Respiro com dificuldade, ofego desejosa, nunca imaginei que transar seria deliosamente bom, apesar de um começo quase desastroso, pois por um momento achei que Lucca não fosse me querer pelo fato de ser virgem, mas no entanto, não apenas me quis como repetiu várias vezes. Minhas partes íntimas estão em frangalhos, a ardente latente neste lugar está quase insuportável.
Levanto-me devagar para não acordar o pelo espécime masculino que se encontra apagado neste momento, o movimento de andar faz com que a ardência se intensifique. Caminho até o enorme banheiro, tomo uma ducha rápida, procuro por minha roupa e não a encontro.
- Droga onde você está vestido? - sussuro para mim mesma, não tenho sorte.
Procuro por algo que posso vestir, encontro o closet, pego uma box e uma blusa, enrolo a manga e saio a procura de minha bolsa, a encontro na mesinha ao lado da cama, com o todo eu movimento o homem se remexe, porém não acorda e agradeço aos ceús por isso.
Com cuidado, saio sem me despedir, eu sei que estou sendo escrota em sair assim, mas foi apenas uma noite, estou sendo realista, Lucca não é daqui e está apenas de férias, com certeza hoje a noite terá ou mulher em sua cama. Com isso em mente, que foi apenas uma noite, um erro, delicioso, mas um erro, saio sem olhar para trás.
Já no saguão do luxuoso hotel chamo um uber direto para o hostel, ainda é muito cedo, então quando chego Carol ainda não está, passo direto para meu quarto, hoje é 25 de Dezembro ''feliz natal vozinha, hoje fiz algo que jamais faria, você ficaria orgulhosa, pois fiz algo impulsivo, na hora foi bom, mas agora parando pra pensar, acho que foi um erro'' converso como se minha melhor amiga ainda estivesse aqui nesse mundo.
Deixo uma lágrima cair, a tristeza que havia esquecido por um breve momento volta. Não penso muito após o banho, deito-me e apago, não tenho sonhos ou pesadelos, nada, um sono vazio.
Acordo com batidas na porta, meio irritada por ser acordada abro a porta para dar de cara com uma Carol afoita.
- Vamos flor do dia, é hora de acordar - a bonita diz entrando.
- Ah não Carol, cheguei cedo e só dormir - digo já me jogando na cama e me enrolando da cabeça aos pés.
- Nem pensar hoje é natal LIA - praticamente grita.
- E? - sento-me de braços cruzados.
- Não vou deixar você aqui nessa tristeza sem fim no natal - diz e estreita os olhos.
- Não estou numa tristeza sem fim para começo de conversa - digo na defensiva - só quero recuperar o sono perdido ok - Carol estreita mais os olhos.7
- O que você fez a noite passada hum, pra está nesse cansaço? - pergunta curiosa.
- Nada demais - digo virando de costa para ela não perceber nada.
- Lia...
- Não aconteceu nada Carol.
- Sei... não é o que parece - fala ao se sentar ao meu lado na cama.
- Transei - digo baixo.
- Oi??
- Conheci um cara na boate, dai tomamos um drink, acabei no quarto de hotel onde ela está hospedado e transamos ok - digo de uma vez, fazendo Carol arregalar os olhos.
- Menina... - me cubro novamente e Carol puxa a coberta - detalhes e bem sórdidos.
- Não tem muita coisa pra dizer não mulher - acho que minha cara entrega a mentira deslavada.
- Até parece, e essas bochechas vermelhas, anda logo abre o bico - respiro fundo.
- Como disse deflorei minha florzinha - os olhos de Carol se abrem dez vezes mais, ela também não sabia desse detalhe, não é como se saísse por ai gritando aos quatro ventos sobre minha ex virgendade - o cara era um Deus do sexo, maravilhoso, e é isso, sem muitas coisas - digo tentando soar casual e a cara da Carol é de pura incredulidade.
- Lia virgem? - falei tanta coisa e ela só captou essa parte.
- Sim, é tão incomum asim aos 17 anos ainda ser virgem? - pergunto.
- Menina hoje em dia aos 17 as criaturas são até mãe.
- Desulivre - digo e algo acende em minha cabeça, não, não, não, levanto-me mais que depressa, assustando Carol.
