Marina,Me tranco no banheiro e começo a chorar, não é possível que ele não tenha visto o quanto elas são perigosas. Será que ele esqueceu do que fizeram com o carro do pai dele? Ele ficar aqui, sendo alvo delas também, qual a chance dele sobreviver?— Marina, abre a porta. Olha, eu faço isso por você, pelo Dante e por mim também. — Giro a chave e a abro. — Não chora, não gosto de te ver assim.— E eu não quero está lá no Havaí e receber uma ligação que você está morto. Não quero voltar pra Califórnia e encontrar você dentro de um caixão, e não quero ir pra Sidney sozinha com um filho nos braços e outro na barriga. Não vê que isso pode acontecer, que pode me deixar sozinha, Ethan?— Eu não vou deixar. Não vamos caçar elas... — Ele para de falar por um tempo mas solta um suspiro e continua. — Elas estão em um lugar presas, meu tio pediu segredo, mas eu não quero que você fique pensando que eu vou morrer. Vou dar só uma lição na sua irmã e mãe, e vou voando para os seus braços, meu amor
Ethan Nota da autora, leia o comunicado antes de iniciar a leitura.Esse capítulo vai ter tortura detalhadas, se você for sensível, por favor, pula a parte que viu indicar que contém a tortura. Agora se vocês gostam, Bom divertimento....Assim que eles se vão, Edson me chama para irmos embora, liga para um dos seguranças da casa e manda num buscar os outros carros. Entramos no carro o tio Edson e ele dirige por quase duas horas para chegar no tel sítio. De início, você não vê nada de mal, é apenas um pequeno sítio, um sobrado de madeira cercado por cercas também de madeira com arame farpado. Mas, assim que entramos na casa, já damos de cara com alguns seguranças dele pela casa. Tem apenas um sofá, uma pia, um fogão e uma geladeira aqui dentro. — No andar de cima tem beliches para eles se revezarem e ninguém dormir na patrulha. Já no andar de baixo, tem uma sala tipo a minha do porão que você viu, e mais para o fundo, tem se gaiolas. Fiz esse lugar depois de tantos inimigos que o
Ethan,— Agora, me deixa ver o que farei com você, Alissa. — Ela olha para o meu tio com medo, e começa a se debater na cadeira. — Pelo que você sofreu na prisão, era para ter percebido que não deve mexer com a minha família, mas você gosta de rir na cara do perigo, não é?— Me coloca de volta lá, Edson, eu juro que nunca mais mexo com vocês.— Depois de anos na prisão você não aprendeu, quem me garante que vai aprender agora? — zela se desespera mais, e o tio Edson vai para o fundo da sala. — Ethan, eu sou a mãe da sua mulher, como vai dizer para ela que você viu seu tio me matando e não fez nada?— O que eu poderia fazer com a mulher que matou os meus avós, botou a culpa no meu pai, sequestrou e tentou matar a minha mãe? Tem mais, a Marina nem te chama de mãe, quando ela fala de você sempre diz "Alissa". Significa, que ela não se importa com você, e eu muito menos.— Não, não, seu tio é um psicopata, ele tem problemas mentais, olha o que ele está fazendo, você não vê?— Ele não est
Marina,Suellen me levou para a dança do ula ula que ela tinha falado, porém, não consegui me divertir como ela tinha dito. Minha mente estava na Califórnia, junto com o Ethan. Ela ainda comprou dois coquetéis de frutas sem álcool para nós duas, pois ela disse que já teve problemas com álcool, e por isso não bebe mais. Voltamos para os quartos quando o dia já estava clareando. Tomo um banho e me deito na cama, mas não consegui dormir. Ele nem se quer me ligou, e isso me deixa apreensiva. Com medo do que poderá está acontecendo lá. Pego o meu celular e ligo para ele, porém, chama até cair na caixa postal, mas ele não atende.Alguém bate na porta e eu mando entrar. Amélia pergunta se estou bem, com o Dante nos braços.— Estou sim. — Estendo a mão e ele vem. Beijo sua cabecinha, sentido o cheiro dele, que meus o crescendo cada vez mais, ainda parede meu bebezinho recém nascido.— Não parece. Que horas você voltaram?— Quase agora, mas não vou conseguir dormir, ele nem me ligou Amélia.
