- Não, eu não... Ela não podia dizer, dizer também que não era mãe de Isabel também poderia levantar suspeitas ela estava perdida. - Você não diz eu vou saber, saia agora ele gritou. - Não faça isso por favor. Ela implorou. - Te dei a chance de falar, você mentiu para mim. Odeio mentiras, vá! Ana estava desesperada saiu e trancou a porta atrás de si, caiu no chão aos prantos. Se Adrian continuasse investigando ele descobriria que ela não era Clara e ela poderia perder Isabel. Adrian olhava pela janela frustrado, decepcionado. Embora ele conhecesse Clara a pouco tempo ele a admirava, sua simplicidade, seu carisma e um desejo que ele nunca tinha experimentado. Ana pensou, abriu a porta e entrou. - O que você quer? Ela decidida perguntou a ele. - O que você tem para me oferecer? Mentiras? Ele disse irônico a observando. Ana se virou de costas para ele, ela desceu o zíper do vestido e com um leve toque os ombros ela deixou que o vestido deslizasse por seu corpo, caindo aos seus
Adrian levantou os olhos para ver uma Clara um pouco acanhada e insegura com um papel nas mãos. - O que aconteceu? Veronica está te incomodando? - Não é isso. - O que é então? Ele perguntou com curiosidade. Ela lhe entregou o papel. - O que é isso? Ele disse analisando o papel. Ele se levantou um pouco frustrado e foi até ela – Você quer ir embora? Você pretende me deixar? Neste momento ele a puxou para ele e a beijou apaixonadamente, a pegou pela cintura a colocando sobre a mesa. Os dois se beijava com paixão. Veronica chegou e viu o momento que Adrian atacou Ana a beijando e a colocando sobre a mesa, pela porta meio aberta. “ Vou acabar com você Clara, pode escrever”! Ela se virou para sair, mas esbarrou no vaso no corredor chamando a atenção das duas pessoas que estavam no escritório aos beijos. Ela saiu rápido foi para o jardim, andou sem rumo como pode ela estava há anos se dedicando aquela casa desde que sua irmã o abandonou, ela odiava Marcela e agora odiava Clara. A
Rubens retornou depois de ir até a empresa de ônibus. - E então? Adrian perguntou ansioso. Ele estava esperando notícias, também, do departamento de transito. Ele havia enviado uma foto de Clara para eles e seu provável trajeto. - Nada, ela não entrou no ônibus. - Ela pode ter pego um taxi ou motorista de aplicativo. Ele passou a mão na têmpora, estava tenso. Já passava das três da tarde quando Adrian não aguentando mais esperar as notícias do departamento de trânsito ele foi até a central de imagens. - Verificamos duas vezes o caminho que o senhor deu ela não passou, também verificamos outros possíveis trajetos para o mesmo destino e também não. - Deixe-me ver as câmeras próximas a minha residência. Eles a localizaram duas câmeras e rodaram as imagens até o horário que Clara saiu da casa. Ela sai e caminha até o ponto de ônibus. Um carro está parado próximo ao ponto e no ponto parece ter outra pessoa, além de Clara, mas, está encoberta pela cabine parece haver um movimento e
Tire-os de perto de mim, estou fazendo um grande esforço para não manda-los encontrar com o diabo mais cedo. Leve-os a polícia central, Teodoro já sabe o que fazer. - Certo. Rubens disse. Adrian entrou no carro e partiu para o hospital, Clara ainda estava desacordada, no caminho ele estava pensando que não sabe o que faria se tivessem feito mal a Clara. No hospital, Adrian entrou com Clara nos braços, uma equipe já estava esperando por eles. Ele colocou Clara sobre a maca e a médica e as enfermeiras seguiram para a sala de emergência. Ele ficou na porta esperando notícias neste meio tempo ligou para o colégio avisando a madre que Clara havia sido encontrada, e que ela ficasse com Isabel e não deixasse ninguém leva-la. Ele faria uma doação ao colégio. Quando a porta se abriu Adrian foi apressado ao encontro da médica que vinha falar com ele. - Como ela está? Ele perguntou. - Ela está bem agora, ela estava desidratada e teve uma leve concussão provavelmente pelo golpe, algumas es
