Rubens retornou depois de ir até a empresa de ônibus. - E então? Adrian perguntou ansioso. Ele estava esperando notícias, também, do departamento de transito. Ele havia enviado uma foto de Clara para eles e seu provável trajeto. - Nada, ela não entrou no ônibus. - Ela pode ter pego um taxi ou motorista de aplicativo. Ele passou a mão na têmpora, estava tenso. Já passava das três da tarde quando Adrian não aguentando mais esperar as notícias do departamento de trânsito ele foi até a central de imagens. - Verificamos duas vezes o caminho que o senhor deu ela não passou, também verificamos outros possíveis trajetos para o mesmo destino e também não. - Deixe-me ver as câmeras próximas a minha residência. Eles a localizaram duas câmeras e rodaram as imagens até o horário que Clara saiu da casa. Ela sai e caminha até o ponto de ônibus. Um carro está parado próximo ao ponto e no ponto parece ter outra pessoa, além de Clara, mas, está encoberta pela cabine parece haver um movimento e
Tire-os de perto de mim, estou fazendo um grande esforço para não manda-los encontrar com o diabo mais cedo. Leve-os a polícia central, Teodoro já sabe o que fazer. - Certo. Rubens disse. Adrian entrou no carro e partiu para o hospital, Clara ainda estava desacordada, no caminho ele estava pensando que não sabe o que faria se tivessem feito mal a Clara. No hospital, Adrian entrou com Clara nos braços, uma equipe já estava esperando por eles. Ele colocou Clara sobre a maca e a médica e as enfermeiras seguiram para a sala de emergência. Ele ficou na porta esperando notícias neste meio tempo ligou para o colégio avisando a madre que Clara havia sido encontrada, e que ela ficasse com Isabel e não deixasse ninguém leva-la. Ele faria uma doação ao colégio. Quando a porta se abriu Adrian foi apressado ao encontro da médica que vinha falar com ele. - Como ela está? Ele perguntou. - Ela está bem agora, ela estava desidratada e teve uma leve concussão provavelmente pelo golpe, algumas es
Quando Veronica viu aquilo ela não entendeu nada. Na noite que Sofia sumiu ela não viu Isabel na casa de Mercedes e agora ela não entendeu de onde Clara tinha tirado aquela criança. - Bom dia. Adrian disse. Neste momento Mercedes e Sofia saem correndo da cozinha. - Clara! Sofia foi ao seu encontro correndo feliz. - Oi meu bem, como você está? - Estou bem, que bom que você trouxe Isabel! Você veio para ficar? Isabel pode dormir em meu quarto, não pode papai? A menina disparou. - Hum, temos que ver com Clara. - Podemos dormir nós três. Disse clara. - Ótimo! Vamos Clara. A menina sai puxando Clara para o andar de cima. - Perdi alguma coisa? Veronica disse com um ar meio irônico. - O que você pode ter perdido? Adrian subiu as escadas com a mala na mão e Mercedes subiu com ele para ajeitar o quarto para Clara. Antes Adrian queria que Clara morasse em uma das casas que compunham a mansão, mas agora depois do acontecido ele achou melhor que ela e Isabel ficassem sob o mesmo teto
No Brasil, Guilherme conseguiu as imagens da boate, nela ele viu quando Antônio entrou sozinho, mas depois uma câmera, mal posicionada, pegou a perna de uma mulher, entrando no quarto e muitas horas depois saindo sozinha. Ele passou várias horas analisando e não consegui identificar a mulher ele ligou para Bruno para ele dar uma olhada se ele reconhecia alguém. Eles viraram a noite analisando as imagens da boate, quando Guilherme chamou a atenção para a imagem da câmera mal posicionada, ao vê-la Adrian teve a impressão de já ter visto aquele sapato e aquelas pernas. - Onde estão as imagens do bar? Ele perguntou. - Estão neste pen drive. Bruno o pegou e conectou em seu computador, ele começou a analisar e viu quando Bianca se sentou ao lado de Antonio no balcão do bar, ela estava de vestido curto e seu sapato era exatamente igual ao que aparece na imagem na boate. - O que você viu? Guilherme lhe pergunta. - Você viu estas imagens? - Eu não vi as imagens do bar, quem analisou foi
