Enquanto ainda sonhava, ouço o barulho do despertador do celular e abro meus olhos lentamente.
Mas acabo adormecendo novamente.
...
— Jade, você não vai trabalhar? - Ouço minha mãe gritar e logo dou um pulo da cama.
— Tô indo mãe! - Falo e corro para o banheiro.
Começo a fazer minhas higienes rapidamente, pois já estava bastante atrasada, o que não é muito comum de acontecer.
Termino de me arrumar e faço um rabo de cavalo rapidamente no cabelo.
— Pensei que não fosse trabalhar hoje? - Minha mãe fala servindo meu pai.
— O celular despertou, mas acabei dormindo de novo. - Explico.
— Como eu sempre falo: você ainda tem muito que aprender com sua irmã. - Meu pai fala com olhos fitando em seu jornal.
Decido não retrucar, sei bem que isso não iria funcionar. Portanto me despeço deles e corro para o carro e sigo para o escritório.
Trabalho a pouco mais de um ano em um escritório de advocacia.
Sou a secretária de lá, depois que comecei a trabalhar aqui, a implicância do meu pai, só foi de mal a pior. Ele queria que depois da faculdade eu fosse atuar na área da advocacia assim como minha irmã.
Mas diferente da minha irmã, eu não faria algo que não estou com vontade só para agrada-lo.
Poucos minutos depois chego ao escritório e corro para minha mesa.
— Isso são horas senhorita Jade? - O meu chefe fala assim que me ver chegar.
— Me desculpe! Isso não ira se repetir. - Falo e ele assente.
— Estarei esperando você levar os documentos para minha sala. - Ele fala sério.
— Sim senhor, estarei lá em breve. - Falo e ele se dirige novamente a sua sala.
Começo a tirar xerox de alguns documentos para terminar de organizar-los e levar para sua sala.
Levei os documentos e deixei sobre sua mesa.
Ao sair de sua sala encontro o Matteo, meu namorado.
— Você não atendeu as minhas ligações ontem. - Falo o observando.
— Estava com a cabeça cheia de coisas e acabei esquecendo de por o celular para carregar.
— Okay. - Falo sem querer insistir.
Nitidamente o Matteo está diferente, mas aqui não é lugar para resolver esses assuntos.
Me dirigo para minha mesa e continuo meu trabalho.
...
Algumas horas depois termino o trabalho e sou uma das últimas a sair do escritório.
— Vai ficar aí? - Matteo pergunta.
— Na verdade estava te esperando. Acho que a gente precisa conversar.
— Aconteceu alguma coisa? - Ele pergunta sério.
— Isso sou eu quem deveria está perguntando, mas vamos sair para comer e depois a gente conversa. - Falo e dou alguns passos em direção a saída.
— Meu amor, vamos deixar isso para outro dia? Marquei um compromisso com uns amigos. - Ele fala.
— Já adiamos isso o bastante. - Falo e continuo andando.
Ele acabou me seguindo em silêncio.
Fomos a uma lanchonete ao ar livre e ali fizemos um lanche em silêncio.
O Matteo não dizia se quer uma palavra e isso estava me incomodando.
Ele sempre foi um cara carinhoso e recíproco aos nossos sentimentos.
Porém ultimamente ele anda cada dia mais estranho e frio comigo.
Eu sinto que tem algo de errado, mas também não consigo decifrar o seu olhar.
— Agora podemos conversar? - Pergunto e ele me observa.
— Sim, sobre o que você quer conversar? - Ele pergunta.
— Matteo, você ainda me ama?
— Que pergunta mais sem noção Jade! - Ele aumenta o tom de sua voz.
— Você já se pois no meu lugar? A gente estava tão bem, até você mudar repentinamente.
— Isso é coisa da sua cabeça! Você é a mulher da minha vida! Eu te amo mais que tudo. - Ele fala e tento me contentar com suas palavras.
— Está certo, meu bem! - Falo.
— Vamos que eu vou te deixar em casa. - Ele fala e consinto.
Durante o caminho de volta para minha casa, vejo que ele já mudou um pouco o seu humor.
De repente o celular dele toca e ele o pega de seu bolso. Mas assim que ele indentifica a chamada me olha de forma estranha e para de sorrir.
Não quis perguntar quem era.
