É esquisito considerar um "Happy End". Clichês só existem em histórias. E ele entendia que o seu Grand Finale era esse. Um triste fim para um romance que não nasceu. Isso era lindo. Mais romântico do que o clássico Romeu e Julieta.
Olhou em seus olhos tentando recordar de tudo que estava acontecendo. Elizabeth estava morta e quem havia cometido tal crime era Sophie. Ele não queria ser idiota o bastante para chegar a conclusão de que ela também tinha feito tudo isso pelo amor de ambos. Ele não queria ver nada disso. Já estava fazendo sacrifícios e não queria uma assassina dentro da sua casa.
- Você não pode dizer isso, eu fiz tudo por nós! - Ela se levantou de onde estava sentada e andou até a sua frente - Não
Finalmente dia Vinte e Cinco. O natal tão esperado já estava aí, trazendo um frio cortante. Nesse dia, Sophie ficou o tempo inteiro fora de casa. Isso por pedido de Byron, pois estava dando um jeito de fazer uma festa só para os dois.Uma festafatalmenteromântica.Desde aquele dia, tudo estava indo bem. Talvez esse "bem" fosse superficial, porém não tinha como saber na hora.Ele tinha tudo que queria, até a felicidade estava bem na sua porta, mas uma nuvem escura e carregada estava a cima da sua cabeça. Talvez das cabeças de ambos. Não sabia qual era o motivo, pois haviam muitos. Ou era Elizabeth, ou o medo de não saber onde o Joe estava ou era por causa dos outros. Não podiam
O detetive Jeffrey Kieran ou mais conhecido como Sr.Kieran, ficou responsável pelo caso da morte misteriosa e sombria de Elizabeth Mansfield. Consequentemente com o sumiço de Sophie Mansfield e Joe Klein Ackttan. Tudo isso ligava ao tão polêmico e psicótico Byron Mason.Ele era um dos únicos que dizia que Elizabeth não havia se suicidado. Há algo a mais, dizia ele, um detetive com 52 anos de idade sabe reconhecer qualquer situação misteriosa.Ele dizia, os outros ouviam, fechavam a boca junto com a mente.E quem chegou primeiro na casa onde ocorreu o assassinato? Isso mesmo. Sr.Kieran.Os vizinhos reclamaram do barulho e dos gritos estridentes, não aguentaram.
Uma simples ideia da morte,Nos tira toda aideiade forte,E o vento sopradonorte,Queimando toda a alegria,Enquanto vivemos no carrossel da alegoria;A fantasia do feliz,Arosado infeliz,O sanguedotrágico,As cartas do mágico,Disseramqueera hoje que a senhoria morreria.Triste final,Para quem afinal,Desejou oamor.O amor de quem,Nãoamereciacomo Tal;
Futilidade. Era uma coisa que não se encontrava nele. O que, para a época moderna, essa condição é digna apenas de aberrações. E o que mais havia de especial em sua personalidade, era a poesia que encontrava para cada momento. Não era escrita, de forma alguma. Era seu olhar, seu tom de voz, seus gestos. E até mesmo suas dores. Futilidade, realmente era uma coisa que passava longe de sua existência. Mas o que mais posso dizer, se infelizmente esse livro está aqui para contar o lado trágico dessa poesia? Se fosse diferente, não haveria história para contar. E como em todas as histórias, sempre existe um ponto de partida, um começo onde tudo que relatamos a seguir passa a existir. Pois bem, era uma madrugada fria de outono, aproximadamente três horas da manhã. Não é de estranhar que Byron Mansfield tenha ficado assustado ao acordar com uma voz femini
Cleveland Museum of Art é considerado um dos mais prestigiados museus dos Estados Unidos. Com um total de 45,000 mil peças de arte de todo o mundo, não é à toa que atraia mais de meio milhão de visitantes por ano. Fundado em 1913, junto com o Wade Park o preço de construção foi de 1,25 milhões de dólares. O nome do Park serve como uma homenagem a Joptha H. Wade cujo princípio era: "Para o benefício de toda a população sempre".Parte das galerias é exposta no próprio Wade Park, dentre ele pode-se destacar Chester Beach's Fountain of the waters (1927); Monumento de Tadeusz Kościuszko, American Revolutionary War.Vale destacar também que o departamento possui Arte Chinesa, Arte moderna da Europa, Arte africana, Medieval, contemporânea, fotografia, têxteis, gravuras, esculturas, desenhos e muito mais.✺✺✺Apesar da co
Para Byron, tudo foi muito rápido. E como muitas coisas nessa história não sabemos, deixo essa questão de lado pois sua importância não transparece grandiosidade. O que posso contar é que ele seguiu a ambulância e chegou no hospital um pouco atrasado. Byron apenas lembra-se de, de repente, estar na sala onde aconteceria o parto. Muito provável que ele tenha passado pela recepcionista e dito que era o pai da criança que estava prestes a nascer. Percebeu que estava nessa situação quando os olhos de Elizabeth encontraram os seus. A reação que Byron viu nos olhos dela foi de profunda decepção. Ou será que era surpresa? Ele jamais se encontraria em uma situação de avaliar os sentimentos dela novamente. Durante o momento onde ambos se olhavam, os médicos estavam agitados atrás, garantindo que tudo ocorresse bem.A parteira que estava no qu
Durante o dia seguinte, Byron viveu um crescente otimismo. Conseguira terminar sua mais nova obra de arte e havia tido um incentivo por parte dos organizadores do concurso. Lembraram os pormenores e desejarem-lhe sorte. E mesmo que nos dias anteriores, ou meses, ele estivesse destruído, não houve o que tirasse a sua certeza: iria ganhar o concurso.No dia que antecedeu o esperado evento, Byron manteve-se sóbrio. Foi difícil, mas não impossível. Talvez porque ele passou a maior parte do tempo pensando em discursos, fantasiando prêmios e escolhendo a roupa. Saiu de última hora e comprou peças que faziam jus ao seu conhecido estilo: terno preto com gravata borboleta de vermelho sangue e provavelmente faria uma maquiagem que contornava grande parte de seus olhos. Essa sua aparência era um dos motivos por ser tão falado e vítima de curiosos.Durante a noite ele dormiu rapidamente, apesar da an
ELIZABETH15/01/1985 - segunda -feira (1 ano depois) No tocante ao noticiário, eu simplesmente fiquei espantada. Nunca imaginei que um dia veria Byron sendo preso. O repórter mostrava fotos dele com algemas e uma roupa escandalosamente estúpida. Por tudo que ouvi, consegui ter uma breve noção da façanha que ele havia realizado. Assassinou uma mulher de idade, não por acasosua vizinha. Eu não a conhecia tão bem, mas o suficiente para tirar a conclusão de que ela não era uma má pessoa que deveria ser morta. Não soube como ele a matou, desliguei antes mesmo que a televisão me mostrasse o que eu não desejava ver. Respirei