Quando os dois chegaram próximo a porta, Ana soltou a mão de Adrian, ele percebeu, mas não forçou nada.Ao entrarem pela porta parecia que ninguém os esperava, foi um alivio para Ana.No jantar havia além de Clara, Adrian e seus pais, Veronica e suas três convidadas, Mercedes e seu esposo, pois estavam a tanto tempo trabalhando para a família que já eram considerados da família, Rubens e Robson também.O jantar correu tudo muito bem, não fosse por volta e meia Veronica tentar de alguma forma desmoralizar Ana e também lhe causar ciúme.Tentava também humilha-la sempre trazendo as conversas o fato que Clara era empregada e mãe solteira. Fazia questão também de lembrar o tempo todo que as mulheres presentes já tiveram um relacionamento com Adrian.Ana estava chateada, mas tentava disfarçar para não causar ainda mais incomodo e vergonha aos pais de Adrian.Adrian por sua vez, estava furioso, mas não disse nada para não estragar o jantar que era em comemoração ao aniversário de Isabel, cas
- Senhor Adrian! Não sabíamos que o senhor viria. Disse o gerente emocionado. - Não se preocupe foi uma viagem de última hora só vim passar dois ou três dias. O homem olhou para Ana ao lado de Adrian e entendeu o que ele quis dizer- Entendo o senhor é muito ocupado, não vamos tomar o tempo do senhor. Adrian deu uma olhada na loja escolheu três garrafas de vinho e saiu. De volta ao hotel ele entregou as garrafas na recepção para os três funcionários que estavam lá. Ana olhou para ele curiosa. - Um agrado, servem o vinho, mas raramente podem experimentar um. Subiram cada um para seu quarto, não era bem o que passava pela cabeça de Adrian, mas ele respeitaria o tempo de Clara, de certa forma ele também, mesmo que, ele seja um homem bem decidido e vivido ele não gostava de forçar os relacionamentos. Depois os dois desceram para jantar, Adrian a levou em um restaurante muito romântico, do terraço onde estavam jantando dava para ver a neve nas montanhas ao longe com pontos iluminados
- Você não tem ideia Clara do que eu gostaria de fazer com você agora. Ele disse baixinho no ouvido dela. Ele segurou o pequeno rosto dela entre suas mãos, os olhos dela brilhavam de paixão. Ele se inclinou e a beijou suavemente, seu coração batia tão forte que podia sentir por através de seu peito forte. Ele queria Clara a muito tempo. Ana sentia um calor e suas pernas enfraquecerem, ela se entregou deixando que ele a conduzisse, ela segurou com força a camisa dele, como se se agarrasse para não cair em um abismo, ela não tinha mais controle de si. Adrian a pegou pela mão e os dois subiram as escadas, tentando não ser vistos, ele abriu a porta e Ana entrou rapidamente. Ambos se sentiam como dois adolescentes fazendo alguma coisa proibida. Adrian fechou a aporta atrás de si e agarrou Ana, os dois se beijavam loucamente. Quando ele tentou tirar a blusa de Ana, com uma certa urgência, ela recuou um pouco então, Adrian segurou seu ímpeto. Ele percebeu, que apesar de ser mãe, Clara
Ele começou a caminhar pelo quarto e muitas coisas veio a sua mente, o momento na cama com Clara, todas as vezes que Clara garantiu não ser mãe de Isabel, sua timidez e falta de experiência no sexo. Ana sentiu um pouco de frio e quando institivamente tentou puxar a colcha ela não sentiu Adrian ao seu lado ela acordou assustada, ele se sentou na cama e viu Adrian sentado sério na poltrona que ficava de frente para a cama. - O que aconteceu? Ela perguntou puxando o lençol para cobrir seus seios. - Se vista. Ele disse. - Aconteceu alguma coisa com as meninas? Ela perguntou saindo da cama e se vestindo rapidamente. - Clara venha cá. Ele ordenou. Ela via sua imagem sentada no escuro apenas iluminada pela luz da lareira. Ele acendeu a luz do quarto – O que é isso? Ele disse lhe mostrando a colcha. - Eu... eu, ela não sabia como explicar. Ele estava bravo, decepcionado – Eu pedi para você, não mentir para mim. - Eu não menti. Ana começou a chorar e não sabia nem
