Ele fechou a porta novamente e continuou o trabalho. Ana acordou assustada, levantou rápido ajeitando suas roupas. Ela dormiu por duas horas ou mais, estavam no meio da tarde. Ela saiu do quarto e viu Adrian focado no trabalho. - Oi, você está ocupado? Dormi. Ela disse, se sentindo envergonhada. - Não já terminei, você estava cansada, agora podemos ir. Ele disse fechando a pasta e guardando-a em uma gaveta. Ele se levantou e no caminho pegou um chapéu, que estava pendurado em um gancho na parede, colocando-o sobre a cabeça de Ana – Você pode se queimar, vamos. Ao chegar no pátio Adrian fez um sinal e um funcionário lhe trouxe um trator muito pequeno, ele sentou no banco e mostrou a asa do trator para que Ana sentasse. - Aqui? Ela perguntou curiosa. - Tem medo? Pode ir no meu colo se quiser. - Eu vou aqui mesmo. Ela disse se encostando na asa ficando de pé ao lado dele. Ele riu e saiu com o trator. Com o movimento do trator e o vento Ana tinha que segurar o chapéu com uma das
Ana saiu para pegar o ônibus, Adrian correu e entrou no quarto e ficou esperando ela entrar no ônibus, ele a seguiu. Ana desceu no centro igualmente ele fez quando pegou carona com ele e Rubens, ela entrou no mercadão, ele estacionou e entrou também. Ana andava depressa entre as gondolas e os box de frutas e legumes, tinha muita gente e Adrian a segui de longe não queria ser visto. - Desculpe, me desculpe. Uma moça tropeçou em Adrian e derrubou uma sacola de laranjas ele ficou sem saber o que fazer, não sabia se segui Clara ou se ajudava a moça recolher as frutas. - Está tudo bem. Ele disse se abaixando e recolhendo as frutas rapidamente com suas mãos ágeis e grandes. Ele deixou a moça para trás e correu para alcançar Clara, mas a perdeu de vista. Ana saia pela porta e atravessa a rua entrando em um beco saindo em outra rua, se ele não acompanhasse nunca saberia onde ela havia entrado. Adrian se sentiu frustrado e irritado, mas estava decidido descobrir o que havia com Clar
Ana saiu do trabalho e foi pegar Isabel, hoje Adrian a esperou no ponto de ônibus. Quando ela entrou no ônibus ele a seguiu para descobrir que ela morava em um prédio. Ela entrou e ficou no playground, pelas grades ele pode ver Ana brincando com Isabel no parque. Ele ficou lá a observando até que escureceu e ela entrou com a garotinha. Definitivamente aquele bebê era de Clara. Quando Ana chegou de manhã Adrian a esperava no portão –Entre no carro! Ele ordenou a ela. - Preciso fazer o café. Ela disse com medo do tom dele. - Mercedes tomará conta disso, entre não tenho dia todo. Ele disse segurando a porta do carro para ela. Ela entrou, ele bateu a porta, deu a volta no carro a encarou pelo para-brisa, entrou no carro batendo a porta e saindo rápido. Ele não tinha conseguido dormir, pensando em todas as possibilidades de Clara ser ou não mãe da bebê e porque ela havia mentindo, isso o estava torturando. Ele não sabia como reagiria se Clara dissesse que era casada. - Onde vamos? El
Ana estava ansiosa esperando Adrian ele havia dito, as dezoito e trinta ele lhe mandou uma mensagem para que ele descesse. Meio envergonhada Ana colocou um casaco para descer, entrou no elevador e deu graças por ele estar vazio, ela havia feito uma maquiagem simples, mas ela ficou muito bonita o azul lhe caia muito bem. Quando Ana desceu as escadas Adrian olhou para ela levantando uma sobrancelha. - O vestido era muito chamativo. - Você está reprovando meu gosto? Ele perguntou insatisfeito. - Não é isso, o vestido é lindo, mas eu não estou acostumada e descer o elevador só com ele eu... - Fez bem. Adrian dirigiu para o hotel onde aconteceria o jantar, ele estava inquieto por dentro, a mulher ao seu lado também parecia ansiosa. Adrian estava se controlando ele havia planejado a noite. Quando chegaram Ana saiu do carro ainda com o casaco – Você está com frio? Ele perguntou a ela. - Não é isso, estou sem jeito. Ela disse olhando-o nos olhos. - Hum, não investi dinheiro e tempo
