CAPÍTULO 69 Maria Eduarda Duarte Fiquei passada com a conversa da Ivete, combinamos de conversar melhor depois da viagem, mas ela parecia muito ansiosa. Conversei com o Maicon, o convenci a deixá-la ir com a gente. Ele negou no início, mas quando disse que ela faria companhia para sua mãe, ele acabou cedendo, e eu fiquei feliz em saber que teria uma aliada. Nos despedimos do Colt, e depois fomos até o avião, onde me senti esquisita perto da minha sogra, era como se outra vez, eu não soubesse onde esconder as mãos. Ela me olhava o tempo todo, mas não dizia nada. Será que é dessas que odeia a nora e fará de tudo para me afastar do Maicon? Espero que não. Eu sabia que tinha um quarto ali, mas a sogra estava nele, entrava e saía o tempo todo, fiquei um pouco entediada. — Vai demorar pra chegar? — perguntei pra ele, passando o dedo no seu peito. — Vai. — Vamos ficar num hotel lá? — Sim. — Você está quieto... está tudo bem? — Está... — Não parece
CAPÍTULO 70 Maria Eduarda Duarte Quando saímos do avião, vi que o lugar era bonito, logo ficou bem movimentado quando entramos num carro, mas gostei que era diferente. Estava uma tarde insuportavelmente quente. O ar abafado parecia pesar sobre nós, e a cidade, um verdadeiro caos. Passamos em frente a um hotel muito bonito com nome de Tivoli Mofarrej. Pelo que ouvi o Maicon dizer, estávamos em São Paulo. — Você... quer entrar e tomar um banho, descansar? — Maicon perguntou e estranhei. — Mas por quê? Por acaso planeja fazer outra coisa? — questionei colocando as mãos na cintura quando subíamos para o quarto. — É que vamos até o lugar onde morávamos, certamente você vai se chatear e... — Eu não vou ficar sozinha, mas de jeito nenhum! Você trata de organizar seus horários e o que vamos fazer, e onde você for eu vou, ok? — Ele balançou a cabeça e vi sua mãe negando. — Tem certeza, Duda? Lá não é nem um pouco parecido com o que está acostumada a ve
CAPÍTULO 71 Maria Eduarda Duarte Maicon me prendeu em seu corpo, segurando meus braços. Por mais que eu quisesse me desprender e bater naquela mulher, não conseguiria. — Ingrid, se comporta! — o rapaz repreendeu a moça que pelo visto deveria ser sua irmã, e a minha sogra a abraçou, me fazendo me sentir estranha e até parar de tentar me soltar. — Minha filha, o tempo passou... pensei que também tivesse encontrado alguém. Agora meu menino está casado, só podem ser amigos — Dona Sarita falava tão mole que fiquei com ciúmes, comigo ela mal conversa. — Eu sinto muito dona Sarita é que não fiquei sabendo, soube que foram pra Itália e depois sumiram... aquela vez que a senhora veio me ver disse que ele estava solteiro, pelo visto o casamento foi recente — ela falava e ficava olhando para o Maicon, a raiva estava remoendo. Maicon parecia querer controlar não só o meu corpo, como também minha mente, mesmo sem dizer nenhuma palavra. — Eu nem consegui avisar
CAPÍTULO 72 Maria Eduarda Duarte — Espera, você agrediu a Ingrid? — não acreditei quando minha sogra falou isso. Olhei para todos, Ingrid se calou, meu coração bateu acelerado. — Apenas conversamos, e digamos que o clima esquentou — Falei de uma vez, paciência tem limite. — Você não pode confundir aqui com o que vive em Roma, Maria Eduarda! Não é porque entende bem a nossa língua que sabe dos costumes, aqui é Brasil — minha sogra me repreendeu. — Mãe, agora não! — Maicon disse a ela e veio até a mim. — Não filho, ela tem que entender as coisas, inclusive você deveria ter explicado melhor. Agora agredir uma moça daqui, uma pessoa boa, com condições inferiores, isso não dá. — Me senti lesada, precisava me defender. — Sarita, eu não disse nada a respeito disso, eu trataria uma sociality da mesma maneira. Qualquer uma que fizesse o que ela fez para o meu marido e dissesse o que ela me disse, levaria na cara, e seu filho sabe muito bem disso, ele me conhec
