— Me desculpe por não ter ligado mais cedo. - Ivy falou.
— Tudo bem, mas… acho que você deveria me recompensar por isso. - Ander sugeriu. — Eu fiquei a noite toda esperando você ligar.
— E como você quer que eu te recompense? - Ivy questionou com uma expressão de desgosto.
— Aceite sair para jantar comigo hoje à noite. - Ander falou sem rodeios, Ivy ficou alguns segundos em silêncio. — Ivy?
— Eu vou pensar no seu caso e depois te aviso. - Ivy falou.
— Pense bem!
— Tudo bem!
Após encerar a ligação, Ivy saiu do cemitério e voltou para a sua casa. Ela contou para a sua mãe sobre a chamada com Ander e a mesma sugeriu que ela aceitasse. A noite já se fizera presente, Ivy estava terminando de se arrumar quando ouviu duas batidas na porta.
— Entre! - Ela falou e a porta foi aberta revelando a sua mãe com uma expressão de desgosto. — O que foi? - Ivy questionou confusa.
— O Ander chegou! - Caetana respondeu simplista.
Ivy apenas assentiu, pegou a sua bolsa e saiu descendo as escadas até a sala de lazer encontrando Ander distraído observando um retrato da Ivy e a sua mãe.
— Boa noite! - Ivy falou chamando a atenção dele, assim que Ander viu Ivy um sorriso surgiu nos seus lábios.
— Você está linda! - Ander falou observando Ivy da cabeça aos pés.
— Obrigada! Vamos! - Ivy falou se aproximando dele.
— Foi um prazer conhecê-la senhora Salvaterra. - Ander falou fazendo uma pequena reverência.
— Digo o mesmo! - Caetana respondeu. — Aproveitem o jantar.
— Até mais mamãe.
Ivy se despediu da sua mãe e saiu sendo seguida por Ander. Ele abriu a porta do carro e Ivy entrou, ele deu a volta e adentrou no carro dando partida para o seu destino.
— Eu reparei que você e a sua mãe não são parecidas. - Andercomentou.
— Isso te incomoda? - Ivy questionou sem dar importância.
— Não, de modo algum! - Ander respondeu simplista. — Eu só achei estranho…
— Com quem você é parecido? - Ivy questionou.
— Bom, muitos dizem que sou parecido com o meu pai, mas na verdade eu sou mais parecido com o meu avô, o pai do meu pai.
— Que coincidência… eu também sou parecida com a mãe da minha mãe. - Ivy falou arrancando uma risada leve do Ander. — O que você está rindo? - Ela questionou confusa.
— Porquê você é sempre tão séria?! Relaxe e se solte mais. - Ander sugeriu.
Ivy nada respondeu fazendo um silêncio invadir o ambiente. Alguns minutos depois eles chegaram ao seu destino, era um restaurante luxuoso 3 estrelas, com uma vista para o mar, Ander desceu do carro, abriu a porta para Ivy e adentraram no local.
A recepcionista os levou até a mesa que Ander reservou na cobertura do restaurante, assim que lá chegaram Ivy ficou admirada com o esforço que Ander fez só para agradá-la. A cobertura estava toda iluminada com luzes brancas que faziam um contraste com as luzes amarelas, tinham algumas velas e pétalas de rosas espalhadas ao redor.
— Você gostou? - Ander questionou confiante puxando a cadeira para Ivy se sentar.
— Sim! Está tudo muito bonito, o lugar está bem decorado. - Ivy respondeu olhando a sua volta.
— Fico feliz que tenha gostado. - Ele falou com um leve sorriso, pegou na garrafa de Champanhe e serviu nas duas taças.
— Porquê tudo isso? - Ivy questionou de forma fria fazendo Ander franzir o cenho.
— Como assim porquê tudo isso? Eu só queria te agradar! - Ander falou um tanto indignado quanto magoado.
— E por que você quer me agradar? - Ivy questionou intrigada sem perder a postura. — Porque se for para me levar para cama, você vai precisar muito mais do que isso!
— Eu não sei o que você pensa de mim, mas eu garanto que não sou esse tipo de homem. - Ander respondeu na defensiva.
— E que tipo de homem é você, Ander Angeles? - Ivy deu o primeiro gole na bebida.
— Isso, Ivy Salvaterra, você vai ter que descobrir. - Anderrespondeu em tom misterioso e deu um gole da sua bebida.
