Depois de te tomando um banho me deito um pouco.
Meus planos para esta noite era não sair do meu quarto.
Julia tinha voltado de viagem e com certeza o pai iria começar as comparações dele.
Pois em plena sexta a noite não tenho planos, meu namorado não posso muito contar com ele para essas coisas.
E nisso vou deixando minha mente ir me guiando para os meus desvaneios, quando ouço meu celular tocar.
Ligação on
- oi Jade, onde você está? - Bia me pergunta.
- Estou em casa, e você deixe-me adivinhar pelo barulho. Em alguma balada, acertei? - Falo sarcástica.
- Acertou em cheio amiga. E você também precisa vim para cá! - Ela fala em um tom um pouco suspeito.
- Não estou com vontade amiga! O que você está aprontando em? - Pergunto já desconfiada.
- Pra ser sincera meu cartão foi recusado e preciso da sua ajuda. - Ela fala com um choro fingido.
- Não acredito que você vai me fazer sair de casa. Se for mentira sua, eu te mato, acho bom ir se preparando.
- Estarei te esperando na mesma balada onde nos víamos. Beijos!
Ligação off
Me levanto sem muita vontade e vou escolher uma roupa para sair.
Não acredito que vou ter que sair do meu pijama super confortável para ir para uma balada super barulhenta.
Escolho um vestido cubinho preto e bem básico. Coloco um colar e solto meus cabelos.
Mesmo sem muita coragem fiz uma maquiagem básica, pois na condição que estava não dava pra sair.
Depois de pronta coloco um perfume e pego minha bolsa.
Passo pela cozinha antes de sair e dou um beijo na minha mãe.
- Onde você vai filha? - Ela me pergunta aparentemente cansada.
- Vou encontrar o Matteo, não se preocupe. Aproveite e vá descansar um pouco, a senhora aparenta está muito cansada. - Falo e ela né dá um beijo na testa.
- Se cuide querida, não estou com um pressentimento muito bom. - Ela fala me olhando.
- Não se preocupe, nada irá acontecer.
Ao me despedir dela sigo em direção a porta, mas sou interrompida pela Júlia.
- Onde você vai Jade? - Ela pergunta me observando.
- Vou encontrar o Matteo. - Respondo.
- Você não acha que está muito sem sal para um encontro? - Ela pergunta com um sorriso irônico.
- Não se preocupe, pois para o meu namorado, eu já estou muito bem temperada. - Falo com um sorrisinho de lado e vou embora.
Enquanto dirigo até a Anne vou pensando em como a Júlia saiu a cópia do meu pai. Sempre se coloca acima das outras pessoas, sendo que no fundo só é mais uma pessoa egoísta e desestabilizada buscando por atenção.
Eu sinceramente gostaria de sermos aqueles tipos de irmãs companheiras que se apoiam uma na outra, mas com ela está difícil.
Alguns minutos já havia se passado e já estava bem próxima da balada.
Sigo para o estacionamento para estacionar o carro, mas as vagas estavam lotadas.
Saio dali e tento estacionar em alguma rua ali próximo.
Chego numa rua um tanto quanto escura e sem movimento.
Estaciono ali mesmo e sigo para a balada.
Antes de entrar tento ligar para Anne, mas é em vão.
O jeito seria ter que procurá-la lá dentro.
Entro observando para ver se a consigo encontrar.
Passo um bom tempo andando em círculos alí, mas não consigo encontra- la, acabo indo em direção ao barman e peço um suco.
- Anne, você me paga! - Resmungo.
Passo um tempo sentada ali até que observo uma pessoa um tanto quanto família.
Limpo meus olhos na esperança de está vendo uma alucinação.
- Eu não estou acreditando no que estou vendo. - Resmungo mais uma vez.
- No que você não acredita? - Escuto a voz da Anne próxima ao meu ouvido.
- Onde você estava? Deixa para lá, isso não importa agora.
- Por que está tão chateada? - Anne me pergunta séria.
- Está vendo aquele cretino com uma blusa azul escura beijando aquela loira? - Pergunto furiosa.
- Matteo! - Anne fica perplexa assim que o reconhece.
- Amiga fica calma! O que você pretende fazer? - Anne pergunta nervosa.
- Por enquanto só vou beber um pouco. - Dito isso, peço uma bebida forte ao barman.
Fico ali por um tempo com Anne, observando até onde esse cretino séria capaz de ir. Para ser sincera, eu já tinha cogitado uma traição antes por causa de sua mudança de comportamento, mas, nunca que imaginei que na prática fosse tão difícil assim.
