16. A estrada para a nova identidade
Jorge acelerava o carro em direção à linha do horizonte, os olhos fixos na estrada. Ao seu lado, Clara enxugava as lágrimas que escorriam incessantemente. Ele não conseguia tirar da cabeça o carregamento deixado no galpão do Guevara, agora confiscado, e a dívida gigantesca que isso acarretava. Precisava falar com Tito para saber a situação da mercadoria.

Clara, silenciosa, mantinha o olhar perdido pela janela, vendo o acostamento e as árvores passarem rapidamente.

Jorge sabia que Kate estava no seu encalço e que não seria fácil se aproximar do galpão sem ser visto ou seguido. Sua principal preocupação era garantir a segurança de Clara.

Mais uma vez, Jorge olhou para o lado e se perguntou por que se preocupava tanto com Clara. Talvez a achasse indefesa? Sacudiu a cabeça, tentando afastar esses pensamentos, e percebeu que já estavam chegando.

— Deve ser aquela cidade — disse ele com um sorriso, apontando para o aglomerado de casas próximo à linha do horizonte. — Mais alguns minut
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