Ander caminhou lentamente em direção a Ivy com um sorriso manhoso, Ivy deixou a sua taça na mesa e caminhou em direção a porta fingindo ir embora, mas foi travada por uma mão segurando o seu braço. Ela respirou fundo engolindo o seu nojo, virou-se para o homem a sua atrás, olhou para a mão que ainda a segurava e foi subindo o seu olhar até ao dono da mesma, dando de cara com Ander. O seu olhar era penetrante, o seu rosto tinha traços delicados, os seus lábios eram rosados e finos, os seus olhos eram azuis como o oceano, o seu perfume era forte e marcante, Ander era um homem muito bonito e Ivy não deixou de notar, porém não deixou que isso tirasse o seu foco.
— Me desculpe! - Ander falou tirando o seu braço. — Eu vi você no palco e confesso que você chamou muito a minha atenção, quer dizer, é quase impossível uma mulher tão bonita quanto você não chamar a atenção de qualquer um. - Ele falou sorrindo ladino.
— Quase? - Ivy questionou provocativa.
— Bom, digo isso porque você pode não ser o tipo de mulher ideal para alguns… - Ele falou sentindo-se envergonhado.
— E para você? - Ivy questionou pegando Ander de surpresa. — Eu faço o seu tipo? - Ela questionou em tom manhoso.
— Sim! - Ele respondeu sem rodeios fazendo Ivy sorrir satisfeita com a sua resposta: — E muito! A propósito, você está muito linda!
— Ahmmm… E quem exatamente está me elogiando?
— Ah! Me desculpe, meu nome é Ander Angeles! - Ele pediua mão da Ivy e a mesma cede.
— Ivy Salvaterra! - Ela disse o seu nome e Ander beijou a sua mão, Ivy travou o maxilar por nojo.
— Pelo que vejo você não está acompanhada. - Ele falou olhando ao redor. — Posso lhe fazer companhia? Uma mulher tão linda assim não pode ficar sozinha.
— Como quiser… - Ela respondeu simplista.
Eles caminharam até ao canto do salão para ter mais privacidade. Ander ficou bajulando Ivy o tempo todo, enquanto isso Ivy tentava se segurar para não mandar ele se calar.
— Você é casada? - Ander questionou.
— Não! - Ivy respondeu mostrando o seu dedo anelar vazio.
— E por que nunca se casou?
Sua conversa fora interrompida por Camila e o seu marido, no mesmo instante que os seus olhares se cruzaram o ambiente ficou tenso. Ivy e Camila fitaram-se por alguns segundos até Marcos quebrar o silêncio.
— Me desculpe, nós nos conhecemos? - Marcos questionou observando cada traço do rosto da Ivy intrigado.
— Não! Eu não o conheço! - Ivy respondeu simplista, porém receosa. A sua mãe adotiva sempre dissera que ela se pareciacom a sua mãe biológica e o medo do Marcos a reconhecer por isso a incomodava.
— Não… eu já vi você em algum lugar e eu sei disso porque eu nunca esqueço um rosto. - Marcos insistiu.
— Talvez você tenha visto ela em alguma revista ou jornal. - Camila falou.
— Sim, papai. Talvez você tenha visto ela na revista que falava sobre o lançamento da nova linhagem. - Anderacrescentou.
— Sim… talvez seja isso. - Marcos falou não convencido. O rosto da Ivy o lembrava alguém e ele não ficaria quieto até descobrir de quem. — A propósito, eu sou o Marcos Angeles e está é a minha esposa, Camila Angeles.
— É um prazer conhecê-los. - Ivy sorriu forçado. — Bom, eu já vou embora.
— Espere! - Ander tirou um cartão da sua carteira. — Me ligue, por favor. - Ivy fitou o cartão arqueando uma sobrancelha e voltou o seu olhar para Ander.
— Desculpe, mas eu não estou aceitando parcerias por agora. - Ivy falou se fazendo de desentendida.
— E por que não? - Camila questionou.
