Ele não sabia o que se passava em sua mente. Ao reparar mais de perto ele viu correr lágrimas de seus olhos, o coração de Adrian se apertou em pensar quanto sofrimento Ana pode ter passado em sua vida e ele também não foi tão bom com ela. - Ana, Ana... Acorde é apenas um sonho, estou aqui pode ouvir minha voz? Ele disse baixinho a ela. Neste instante Ana apertou sua mão e abriu os olhos, seus olhos verdes estavam úmidos pelas lágrimas. Ela tentou falar alguma coisa, mas pelos aparelhos ela não consegui pronunciar. - Isabel? Adrian perguntou. Ela apertou sua mão para confirmar. - Ela está bem, com minha mãe e Mercedes não se preocupe estão todos bem, só se preocupe com você. Ana levantou um pouco sua mão fazendo um gesto para que ele se aproximasse ainda mais, ele se aproximou de sua mão. Ela se esforçou e tocou o rosto dele, a barba estava longa e sem corte, ele parecia mais magro e abatido. Adrian entendeu o que ela queria dizer e seus olhos também se umedeceram, ele segurou s
Quando Ana desceu de cadeiras de roda e viu Sofia e Isabel no colo da mãe de Adrian ela sentiu como se fosse uma família, apesar do pouco tempo de convívio. Ela chorou emocionada. - Não chore, querida é sua família que veio de buscar. Ele disse ao ouvido dela enquanto empurrava a cadeira de rodas. Sofia correu ao encontro de Ana. - Clara!! O que aconteceu? Eu estava com muitas saudades. A pequena disse abraçando as pernas de Ana, chorando. - Não se preocupe meu bem, foi só um susto estou bem, com muitas saudades de você e Isabel. - Olha Isabel, já anda bem sozinha eu ajudei. Disse a garotinha orgulhosa de si. - Que maravilhoso! Ana afagou seus cabelos. Ao chegar mais perto Ana pode ver o quanto Isabel cresceu nestas semanas que ela esteve fora. - Deixe-me pega-la um pouquinho. Ela disse chorando e esticando os braços. - Cuidado, lembre-se que o médico disse. Adrian a alertou colocando Isabel sentadinha em seu colo. A família feliz caminhava até o carro, estavam aliviados em
A realidade era que Adrian, mesmo morando debaixo do mesmo teto que ela há anos nunca a viu de forma diferente, mesmo que ele as vezes tenha a levado em algum evento não passou disso. Veronica subiu para seu quarto e arrumou suas coisas, quando ela ia descendo com as malas seu pai lhe viu. - Eu te proibi de voltar àquela casa, se você sair eu não vou te aceitar de volta. Tem tantos rapazes que se interessam por você! Bons casamentos, porque você se apega tanto a coisas que foram de sua irmã? O pai lhe disse irritado. - Eu sei que Adrian pode me amar, ele está apenas iludido por aquela empregadinha, você acha que um cara fino e rico como Adrian vai se interessar por uma estrangeira probetona e que tem uma filha de outro? - O fato dele não ficar com ela não quer dizer que ele vai ficar com você, sabe disso. O pai já não tinha mais ânimo para discutir com ela. - Veremos. Ela disse teimosa. - Eu te avisei se sair daqui para ir para aquela casa você não terá para onde voltar, e nem su
Na mansão Ana ajudava Mercedes fazer o almoço, mesmo que, todos dissessem que ela deveria descansar ela não gostava de ficar parada sem fazer nada.com muito esforço Veronica levou a mala pro quarto, cansada, humilhada e com duas unhas quebradas.clara pagaria esta humilhação, ela nem desceu para o almoço, estava sem fome e sem vontade de ver clara sentada à mesa como se fosse a dona da casa.à mesa todos estavam felizes comiam e conversavam alegremente. Adrian as vezes olhava para Sofia era visível a alegria e suavidade da garotinha. Seu coração se alegrava.Ana era tranquila e muito dedicada, linda e suave. - Preciso ir a vinha agora a tarde, vocês se cuidem. Estarei de volta para o jantar.- Podemos comer pizza no jantar? Sofia perguntou.- Oh meu bem, eu não consigo fazer a massa com essa cadeira, mas prometo que quando não precisar mais dela faremos a pizza juntas.- Não seja por isso, me esperem! Clara me dita a receita e eu faço a pizza ok? - Você fazendo pizza papai? Sofia
