CAPÍTULO 12.2

Eu acordei com o seu peso sobre mim e a sua boca estava pressionada contra os meus lábios. Sua língua quente invadindo a minha boca, seus cabelos longos roçando no meu rosto. Demorei alguns instantes para entender o que estava acontecendo. Mas, mais do entender, a maior dificuldade era acreditar de quem se tratava e o que estava sendo feito. Eu empurrei ainda mais forte do que esperava fazer – que porra você pensa que está fazendo? – rosnei para ela. Mas, pela luz fraca que vinha no abajur, pude notar que ela não parecia assustada. Parecia determinada.

- Eu irei satisfazer todas as suas necessidades, Teo. Você não precisa dela. Nós dois juntos não precisamos de ninguém.

Que loucura ela estava dizendo? – Você enlouqueceu? Saia do meu quarto agora, Alícia. – Eu fiquei de pé tão rápido quanto possível e acendi a outra luminária ao lado da cama.

- Eu posso cuidar de você, Teo. Eu sou a pessoa mais indicada para ficar no lugar dela.

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