Enquanto no Brasil Bianca tentava convencer Bruno que não havia feito nada errado e que apenas agiu de forma imprudente porque o amava. Na Argentina Ana estava sendo cuidada por Adrian, mimada por Mercedes, adorada por Sofia e odiada por Veronica. Porém ela se sentia um pouco incomodada de estar sob o mesmo teto que Adrian, mas também se sentia segura, pois até agora não sabia quem e porque a sequestrou, afinal ela era uma pessoa comum recém-chegada a cidade. Adrian estava muito irritado por Ana ter estado em perigo bem debaixo do seu nariz, além disso eles não conseguiram descobrir quem é a tal mulher que ajustou os capangas para maltratar Clara. De início ele tinha certeza que se tratava do pai de Isabel, que seria de quem Clara teria motivos para fugir a ponto de esconder Isabel, mas acabou que os caras disseram que se tratava de uma mulher. A não ser que o ex de Clara tivesse usado dessa artimanha para despista-los. Mesmo preocupado e muito ocupado ele não via a hora de pode
Adrian beijou os lábios de Ana e desceu seus beijos ardentes pelo seu delicado e alvo pescoço, por onde passava ficava o vermelho da paixão sobre a pele. Ele beijou seus ombros despindo-os com movimentos seguros e urgentes. Ele desceu até o colo abrindo um, dois botões a curva dos seios de Ana estavam a mostra, quando a luz de um farol alto varre parte do terraço. Era Veronica! Quando Ana pensou que alguém poderia vê-los ela se livrou dele e correu para o quarto, onde as meninas estavam dormindo, seu coração estava aos pulos. Quando ela fechou a porta ela se encostou nela e com os dedos ela tocou seus lábios, como se pudesse ainda sentir o calor dos lábios de Adrian. Ele estava achando graça da pressa dela, mas irritado com quem vinha chegando. Ele sentou no banco e ficou lá com a taça de vinho na mão olhando para a paisagem a sua frente a lua no céu escuro cheio de pontos luminosos, embaixo a escuridão do bosque ao longe. Veronica quando desceu do carro viu a luz do terraço ace
Acontece que quando Margarete chegou a primeira coisa que viu foi uma moça muito delicada no jardim colhendo frutas e indo para a cozinha, o cheiro era muito bom, ela preparava o café. “ Será essa a mulher de quem Veronica se referia”? Ela pensou, não parecia muito com a descrição de Veronica. Margarete era uma mulher muito fina e educada, tradicional. Matriarca, lutava pela família unida, qualquer um que viesse a destruir essa harmonia ela não deixaria em paz, mas se fosse alguém que colocasse fim a solidão de seu filho e o trouxesse de novo para casa ela acolheria. - Bom dia. Ela disse ao entrar na cozinha. - Oh! Bom dia. Ana disse assustada, ainda era muito cedo, ela se levantou porque já estava acostumada. - Você é? A mãe de Adrian perguntou. - Oh, me desculpe sou Clara. Ela disse secando a mão no avental e indo ao encontro da senhora para cumprimenta-la. - Prazer Clara, sou Margarete mãe de Adrian. - Sente-se a senhora aceita um café? Ana disse puxando uma cadeira e indo
- Ótimo, Isabel terá seu primeiro aniversário na casa dos avós Dell Monte. Ele disse isso beliscando levemente a bochecha rosada de Isabel. Quando Adrian disse isso, soou bem mais do que ele realmente disse e tanto Ana quanto Margarete entenderam. Adrian saiu e foi se trocar para o trabalho, Sofia se sentou para tomar café. Ana colocou Isabel na cadeirinha e lhe serviu o café da manhã. Margarete observava a interação de Ana com Sofia e o modo que tratava Isabel, seu coração se alegrou, Sofia era uma criança triste e isolada, estava sempre fugindo das outras tutoras. Mercedes chegou na cozinha e se alegrou ao ver a velha amiga – Senhora, quanto tempo porque não me chamaram? Estou mal-acostumada desde que Clara chegou, tenho dormido até mais tarde ela faz questão de preparar o café. - Você está há muito tempo fazendo este serviço e não parece que Clara se importe em faze-lo, não é? Ela lançou um olhar malicioso para Clara. Ana entendeu, ela queria dizer que Ana gostava de preparar