Lopez disse preocupado, percebeu a angustia do amigo, Adrian sempre foi um cara inabalável, mas desta vez ele parecia muito nervoso. - Obrigado. Adrian respondeu indo até a recepção da pousada, desligando o telefone em seguida. - Bom dia, preciso de um carro é urgente. Ele disse com urgência. - Senhor não temos carro para alugar. Disse o recepcionista. - Eu compro o carro seja o que for, preciso de um carro até o seu, eu compro é urgente. Ele disse. O rapaz viu o desespero dele –O senhor pode pegar o meu, não é novo, mas é seguro. - Obrigado. Ele pegou a chave que o rapaz ofereceu e ele saiu. Na estrada ele olhava por todos os lados para ver se ela não tinha parado a beira da estrada. O movimento de carros já estava começando, estava amanhecendo. O telefone de Adrian tocou, seu coração se alegrou era Lopez. –Diga! A encontrou. - Na verdade não, o carro não passou pela entrada da cidade, ele tem que estar parado a beira da estrada, não tem outro caminho. - Como assim
No hospital Ana foi levada para exames. Adrian esperava na porta muito ansioso, não ligou para seus pais para não causar pânico. O tempo todo ele pedia a Deus que nada acontecesse com Ana e que ela pudesse perdoa-lo quando ele não deixou que ela se explicasse. Ele temia pela vida dela e também sentia por Isabel, como Isabel ficaria sem a mãe e agora sem Ana, ele certamente ficaria com ela, mas ele não queria aceitar a possibilidade de Ana não sobreviver. As horas pareciam intermináveis, a espera era angustiante até o momento que a porta da emergência se abriu e um médico, com aparência esgotada, veio até Adrian. - Senhor Adrian? Ele perguntou. - Sim, como ela está? Adrian perguntou ansioso. - Fizemos o possível, ela teve traumatismo craniano e fraturou a pena e duas costelas. Ela ficou muito tempo no frio, fizemos de tudo para não amputar nenhum membro por causa da hipotermia, graças a deus não precisou. Mas também graças ao frio intenso sua pressão arterial diminuiu de for
Bianca foi deixada em uma loja, quando as atendentes a viram torceram o nariz, mas ela, mesmo com raiva, insistiu escolheu uma troca de roupa rapidamente para sair logo da loja, a vendedora duvidou da capacidade de pagamento dela, foi então que ela estendeu o cartão. -É seu ou você roubou de alguém? A caixa perguntou. - Olha tive problemas você faça seu serviço porque senão eu volto aqui compro essa espelunca e coloco todas vocês na rua. Bianca disse com muita raiva. A mulher passou o cartão, Bianca colocou a senha, a caixa ficou desconfiada, mas não falou mais nada. Bianca saiu rapidamente e entrou no primeiro hotel que achou, lá também encontrou resistência, mas no fim depois de uma rápida pesquisa, o atendente do hotel descobriu que Bianca não se tratava de uma pessoa muito simples e fez a reserva. Quando ela saiu o recepcionista disse ao outro – Acho que ela não teve uma noite muito boa. Bianca subiu as escadas do pequeno hotel, e tomou um banho. Jogou suas roupas no li
Bianca abriu a porta, um policial entregou-lhe uma folha de papel e disse. - A senhora deve vir conosco. - O que é isso? Eu não fiz nada, por que vocês estão aqui? Ela disse nervosa. - Senhora nos acompanhe até a delegacia lá a senhora saberá e recomendo ligar para seu advogado. - Vai discutir aqui não vai adiantar, vai ficar tudo bem você não deve nada deve ser um mal entendido. Disse Diego. - O senhor quem é? Um policial perguntou. - Sou um amigo preciso ir também? - É bom que o senhor nos acompanhe também. Assim os dois foram levados para a delegacia, Bianca estava transtornada, mas Diego a acalmava, apesar dele também estar chateado por ter que ir a policia por causa dela. Diego não fazia ideia do que Bianca estava sendo acusada, ao dar ser ouvido Diego foi dispensado, pois a policia entendeu que ele não tem nada a ver com o caso de Antonio, Diego provou que estava fora da cidade em um resort com uma de suas amantes. No depoimento de Bianca já não foi tão tranquilo, ela e