— Porque como vocês sabem, nós estamos prestes a lançar uma nova linhagem de vinhos e uma parceria agora não seria conveniente. - Ivy respondeu de forma debochada.
— Mas o que você está dizendo…
— Mamãe! Por favor. - Ander falou interrompendo a sua mãe, Camila apenas suspirou fundo se recompondo. — Por favor, Ivy. Nós podemos terminar a nossa conversa outro dia, em outro lugar. - Ele sussurrou no seu ouvido fazendo Ivy se arrepiar involuntariamente.
— Tudo bem! Espero que me traga uma boa proposta. - Ivy pegou no cartão e sorriu manhosa. ─ Foi um prazer conhecê-los, com licença.
Ivy saiu do evento e voltou para casa, a sua mãe a esperava na sala, Ivy entrou e a cumprimentou subindo logo para o seu quarto se trocar. Depois de tomar banho e colocar o seu pijama, ela desceu até a cozinha e tirou da geladeira uma caixa de bombons e foi sentar no sofá ao lado da sua mãe. Ivy não disse uma palavra sequer, apenas comia os seus bombons fitando um canto qualquer.
— Para com isso! - Caetana falou arrancando a caixa, Ivy franziu o cenho sem a encarar. — O que aconteceu? - Ela questionou ligeiramente preocupada. Caetana conhecia a sua filha o suficiente para saber quando ela está bem e quando não está e Ivy não estava bem, ela ainda podia sentir o ódio percorrer pelo seu corpo quando o seu olhar se cruzou com o da Camila, a raiva de saber que enquanto ela vivia sofrendo pela morte da sua mãe ela vivia feliz.
— Eu a odeio! - Ivy falou em tom sério. — Eu a odeio muito, mamãe! Eu a odeio, eu a odeio e vou matá-la! - Ivy gritouenquanto descarregava a sua raiva quebrando as decorações da sala.
— Ivy calma! - Caetana falou na tentativa falha de a segurar.
— Porquê ela é feliz e eu não? Porquê ela tem uma família e eu não? Porquê mamãe? Porquê? - Ivy questionou gritando echorando, ela desabou no chão e Caetana a abraçou forte.
— Calma, meu amor, calma. - Caetana falou fazendo um carinho leve na sua cabeça.
— Isso não é justo! Não é justo!
Depois de algumas horas Caetana finalmente conseguiu fazer Ivy se acalmar e a convenceu a tomar um calmante para que pudesse dormir. Enquanto isso, do outro lado da cidade, Ander estava na varanda do seu quarto terminando a sua quarta taça de Tawny. Desde que chegara à casa não desgrudava do seu celular com a esperança da Ivy o ligar, o que não aconteceu, Ander ficara um tanto desapontado quanto irritado. Ele estava habituado a ter tudo o que queria, quando queria e como queria e ele esperava que Ivy o procurasse tal como as outras o faziam. Depois de tanto esperar, ele desistiu e foi se deitar.
A manhã já se fazia presente, Ander acordou, fez a sua higiene matinal e saiu para tomar o seu café.
— Bom dia! - Ele cumprimentou os seus pais.
— Bom dia! - Marcos respondeu simplista.
— Bom dia, filho. - Camila respondeu o entregando um prato com panquecas. — Eu percebi que você foi dormir um pouco tarde ontem. - Ela comentou sugestiva.
— Mamãe eu já sou grande o suficiente para você ficar controlando a hora que eu durmo. - Ander falou visivelmente irritado.
— Parece que alguém acordou de mau humor hoje. - Marcos comentou em tom debochado. — Não me diga que ela não ligou?! - Ele questionou rindo o que fez Ander respirar fundo.
— Não! Mas na segunda-feira eu irei até a empresa dela! - Ander falou colocando um pedaço na boca.
— Você vai mesmo fazer uma parceria com ela? - Camila questionou indignada.
— E qual é o problema? - Marcos e Ander questionaram em uníssono confusos.
— Qual é o problema? - Camila questionou incrédula. — A empresa dela é uma das nossas maiores concorrentes no mercado e você quer fazer uma parceria com os nossos adversários?!