- Eu posso te ajudar, quem é você Ana ou Clara? Eu providenciarei novos documentos para você e vocês não precisarão ficar mais com medo. Ele disse olhando-a nos olhos. - Eu nem sei quem eu sou se sou Ana se sou Clara. - Qual vida você prefere? Como Ana ou como Clara? - Eu sou mais feliz, apesar de ter perdido minha amiga e viver em seu nome, sendo Clara, mas eu também sou a Ana do meu pai, do meu padrinho e para a Clara, que são pessoas importantes para mim. Adrian pensou um pouco e então disse segurando o rosto dela entre suas mãos – Você é Ana Clara. - Como assim? Ela perguntou não entendendo nada. - Você tem boas recordações como Ana e também como Clara, aqui em casa você é Clara, com seu pai e sua amiga você era Ana, para mim você é as duas posso fazer novos documentos para você e Isabel seu nome pode ser Ana Clara e você escolhe o sobrenome que quer carregar Rivera ou Velásquez ou os dois você decide. - Você pode mesmo fazer isso? Ela perguntou. - Sim, por você eu
- Não se preocupe aparentemente está tudo bem, foi um pequeno deslocamento da placenta, mas com repouso ela ficará bem, agora ela foi tirar o gesso já estava na hora, vamos aproveitar e fazer um ultrassom você quer acompanhar? - Sim eu gostaria muito. Ele disse feliz pelas notícias. Marcela não havia deixado Adrian participar da gestação de Sofia, ela ficou o tempo todo fora do pais com sua mãe, voltando apenas para ganhar a bebê. Quando ele entrou na sala, Ana já estava sem o gesso, e ela parecia envergonhada. - Adrian eu não sabia. Ela não queria que Adrian pensasse que ela havia engravidado só para prendê-lo, afinal naquele dia ela o provocou. - Porque está assim? Você não queria um filho meu? Ele perguntou olhando-a nos olhos. - Eu queria, bem eu não planejei você pode achar que planejei...Ela falava sem parar coisas desconexas. - Ana, estou muito feliz por ter um filho com você! Eu já sabia, o médico me orientou em não te dizer para que você não ficasse ansiosa e triste ca
Ana via o desejo nos olhos de Adrian. - Do que se trata. Ana perguntou, já corando percebendo as intenções dele. - Abra e veja, você mesma! Ele disse feliz. Eram os documentos de Ana e Isabel refeitos, Ana agora era Ana Clara e Isabel era Isabel Ana Velásquez Dell Monte. Ana ficou sem entender olhando para ele. - Se você me permitir quero ser o pai de Isabel. Ele disse olhando nos olhos dela. - Você faria isso? Ela disse com os olhos querendo se encher de lágrimas novamente. - Eu já fiz! Mas tem um preço. Ele disse rindo. - E qual é? Ana disse com vergonha achando que ele queria fazer amor com ela. - Se case comigo, já somos uma família o papel é só mera formalidade. Ele disse se aproximando ainda mais dela. - Eu aceito. Ela disse suavemente com seu coração aos pulos e um nó na garganta querendo chorar. - Chorar não, eu quero comemorar. Ele disse tirando os documentos das mãos dela e colocando sobre a cadeira. Ele a levantou delicadamente e colocou sentada sobre a mesa, An
O grande dia chegou, e todos estavam eufóricos para ir na casa da avó! Adrian estava ansioso, ele havia encomendado um vestido azul turquesa para Ana, ela ainda não sabia era segredo só ia lhe entregar quando fosse a hora do jantar. Estavam reunidos os pais de Adrian, seus funcionários mais próximos, Mercedes e seu esposo, Rubens e Robson com sua família. Da casa do pai e da vinha também dois ou três funcionários mais próximos. Todos estavam alegres e saudosos, no passado elas costumavam se reunir mais vezes, depois do casamento de Adrian com Marcela as coisas nunca mais foram as mesmas e seus pais nem queria se lembrar daqueles tempos. - Venha cá. Adrian chamou Ana. Ela entrou no quarto e viu uma caixa branca grande com um laço de cetim. Ela a abriu, era um lindo vestido azul royal, ele era de tafetá, gola canoa e cavado, sua saia era com pregas largas duas na frente e duas atrás, na altura dos joelhos. Ana ficou encantada, ela pegou o vestido e seus olhos brilharam quando ela