A confiança para mim é uma base muito importante, e por mais que esteja desconfiada, irei descobrir isso sozinha.
— Não vai atender? - Pergunto.
— É só um amigo querendo me chamar para sair. - Ele fala desconfiado.
— Entendi, você tem algo em mente para comemorar o nosso aniversário de namoro amanhã? - Pergunto.
— Amor, não fica brava, mas acabei esquecendo. A gente pode comemorar vendo um filme em casa mesmo.
— Tudo bem! - Falo e lhe dou um sorriso um tanto quanto insatisfeito.
Alguns minutos depois já estava na frente da minha casa.
Ele se aproximar e me dar um beijo.
O retribuo e lhe dou um abraço antes de ele se virar para voltar.
Assim que entro em casa vejo meu pai conversando com minha irmã no sofá.
Suas malas ainda estava lá, já que ela acabou de chegar de viagem.
— Oi Júlia, oi pai!
— Oi mana. - Ela responde e volta sua atenção para o nosso pai.
Deixo os ali e subo para o meu quarto para tomar um banho e poder descansar um pouco.
Ainda bem que amanhã seria sábado e não teria que ir para o trabalho.
Depois de te tomando um banho me deito um pouco.Meus planos para esta noite era não sair do meu quarto.Julia tinha voltado de viagem e com certeza o pai iria começar as comparações dele.Pois em plena sexta a noite não tenho planos, meu namorado não posso muito contar com ele para essas coisas.E nisso vou deixando minha mente ir me guiando para os meus desvaneios, quando ouço meu celular tocar.Ligação on- oi Jade, onde você está? - Bia me pergunta.- Estou em casa, e você deixe-me adivinhar pelo barulho. Em alguma balada, acertei? - Falo sarcástica.- Acertou em cheio amiga. E você também precisa vim para cá! - Ela fala em um tom um pouco suspeito.- Não estou com vontade amiga! O que você está aprontando em? - Pergunto já desconfiada.- Pra ser sincera meu cartão foi recusado e preciso da sua ajuda. - Ela fala com um choro fingido.- Nã
Quem não vive, perde tempo existindo....- Fique tranquila que estou indo lá resolver isso tudo. - Falo e ela tenta segurar minha mão. Porém consigo me soltar e continuo indo na direção dele.Continuo caminhando a passos lentos.Para ser sincera, nem sei o que fazer.Estou indo no impulso, porque por dentro meu coração estava despedaçado, porém, continuo mantendo minha pose de forte.— Oi, você aceita uma dança? - Pergunto assim que me aproximo.— Está louca? Não está vendo que ele está acompanhando? - A garota ao seu lado fala estérica.— Baixa sua bola aí, querida. - Falo e ele mantém seus olhos perplexos sobre mim, enquanto ela resmunga.Não espero sua resposta e o puxo para mais próximo da pista.Começamos a dançar e passamos um tempo em silêncio.— Poxa, eu estava tão entediada em casa. Eu iria adorar ir com você para conhece
Sem riscos, não se vive a vida....Assim que retorno a consciência e me dou conta da situação em que me encontro, me apavoro pelo medo.Mas acabo sendo surpreendida por um homem que arranca aquele monstro de cima de mim.Tento focar no seu rosto, mas sou impedida pela escuridão daquele lugar.— Quem é você para se intrometer onde não é chamado? - O cara ruivo grita ainda no chão.— Eu sou aquele que irei acabar com você! - O homem misterioso fala com um sorriso.— Por que está defendendo ela? Ela o quê sua? - O ruivo fala ainda estérico.— Uma mulher, a qual não deve passar por isso! Lembrando que eu e você viemos de uma, ou talvez, jugando pela sua situação. Você só seja fruto de um estrupo nojento. - O cara misterioso fala, e faz o ruivo se levantar irado.— Vou te fazer pagar por essas palavras! - O ruivo fala enquanto o outro sorrir.<