— Se juntarmos as empresas poderemos lucrar mais. - Anderfalou simplista, Camila o fitou sem reação.
— Querida não é para tanto. Nem parece que você conhece o seu filho, essa mulher é só mais uma das suas conquistas e essa parceria é só um pretexto para se aproximar dela. - Marcos falou tomando um gole do seu café, Ander piscou em sua direção.
Depois disso todos terminaram de comer em silêncio, Camila se levantou da mesa e foi para a sala de cinema ver um filme de romance qualquer, Marcos convidou o seu filho para um jogo de sinuca, o mesmo aceitou e ambos subiram até a sala de jogos.
— Eu conheço você e sei que essa mulher mexeu com você mais do que devia e eu só não queria dizer isso na frente da sua mãe porque você sabe como ela é. - Marcos falou pegando no pau de sinuca.
— A Senhora Angeles faria um escândalo e diria que eu não devo me aproximar dela por ser a nossa concorrente no mercado. - Ander falou em um tom de deboche fazendo Marcos rir.
— Isso mesmo. Agora me diga, o que você achou dela? - Marcos questionou dando a primeira tacada.
— A Ivy Salvaterra é uma mulher muito bonita e tenho que admitir que ela me encantou muito. O seu olhar me prendia tanto que por meros segundos eu esquecia completamente do mundo. - Ander falou com um sorriso singelo nos seus lábios e deu a sua tacada.
— Você gostou muito dela né? - Marcos questionou.
— Sim! - Ander respondeu simplista.
— Eu acho que desta vez não será apenas uma aventura… - Marcos falou sugestivo em tom provocativo.
— Papai você me conhece e sabe perfeitamente que eu não sou homem de relacionamentos sérios. - Ander retrucou.
— Filho, você já tem vinte e cinco anos você já devia pensar em se casar. - Marcos falou.
— Ainda não encontrei uma mulher que me faça pensar em casar. - Ander falou fazendo a sua tacada.
Do outro lado da cidade, Ivy estava no túmulo dos seus pais, já fazia algum tempo que ela não ia lá deixar flores como costumava fazer. Ela deixou as rosas vermelhas sobre o túmulo e passou a mão pelo mesmo.
— Mamãe, papai, eu sinto muito a vossa falta. Eu daria tudo só para poder ver vocês outra vez, eu juro que a Camila Angeles vai pagar por tudo o que fez com você, mamãe. Eu juro!
Ivy falou logo limpando a sua lágrima teimosa, deu um último adeus e saiu indo até ao seu carro, adentrou no mesmo, tirou o cartão do Ander e fitou-o lembrando do que a sua mãe dissera mais cedo.
Ivy Flashback on:
— Você devia ligar para ele. - Caetana sugeriu comendo um pedaço de morango.
— Eu não quero que ele pense que já me tem em suas mãos. - Ivy falou tomando o seu sumo.
— Você tem que se aproximar dele e fazê-lo se apaixonar por você e depois se afaste e deixe que ele corra atrás de você como um cachorro. Para qualquer mãe não existe maior dor do que ver o seu filho sofrer e Ander é o ponto fraco daCamila.
Flashback off
— Eu vou usar você para destruir a Camila. - Ivy falou ainda fitando o cartão e logo pegou no seu celular e digitou o número do Ander, que após dois toques atendeu.
— Ivy! Eu estava esperando a sua ligação. - Ander falou sorrindo para o seu pai que retribuiu balançando a cabeça em negação.
