- Não estou mentindo, deve ser Clara! Ela inventou coisas a meu respeito, colocando Sofia contra mim, ela disse em desespero. - O que Clara tem a ver com isso? Porque ela faria isso? - Eu não sei, inveja? Ciúme? Não sabemos de onde essa mulher veio. Ela disse chorando. - Porque você acha que ela teria ciúme? Ela está aqui a pouco tempo. - Ela deve ter interesse em você, ela tentou te seduzir não tentou? Foi por isso que você deu emprego a ela! Ela é jovem e bonita! - Não diga bobagens! O que estou te perguntando não tem nada a ver com Clara, se eu souber que você ou qualquer pessoa prejudique Sofia eu não responderei por mim. Ele ia dizer a ela que a viu saindo do quarto de Sofia, mas isso a deixaria apreensiva e caso ela estivesse mesmo provocando Sofia ele não conseguiria saber, mas ele já não via mais Veronica com os mesmos olhos. Veronica saiu fingindo estar ofendida, na verdade, ela estava muito irritada. “Será que aquela garota insuportável disse alguma coisa”? Ana como
Os dois continuaram o caminho em silencio, Ana estava certa o caminho era muito bonito e sol da manhã sobre as parreiras deixava a paisagem ainda mais bela. O clima era fresco e ventava um pouco, o sol brilhava e não havia nuvens no céu que era de um azul lindo. Quando chegaram Ana viu um prédio grande parecia uma construção antiga com grandes arcos e de tijolos a vista, na entrada dois pinheiros muito altos um em cada lado da entrada. - Vamos. Ele disse abrindo a porta para Ana. Ela parou ao pé da escada e olhou para cima a construção era muito bonita e imponente. - Então o que acha? Ele perguntou passando o braço sobre os ombros dela. Ela olhou para ele meio tímida – Sim é muito bonita. - Vamos entrar, lá dentro você verá como é feito o vinho que você tomou no sábado, depois vamos ver a plantação. Conforme os dois iam caminhando pela fabrica os funcionários os cumprimentavam calorosamente, dava para perceber a admiração e respeito que tinham por Adrian. O lugar era incrível
Ele fechou a porta novamente e continuou o trabalho. Ana acordou assustada, levantou rápido ajeitando suas roupas. Ela dormiu por duas horas ou mais, estavam no meio da tarde. Ela saiu do quarto e viu Adrian focado no trabalho. - Oi, você está ocupado? Dormi. Ela disse, se sentindo envergonhada. - Não já terminei, você estava cansada, agora podemos ir. Ele disse fechando a pasta e guardando-a em uma gaveta. Ele se levantou e no caminho pegou um chapéu, que estava pendurado em um gancho na parede, colocando-o sobre a cabeça de Ana – Você pode se queimar, vamos. Ao chegar no pátio Adrian fez um sinal e um funcionário lhe trouxe um trator muito pequeno, ele sentou no banco e mostrou a asa do trator para que Ana sentasse. - Aqui? Ela perguntou curiosa. - Tem medo? Pode ir no meu colo se quiser. - Eu vou aqui mesmo. Ela disse se encostando na asa ficando de pé ao lado dele. Ele riu e saiu com o trator. Com o movimento do trator e o vento Ana tinha que segurar o chapéu com uma das
Ana saiu para pegar o ônibus, Adrian correu e entrou no quarto e ficou esperando ela entrar no ônibus, ele a seguiu. Ana desceu no centro igualmente ele fez quando pegou carona com ele e Rubens, ela entrou no mercadão, ele estacionou e entrou também. Ana andava depressa entre as gondolas e os box de frutas e legumes, tinha muita gente e Adrian a segui de longe não queria ser visto. - Desculpe, me desculpe. Uma moça tropeçou em Adrian e derrubou uma sacola de laranjas ele ficou sem saber o que fazer, não sabia se segui Clara ou se ajudava a moça recolher as frutas. - Está tudo bem. Ele disse se abaixando e recolhendo as frutas rapidamente com suas mãos ágeis e grandes. Ele deixou a moça para trás e correu para alcançar Clara, mas a perdeu de vista. Ana saia pela porta e atravessa a rua entrando em um beco saindo em outra rua, se ele não acompanhasse nunca saberia onde ela havia entrado. Adrian se sentiu frustrado e irritado, mas estava decidido descobrir o que havia com Clar