— E por que você não me mostra? - Ivy sorriu manhosa, Ander se levantou e foi até a mesma.
— Se você quiser que eu te mostre, então vamos para outro lugar. - Ander sussurrou no seu ouvido e sorriu manhoso.
— E que tal comermos antes que a comida esfrie? - Ivy debochou o fazendo rir.
— Como você quiser.
Ander voltou para o seu lugar e ambos começaram a comer em silêncio, de vez em quando se olhavam. Ivy sempre soube que se quisesse ter Ander em suas mãos, ela precisaria passar alguns limites e ela estava disposta a fazê-lo. Após o jantar eles saíram para o apartamento do Ander, apesar de tudo Ivy não podia negar que sentia uma atração sexual por Ander e o usaria não só para a sua vingança, mas também para a sua diversão. Eles entraram no prédio e subiram até a cobertura, adentraram no cômodo e assim que Ander acendeu a luz Ivy pôde ver a beleza do lugar, o apartamento era grande e muito bem decorado, na varanda havia uma lareira, a sala era estilo italiano e a cozinha estilo americano.
— Quantas mulheres você já trouxe aqui? - Ivy questionou observando os detalhes do lugar.
— Na verdade você é a primeira. As outras eu costumo levar para um hotel qualquer e desapareço antes delas acordarem. - Ander falou sincero se aproximando dela.
— E porquê você não me levou para um hotel? - Ivy questionou.
— Porque você não é como elas, você é diferente. Você é uma mulher de classe, com postura, delicada e de muito valor. Mulheres como você devem ser tratadas como aquilo que são, umas deusas. - Ander falou e sorriu manhoso.
— Com certeza eu não sou a primeira para quem você diz isso e não serei a última. - Ivy rebateu e Ander riu.
— Você é muito inteligente e… eu gosto de mulheres inteligentes. - Ele sussurrou no seu ouvido. Os seus olhares se encontraram, ele se aproximou o suficiente para que Ivy pudesse sentir a sua respiração descompassada contra a sua pele.
— Onde é o seu quarto? - Ivy questionou o puxando pela gravata.
Ander não perdeu mais tempo e a levou para o seu quarto, adentrando nele logo atacou os lábios da Ivy. O beijo era intenso e necessitado, Ander apertou a cintura da Ivy a fazendo arfar. Abriu o seu vestido e espalhou beijos pelo seu peito, Ivy tirou a sua gravata, o seu terno e arrancou a sua camisa.
— Essa era a minha favorita. - Ander falou e sorriu entre o beijo.
— Eu compro outra. - Ivy falou desafivelando seu cinto.
Eles transaram usando dez posições do Kama Sutra até que ambos gozaram, foram mais de duas horas fazendo sexo. Eles se deitaram e Ander pelo seu cansaço adormeceu, Ivy relaxou o seu corpo por alguns minutos, mas depois se levantou, se vestiu e foi embora deixando Ander apagado. Assim que chegara a casa, tomou banho e se deitou pegando logo no sono. No dia seguinte, Ander acordou e ao notar que Ivy não estava ao seu lado a sua feição mudou para irritação. Aquela era a primeira vez que ele transava com uma mulher e acordava sozinho, ele respirou fundo e se levantou sentido o seu corpo reclamar pela noite passada. Ele fez a sua higienematinal, saiu do banheiro e parou na frente do espelho do seu quarto, ele viu as marcas deixadas por Ivy e sorriu manhoso ao lembrar da sua noite. Se vestiu e saiu de volta para casa, pelo caminhou ligou para uma floricultura e encomendou as rosas mais caras que lá tinham.
Por outro lado, Ivy estava na área de lazer da sua casa aproveitando a manhã ensolarada, tomando café da manhã com a sua mãe como de costume. A sua mãe notou as marcas roxas no seu pescoço e não deixou de questionar sobre apesar de saber a resposta.
— Com que então, vocês transaram. - Caetana falou.
— Sim! E eu vou fazê-lo implorar por mais. - Ivy falou simplista.
— Ele é bom no sexo? - Caetana questionou intrigada.
— Para quem é filho de uma assassina até que ele é bom demais, sem contar que ele usa posições do Kama Sutra. - Ivy falou e logo seus pensamentos foram invadidos pelas lembranças da noite passada.
