Bianca abriu a porta, um policial entregou-lhe uma folha de papel e disse. - A senhora deve vir conosco. - O que é isso? Eu não fiz nada, por que vocês estão aqui? Ela disse nervosa. - Senhora nos acompanhe até a delegacia lá a senhora saberá e recomendo ligar para seu advogado. - Vai discutir aqui não vai adiantar, vai ficar tudo bem você não deve nada deve ser um mal entendido. Disse Diego. - O senhor quem é? Um policial perguntou. - Sou um amigo preciso ir também? - É bom que o senhor nos acompanhe também. Assim os dois foram levados para a delegacia, Bianca estava transtornada, mas Diego a acalmava, apesar dele também estar chateado por ter que ir a policia por causa dela. Diego não fazia ideia do que Bianca estava sendo acusada, ao dar ser ouvido Diego foi dispensado, pois a policia entendeu que ele não tem nada a ver com o caso de Antonio, Diego provou que estava fora da cidade em um resort com uma de suas amantes. No depoimento de Bianca já não foi tão tranquilo, ela e
- Senhor Adrian? O médico perguntou. - Sim como Ana está, o que aconteceu? Ele perguntou muito nervoso. - Me desculpe demorei, pois, uma paciente teve uma parada cardíaca, e tivemos muito trabalho para reanima-la. - E então. Ele disse apressado. - Ana ainda não acordou, mas tem uma coisa que está nos preocupando, já tem quase dez dias que Ana está em coma e hoje um de seus exames de sangue deu alterado um hormônio. - Que hormônio é este? É grave? Não importa quanto custe o tratamento faça se precisar sair da cidade me avise. Ele disse rapidamente. - Este é um hospital bem equipado e nossa equipe experiente, o hormônio pode indicar um tumor, você sabe se Ana tem algum caso na família? O médico perguntou. - Não que eu saiba doutor, mas o senhor tem certeza? Ana parece tão saudável! Ele disse angustiado. - Bom a não ser que ... - Que? Adrian perguntou ansioso. - Ela esteja gravida, mas se for assim é um milagre sofrer um acidente como aquele, passar dias em coma e a gestação es
Ele não sabia o que se passava em sua mente. Ao reparar mais de perto ele viu correr lágrimas de seus olhos, o coração de Adrian se apertou em pensar quanto sofrimento Ana pode ter passado em sua vida e ele também não foi tão bom com ela. - Ana, Ana... Acorde é apenas um sonho, estou aqui pode ouvir minha voz? Ele disse baixinho a ela. Neste instante Ana apertou sua mão e abriu os olhos, seus olhos verdes estavam úmidos pelas lágrimas. Ela tentou falar alguma coisa, mas pelos aparelhos ela não consegui pronunciar. - Isabel? Adrian perguntou. Ela apertou sua mão para confirmar. - Ela está bem, com minha mãe e Mercedes não se preocupe estão todos bem, só se preocupe com você. Ana levantou um pouco sua mão fazendo um gesto para que ele se aproximasse ainda mais, ele se aproximou de sua mão. Ela se esforçou e tocou o rosto dele, a barba estava longa e sem corte, ele parecia mais magro e abatido. Adrian entendeu o que ela queria dizer e seus olhos também se umedeceram, ele segurou s
Quando Ana desceu de cadeiras de roda e viu Sofia e Isabel no colo da mãe de Adrian ela sentiu como se fosse uma família, apesar do pouco tempo de convívio. Ela chorou emocionada. - Não chore, querida é sua família que veio de buscar. Ele disse ao ouvido dela enquanto empurrava a cadeira de rodas. Sofia correu ao encontro de Ana. - Clara!! O que aconteceu? Eu estava com muitas saudades. A pequena disse abraçando as pernas de Ana, chorando. - Não se preocupe meu bem, foi só um susto estou bem, com muitas saudades de você e Isabel. - Olha Isabel, já anda bem sozinha eu ajudei. Disse a garotinha orgulhosa de si. - Que maravilhoso! Ana afagou seus cabelos. Ao chegar mais perto Ana pode ver o quanto Isabel cresceu nestas semanas que ela esteve fora. - Deixe-me pega-la um pouquinho. Ela disse chorando e esticando os braços. - Cuidado, lembre-se que o médico disse. Adrian a alertou colocando Isabel sentadinha em seu colo. A família feliz caminhava até o carro, estavam aliviados em
