Reencontro

Ethan,

Olho para os seus lábios, que me dá uma vontade enorme de beijar. Mas, quando eu me aproximo, ela vira o rosto e se solta da minha mão.

— Desculpa, eu tenho que ir. Ainda tenho muito chão para limpar.

— Espera. — Fico na frente da porta para ela não passar. — Te procurei em todas as boates. Onde você estava?

— Aquela boate fechou. Tive que ir para outra. Estou agora na Southern Lights Club.

— Trabalha lá e aqui? — Ela nega com a cabeça. — Não entendi. Então, porque está aqui na minha empresa?

— Sou de uma agência. Eles me mandaram para cá. Bom, senhor, me deixe passar. Como eu disse, ainda tenho muito chão para limpar, e à noite ainda tenho que ir para a boate.

— Quanto você ganha lá por dia?

— Depende dos clientes.

— Te pago 500 dólares para dançar para mim essa noite.

— Passa lá na boate à noite, aí eu danço. Porém, como eu disse da primeira vez, eu não faço programa, só danço.

— Se eu der mil dólares, você dança na minha casa? — Ela nega com a cabeça. Bufo e reviro os olhos, mas quando vou tentar convencê-la, alguém b**e na porta e eu me afasto. Minha secretária entra, e ela aproveita para sair quase correndo da minha sala.

"Foge, mas não vai conseguir escapar mais de mim. Agora já sei onde você se esconde, e pode me esperar que eu vou estar lá."

— Senhor Forth... — Volto à realidade com a Isla me chamando. — Precisa assinar isso agora mesmo, pois mais tarde teremos a reunião sobre os novos lançamentos.

Pego o papel da mão dela, levo até a minha mesa e assino. Entrego para ela, e entro no meu computador para olhar pelas câmeras de segurança, só para ver ela. A encontro dentro do elevador. Uma de suas mãos está segurando a parede do elevador, e a outra no carrinho.

— Hoje eu vou lá te ver, e vou pagar para você dançar a noite toda para mim. Só para mim. — Vejo ela saindo do elevador e indo direto para a área da limpeza.

(...)

Acaba o meu expediente, e saio apressado da empresa. Fico até o horário acabar, pois sei que tem um espião do meu pai aqui, e se eu sair mais cedo, ele me liga para saber onde estou indo. Só não descobri ainda quem é, mas mesmo que eu saiba, essa pessoa não pode ser demitida, ou o senhor James me bota para fora da empresa também.

Vou para casa, tomo um banho, me arrumo e sigo para a boate. A casa ainda está quase vazia. Me sento no bar e peço uma vodka e acendo um cigarro. As músicas começam a tocar, e as dançarinas começam a subir no palco. Sorrio por ver ela tão linda. Nem parece aquela mulher que estava na minha empresa, com cabelo amarrado em um coque, vestida toda comportada.

Agora, ela está com o cabelo solto, um conjunto preto de top e um short curto, e uma bota de salto. Assim, posso me deliciar na sua beleza. Me levanto, e os olhos dela passam pelo salão e encontram com os meus. Vejo um belo sorriso nos seus lábios, e vou até a gerência para pagar.

— Quero a noite toda com a dançarina... — Droga, ainda não sei o nome dela. Nem perguntei e nem olhei em seu crachá. — Aquela ali. — Aponto para ela, e ela levanta a mão.

— A noite toda ficará por 1000 dólares, senhor! Será até às 6:30 da manhã. — Estendo o meu cartão para ela, e faço o pagamento. Vou até a dançarina, estendo a mão para ela e ajudo a descer do palco.

Ela me guia até uma salinha. Essa é maior do que a outra, só que as luzes dessa vez são roxas, e não vermelhas como a outra. Ela me senta na poltrona e segue para o poste.

— Espero que aguente esse salto a noite toda, pois paguei para que você seja só minha.

— Pagou tudo isso só para eu dançar para você?

— A noite toda. Pagaria mais se você se deitasse comigo, pois eu não sei o que você tem, mas me deixou louco. — Me levanto e me aproximo dela. — Acho que você é a primeira mulher que eu não posso ter, por isso me deixou nessa obsessão.

Ela sorri, segura no colarinho da minha camisa, e vai me empurrando de volta até a cadeira e me senta. Ela parece gostar muito de me provocar e ao mesmo tempo, me negar. Encosto as minhas costas na cadeira e ela volta para o poste e começa a dançar. Ela me deixa excitado só com os movimentos do seu corpo. Eu nem preciso tocá-la para sentir o meu päu duro. Só basta olhar para ela.

Seus cabelos lisos caindo quando ela se pendura na barra, e deixa só as pernas presas, me encantam. Enfio a mão por dentro da minha calça, e seguro no meu päu, que está louco para sair. E eu o tiro, não vou ficar me prendendo não.

Ela olha, mas parece não se importar, continua dançando enquanto eu vou me punhetando. Seria perfeito se fossem as mãos dela aqui, mas me conformo de apenas olhar para ela. Pelo menos, por enquanto. Vou convencê-la de se deitar comigo, nem que eu tenha que dar todo o meu dinheiro.

Acelero a minha punheta, abro as pernas, e gozo. Nem lembro quando eu fiz isso, só sei que saiu uma porrä bem grossa, e com bastante volume. Me levanto ainda com ele para fora e me aproximo dela. Ela fica de cabeça para baixo, e eu seguro em sua nuca, e puxo para lhe dar um beijo.

Ela não recusa, aceita o beijo de bom grado. Então, intensifico, apertando um pouco mais os seus cabelos. Com a outra mão, passo pelo corpo dela, e sinto cada parte, mas quando eu chego na sua parte que eu mais quero trocar, ela se levanta, saindo do beijo.

— Só dança, senhor. — Ela coloca os dois pés no chão e fica de frente para mim, apenas com a barra no meio. Acho que vou dar um jeito de arrancar esse negócio daqui, é a segunda vez que me atrapalha.

— Só uma noite, vamos ter só uma e eu prometo não te perturbar mais. — Falo dando a volta na barra, me aproximando mais dela...

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