— Me desculpe por não ter ligado mais cedo. - Ivy falou. — Tudo bem, mas… acho que você deveria me recompensar por isso. - Ander sugeriu. — Eu fiquei a noite toda esperando você ligar. — E como você quer que eu te recompense? - Ivy questionou com uma expressão de desgosto. — Aceite sair para jantar comigo hoje à noite. - Ander falou sem rodeios, Ivy ficou alguns segundos em silêncio. — Ivy? — Eu vou pensar no seu caso e depois te aviso. - Ivy falou. — Pense bem! — Tudo bem!Após encerar a ligação, Ivy saiu do cemitério e voltou para a sua casa. Ela contou para a sua mãe sobre a chamada com Ander e a mesma sugeriu que ela aceitasse. A noite já se fizera presente, Ivy estava terminando de se arrumar quando ouviu duas batidas na porta. — Entre! - Ela falou e a porta foi aberta revelando a sua mãe com uma expressão de desgosto. — O que foi? - Ivy questionou confusa. — O Ander chegou! - Caetana respondeu simplista. Ivy apenas assentiu, pegou a sua bolsa e saiu descendo as escadas
— O que você acha de almoçarmos juntos hoje? - Marcos questionou. — Sim, na verdade eu preciso falar com você. - Anderrespondeu. — Nos vemos no restaurante de sempre? - Marcos questionou.— Sim! Te vejo lá. Após a chamada Ander saiu do seu escritório cruzando com a sua mãe no corredor. — Você vai almoçar? - Camila questionou.— Sim! - Ander respondeu simplista. — Vamos comer juntos. - Camila sugeriu sorridente. — Eu vou almoçar com o meu pai e temos alguns assuntos a tratar, mas prometo que te compenso. - Ander deixou um selar na sua testa e saiu. Pelo caminho ele olhava para a tela do celular se perguntando se ligaria ou não para Ivy. Por vezes ele discava o número,mas depois apagava. Desde que se envolvera com Ivy, Anderse sentia diferente, algo nele mudou e ele sabia e o frustravaas sensações incompreendidas por si que a presença, ausência e os toques da Ivy o faziam sentir. Não demorou muito para que ele chegasse ao lugar marcado, logo que entregou avistara o seu pai e foi a
Depois de mais algumas trocas de carinho Ander encomendou comida chinesa, enquanto comiam eles conversavam para que se conhecessem melhor. Terminaram de comer e foram até a sala ver um filme qualquer. Ivy estava com a cabeça deitada sobre o ombro do Ander, que abraçava a mesma, o seu celular tocou, ele tirou do bolso e ao ver o nome na tela franziu o cenho. — Algum problema? - Ivy questionou desconfiada. — Você pode atender se quiser. — Não, está tudo bem, depois eu retorno. - Ander falou nervoso. Recusou a chamada e guardou o celular, alguns segundos depois o mesmo volta a tocar. — Ander atenda, pode ser importante. - Ivy insistiu. — É a minha mãe, eu falo com ela depois. - Ander mentiu. — Você está bem? Não quer alguma? - Ele questionou mudando de assunto. — Sim, eu quero um cobertor. - Ivy respondeu mentindo. Ander se levantou e subiu até ao seu quarto, assim que ele sumiu do seu campo de visão, Ivy pegou no seu celular e viu onome da pessoa que o ligara e se perguntou quem se
Depois da discussão com a sua mãe, Ander saiu de casa passando a morar no seu apartamento. Ele contou para a sua noiva sobre o ocorrido e Ivy não podia ficar mais feliz por saber que o seu plano de afastar Camila do seu filho estava dando certo. Neste momento, Ivy e Caetana estavam em um restaurante brindando a sua primeira de muitas vitórias.— Eu já tirei o filho dela, agora eu vou afastar o Marcos e deixá-la completamente sozinha. - Ivy falou sorridente.— Você vai agir como a típica nora boazinha que só tenta dar-se bem com a sogra que a odeia sem motivo. - Caetana debochou e ambas se riram.— Exatamente! Na frente de todos eu serei apenas a nora vítima das agressões da sogra. E todo mundo ficará contra ela. - Ivy falou e tomou um gole do seu champanhe.— Vocês já marcaram a data do casamento? - Caetana questionou curiosa.— Sim, nos casamos em 1 semana. - Ivy respondeu.— Olha só quem tem pressa de se casar. - Caetana debochou.— Bom, eu preciso ir… O homem da minha vida está me