Ana saiu do trabalho e foi pegar Isabel, hoje Adrian a esperou no ponto de ônibus. Quando ela entrou no ônibus ele a seguiu para descobrir que ela morava em um prédio. Ela entrou e ficou no playground, pelas grades ele pode ver Ana brincando com Isabel no parque. Ele ficou lá a observando até que escureceu e ela entrou com a garotinha. Definitivamente aquele bebê era de Clara. Quando Ana chegou de manhã Adrian a esperava no portão –Entre no carro! Ele ordenou a ela. - Preciso fazer o café. Ela disse com medo do tom dele. - Mercedes tomará conta disso, entre não tenho dia todo. Ele disse segurando a porta do carro para ela. Ela entrou, ele bateu a porta, deu a volta no carro a encarou pelo para-brisa, entrou no carro batendo a porta e saindo rápido. Ele não tinha conseguido dormir, pensando em todas as possibilidades de Clara ser ou não mãe da bebê e porque ela havia mentindo, isso o estava torturando. Ele não sabia como reagiria se Clara dissesse que era casada. - Onde vamos? El
Ana estava ansiosa esperando Adrian ele havia dito, as dezoito e trinta ele lhe mandou uma mensagem para que ele descesse. Meio envergonhada Ana colocou um casaco para descer, entrou no elevador e deu graças por ele estar vazio, ela havia feito uma maquiagem simples, mas ela ficou muito bonita o azul lhe caia muito bem. Quando Ana desceu as escadas Adrian olhou para ela levantando uma sobrancelha. - O vestido era muito chamativo. - Você está reprovando meu gosto? Ele perguntou insatisfeito. - Não é isso, o vestido é lindo, mas eu não estou acostumada e descer o elevador só com ele eu... - Fez bem. Adrian dirigiu para o hotel onde aconteceria o jantar, ele estava inquieto por dentro, a mulher ao seu lado também parecia ansiosa. Adrian estava se controlando ele havia planejado a noite. Quando chegaram Ana saiu do carro ainda com o casaco – Você está com frio? Ele perguntou a ela. - Não é isso, estou sem jeito. Ela disse olhando-o nos olhos. - Hum, não investi dinheiro e tempo
- Não, eu não... Ela não podia dizer, dizer também que não era mãe de Isabel também poderia levantar suspeitas ela estava perdida. - Você não diz eu vou saber, saia agora ele gritou. - Não faça isso por favor. Ela implorou. - Te dei a chance de falar, você mentiu para mim. Odeio mentiras, vá! Ana estava desesperada saiu e trancou a porta atrás de si, caiu no chão aos prantos. Se Adrian continuasse investigando ele descobriria que ela não era Clara e ela poderia perder Isabel. Adrian olhava pela janela frustrado, decepcionado. Embora ele conhecesse Clara a pouco tempo ele a admirava, sua simplicidade, seu carisma e um desejo que ele nunca tinha experimentado. Ana pensou, abriu a porta e entrou. - O que você quer? Ela decidida perguntou a ele. - O que você tem para me oferecer? Mentiras? Ele disse irônico a observando. Ana se virou de costas para ele, ela desceu o zíper do vestido e com um leve toque os ombros ela deixou que o vestido deslizasse por seu corpo, caindo aos seus
Adrian levantou os olhos para ver uma Clara um pouco acanhada e insegura com um papel nas mãos. - O que aconteceu? Veronica está te incomodando? - Não é isso. - O que é então? Ele perguntou com curiosidade. Ela lhe entregou o papel. - O que é isso? Ele disse analisando o papel. Ele se levantou um pouco frustrado e foi até ela – Você quer ir embora? Você pretende me deixar? Neste momento ele a puxou para ele e a beijou apaixonadamente, a pegou pela cintura a colocando sobre a mesa. Os dois se beijava com paixão. Veronica chegou e viu o momento que Adrian atacou Ana a beijando e a colocando sobre a mesa, pela porta meio aberta. “ Vou acabar com você Clara, pode escrever”! Ela se virou para sair, mas esbarrou no vaso no corredor chamando a atenção das duas pessoas que estavam no escritório aos beijos. Ela saiu rápido foi para o jardim, andou sem rumo como pode ela estava há anos se dedicando aquela casa desde que sua irmã o abandonou, ela odiava Marcela e agora odiava Clara. A