CAPÍTULO 73 Maicon Prass Fernandes Que porra de confusão eu me meti! Pensei que essa história com a Ingrid já havia acabado, que merda! É claro que eu sabia que Maria Eduarda não havia machucado o pé, mas confesso que seu jeito tão diferente e carinhoso me fizeram ficar ali perto dela de um jeito diferente. (...) Já no hotel, eu conversei com a minha mãe no corredor, sem que ninguém, nem a italiana ouvisse: — Mãe, eu realmente não quero nada com a Ingrid... — Filho eu sei. Eu até pensei que era pelo seu caráter, ou o compromisso com o Don, mas confesso que estou confusa. — Por que, mãe? — Porque sei muito bem a raiva que ficou dela todo esse tempo, mas também vi hoje, como a defendeu em alguns momentos e como olha pra ela... Maicon, você nunca olhou assim pra ninguém... continua apaixonado por sua esposa? — senti a garganta secar, engoli seco. — Eu... eu nunca estive, do que está falando? — Olha, talvez antes só gostasse, mas algo mudou. Por acaso
CAPÍTULO 74 Maicon Prass Fernandes — Você é muito dominador, senhor Fernandes... — ela sussurrou ao tentar soltar os braços que prendi com minha mão esquerda. — E você gosta, italiana? — esfreguei meu corpo ao dela, devagar, roçando minha boca com precisão na dela sem beijá-la. — Eu gosto... — seu jeito de dizer não foi completamente convincente. Pelo seu tom havia mais alguma coisa ali. — Gosta ou não gosta? — ela parou tudo o que fazia ao mover o corpo e me olhou nos olhos. — A única coisa que não gosto, é de você me deixar sozinha depois. Se prometer que vai ficar, pode fazer o que quiser, eu não ligo. Fui soltando seus braços devagar, passando as mãos por trás das suas costas e num movimento firme, ergui seu quadril pra mais perto de mim. — Eu gosto que me obedeça, italiana. Prometo não sair desse quarto sem você, mas me deixe te tocar — afirmei. — Ótimo... e o que quer de mim, consigliere? Se pedir com jeito, quem sabe eu não faça? — O combinad
CAPÍTULO 75 Maicon Prass Fernandes Naquele momento eu precisava ter certeza que ela era minha... que aquele calor, aquela presença, eram só pra mim. Eu mal a toquei e erguendo suas pernas, fiquei dentro dela. — Nossa, tá muito duro! — senti com suas palavras e expressões. — Goza no meu pau, italiana! — ela se ajeitou sobre a cama sob gemidos, eu percebi a tensão em seus músculos, uma mistura de desejo e entrega. Soltei suas pernas, ficando parcialmente sobre ela, a beijando. Passei as mãos pelos seus cabelos segurando firme enquanto aprofundava o beijo, agora mais intenso, quase selvagem. Eu estava tomando o que era meu, diferente do jeito que sempre fiz, sem pedir permissão sem me segurar. Maria Eduarda não é como as outras, talvez eu esteja começando a entender alguma coisa do que a minha mãe falou... ela é minha esposa. Maria Eduarda sempre soube despertar o lado mais feroz em mim, aquele que o mundo teme, mas que ela aceita sem evitar na hora do desej
CAPÍTULO 76 Maria Eduarda Duarte O Maicon guarda coisas demais pra ele, até seu corpo tem notado sua falta de cuidado, ele não para nunca. Percebi que ele gostou bastante do meu toque ali no peito, provavelmente seja algo muscular, a massagem ajudou. . — Vem vamos deitar na cama... — ele me chamou quando desliguei o chuveiro. — Estou com fome, na verdade... — sorri sem graça. — Pode deitar, eu vou buscar a comida — ele disse naturalmente, provavelmente já desencanou com o assunto do preservativo, embora eu não quis preocupar mais o homem, contando que esqueci a cartela do anticoncepcional em casa, mas depois eu compro outro. Estreitei os olhos vendo o Maicon enrolando uma toalha na cintura e saindo do banheiro. — Não precisamos ir até a mesa? — perguntei confusa, colocando um roupão. — Vai me dizer que nunca comeu na cama? — sorriu descontraído, fiquei sem graça de questionar. Não entendi muito o que ele quis dizer, mas fiz conforme diss