Marina,Nunca pensei que o Ethan fosse capaz de me surpreender desse jeito. Ele nunca foi romântico, estava começando a ser, mas isso aqui… isso aqui é de filme de Hollywood.— Você confia em mim? — Ele pergunta como se não soubesse da resposta, pois se tem alguém nesse mundo que eu mais confio, é nele.— Não — respondi, ironicamente. — Mas me surpreendeu muito isso tudo.— Casa comigo de novo? — Está brincando, né? — Outra vez eu pergunto ironicamente, já que ele também sabe a resposta.— Não. Tô falando sério, muito sério. A gente já enfrentou tanta coisa junto. Eu queria te lembrar e mostrar pra todo mundo aqui que se eu tivesse que escolher de novo, eu escolheria você. Sempre. Para toda minha vida.Meus olhos e enchem de lágrimas, e eu só consigo falar sim com os lábios e com a cabeça, pois até a minha voz falhou nesse momento.Agora fico pensando, será que ele planejou tudo isso quando me mandou vim sem ele, ou decidiu isso de uma hora para outra? Olho para trás, e vejo toda a
Marina,Os meses vão se passando como se fosse fogos, não percebi quando a minha barriga começou a crescer, mas ela está tão grande que já teve até apostas. Amélia acha que é dois, Suellen acha que é só um, mas o bebê que é grande demais.Depois da nossa renovação de votos, voltamos para Sidney e trabalhei com o Ethan até completar sete meses, e então, ele deixou alguém no lugar dele e viajamos para a Califórnia, como eu tinha prometido para a Amélia. Mas, dois meses passaram voando, e no meio da madrugada, acordei com uma dor forte no baixo ventre que espalhou para minha lombar.— Ethan… — chamei, meio tensa, tentando acordar ele. Como ele não acorda, chamo mais alto. — ETHAN...— O quê? Quer mais bolacha com queijo? — Ele acorda com tudo olhando para mim.— Não, Ethan! Acho que… acho que tá começando. Tá doendo muito e... — Travo o maxilar, e aperto o lençol com a minha mão. Ele me olha parecendo está travando, e eu começo a tentar controlar as dores com a técnica da respiração.— C
MarinaFui levada para o quarto, e depois de um tempo, o Ethan entra no quarto com a Luma em seus braços. Ela é tão linda, que não tem como não me aproximar. No outro dia, Amélia chega com o Dante no colo para apresentarmos eles, no início, pensei que ele ia ficar com ciúmes da irmãzinha, porém, ele fez carinho e beijo a cabecinha dela. Ele a aceitou super bem, e não queria nem ir embora sem levar a irmã junto. Dois dias depois recebemos alta, Luma é forte e saudável, mesmo com tantos trancos que eu passei, minha filha veio perfeitamente bem.(...)Fiquei na casa da Amélia por três meses, já para conseguir me adaptar com as duas crianças, mas agora, era hora de voltarmos para Sidney, e começar de verdade a nosso vida de casados. Liguei para a Karen, e ela está disponível para continuar trabalhando para mim como babá dos meninos, é mais para me ajudar já que o Dante também é pequeno, e seria um pouco difícil para mim cuidar dos dois sozinhas. — Vocês deveriam morar aqui. Como vou fi
Ethan,Depois que eu terminei os estudos, fui obrigado pelo meu pai a fazer faculdade de administração, pois ele sempre me disse que eu ocuparia o seu lugar na empresa aqui na Califórnia. Mas a verdade é que eu não gosto muito dessas coisas de obrigação.Gosto mesmo é de curtir a minha vida, mas ele sempre tenta me segurar para não passar dos limites. Muitas vezes eu fugia de casa só para ir para as baladas, e como dinheiro compra tudo, conseguia entrar em qualquer uma. Mas, meu pai parecia ter colocado um rastreador em mim, e sempre me buscava e me levava para casa.Não gosto desse controle que ele está querendo ter sobre mim. A vida é minha, e eu devo fazer as minhas escolhas. Mas, percebi que eu só ia ter a minha liberdade mesmo, quando eu terminasse a faculdade que ele tanto queria. Pensei que, depois de formado, e trabalhando na empresa, ele me deixaria em paz, e eu poderia conciliar trabalho com diversão.Tentaram até trazer algumas mulheres aqui, para fazer um casamento, mas ne