No momento estava me sentindo um objeto usado e depois descartado.
- Amiga, fala alguma coisa! - Anne fala apreensiva.
No fundo eu a entendo, pois ela também já teve que passar por isso.
- Não é a traição que dói, é que nossas expectativas não nós fazíamos enxergar essas hipóteses. O mais duro na traição, é o sentimento de se sentir um objeto sem valor que foi substituído por outro, é quando nós assumimos a culpa de um erro que não é nosso, e mesmo assim nos perguntamos; onde foi que eu errei? Enfim, é assim que eu me sinto agora. - Falo segurando as lágrimas.
- Eu sei bem como você se sente. - Ela fala passando seus braços em volta dos meus ombros.
Peço outro drink ao barman e depois que viro o copo, sinto uma adrenalina surgi em mim.
- Amiga, acho melhor irmos para casa. - Anne fala preocupada.
- Ainda não, tenho algo pendente para fazer. Aliás, quanto você está devendo? - Pergunto.
- Bem... Amiga não fica brava!
Na verdade não tem nada para ser pago. Só te chamei pra se divertir um pouco já que você ultimamente anda sobrecarregada, mas acabei piorando tudo.
- Na verdade, hoje você me deu um colírio que limpou minha visão.
Por isso te agradeço por abri meus olhos. - Agradeço e tento forçar um sorriso.
- Amiga, eu nunca que queria te ver assim. Isso partiu meu coração. -Ela fala.
- Fique tranquila que estou indo lá resolver isso tudo. - Falo e ela tenta segurar minha mão. Porém consigo me soltar e continuo indo na direção dele.
Quem não vive, perde tempo existindo....- Fique tranquila que estou indo lá resolver isso tudo. - Falo e ela tenta segurar minha mão. Porém consigo me soltar e continuo indo na direção dele.Continuo caminhando a passos lentos.Para ser sincera, nem sei o que fazer.Estou indo no impulso, porque por dentro meu coração estava despedaçado, porém, continuo mantendo minha pose de forte.— Oi, você aceita uma dança? - Pergunto assim que me aproximo.— Está louca? Não está vendo que ele está acompanhando? - A garota ao seu lado fala estérica.— Baixa sua bola aí, querida. - Falo e ele mantém seus olhos perplexos sobre mim, enquanto ela resmunga.Não espero sua resposta e o puxo para mais próximo da pista.Começamos a dançar e passamos um tempo em silêncio.— Poxa, eu estava tão entediada em casa. Eu iria adorar ir com você para conhece
Sem riscos, não se vive a vida....Assim que retorno a consciência e me dou conta da situação em que me encontro, me apavoro pelo medo.Mas acabo sendo surpreendida por um homem que arranca aquele monstro de cima de mim.Tento focar no seu rosto, mas sou impedida pela escuridão daquele lugar.— Quem é você para se intrometer onde não é chamado? - O cara ruivo grita ainda no chão.— Eu sou aquele que irei acabar com você! - O homem misterioso fala com um sorriso.— Por que está defendendo ela? Ela o quê sua? - O ruivo fala ainda estérico.— Uma mulher, a qual não deve passar por isso! Lembrando que eu e você viemos de uma, ou talvez, jugando pela sua situação. Você só seja fruto de um estrupo nojento. - O cara misterioso fala, e faz o ruivo se levantar irado.— Vou te fazer pagar por essas palavras! - O ruivo fala enquanto o outro sorrir.<
A vida é igual é uma roda gigante, sempre dando várias voltas.Suyane Dias{...}Aos poucos vejo minha vista ficar um pouco turva e acabo adormecendo no percurso que ele me guiava.Sinto uma claridade chegar aos meus olhos e abro lentamente.Ao abri-los sinto uma dor forte por todo meu rosto.Olho em volta e não reconheço o lugar que estou.Desesperada levanto o lençol e vou conferir minhas roupas.Vejo que estou vestida com uma camisa masculina larga.Levanto desesperada e tento abri a porta mas ela está trancada, começo a me desesperar e bater na porta freneticamente.Depois de um tempo não obtenho resposta e começo a explorar o lugar que estou, chegando perto de um espelho enorme, vejo que meu rosto ainda está inchado e com os olhos roxo.Fico espantada com a situação em que me encontro. Estava quase irreconhecível.Analisando a situação, penso em c
