O dia ainda começava a nascer .. as nuvens começavam a clarear no céu .. com o silêncio poderia ouvir os pássaros cantando ao novo dia.
Jorge tentou dormir mas sua adrenalina ainda estava alta para conseguir fechar os olhos decidiu se levantar junto aos pássaros pois a noite já havia sido longa em seu quarto. Ainda ressoava em sua mente o estampido dos tiros que atingiu a cabeça de Sarah a mulher de Afonso, tráficante de diamantes e heroína qual Jorge tinha negócios em atividade. Jorge, rapaz forte de altura mediana, cabelos curtos castanhos, com olhos esverdeados, chamava a atenção das mulheres por sua beleza jovem. Seus braços torneados evidenciavam seu vigor físico, e, aos quase 30 anos, era um homem de presença marcante. Atuava como negociante e transportador de heroína. Ainda novo começou a se envolver com o transporte de pedras preciosas e heroína aprendeu e criou rotas que a polícia não conseguia encontrar, era rápido e inteligente, negociava preços e com o tempo começou a conhecer as pedras preciosas. Logo ele e seu amigo cresceram e ficaram afamado por entre os quartéis do país, os donos dos garimpos e traficantes renomados faziam questão que fossem ele a fazer o transporte. Mantinha negócios com a família Guevara um dos maiores garimpos de Lesar, cidade ao lado de Santa'na no México, negociava diamantes tirados do garimpo sem nota fiscal e registro transportando para outro país pela fronteira. criando rotas para o diamante e para o tráfico de Heroína. Tinha um romance às escondidas com a filha de Afonso Guevara, Kate, mas não era sério, pois ele sempre viajava a negócio e acabava por conhecer algumas outras mulheres. Um romance perigoso. Afonso Guevara não se importava, pois sabia que a filha podia se cuidar muito bem. Tinha uma personalidade agressiva e era determinada. Criada em meio ao garimpo , sob tráfico de pedras preciosas e às guerras de território, Kate era uma moça forte, atrevida e valente, por volta de seus 25 anos, era uma moça com cabelos grandes escuros, com seios e corpo avantajados. Gostava de ser olhada e admirada por todos, estava sempre com roupas que favoreciam seu corpo exuberante. Apaixonada por Jorge desde sua adolescência quando ele chegou ao garimpo. Diz sempre que é a substituta do pai nos negócios. Afonso Guevara, traficante de pedras preciosas e heroína do estado, dizia que sua filha era apta a se defender sozinha de um rapaz e se precisasse de um exército. Ele não aprovava muito a relação de Kate com Jorge, mas também fazia vistas grossas. Mas Sarah, a mulher de Afonso, uma senhora muito sexy, por volta de seus 50 anos bem vividos, não resistiu a Jorge desde que o conheceu ainda jovem antes dos seus 20 anos e ano após ano mesmo sem a intenção de Jorge em seduzi-la, ela sempre o provocará, com insinuações e gestos sexuais. Até que Jorge com o passar dos anos, não resistiu, caiu em sua armadilha e iniciou um ardente romance proibido com Sarah, além de Kate que na epoca era uma adolescente fogosa. A tensão entre eles era palpável, e a adrenalina de estar à beira do perigo nesse trisal tornava cada encontro mais intenso. O relacionamento, mantido em segredo, era uma bomba-relógio prestes a explodir. Naquela noite fatídica, quando fora pego na cama com Sarah, Afonso, fora de si, enfurecido atirou contra os dois, acertando Sarah, os tiros que mataram Sarah ecoavam em sua mente tirando-o seu sono. Jorge sabia que tudo havia mudado naquele dia. A morte de Sarah não seria apenas mais uma tragédia no mundo brutal de Afonso, mas um evento que desencadearia uma caça implacável. Afonso nunca perdoaria essa traição, e Jorge sabia que sua própria vida estava por um fio. Jorge havia conseguido escapar com a ajuda de kate que ao saber do ocorrido pelo seu irmão, correu para salvar o amado da mira do pai, pulando na frente da arma de Afonso e enquanto ela gritava com o pai, Jorge correu e fugiu pela janela. Sarah não teve a mesma sorte foi morta a tiros ali mesmo por Afonso prometendo vingança e que mataria Jorge também. Kate estava arrasada e enfurecida. Ela amava Jorge ha muitos anos, um amor louco, possesivo e incontrolável. Por um instante lembrou de noites quentes e amorosas com Jorge e olhou para Sarah pensando que ele estava ali com ela. Isso a enfureceu mais ainda por não ter matado ele. -Voce não vai mata-lo Papai! Eu irei. Esse cretino vai sofrer por cada lágrima que cai e cada gozada que deu com ela. - Kate com raiva olhou para o pai chamando seu motorista para