— Que pervertido! - Caetana riu.
— Senhora Ivy, chegou isso para a senhora. - A governanta entregou o buquê e o cartão e saiu.
— “Eu já dormi com muitas mulheres, mas nenhuma delas me fez sentir tanto prazer quanto você e espero que possamos repetir. ” - Ivy leu o cartão em voz alta.
— Parece que você não é a única que aproveitou a noite. - Caetana debochou e Ivy sorriu manhosa. — Você não vai responder?
— Não! Ele tem que entender que comigo as coisas serão como eu quiser e que não basta um buquê de rosas caro para transar comigo outra vez. - Ivy respondeu.
O dia chegara ao fim e Ander ainda esperava um retorno da Ivy, o facto dela ter o deixado lá ainda o incomodava, mas ela ainda não o ter procurado feria o seu orgulho. Ele ligou e mandou várias mensagens, mas ela não retornou e isso de certa forma o magoo, ele decidiu esperar alguns dias para que ela o procurasse, mas nada acontecera. Depois de passar alguns dias esperando, ele decidiu agir. Ander saiu de casa mais cedo e foi encontrar-se com o investigador que contratara há alguns dias para que investigasse a rotina e vida da Ivy. Ao chegar no local combinado um homem aproximou-se do carro e adentrou no mesmo, o homem entregou-lhe uma pasta de arquivos com fotos da Ivy entrando e saindo de alguns lugares e alguns papéis com relatos da sua vida e rotina.
— Está tudo aqui? - Ander questionou lendo os papéis.
— Sim, de manhã ela vai a academia e depois vai ao escritório, ela almoça com frequência no mesmo restaurante com a sua mãe, mas por vezes come sozinha. - O homem respondeu.
— E sobre a vida pessoal dela? - Ander questionou.
— Ela nunca teve um relacionamento sério só um caso de meses com o CEO da Macray Corporation. - O homem mostrou algumas fotos dos dois juntos, Ander pegou num envelope com dinheiro e o entregou.
— Pode ir.
O homem assentiu e saiu do carro. Ander ficou mais alguns minutos lendo aqueles relatórios até que teve a ideia de como reencontrar Ivy. Ele voltou para casa, vestiu a roupa de treino, pegou na sua pasta e foi até a academia que Ivy frequentava, ao chegar lá Ivy o viu mas fingiu não notar a sua presença. Ander malhou tentando impressioná-la, algumas mulheres oencaravam com desejo, mas Ivy fingia não estar impressionada. No final da secção, Ivy pegou nas suas coisas e saiu sendo seguida por Ander.
— Você está me seguindo, Ander? - Ivy questionou.
— Por acaso não, um amigo me recomendou este lugar. Foi só uma coincidência. - Ander mentiu.
— Seja como for, eu vou embora. - Ivy se virou, mas Andersegurou o seu pulso.
— Espera! Aproveitando que nos encontramos, porquê você não retornou as minhas ligações e nem respondeu as minhas mensagens? - Ander questionou afetado.
— Ficou magoado? - Ivy debochou.
— Não, mas me irrita ser tratado como um qualquer principalmente por uma mulher. - Ander confessou.
— Essa é a questão Ander, para mim você é uma pessoa qualquer! Você não é ninguém para me exigir nada! - Ivy falou com uma expressão séria enfatizando nas palavras.
— Ninguém?! - Ander questionou indignado. — Nós transamos ou você se esqueceu? - Ele questionou já irritado. A ideia de saber que a sua noite de prazer com Ivy não significou nada para a mesma o frustrava, principalmente porque esperava que ela também quisesse repetir.
— Foi só sexo Ander! Apenas sexo!
Ivy terminou a sua fala e sem dar tempo de o mesmo responder, foi-se embora. Ander ainda perplexo e com o orgulho ferido fez o mesmo, saber que para Ivy tudo não passou de apenas uma noite de sexo, de certa formamachucava, não só o seu ego masculino, mas também o seu coração. Depois de se trocar em casa, Ander foi até a sua empresa, ele tinha a agenda cheia de compromissos e mal conseguia se concentrar, Ivy invadia os seus pensamentos e por mais que ele tentasse ele não conseguia esquecer as suas palavras muito menos aquela noite. A forma como ela o afetava o deixava confuso. Ele estava num dilema, ir atrás dela para satisfazer a sua vontade ou manter o seu orgulho e seguir em frente.
