos para casa, querida?— Não, já dormi lá ontem, hoje vou pra minha casa.— Mas eu não posso dormir na sua casa, porque a noite você vai trabalhar.— Então, cada um na sua casa?— Nem pensar, vou dormir com você na sua, e quando você for trabalhar, eu vou para a minha, e de manhã te pego para tomar café.Sorrio, pois ele tem uma conta para acertar comigo. Não sou de comer muito, mas vou fazer ele gastar bastante, para compensar o que ele me fez gastar da última vez. Seguimos para o carro, e nos encontramos na minha casa. Ele desce e vai até o porta-malas, e tira um saco transparente, que tem a roupa dele lá.— Sabia que vinha para minha casa?— Não, eu sempre deixo roupas reservas no meu carro, caso ocorra algum imprevisto. Se você fizesse isso, seria mais prático para