sair. Ela sabia onde ele morava e também desconfiava que ele não voltaria lá. Mas iria lá para saber e quem sabe encontrar Tito que saberia onde encontrar Jorge. Sarah e Kate ambas nutriam forte desejo por Jorge e disputavam em segredos entre si, sempre que tinham oportunidade aproximavam-se, cercando-o e tocando em seu corpo firme e sedutor, que tornava difícil para Jorge negar todos avanços investidos ou se decidir por alguma e acabava logo se rendendo ao prazer onde o desejo ardia intensamente entre eles a cada encontro caloroso e proibido. Naquela noite foi tudo tão rapido que Jorge só pensou em fugir, sem planos, a madrugada estava fria e os cachorros latiam ao fundo e ele correu paralelo a estrada até a cidade seguindo até a casa de seu irmão. Ele não podia voltar para casa onde morava com seu amigo Tito. Pois Kate sabia onde ele morava e poderia aparecer lá para se vingar. Ela deveria estar enfurecida. E não deveria deixar barato essa traição. O caminho mais certo e talvez seguro foi a casa de seu irmão.Clara havia planejado com Ana sua fuga dias antes. E no fim da tarde, enquanto Ruan estava trabalhando, Clara arrumou as malas dela e da filha, e deixou uma carta explicando sua decisão. Disse que não poderia mais viver naquela situação, que precisava de paz e estabilidade para si e para a filha e assim que possível entraria em contato. E partiu ao encontro se Ana Ana, que morava no emprego pediu ao patrão Sr. Leonara para que Abrigasee Clara por alguns dias — Sr. Leonara, minha amiga Clara está passando por uma situação difícil em casa -explicando a situação a ele. - Ela e a filha precisam de um lugar seguro por alguns dias, seu esposo é policial, é conhecido na cidade, não poderá encontra-la. Será que elas poderiam ficar aqui temporariamente?— pediu Ana, com uma expressão de preocupação — Claro, Ana. Sei que você não pediria isso se não fosse realmente necessário. Elas podem ficar aqui o tempo que precisarem, ainda mais sabendo de tudo que ela vem enfrentando desse covarde— re
Jorge chegou tão rápido a casa do irmão que podia sentir seu coração pulsar forte, a governanta que muito gostava dele lhe permitiu rapido a entrada oferecendo um suco enquanto chamava por seu irmão Leonara. -"Jorge!!" - Leonara exclamou confuso mas sabendo que algo ruim havia acontecido pois já era tarde. Sabia do trabalho ilegal do irmão, mas sempre tiveram boa relação e isso não o impediam de terem as boas relações como sempre tiveram. - Algo deu muito errado Mano! Preciso que me ajude a sair rápido da cidade, do estado, do país! preciso ir para algum lugar seguro .... mas não posso usar meus contatos e nem meu nome. Preciso que me ajude a sair sem que ninguem saiba. Pensando no horário e na possibilidade de todos estarem dormindo, Leonara decidiu que seria muito arriscado sair pedindo ajuda naquela hora. Qualquer movimento poderia chamar atenção indesejada. Resolveu, então, esperar até de manhã para resolver a situação com mais cautela. -Venha! Vá se deitar esta tarde. Des
O dia começava a clarear quando Clara ouviu passos pela casa. Decidiu ficar quieta no quarto, esperou que Ana viesse a sua porta logo pela manhã nos primeiros raios de sol. -Clara? Ana b**e a porta do quarto -Bom dia, já está acordada? Ana adentrou ao quarto devagar.- Venha Margarida já fez um café quentinho, venha tomar enquanto Sr. Leonara ainda não desceu para cozinha. -Ana com sorriso acolhedor e com esperança no novo dia chamou Clara para a cozinha. — Dormir? Não consegui — respondeu Clara, ainda apreensiva com o novo dia e exausta pela noite longa que havia enfrentado. Carol ainda dormia, era muito cedo para acorda-la. Clara decidiu ir tomar um café com Ana antes que Carol acordasse e começasse a questionar tudo novamente. -Margarida? Essa é minha amiga, minha irmã aquele de quem falei com você que viria para cá. -Oh sim, venha aqui, menina tome esse café quentinho com esse bolo - disse Margarida sorrindo Clara olhou pela janela e viu que alguém se aproximava. — Mar
