5. Destino q une e separa p2

Clara havia planejado com Ana sua fuga dias antes. E no fim da tarde, enquanto Ruan estava trabalhando, Clara arrumou as malas dela e da filha, e deixou uma carta explicando sua decisão. Disse que não poderia mais viver naquela situação, que precisava de paz e estabilidade para si e para a filha e assim que possível entraria em contato. E partiu ao encontro se Ana

Ana, que morava no emprego pediu ao patrão Sr. Leonara para que Abrigasee Clara por alguns dias

— Sr. Leonara, minha amiga Clara está passando por uma situação difícil em casa -explicando a situação a ele. - Ela e a filha precisam de um lugar seguro por alguns dias, seu esposo é policial, é conhecido na cidade, não poderá encontra-la. Será que elas poderiam ficar aqui temporariamente?— pediu Ana, com uma expressão de preocupação

— Claro, Ana. Sei que você não pediria isso se não fosse realmente necessário. Elas podem ficar aqui o tempo que precisarem, ainda mais sabendo de tudo que ela vem enfrentando desse covarde— respondeu ele, com um sorriso acolhedor.

Aliviada, Ana contou a novidade a Clara, que se emocionou com a generosidade do Sr. Leonara. Na hora combinada, enquanto Ruan estava fora, Clara arrumou as malas dela e da filha e seguiu para a casa de Ana. Quando chegaram, foram recebidas calorosamente por Sr. Leonara, que fez questão de mostrar o quarto onde ficariam em segurança.

— Sintam-se em casa. Qualquer coisa que precisarem, estou à disposição — disse ele, com um tom gentil.

Clara sentiu uma onda de gratidão e esperança. Pela primeira vez em muito tempo, ela podia respirar aliviada, sabendo que estava em um lugar seguro. Ana a ajudou a se acomodar e prometeu estar ao seu lado em cada passo dessa nova jornada.

Um calafrio ainda percorria seu corpo ao se lembrar de tudo que viverá até ali. Embora estivesse em segurança ela sabia que Ruan ficaria furioso e iria procura-la ao ler sua carta, e iria colocar o batalhão todo atrás dela. (embora ela também sabia que ele já não era bem visto no trabalho devido as bebidas e faltas constantes).

Carol filha de Clara, estava sem entender e questionou a mãe o porque estavam fugindo, sendo que seu pai era bom com ela.

-Mae quero voltar para casa! pai deve estar soZinho atrás de nós, preocupado. Ele tem aquele jeito mas é o trabalho dele que cansa. Ele bebe porque precisa relaxar você tem que entender mãe.

Clara, tentou explicar que havia algumas diferenças na relação, que vinha sofrendo com a forma de ser tratada, as privações, mas Carol não se mostrou feliz por estar indo com a mãe sem o pai, alegando que o pai tinha um trabalho muito cansativo e perigoso isso fazia com que ele bebesse e precisasse descansar, que ele não deixava nada faltar, a levava e buscava na escola, participava até das reuniões

-Mae você não precisa nem sair de casa papai já faz tudo na rua, pra senhora. Pensa só... ele vai no mercado, me busca na escola, paga as contas e você está reclamando que ele bebe e chega nervoso -Carol irritada não dava pausa em sua inquietação e cada vez falava mais rápido e alto demostrando sua infelicidade em estar ali.

-Para onde vamos? Vamos ficar aqui agora? Escondida? E a escola? Eu quero minha casa! Você não pode me deixar aqui nesse quarto para sempre - Carol inquieta questiona a mãe por sua fuga, querendo voltar para a casa.

-Filha, calma! Por favor confie em mim, tenho meus motivos para te trazer comigo. Logo estaremos bem. E quando isso acontecer você poderá entender melhor.

-Eu não quero ir. Vai Você! Eu quero ficar com meu pai e meu avô, eles cuidam de mim. Quero lugar para meu pai.

-Chega Carol!!! Clara muito irritada aumenta o tom de sua voz com medo que Carol avisasse Ruan.

-Voce não sabe o que está me pedindo. Não sabe o que eu tenho passado e suportado. Você não sabe quem seu pai é pois em silêncio fico semore. Mas agora vamos dar um jeito e preciso que você me ajude. ou apenas fique quieta até que eu consiga algo -aumentando o tom de sua voz Clara deu um basta ao falatório de Carol.

Abraçando sua filha, Clara sentiu uma onda de gratidão e esperança. Pela primeira vez em muito tempo, ela podia respirar aliviada, sabendo que estava em um lugar seguro. Ana a ajudou a se acomodar e prometeu estar ao seu lado em cada passo dessa nova jornada.

Ela não sabia por onde começar no próximo dia, mas essa noite dormiria em paz e sem medo.

Assim foram se deitar ....

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