Passo um tempo no meu quarto e só ouço os gritos do meu pai, pedindo para minha mãe me mandar embora.De qualquer forma não é a primeira vez que ele faz isso.Sou obrigada a continuar ouvindo os gritos dele, até que ele menciona algo que desperta minha atenção.— Marta, ela não é minha filha para eu ter que aturar a falta de respeito dessa garota. - Ele fala um pouco mais baixo.— Cala sua maldita boca, Henrique! - Minha mãe fala nervosa.Imediatamente saio para fora e os dois me olham assustados.— eu não sou filha de vocês? - Pergunto seria.— Não foi isso que seu pai, quis dizer meu amor. - Minha fala tentando contornar a situação.— Claro que ela é sua mãe, só não sei se eu sou mesmo seu pai. - Ele fala e vira as costas indo embora.__ O que ele quis dizer com isso mãe? - Pergunto um pouco nervosa.— Ele diz que não tem como vo
Alguns dias havia se passado, e já estava começando a aceitar tudo que me aconteceu.São coisas que não posso voltar atrás.Desde a minha última mensagem para o Matteo, eu comecei a perceber que não poderia ficar presa em um quarto chorando por ele. Eu o amava e todos esses dias tenho sentido sua falta, mas não posso passar por cima de tudo que ele me fez.E muito difícil ver-lo no trabalho e fingir que não o conheço, ele até tentou se aproximar algumas vezes, mas o ignorei. Enfim, acho que aos poucos estou conseguindo conciliar meus sentimentos pelo Matteo.Aqui em casa, desde a última vez, as coisas andam um pouco mais calma, o que chega a ser assustador.Hoje mesmo está uma correria por aqui, assim que cheguei do trabalho vi minha mãe montando a mesa e preparando um jantar bem elaborado.A Júlia e o papai estavam aprienssivos com esse tal convidado que viria jantar aqui hoje a noite.— Jade, pelo menos uma vez nessa
Assim que chegamos na sala a Júlia nos olha nos observando.— Vocês demoraram. - A Júlia fala.— O Matteo que tocou a campainha, o rapaz acabou de chegar. - Falo sem muita paciência para os joguinhos da Júlia.O senhor logo se põem de pé para apresentar seu filho.— Esse é o meu filho, Filippo Vincenzo. - O senhor o apresenta e ele acena para os demais.Depois que o seu pai se senta novamente, ele caminha na minha direção e senta ao meu lado.A Júlia não perde tempo e começa a lhe fazer algumas perguntas durante o jantar. Meu pai e minha mãe conversam com os senhores sobre trabalho enquanto janto em silêncio.— O que você faz Filippo? - Júlia pergunta.— Sou advogado. - Ele responde.Começo a pensar em tudo que aconteceu e acabo soltando um sorriso que atrai alguns olhares para mim.— Desculpe-me, é que acabei lembrando de alg
Depois de voltar da cozinha e me sentar junto dos meus pais na sala, vejo o Filippo distraído no seu celular.Seja lá o que ele estiver fazendo, estava bem melhor do que aturar nossos pais falando sobre trabalho.E para terminar de complementar a Júlia volta da cozinha e se senta bem próxima ao Filippo, ele acaba perdendo sua concentração do celular e olha para Júlia, que começa a usar sua mão boba para cima dele, ele logo a interrompe e tira sua mão de cima da sua perna. Mas sabemos que a Júlia não desisti fácil, e pelo que vejo essa familia tem dinheiro e beleza, duas coisas que a Júlia não resisti.Quando levanto meu olhar vejo o Filippo piscar para mim.— Qual o seu problema? - Falo em. Sussurro e ele sorrir.Tento não prestar mais atenção neles e fico mexendo em algumas coisas aleatórias do meu celular.{...}Algum tempo se passou e os senhores acompanhado do Filippo se levantam para ir
Saio do escritório e pego meu carro e saio sem nem mesmo saber para onde estava indo.Continuo dirigindo por alguns cantos da cidade, até que estaciono o carro e vou para uma praça onde havias apenas algumas pessoas.Me sento em um banco e fico ali observando as pessoas que estavam lá.Algumas mães brincavam com seus filhos e como se fosse uma cena de filme, acabo paralisada ali os olhando.Fica ali os olhando, de certa forma me causava uma nostalgia.Sinto saudades de quando eu e a Júlia brincava sem rivalidades, de quando eu não precisava me preocupar com nada, mas agora são só boas lembranças.Mas conforme a gente cresce, algumas coisas vão mudando.Hoje já não sou mas uma garota ingênua, consigo avaliar a maldade das pessoas. Já não vivo em uma bolha como na infância.Sentada alí, sinto alguém por as mãos sobre meus ombros e me viro para ver quem era.- O que faz aqui? - Anne me pergunta.<