Quando Veronica viu aquilo ela não entendeu nada. Na noite que Sofia sumiu ela não viu Isabel na casa de Mercedes e agora ela não entendeu de onde Clara tinha tirado aquela criança. - Bom dia. Adrian disse. Neste momento Mercedes e Sofia saem correndo da cozinha. - Clara! Sofia foi ao seu encontro correndo feliz. - Oi meu bem, como você está? - Estou bem, que bom que você trouxe Isabel! Você veio para ficar? Isabel pode dormir em meu quarto, não pode papai? A menina disparou. - Hum, temos que ver com Clara. - Podemos dormir nós três. Disse clara. - Ótimo! Vamos Clara. A menina sai puxando Clara para o andar de cima. - Perdi alguma coisa? Veronica disse com um ar meio irônico. - O que você pode ter perdido? Adrian subiu as escadas com a mala na mão e Mercedes subiu com ele para ajeitar o quarto para Clara. Antes Adrian queria que Clara morasse em uma das casas que compunham a mansão, mas agora depois do acontecido ele achou melhor que ela e Isabel ficassem sob o mesmo teto
No Brasil, Guilherme conseguiu as imagens da boate, nela ele viu quando Antônio entrou sozinho, mas depois uma câmera, mal posicionada, pegou a perna de uma mulher, entrando no quarto e muitas horas depois saindo sozinha. Ele passou várias horas analisando e não consegui identificar a mulher ele ligou para Bruno para ele dar uma olhada se ele reconhecia alguém. Eles viraram a noite analisando as imagens da boate, quando Guilherme chamou a atenção para a imagem da câmera mal posicionada, ao vê-la Adrian teve a impressão de já ter visto aquele sapato e aquelas pernas. - Onde estão as imagens do bar? Ele perguntou. - Estão neste pen drive. Bruno o pegou e conectou em seu computador, ele começou a analisar e viu quando Bianca se sentou ao lado de Antonio no balcão do bar, ela estava de vestido curto e seu sapato era exatamente igual ao que aparece na imagem na boate. - O que você viu? Guilherme lhe pergunta. - Você viu estas imagens? - Eu não vi as imagens do bar, quem analisou foi
Enquanto no Brasil Bianca tentava convencer Bruno que não havia feito nada errado e que apenas agiu de forma imprudente porque o amava. Na Argentina Ana estava sendo cuidada por Adrian, mimada por Mercedes, adorada por Sofia e odiada por Veronica. Porém ela se sentia um pouco incomodada de estar sob o mesmo teto que Adrian, mas também se sentia segura, pois até agora não sabia quem e porque a sequestrou, afinal ela era uma pessoa comum recém-chegada a cidade. Adrian estava muito irritado por Ana ter estado em perigo bem debaixo do seu nariz, além disso eles não conseguiram descobrir quem é a tal mulher que ajustou os capangas para maltratar Clara. De início ele tinha certeza que se tratava do pai de Isabel, que seria de quem Clara teria motivos para fugir a ponto de esconder Isabel, mas acabou que os caras disseram que se tratava de uma mulher. A não ser que o ex de Clara tivesse usado dessa artimanha para despista-los. Mesmo preocupado e muito ocupado ele não via a hora de pode
Adrian beijou os lábios de Ana e desceu seus beijos ardentes pelo seu delicado e alvo pescoço, por onde passava ficava o vermelho da paixão sobre a pele. Ele beijou seus ombros despindo-os com movimentos seguros e urgentes. Ele desceu até o colo abrindo um, dois botões a curva dos seios de Ana estavam a mostra, quando a luz de um farol alto varre parte do terraço. Era Veronica! Quando Ana pensou que alguém poderia vê-los ela se livrou dele e correu para o quarto, onde as meninas estavam dormindo, seu coração estava aos pulos. Quando ela fechou a porta ela se encostou nela e com os dedos ela tocou seus lábios, como se pudesse ainda sentir o calor dos lábios de Adrian. Ele estava achando graça da pressa dela, mas irritado com quem vinha chegando. Ele sentou no banco e ficou lá com a taça de vinho na mão olhando para a paisagem a sua frente a lua no céu escuro cheio de pontos luminosos, embaixo a escuridão do bosque ao longe. Veronica quando desceu do carro viu a luz do terraço ace