- O que foi? - pergunta preocupada.
Corro pelo quarto atrás de roupas, pois ainda estou com a roupa de Lucca no corpo.
- Lia fala comigo mulher - pede Carol.
- Camisinha Caraol, esquecemos da camisinha - quase grito - sabia que era um erro - falo quase entrando em desespero.
- Calma respira, se senta - Carol pede - fica aqui, não sai.
Carol sai, 20 minutos depois volta com garrafinha de água e um comprimido.
- Toma - me passa as duas coisas - pílula do dia seguinte, não se preocupa, sempre funciona - faço assim como diz, tomara que funcione mesmo, pois a última que coisa que preciso nesse momento caótico da minha vida é um filho - vai dá certo - tenta se confortar, mas pela minha cara não funciona muito não.
Um mês depois...
Termino de arrumar minha cama, se não sair agora vou e atrasar, no inicio de janeiro como já havia dito iria dá um jeito na vida, decidir alugar um apartamento na barra, o valor é um pouco salgado, mais tenho uma reserva, que poderá me manter por um tempo, me matriculei na faculdade, fiz uma boa pontuação no ENEM e com isso posso me inscrever no sisu, o que já vai ajudar muito, não vou precisar gastar dinheiro com matricula ou mensalidades de faculdade, minha vida está começando a entrar no eixo, semana que vem já cameça as aulas, já estou ansiosa para que comece logo, preciso me distrair com algo, Lucca não sai da minha cabeça, e tudo o que aconteceu entre nós, foi apenas uma noite, mas me deixou marcada.
Meu celular e já sei quem é, só uma pessoa que me ligaria nesse mundo todos os dias.
- Carol mirmã.
- Mirmã, você nem sabe - diz já querendo fofocar, recentemente a dona do hostel contratou um novo cozinheiro que Carol resolveu implicar.
- O que o cozinheiro fez dessa vez? - pergunto divertida.
- Acredita que aquele cretino gostoso encheu meu ovo de sal, só por que reclamei que estava ensosso - diz rio da cara de pau dela.
- E estava ensosso? - pergunto ja sabendo a resposta.
- Não - diz olhando para as unhas - caio na gargalhada.
- Carol te ajeita mirmã - digo e ela revira os olhos.
- Esse cara se acha demais - diz com raiva.
Continuo rindo pois esse tal cozinheiro e carol vivem que nem cão e gato.
- Lia você tem que ficar do meu lado - diz fazendo um bico enorme.
- Tá bom amiga, vou aí e te ajudo a matar ta bom - digo entre risos.
- Tá bom vou te esperar - Carol rir da gracinha - mas iai, a casa nova? está se adptando bem? algum vizinho gostoso? - essa Carol não tem jeito, muda de assunto da água para o vinho.
- Tem um gostosão aqui do lado - digo e Carol se empolga.
- Sério amiga.
- NÃO - gargalho da cara que faz.
- Palhaça, Tchau - diz e desliga na minha cara.
Continuo rindo dessa doida, o que faz a dor de cólica que estou sentindo aumentar. É isso mesmo, a pílula do dia seguinte deu super certo, minha menstruação desceu no dia certo, só que não do mesmo jeito, veio mais fraquinha, mas o importante é que veio, ainda que um fluxo menor, bem menor.
Tomo um rémedinho pra cólica e saio, preciso abastecer a geladeira, comprar alguns materias que vou precisar levar para a faculdade, fui em uma auto escola, tentar pagar para tirar a carteira, mas não deu muito certo, mesmo sendo emancipada não posso tirar a habilitação, então tenho que me contentar com o transporte público mesmo, pelo menos até dia 17 de Dezembro quando faço 18 anos.
Corro de algum posto onde possa tirar a DNE, pois precisar e muito dessa carteirinha. Já no final da tarde com tudo pronto, volto para casa com minhas compras, amanhá é sábado e não tenho nada pra resolver, posso acorda bem tarde, vou aproveitar esse doisas de folga que terei antes de começar as aulas, vou cursar gestão administração e estou super ansiosa, um dia serei diretora de uma grande empresa.