— O que você acha de almoçarmos juntos hoje? - Marcos questionou. — Sim, na verdade eu preciso falar com você. - Anderrespondeu. — Nos vemos no restaurante de sempre? - Marcos questionou.— Sim! Te vejo lá. Após a chamada Ander saiu do seu escritório cruzando com a sua mãe no corredor. — Você vai almoçar? - Camila questionou.— Sim! - Ander respondeu simplista. — Vamos comer juntos. - Camila sugeriu sorridente. — Eu vou almoçar com o meu pai e temos alguns assuntos a tratar, mas prometo que te compenso. - Ander deixou um selar na sua testa e saiu. Pelo caminho ele olhava para a tela do celular se perguntando se ligaria ou não para Ivy. Por vezes ele discava o número,mas depois apagava. Desde que se envolvera com Ivy, Anderse sentia diferente, algo nele mudou e ele sabia e o frustravaas sensações incompreendidas por si que a presença, ausência e os toques da Ivy o faziam sentir. Não demorou muito para que ele chegasse ao lugar marcado, logo que entregou avistara o seu pai e foi a
Depois de mais algumas trocas de carinho Ander encomendou comida chinesa, enquanto comiam eles conversavam para que se conhecessem melhor. Terminaram de comer e foram até a sala ver um filme qualquer. Ivy estava com a cabeça deitada sobre o ombro do Ander, que abraçava a mesma, o seu celular tocou, ele tirou do bolso e ao ver o nome na tela franziu o cenho. — Algum problema? - Ivy questionou desconfiada. — Você pode atender se quiser. — Não, está tudo bem, depois eu retorno. - Ander falou nervoso. Recusou a chamada e guardou o celular, alguns segundos depois o mesmo volta a tocar. — Ander atenda, pode ser importante. - Ivy insistiu. — É a minha mãe, eu falo com ela depois. - Ander mentiu. — Você está bem? Não quer alguma? - Ele questionou mudando de assunto. — Sim, eu quero um cobertor. - Ivy respondeu mentindo. Ander se levantou e subiu até ao seu quarto, assim que ele sumiu do seu campo de visão, Ivy pegou no seu celular e viu onome da pessoa que o ligara e se perguntou quem se
Depois da discussão com a sua mãe, Ander saiu de casa passando a morar no seu apartamento. Ele contou para a sua noiva sobre o ocorrido e Ivy não podia ficar mais feliz por saber que o seu plano de afastar Camila do seu filho estava dando certo. Neste momento, Ivy e Caetana estavam em um restaurante brindando a sua primeira de muitas vitórias.— Eu já tirei o filho dela, agora eu vou afastar o Marcos e deixá-la completamente sozinha. - Ivy falou sorridente.— Você vai agir como a típica nora boazinha que só tenta dar-se bem com a sogra que a odeia sem motivo. - Caetana debochou e ambas se riram.— Exatamente! Na frente de todos eu serei apenas a nora vítima das agressões da sogra. E todo mundo ficará contra ela. - Ivy falou e tomou um gole do seu champanhe.— Vocês já marcaram a data do casamento? - Caetana questionou curiosa.— Sim, nos casamos em 1 semana. - Ivy respondeu.— Olha só quem tem pressa de se casar. - Caetana debochou.— Bom, eu preciso ir… O homem da minha vida está me
Sob o céu estrelado, com a luz da lua iluminando os seus corpos, a brisa do vento batendo nos seus corpos quentes, sentindo o tesão percorrer pelas suas veias, a adrenalina do momento acelerando os seus batimentos cardíacos e os seus pensamentos mais impuros sincronizados. Ela gemia alto sem se importar com quem pudesse ouvir, ele a estocava rápido e com força, a sua necessidade incontrolável por mais prazer os fazia parecer como dois ninfomaníacos. E mais uma vez, eles gozaram libertando todo aquele tesão maluco que sentiam. Em apenas duas semanas, Ander e Ivy já tinham feito sexo usando 20% das posições do livro mágico de posições sexuais, tornando assim, cada momento de prazer único. Ivy dormiu no apartamento do Ander, depois da noite que tivera ele não a deixou ir embora.No dia seguinte, Ivy acordou sentindo o seu corpo dolorido, tirou forças de onde não tinha e se levantou indo até ao banheiro. Com os olhos entreabertos, Ander admirou o corpo dela cheio de marcas deixadas por si
