82A semana passou rápido Ana estava um pouco desconfortável com a história de realizar o aniversário de Isabel na casa dos pais de Adrian.Ela era apenas uma empregada, não os conhecia era como se ela estivesse se aproveitando da generosidade da família.Da mesma forma de quando a mãe de Adrian a encheu de presentes e depois ela ficou ouvindo Veronica dizer que ela era interesseira.Na sexta a tarde eles se preparavam para pegar a estrada.- Vou com você Adrian, não gosto de dirigir na estrada. Veronica disse se aproximando do carro, enquanto Ana trazia algumas bagagens e Adrian as acomodavam no porta malas.- Hum, você terá que ir no outro carro com Dona Mercedes e Jose, este já está com lotação completa. Adrian disso, continuando o que estava fazendo.Ela não gostou, teria que ir no carro com os empregados quando Clara ia com o dono da casa?- Irei no meu carro mesmo, afinal não é tão longe. Ela disse pegando sua mala e arrastando para a garagem onde estava seu carro.- Posso ir no
Quando os dois chegaram próximo a porta, Ana soltou a mão de Adrian, ele percebeu, mas não forçou nada.Ao entrarem pela porta parecia que ninguém os esperava, foi um alivio para Ana.No jantar havia além de Clara, Adrian e seus pais, Veronica e suas três convidadas, Mercedes e seu esposo, pois estavam a tanto tempo trabalhando para a família que já eram considerados da família, Rubens e Robson também.O jantar correu tudo muito bem, não fosse por volta e meia Veronica tentar de alguma forma desmoralizar Ana e também lhe causar ciúme.Tentava também humilha-la sempre trazendo as conversas o fato que Clara era empregada e mãe solteira. Fazia questão também de lembrar o tempo todo que as mulheres presentes já tiveram um relacionamento com Adrian.Ana estava chateada, mas tentava disfarçar para não causar ainda mais incomodo e vergonha aos pais de Adrian.Adrian por sua vez, estava furioso, mas não disse nada para não estragar o jantar que era em comemoração ao aniversário de Isabel, cas
- Senhor Adrian! Não sabíamos que o senhor viria. Disse o gerente emocionado. - Não se preocupe foi uma viagem de última hora só vim passar dois ou três dias. O homem olhou para Ana ao lado de Adrian e entendeu o que ele quis dizer- Entendo o senhor é muito ocupado, não vamos tomar o tempo do senhor. Adrian deu uma olhada na loja escolheu três garrafas de vinho e saiu. De volta ao hotel ele entregou as garrafas na recepção para os três funcionários que estavam lá. Ana olhou para ele curiosa. - Um agrado, servem o vinho, mas raramente podem experimentar um. Subiram cada um para seu quarto, não era bem o que passava pela cabeça de Adrian, mas ele respeitaria o tempo de Clara, de certa forma ele também, mesmo que, ele seja um homem bem decidido e vivido ele não gostava de forçar os relacionamentos. Depois os dois desceram para jantar, Adrian a levou em um restaurante muito romântico, do terraço onde estavam jantando dava para ver a neve nas montanhas ao longe com pontos iluminados
- Você não tem ideia Clara do que eu gostaria de fazer com você agora. Ele disse baixinho no ouvido dela. Ele segurou o pequeno rosto dela entre suas mãos, os olhos dela brilhavam de paixão. Ele se inclinou e a beijou suavemente, seu coração batia tão forte que podia sentir por através de seu peito forte. Ele queria Clara a muito tempo. Ana sentia um calor e suas pernas enfraquecerem, ela se entregou deixando que ele a conduzisse, ela segurou com força a camisa dele, como se se agarrasse para não cair em um abismo, ela não tinha mais controle de si. Adrian a pegou pela mão e os dois subiram as escadas, tentando não ser vistos, ele abriu a porta e Ana entrou rapidamente. Ambos se sentiam como dois adolescentes fazendo alguma coisa proibida. Adrian fechou a aporta atrás de si e agarrou Ana, os dois se beijavam loucamente. Quando ele tentou tirar a blusa de Ana, com uma certa urgência, ela recuou um pouco então, Adrian segurou seu ímpeto. Ele percebeu, que apesar de ser mãe, Clara