Há exatamente 30 dias me pergunto que porra tá acontecendo comigo, desde que voltei do Brasil aquela feitiçeira não sai da minha cabeça. - Senhor, sua mãe lhe aguarda em sua sala - Jacob avisa assim que a reunião termina. - Ok. Levanta-me sem pressa, ajeito o palitó, e ando com a lentidão de uma tartaruga, antes de entrar na sala respiro fundo, pois tenho certeza que ela não está sozinha. - Enfim meu filho - diz assim que passo pela porta - pensei que iria me deixar o dia todo a sua espera - diz dramática. - Tenho trabalho a fazer - digo irritado. - Isso não é desculpa para deixa sua mãe e uma convidada esperando - diz e só ai me dou conta de ter outra pessoa na sala. - Diga logo o que quer. - Meu filho que modo são esses? - apenas lhe dou um olhar frio e ela torce o nariz, minha acha que me domina. - Se a senhora não tem o que fazer, eu tenho - ela estreita os olhos. - Lucca meu filho - minha mãe sabe ser dissimulada - só que um pouco de sua atenção, será que é pedir muito
Minha visão escure, minha cabeça grira, a bile arde na garganta.- Meu Deus o que está acontecendo - sussuro para mim mesma, sentada com a cara enfiada na privada da faculdade.Respiro fundo fechando os olhos com força.- Lia está tudo? - Letícia bate na porta e pergunta preocupada.Letícia é a única amiga que fiz nesses primeiros três meses de faculdades, ela percebeu que não estava bem durante a segunda aula.- Lia, amiga!- Tô bem - pelo menos ainda tô viva.Saio com certa dificuldade, Letícia me ajuda a chegar até a pia, lavo o rosto agora sem cor.- Amiga você está pálida - constata Letícia.- Acho que devo estar doente, devo ter comido algo estragado só pode - digo mais para mim mesma do que para Letícia, ela me dá um olhar estranho - o que foi? - indago.- Amiga posso ser sincera com você?- Claro que pode, ué!- Ok, vamos lá... - ela faz uma pausa meio dramática.- Fala Letícia, o que é.- Calma vou falar.- Então para de enrolação e diz logo o que se passa nessa cabeçinha.-
- Senhor seus dentes estão em perfeito estado, não há presença de cárie, o raio x mostra que não qualquer tipo de inflação na raiz, entendo o motivo de dor - explica o cirurgião odontológico.- Se você que é o especialista não consegue explicar o motivo desse dente estar doendo tanto e por tanto tempo, quem mais poderá me dá essa explicação? - indago irritado.- Sinceramente não sei senhor Matarazzo.- Incompetente!Saio batendo a porta. Estou muito irritado e com dor de dente, o que me deixa mais irritado ainda.- Senhor, achei outro especialista, esse é bem conceituado no meio - Marcus o assistente que ficou no lugar de Jacob após ele ser promovido à meu vice-presidente.- Horário?- Ele já lhe aguarda.- Ok.No caminho para o consultório do mal médico, tomo um analgésico, na verdade tomo dois comprido, e espero que faça efeito, essa dor é quase insulportável, fecho os olhos e encosto no banco, aos poucos sinto aliviar, porém não, apenas fica moderada.- Chegamos senhor - Marcus avi
- Aiiiiiiiiiiiiii - grito.- Empurra Lia, falta pouco - pede a médica.- Não consigo, não dá, não tenho mais forças - digo já por um fio.Entrei em trabalho de parto tem pouco mais de 9 horas, e puta que pariu, nunca mais, escutem bem nunca mais quero ter filho.- Vamos Lia - digo a mim mesma quando uma contração forte vem, faço como pedem, empurro com todas as minhas forças.Enfim escuto um choro agudo, que enche meu coração.- Aqui mamãe - me passam meu pacotinho.- Bem vindo meu amor - beijo sua cabecinha.- Oh que coisinha mais linda - Letícia diz aos prantos - titia ama muito você viu, ele é lindo Lia.- É eu sei - digo sorrindo - ele é perfeiro, meu erro mais que perfeito.Depois de 9 horas de um parto extremamente doloroso, não quero sentir essa dor nunca mais na vida, quando disse isso a médica e a enfermeira riram da minha cara ainda disseram ''até ano vem'' é pra acabar mesmo.- Lia, acho que Lucas quer mamar - estava tão perdida em pensamentos que não o escutei choramingar.