A vida é igual é uma roda gigante, sempre dando várias voltas.Suyane Dias{...}Aos poucos vejo minha vista ficar um pouco turva e acabo adormecendo no percurso que ele me guiava.Sinto uma claridade chegar aos meus olhos e abro lentamente.Ao abri-los sinto uma dor forte por todo meu rosto.Olho em volta e não reconheço o lugar que estou.Desesperada levanto o lençol e vou conferir minhas roupas.Vejo que estou vestida com uma camisa masculina larga.Levanto desesperada e tento abri a porta mas ela está trancada, começo a me desesperar e bater na porta freneticamente.Depois de um tempo não obtenho resposta e começo a explorar o lugar que estou, chegando perto de um espelho enorme, vejo que meu rosto ainda está inchado e com os olhos roxo.Fico espantada com a situação em que me encontro. Estava quase irreconhecível.Analisando a situação, penso em c
Passo um tempo no meu quarto e só ouço os gritos do meu pai, pedindo para minha mãe me mandar embora.De qualquer forma não é a primeira vez que ele faz isso.Sou obrigada a continuar ouvindo os gritos dele, até que ele menciona algo que desperta minha atenção.— Marta, ela não é minha filha para eu ter que aturar a falta de respeito dessa garota. - Ele fala um pouco mais baixo.— Cala sua maldita boca, Henrique! - Minha mãe fala nervosa.Imediatamente saio para fora e os dois me olham assustados.— eu não sou filha de vocês? - Pergunto seria.— Não foi isso que seu pai, quis dizer meu amor. - Minha fala tentando contornar a situação.— Claro que ela é sua mãe, só não sei se eu sou mesmo seu pai. - Ele fala e vira as costas indo embora.__ O que ele quis dizer com isso mãe? - Pergunto um pouco nervosa.— Ele diz que não tem como vo
Alguns dias havia se passado, e já estava começando a aceitar tudo que me aconteceu.São coisas que não posso voltar atrás.Desde a minha última mensagem para o Matteo, eu comecei a perceber que não poderia ficar presa em um quarto chorando por ele. Eu o amava e todos esses dias tenho sentido sua falta, mas não posso passar por cima de tudo que ele me fez.E muito difícil ver-lo no trabalho e fingir que não o conheço, ele até tentou se aproximar algumas vezes, mas o ignorei. Enfim, acho que aos poucos estou conseguindo conciliar meus sentimentos pelo Matteo.Aqui em casa, desde a última vez, as coisas andam um pouco mais calma, o que chega a ser assustador.Hoje mesmo está uma correria por aqui, assim que cheguei do trabalho vi minha mãe montando a mesa e preparando um jantar bem elaborado.A Júlia e o papai estavam aprienssivos com esse tal convidado que viria jantar aqui hoje a noite.— Jade, pelo menos uma vez nessa
Assim que chegamos na sala a Júlia nos olha nos observando.— Vocês demoraram. - A Júlia fala.— O Matteo que tocou a campainha, o rapaz acabou de chegar. - Falo sem muita paciência para os joguinhos da Júlia.O senhor logo se põem de pé para apresentar seu filho.— Esse é o meu filho, Filippo Vincenzo. - O senhor o apresenta e ele acena para os demais.Depois que o seu pai se senta novamente, ele caminha na minha direção e senta ao meu lado.A Júlia não perde tempo e começa a lhe fazer algumas perguntas durante o jantar. Meu pai e minha mãe conversam com os senhores sobre trabalho enquanto janto em silêncio.— O que você faz Filippo? - Júlia pergunta.— Sou advogado. - Ele responde.Começo a pensar em tudo que aconteceu e acabo soltando um sorriso que atrai alguns olhares para mim.— Desculpe-me, é que acabei lembrando de alg
Depois de voltar da cozinha e me sentar junto dos meus pais na sala, vejo o Filippo distraído no seu celular.Seja lá o que ele estiver fazendo, estava bem melhor do que aturar nossos pais falando sobre trabalho.E para terminar de complementar a Júlia volta da cozinha e se senta bem próxima ao Filippo, ele acaba perdendo sua concentração do celular e olha para Júlia, que começa a usar sua mão boba para cima dele, ele logo a interrompe e tira sua mão de cima da sua perna. Mas sabemos que a Júlia não desisti fácil, e pelo que vejo essa familia tem dinheiro e beleza, duas coisas que a Júlia não resisti.Quando levanto meu olhar vejo o Filippo piscar para mim.— Qual o seu problema? - Falo em. Sussurro e ele sorrir.Tento não prestar mais atenção neles e fico mexendo em algumas coisas aleatórias do meu celular.{...}Algum tempo se passou e os senhores acompanhado do Filippo se levantam para ir