Ele começou a caminhar pelo quarto e muitas coisas veio a sua mente, o momento na cama com Clara, todas as vezes que Clara garantiu não ser mãe de Isabel, sua timidez e falta de experiência no sexo. Ana sentiu um pouco de frio e quando institivamente tentou puxar a colcha ela não sentiu Adrian ao seu lado ela acordou assustada, ele se sentou na cama e viu Adrian sentado sério na poltrona que ficava de frente para a cama. - O que aconteceu? Ela perguntou puxando o lençol para cobrir seus seios. - Se vista. Ele disse. - Aconteceu alguma coisa com as meninas? Ela perguntou saindo da cama e se vestindo rapidamente. - Clara venha cá. Ele ordenou. Ela via sua imagem sentada no escuro apenas iluminada pela luz da lareira. Ele acendeu a luz do quarto – O que é isso? Ele disse lhe mostrando a colcha. - Eu... eu, ela não sabia como explicar. Ele estava bravo, decepcionado – Eu pedi para você, não mentir para mim. - Eu não menti. Ana começou a chorar e não sabia nem
Lopez disse preocupado, percebeu a angustia do amigo, Adrian sempre foi um cara inabalável, mas desta vez ele parecia muito nervoso. - Obrigado. Adrian respondeu indo até a recepção da pousada, desligando o telefone em seguida. - Bom dia, preciso de um carro é urgente. Ele disse com urgência. - Senhor não temos carro para alugar. Disse o recepcionista. - Eu compro o carro seja o que for, preciso de um carro até o seu, eu compro é urgente. Ele disse. O rapaz viu o desespero dele –O senhor pode pegar o meu, não é novo, mas é seguro. - Obrigado. Ele pegou a chave que o rapaz ofereceu e ele saiu. Na estrada ele olhava por todos os lados para ver se ela não tinha parado a beira da estrada. O movimento de carros já estava começando, estava amanhecendo. O telefone de Adrian tocou, seu coração se alegrou era Lopez. –Diga! A encontrou. - Na verdade não, o carro não passou pela entrada da cidade, ele tem que estar parado a beira da estrada, não tem outro caminho. - Como assim
No hospital Ana foi levada para exames. Adrian esperava na porta muito ansioso, não ligou para seus pais para não causar pânico. O tempo todo ele pedia a Deus que nada acontecesse com Ana e que ela pudesse perdoa-lo quando ele não deixou que ela se explicasse. Ele temia pela vida dela e também sentia por Isabel, como Isabel ficaria sem a mãe e agora sem Ana, ele certamente ficaria com ela, mas ele não queria aceitar a possibilidade de Ana não sobreviver. As horas pareciam intermináveis, a espera era angustiante até o momento que a porta da emergência se abriu e um médico, com aparência esgotada, veio até Adrian. - Senhor Adrian? Ele perguntou. - Sim, como ela está? Adrian perguntou ansioso. - Fizemos o possível, ela teve traumatismo craniano e fraturou a pena e duas costelas. Ela ficou muito tempo no frio, fizemos de tudo para não amputar nenhum membro por causa da hipotermia, graças a deus não precisou. Mas também graças ao frio intenso sua pressão arterial diminuiu de for
Bianca foi deixada em uma loja, quando as atendentes a viram torceram o nariz, mas ela, mesmo com raiva, insistiu escolheu uma troca de roupa rapidamente para sair logo da loja, a vendedora duvidou da capacidade de pagamento dela, foi então que ela estendeu o cartão. -É seu ou você roubou de alguém? A caixa perguntou. - Olha tive problemas você faça seu serviço porque senão eu volto aqui compro essa espelunca e coloco todas vocês na rua. Bianca disse com muita raiva. A mulher passou o cartão, Bianca colocou a senha, a caixa ficou desconfiada, mas não falou mais nada. Bianca saiu rapidamente e entrou no primeiro hotel que achou, lá também encontrou resistência, mas no fim depois de uma rápida pesquisa, o atendente do hotel descobriu que Bianca não se tratava de uma pessoa muito simples e fez a reserva. Quando ela saiu o recepcionista disse ao outro – Acho que ela não teve uma noite muito boa. Bianca subiu as escadas do pequeno hotel, e tomou um banho. Jogou suas roupas no li