Caetana flashback on:Caetana chegou primeiro ao hospital e foi falar com o médico da família.— Em que posso ajudá-la senhora Salvaterra? - O médico questionou se sentando.— O senhor tem cuidado da saúde da minha família faz muitos anos, inclusive cuidou do meu marido quando ficou doente. – Caetana iniciou.— Sim, eu sempre fui o médico da sua família e grande amigo do seu marido, mas não sei onde quer chegar com isso. - O médico confessou confuso.— Eu vim pedir um favor. Eu sei que isso irá comprometer a sua carreira, mas eu realmente preciso da sua ajuda.— E qual seria o favor? - O médico questionou intrigado.— A minha filha caiu das escadas e ela está vindo numa ambulância com o noivo dela. Quando ela chegar, eu quero que o senhor a atenda e diga que ela perdeu o bebê.— O quê?! Me desculpe senhora, mas eu não posso fazer o que está me pedindo. - O médico recusou.— A minha filha não está grávida, mas eu quero que o senhor diga que ela sofreu um aborto por causa da queda. Veja
Depois da discussão com o seu filho, Camila recebeu várias ligações da sua secretária avisando que o conselho marcou uma reunião de emergência e que alguns investidores estavam a desfazer as suas sociedades com a empresa.— O vídeo viralizou e mostra claramente que você empurrou a Ivy Salvaterra das escadas. - Uma das acionistas falou.— Vários sócios estão a remover os seus investimentos e se as coisas continuarem assim a empresa irá à falência! E o presidente nem sequer está aqui! - Um acionista falou sendo apoiado pelos outros.— O meu filho teve um problema pessoal para resolver, mas ele irá se encarregar do assunto. - Camila justificou.Enquanto Camila tentava acalmar o conselho, Ander cuidava da Ivy na sua casa. Marcos conversava com a Caetana que tentava colocá-lo contra a sua esposa. — Ainda não consigo acreditar no que aconteceu, foi tudo tão rápido. - Marcos falou e tomou um gole do seu whisky.— É lamentável o que aconteceu. A minha filha estava tão ansiosa para ter esse
— Hoje em dia o que reina é o dinheiro. As pessoas vendem a sua integridade por dinheiro, vendem a sua lealdade, algumas vendem até a própria alma e a mídia não é constituída por pessoas diferentes. - Ivy explicou.— Onde você quer chegar com isso? - Ander questionou confuso.— A primeira opção seria que chamássemos à imprensa e a Camila me pedisse desculpas em público, algo como isso irá fazer a empresa substituir o tema “Camila Angeles empurra Ivy Salvaterra das escadas e causa aborto” para “Camila Angeles se arrepende e pede desculpas.”. As pessoas irão ver isso como um ato de reconciliação e deixaram de falar. - Ivy acrescentou.— Você está sugerindo que eu me rebaixe a você na frente da mídia? - Camila indagou indiganada em tom de deboche.— Não! Eu estou sugerindo uma solução para limpar a imagem da sua empresa. - Ivy rebateu.— Você disse que temos duas opções, qual é a segunda? - Um acionista questionou.— A segunda opção que temos é pagar para que tirem o vídeo da internet e
— Amor, você pode ir buscar um café para mim? - Ivy pediu como desculpa, ele assentiu e saiu as deixando a sós. Ivy levantou-se e caminhou até ela a encurralando contra a parede. — Você me conhece? — Não mas conheço o seu noivo, quer dizer, ele é filho de uns dos juízes mais importantes do país e…— E um dos empresários mais cobiçados, certo? - Ela a interrompeu, a sua feição era séria e de desgosto, a mulher a encarava apreensiva.— Sim e…— Ele vai se casar e sabe com quem? Comigo! Sabe o que mais me irrita em você? O seu atrevimento. Você está dando encima do meu noivo bem na minha frente e sem vergonha nenhuma. O quê? Você quer ser amante dele? - Ivy questionou num tom frio.— Não senhora, eu…— Fique sabendo que o meu noivo não tem casos com vadias como você, então coloque-se no seu lugar e não me teste porque você vai se arrepender! - Ivy advertiu e voltou para a sua cadeira, minutos depois Ander regressa.— Aqui. - Ele a entregou o café, ela pegou no copo, abriu a tampa e jogo