Sob o céu estrelado, com a luz da lua iluminando os seus corpos, a brisa do vento batendo nos seus corpos quentes, sentindo o tesão percorrer pelas suas veias, a adrenalina do momento acelerando os seus batimentos cardíacos e os seus pensamentos mais impuros sincronizados. Ela gemia alto sem se importar com quem pudesse ouvir, ele a estocava rápido e com força, a sua necessidade incontrolável por mais prazer os fazia parecer como dois ninfomaníacos. E mais uma vez, eles gozaram libertando todo aquele tesão maluco que sentiam. Em apenas duas semanas, Ander e Ivy já tinham feito sexo usando 20% das posições do livro mágico de posições sexuais, tornando assim, cada momento de prazer único. Ivy dormiu no apartamento do Ander, depois da noite que tivera ele não a deixou ir embora.No dia seguinte, Ivy acordou sentindo o seu corpo dolorido, tirou forças de onde não tinha e se levantou indo até ao banheiro. Com os olhos entreabertos, Ander admirou o corpo dela cheio de marcas deixadas por si
Caetana flashback on:Caetana chegou primeiro ao hospital e foi falar com o médico da família.— Em que posso ajudá-la senhora Salvaterra? - O médico questionou se sentando.— O senhor tem cuidado da saúde da minha família faz muitos anos, inclusive cuidou do meu marido quando ficou doente. – Caetana iniciou.— Sim, eu sempre fui o médico da sua família e grande amigo do seu marido, mas não sei onde quer chegar com isso. - O médico confessou confuso.— Eu vim pedir um favor. Eu sei que isso irá comprometer a sua carreira, mas eu realmente preciso da sua ajuda.— E qual seria o favor? - O médico questionou intrigado.— A minha filha caiu das escadas e ela está vindo numa ambulância com o noivo dela. Quando ela chegar, eu quero que o senhor a atenda e diga que ela perdeu o bebê.— O quê?! Me desculpe senhora, mas eu não posso fazer o que está me pedindo. - O médico recusou.— A minha filha não está grávida, mas eu quero que o senhor diga que ela sofreu um aborto por causa da queda. Veja
Depois da discussão com o seu filho, Camila recebeu várias ligações da sua secretária avisando que o conselho marcou uma reunião de emergência e que alguns investidores estavam a desfazer as suas sociedades com a empresa.— O vídeo viralizou e mostra claramente que você empurrou a Ivy Salvaterra das escadas. - Uma das acionistas falou.— Vários sócios estão a remover os seus investimentos e se as coisas continuarem assim a empresa irá à falência! E o presidente nem sequer está aqui! - Um acionista falou sendo apoiado pelos outros.— O meu filho teve um problema pessoal para resolver, mas ele irá se encarregar do assunto. - Camila justificou.Enquanto Camila tentava acalmar o conselho, Ander cuidava da Ivy na sua casa. Marcos conversava com a Caetana que tentava colocá-lo contra a sua esposa. — Ainda não consigo acreditar no que aconteceu, foi tudo tão rápido. - Marcos falou e tomou um gole do seu whisky.— É lamentável o que aconteceu. A minha filha estava tão ansiosa para ter esse
— Hoje em dia o que reina é o dinheiro. As pessoas vendem a sua integridade por dinheiro, vendem a sua lealdade, algumas vendem até a própria alma e a mídia não é constituída por pessoas diferentes. - Ivy explicou.— Onde você quer chegar com isso? - Ander questionou confuso.— A primeira opção seria que chamássemos à imprensa e a Camila me pedisse desculpas em público, algo como isso irá fazer a empresa substituir o tema “Camila Angeles empurra Ivy Salvaterra das escadas e causa aborto” para “Camila Angeles se arrepende e pede desculpas.”. As pessoas irão ver isso como um ato de reconciliação e deixaram de falar. - Ivy acrescentou.— Você está sugerindo que eu me rebaixe a você na frente da mídia? - Camila indagou indiganada em tom de deboche.— Não! Eu estou sugerindo uma solução para limpar a imagem da sua empresa. - Ivy rebateu.— Você disse que temos duas opções, qual é a segunda? - Um acionista questionou.— A segunda opção que temos é pagar para que tirem o vídeo da internet e