Ana e Clara entraram na sala e perceberam a tensão no ar. O ambiente estava carregado, e elas podiam sentir que algo havia acontecido.Jorge estava na janela, olhando para fora com um semblante preocupado. Leonara estava sentada na poltrona de frente para o sofá maior, com uma expressão séria e igualmente preocupada. Assim que Leonara começou a falar, Jorge se virou:— Este é meu irmão, Jorge. Ana já o conhece desde que começou a trabalhar aqui. Sabe o quanto ele é um bom rapaz e seguro. Ele precisa sair da cidade, mas temos alguns problemas pela frente. Estamos providenciando, junto a um amigo meu que é detetive, um documento para que ele possa deixar a cidade ou até o estado. Gostaríamos de propor que você fosse junto com ele. Oferecerei segurança e abrigo a vocês. Assim, poderão recomeçar e, quando tudo estiver resolvido, poderão retomar suas vidas com segurança.Leonara continuou, com um tom ainda mais sério:— Clara, seu marido é policial. Ele sabe que Ana trabalha aqui e poderá
O telefone tocou e Sr.Leonara se desculpou e se retirou da sala Clara ainda estava apreensiva, consciente de que Carol resistiria a sair do estado ou do país. Sem saber como abordar o assunto com a filha, ela aguardou a saída do Sr. Leonara para atender o telefone e, em voz baixa, compartilhou suas preocupações com Ana. "Carol não vai aceitar, Ana! Ela já está relutante em sair de casa. Não posso forçá-la a isso, nem exigir que ela aceite esse plano." Clara desabafou, preocupada com a resistência de sua filha. "Deixe-a aqui. Eu cuidarei dela e, assim que você chegar, eu mesma a acompanharei com o motorista", ofereceu Ana, mostrando-se disposta a ajudar e aliviar as preocupações de Clara. Ao perceber que elas tinham assuntos a tratar, Jorge optou por sair da sala em silêncio, respeitando a privacidade da conversa entre Clara e Ana. Margarida entrou apressada na sala e informou a Clara que Carol havia pegado o celular dela, que estava na bancada, e tinha ido para o quarto. C
As últimas palavras de Jorge ainda ressoavam na mente de Clara, causando um turbilhão de emoções. "Ele não tocará um dedo em você, enquanto eu estiver por perto." Como assim? Uma enxurrada de pensamentos invadiu sua cabeça em questão de segundos. "Você não precisa me defender", pensou, surpresa. Clara nunca soubera o que era ter alguém para defendê-la. Sempre suportara tudo sozinha, lutando por suas próprias vontades. Nesse momento, Ana entrou na sala com uma expressão aflita e chamou por Clara. — Clara, me chamaram agora da portaria e Ruan está lá com uma viatura, dizendo que vai entrar e que não adianta irmos contra. Antes que Clara pudesse responder ou sequer pensar em algo, o Sr. Leonara invadiu a sala com uma expressão ainda mais aflita e disse rapidamente: — Jorge, você precisa sair agora. Fred me informou que carros do Guevara acabaram de passar pelo posto 1. — E Clara, a menina filha dela? — Jorge apontou para ela, havia preocupação evidente em seu rosto. — Como vamos
Ao ver Clara, Fred soltou um suspiro de alívio e rapidamente abriu a porta do carro. “Rápido, temos que sair daqui antes que eles percebam,” disse, olhando nervosamente ao redor. Vou levar vocês a um lugar seguro. E lá irão receber instruções de como chegar até uma casa no interior que estou arrumando para vocês. Jorge ajudou Clara a entrar no banco de trás e, logo em seguida, entrou também, batendo a porta com força. “Temos que chegar ao ponto de encontro antes deles,” havia tensão em sua voz. Olhando para trás enquanto Fred acelerava, para garantir que não estavam sendo seguidos. Fred acelerou, saindo rapidamente pelo caminho estreito que levava à estrada principal. Clara olhou pela janela, pelas pequenas frestas viu que na entrada havia vários carros, o coração batendo forte, a imagem de Carol ainda fresca em sua mente. “E Carol?” perguntou, com a voz trêmula.“Ela vai ficar bem,” respondeu Jorge, tentando soar mais confiante do que se sentia. “Eles irão conseguir sair rápido e
Tudo era muito confuso para Carol, que só queria sair dali. Não queria entender e não era fácil aceitar, a violência de seu pai contra sua mãe. Afinal, chegar aos 12 anos já era difícil. Ela tinha muitos problemas: a pele, a menstruação que a incomodava, e a falta de popularidade na escola, onde não conseguia se enturmar.Seu pai, sempre descolado, falava com todos, e suas amigas riam e se divertiam com suas piadas sem graça. Sua mãe pouco saia e cada dia estava mais triste. Ela não entendia a relação de seu pai com sua mãe. Sua mãe chorava, mas Carol não se preocupava em saber o motivo. Sua pouca idade não lhe dava experiência para compreender a violência que sua mãe sofria em casa.Suas necessidades eram tantas que ela só pensou em si, quando decidiu ligar para o pai e pediu para que ele viesse busca-lq no trabalho da tia Ana. Claro, aqui está o texto revisado para melhorar a clareza e fluidez:As necessidades de Carol eram tantas que ela pensou apenas em si ao decidir ligar para