A realidade era que Adrian, mesmo morando debaixo do mesmo teto que ela há anos nunca a viu de forma diferente, mesmo que ele as vezes tenha a levado em algum evento não passou disso. Veronica subiu para seu quarto e arrumou suas coisas, quando ela ia descendo com as malas seu pai lhe viu. - Eu te proibi de voltar àquela casa, se você sair eu não vou te aceitar de volta. Tem tantos rapazes que se interessam por você! Bons casamentos, porque você se apega tanto a coisas que foram de sua irmã? O pai lhe disse irritado. - Eu sei que Adrian pode me amar, ele está apenas iludido por aquela empregadinha, você acha que um cara fino e rico como Adrian vai se interessar por uma estrangeira probetona e que tem uma filha de outro? - O fato dele não ficar com ela não quer dizer que ele vai ficar com você, sabe disso. O pai já não tinha mais ânimo para discutir com ela. - Veremos. Ela disse teimosa. - Eu te avisei se sair daqui para ir para aquela casa você não terá para onde voltar, e nem su
Na mansão Ana ajudava Mercedes fazer o almoço, mesmo que, todos dissessem que ela deveria descansar ela não gostava de ficar parada sem fazer nada.com muito esforço Veronica levou a mala pro quarto, cansada, humilhada e com duas unhas quebradas.clara pagaria esta humilhação, ela nem desceu para o almoço, estava sem fome e sem vontade de ver clara sentada à mesa como se fosse a dona da casa.à mesa todos estavam felizes comiam e conversavam alegremente. Adrian as vezes olhava para Sofia era visível a alegria e suavidade da garotinha. Seu coração se alegrava.Ana era tranquila e muito dedicada, linda e suave. - Preciso ir a vinha agora a tarde, vocês se cuidem. Estarei de volta para o jantar.- Podemos comer pizza no jantar? Sofia perguntou.- Oh meu bem, eu não consigo fazer a massa com essa cadeira, mas prometo que quando não precisar mais dela faremos a pizza juntas.- Não seja por isso, me esperem! Clara me dita a receita e eu faço a pizza ok? - Você fazendo pizza papai? Sofia
- Eu posso te ajudar, quem é você Ana ou Clara? Eu providenciarei novos documentos para você e vocês não precisarão ficar mais com medo. Ele disse olhando-a nos olhos. - Eu nem sei quem eu sou se sou Ana se sou Clara. - Qual vida você prefere? Como Ana ou como Clara? - Eu sou mais feliz, apesar de ter perdido minha amiga e viver em seu nome, sendo Clara, mas eu também sou a Ana do meu pai, do meu padrinho e para a Clara, que são pessoas importantes para mim. Adrian pensou um pouco e então disse segurando o rosto dela entre suas mãos – Você é Ana Clara. - Como assim? Ela perguntou não entendendo nada. - Você tem boas recordações como Ana e também como Clara, aqui em casa você é Clara, com seu pai e sua amiga você era Ana, para mim você é as duas posso fazer novos documentos para você e Isabel seu nome pode ser Ana Clara e você escolhe o sobrenome que quer carregar Rivera ou Velásquez ou os dois você decide. - Você pode mesmo fazer isso? Ela perguntou. - Sim, por você eu
- Não se preocupe aparentemente está tudo bem, foi um pequeno deslocamento da placenta, mas com repouso ela ficará bem, agora ela foi tirar o gesso já estava na hora, vamos aproveitar e fazer um ultrassom você quer acompanhar? - Sim eu gostaria muito. Ele disse feliz pelas notícias. Marcela não havia deixado Adrian participar da gestação de Sofia, ela ficou o tempo todo fora do pais com sua mãe, voltando apenas para ganhar a bebê. Quando ele entrou na sala, Ana já estava sem o gesso, e ela parecia envergonhada. - Adrian eu não sabia. Ela não queria que Adrian pensasse que ela havia engravidado só para prendê-lo, afinal naquele dia ela o provocou. - Porque está assim? Você não queria um filho meu? Ele perguntou olhando-a nos olhos. - Eu queria, bem eu não planejei você pode achar que planejei...Ela falava sem parar coisas desconexas. - Ana, estou muito feliz por ter um filho com você! Eu já sabia, o médico me orientou em não te dizer para que você não ficasse ansiosa e triste ca