A maternidade é uma grande loucura, observando meu pequeno bezerrinho dormir tranquilamente, não consigo mais imaginar minha sem esse pequeno ser, minha vida gira literalmente em torno dele e suas necessidades, posso afirmar que não tenho mais própria, beijo sua mãozinha gorduchinha, ''lindo da mamãe'' minha nossa sou mãe, realmente sou mãe.Aproveito que meu bebê está dorminando para limpar a casa, fazer meus deveres, colocar as roupas na máquina, e tomar um banho. Minha vida está corrida agora que as aulas começaram, estou quase enlouquencendo, mas tudo bem, tô de boa! nos primeiros meses Letícia estava me ajudando, mas ela tem vida própria, também estuda e tem suas coisas, não posso julgá-la de ter se afastado, apesar de achar que ela só fez isso por causa de seu novo namorado babaca, mas.... cada um com suas escolhas.A ajuda dela com Lucas era muito importante, pois estudamos em horários diferentes, ela ficava com ele no meu horário e isso me ajuda muito, agora tenho que carregá-
A festa de 2 aninhos do meu bebê foi um sucesso apesar de já ter se passado 3 meses da data, pois queria muito comemorar junto com o meu, então fiz uma festa só, para poucos convidados lógico, apenas alguns amigos da faculdade, e alguns amiguinhos da creche, isso bastou para praticamente encher meu apartamento, também havia convidado Letícia, ainda tinha esperança que ela aparecesse, sendo ela a madrinha de Lucas, no entanto ela não apareceu, nem ao menos ligou para negar o convite, tenho um pressentimento ruim sobre esse namoro.- Obrigada pela presença - agradeço a última pessoas que passa pela porta.- Ufa - Augusto dispara ao se jogar no sofá.- Meu Deus que bagunça - resmungo ao olhar o estado da minha casa - mas o Lukinha amou tudo - constato mais que feliz.- Isso é verdade, o garotão tava ligado no 220 - rio, porque realmente Lucas não parou por um minuto.- Bom, a conversa tá boa, estou exauta e com certeza vou deixar essa bagunça para amanhã - digo levantando.- Se quiser aj
Atiro o copo com uísque na parede, extravasando minha fúria, o pior erro da minha vida foi ter casado com Marcela, essa mulher transformou minha vida em um inferno, não nem olhar pra ela, mas hoje isso acaba.- Assina - jogo os papéis do divórcio a sua frente, a desgraçada olha para as unhas e assopra.- Não! - minha vontade é de enforca-la.- Marcela - aviso.- Se não assinar vai fazer o que? - me desafia, já estivéssemos nessa mesma situação algumas vezes, mas Marcela ardilosa com é conseguiu reverter todas as vezes, muitas delas com ajuda da minha mãe, só que hoje não santo que a ajude, hoje ela sai da minha vida de uma vez por todas.- Ok, vamos lá - sento-me a sua frente, tiro o paletó, enrolo a manga da camisa, Marcela observa tudo atentamente - você tem duas opções, primeira você assina de livre e espontânea vontade e sai ganhando tudo o que você sempre quis, sai rica e com status ou - estreito os olhos - você assina - por que não assinar, não é opção - sem acordo algum, suas fo
Minha vida não poderia estar melhor, estou em minha melhor fase, tenho um lar feliz, um filho maravilhoso, uma carreira em ascensão, um namorado perfeito, não pediria mais nada a Deus, assim pediria sim, pediria que minha vozinha estivesse vivenciando tudo isso comigo, mas como não podemos ter tudo, porém tenho certeza que lá de cima ela e meus pais olham por nós e estão muito orgulhosos.Hoje é um dia especial, decidi que já está na hora de dá um passo maior no meu relacionamento, vou pedir Augusto em casamento, por isso estou na empresa depois do horário de expediente, ele precisou ficar, o Ceo vai se aponsentar e ele foi indicicado para ocupar seu lugar, então há muitas coisas que ele precisa deixar pronto, essa semana foi corrida e quase não o vi, apesar de trabalharmos na mesma empresa, não misturamos as coisas, quase não nos falamos.Agora são quase, olho para o relógio 22 horas, há apenas os seguranças no hall, eles me vêem e logo se levantam.- Senhorita Ventura - Luiz diz sur