- Não, eu não... Ela não podia dizer, dizer também que não era mãe de Isabel também poderia levantar suspeitas ela estava perdida. - Você não diz eu vou saber, saia agora ele gritou. - Não faça isso por favor. Ela implorou. - Te dei a chance de falar, você mentiu para mim. Odeio mentiras, vá! Ana estava desesperada saiu e trancou a porta atrás de si, caiu no chão aos prantos. Se Adrian continuasse investigando ele descobriria que ela não era Clara e ela poderia perder Isabel. Adrian olhava pela janela frustrado, decepcionado. Embora ele conhecesse Clara a pouco tempo ele a admirava, sua simplicidade, seu carisma e um desejo que ele nunca tinha experimentado. Ana pensou, abriu a porta e entrou. - O que você quer? Ela decidida perguntou a ele. - O que você tem para me oferecer? Mentiras? Ele disse irônico a observando. Ana se virou de costas para ele, ela desceu o zíper do vestido e com um leve toque os ombros ela deixou que o vestido deslizasse por seu corpo, caindo aos seus
Adrian levantou os olhos para ver uma Clara um pouco acanhada e insegura com um papel nas mãos. - O que aconteceu? Veronica está te incomodando? - Não é isso. - O que é então? Ele perguntou com curiosidade. Ela lhe entregou o papel. - O que é isso? Ele disse analisando o papel. Ele se levantou um pouco frustrado e foi até ela – Você quer ir embora? Você pretende me deixar? Neste momento ele a puxou para ele e a beijou apaixonadamente, a pegou pela cintura a colocando sobre a mesa. Os dois se beijava com paixão. Veronica chegou e viu o momento que Adrian atacou Ana a beijando e a colocando sobre a mesa, pela porta meio aberta. “ Vou acabar com você Clara, pode escrever”! Ela se virou para sair, mas esbarrou no vaso no corredor chamando a atenção das duas pessoas que estavam no escritório aos beijos. Ela saiu rápido foi para o jardim, andou sem rumo como pode ela estava há anos se dedicando aquela casa desde que sua irmã o abandonou, ela odiava Marcela e agora odiava Clara. A
Rubens retornou depois de ir até a empresa de ônibus. - E então? Adrian perguntou ansioso. Ele estava esperando notícias, também, do departamento de transito. Ele havia enviado uma foto de Clara para eles e seu provável trajeto. - Nada, ela não entrou no ônibus. - Ela pode ter pego um taxi ou motorista de aplicativo. Ele passou a mão na têmpora, estava tenso. Já passava das três da tarde quando Adrian não aguentando mais esperar as notícias do departamento de trânsito ele foi até a central de imagens. - Verificamos duas vezes o caminho que o senhor deu ela não passou, também verificamos outros possíveis trajetos para o mesmo destino e também não. - Deixe-me ver as câmeras próximas a minha residência. Eles a localizaram duas câmeras e rodaram as imagens até o horário que Clara saiu da casa. Ela sai e caminha até o ponto de ônibus. Um carro está parado próximo ao ponto e no ponto parece ter outra pessoa, além de Clara, mas, está encoberta pela cabine parece haver um movimento e
Tire-os de perto de mim, estou fazendo um grande esforço para não manda-los encontrar com o diabo mais cedo. Leve-os a polícia central, Teodoro já sabe o que fazer. - Certo. Rubens disse. Adrian entrou no carro e partiu para o hospital, Clara ainda estava desacordada, no caminho ele estava pensando que não sabe o que faria se tivessem feito mal a Clara. No hospital, Adrian entrou com Clara nos braços, uma equipe já estava esperando por eles. Ele colocou Clara sobre a maca e a médica e as enfermeiras seguiram para a sala de emergência. Ele ficou na porta esperando notícias neste meio tempo ligou para o colégio avisando a madre que Clara havia sido encontrada, e que ela ficasse com Isabel e não deixasse ninguém leva-la. Ele faria uma doação ao colégio. Quando a porta se abriu Adrian foi apressado ao encontro da médica que vinha falar com ele. - Como ela está? Ele perguntou. - Ela está bem agora, ela estava desidratada e teve uma leve concussão provavelmente pelo golpe, algumas es