Na mesa. - Saudades de você! A garota se inclinou sobre a mesa em que Bruno estava bebendo sozinho. - Sinto muito, não posso fazer nada! Ele disse se levantando para sair. - Você pode! Quer repetir a noite? Você parece estar precisando. - Guarde seus favores para outro. Ele disse e saiu. A garota ficou parada em pé olhando para as costas dele enquanto saia. Bianca aproveitou para dar um “chega para lá” na garota oferecida. - Olhe fique longe dele! Bianca disse em tom ameaçador. - Você está interessada nele meu bem? Entre na fila, já dormi com ele, se quiser ficar com ele pegue sua senha. - Do que você está falando? Bianca disse quase espumando. - Pergunte a ele, se você é tão ìntima dele. Ah! Caso você ainda não tenha experimentado, vou te dizer ele é muito bom! A garota disse em tom esnobe e saiu deixando Bianca vermelha de raiva. “ O que ela tinha que bruno nunca a desejou, ela sentiu raiva e inveja da garota”. Ela tinha que fazer algo, Bruno tinha que dormir com ela. B
Sofia comeu e brincou tanto no café, que teve que sair correndo para não se atrasar para a escola. Adrian a acompanhou até o carro, ajudando-lhe a entrar. - Tenha um bom dia, seja obediente! Ele disse fechando a porta. Sofia sorriu para ele, balançando a cabeça em sinal afirmativo, depois com o carro já em movimento ela acenou a mão dando lhe tchau pela janela. Quando o carro alcançou o portão ele se virou e entrou indo direto para a cozinha. Ele viu sobre a mesa um pão doce diferente, sentiu vontade de pegar um pedaço, mas não o fez, apenas olhou para Ana e disse. - Senhorita Clara, venha até o escritório. Não falou bravo, mas também não parecia muito amistoso. Ana olhou para Mercedes e então secou as mãos no avental e caminhou atrás dele tirando o avental colocando-o sobre a mesa. Ela deu uma batida na porta, que estava meio aberta. - Entre e feche a porta. Ana fechou a porta e ficou em pé um pouco apreensiva, se mantendo longe da mesa. Adrian olhou para ela, e percebeu que
Vamos se sente aqui! Dona Mercedes mostrou o assento ao lado de Sofia, que estava ao Lado de Adrian. Adrian comeu muito bem, havia pratos diferentes sobre a mesa, certamente receitas de Clara, ele pensou. Veronica demorou para sair de seu quarto, quando saiu deu de cara com Laureta de mal humor. - O que foi? - Vou me atrasar, senhor Adrian veio buscar a menina para almoçar. Ela disse com desgosto. - O que você está falando? Adrian está aqui para o almoço? - Sim desceu com a menina. Ela disse. Veronica desceu rapidamente as escadas, sua cara estava tão azeda quanto os limões que Ana espremeu para o suco. Ela chegou na sala de jantar a mesa estava posta, mas não havia comida e nem sinal dos dois, ela ouviu conversas e risos vindo da cozinha. Foi até lá. - O que está acontecendo aqui? Ele perguntou com dissabor. - Estamos almoçando. Sofia disse contente, colocando um pedaço de carne na boca. - Porque o almoço não foi servido na sala de jantar Mercedes? Ela disse de forma autori
Ana saiu deixando o que estava fazendo.- Pois não? Ela disse, educadamente, mesmo tendo percebido que Veronica não gostava dela.- Você vem trabalhar vestida como uma adolescente de mal gosto, a partir de hoje você terá uniforme.- Não me disseram que eu precisava de uniforme, mas tudo bem.Veronica entregou a ela uma sacola, Ana a pegou e disse:- Mais alguma coisa?- Sim, aquelas vidraças da entrada estão muito sujas, limpe-as, você não precisa ficar o dia todo nesta cozinha, você é serviços gerais e não cozinheira.Ana ia se virando para sair.- Ah, mais uma coisa coloque o almoço na mesa de jantar hoje, vocês empregados devem reconhecer seus lugares.- Está certo, se não tem mais nada vou me trocar.Ana saiu e foi para o banheiro dos empregados.Veronica sorriu maliciosamente a roupa era ruim, de péssimo gosto. “Perfeita para ela” ela riu, indo para seu quarto.Ana vestiu o uniforme que era um vestido preto com mangas curtas, tinha um avental branco com babados.Ficou justo nos se
Adrian ficou pensativo. - Mais alguma coisa? Mercedes quer que eu pegue umas coisas no mercado para ela. - Não você pode ir e depois que fizer o que ela te pediu está dispensado, se precisar sair eu mesmo dirijo. - Obrigado. Rubens saiu indo para a cozinha. Rubens e Adrian não eram somente patrão e funcionário, eles eram amigos também. Adrian não costumava sair muito e não tinha muitos amigos, parceiros de trabalho e muita gente conhecida, mas amigo mesmo, não. Rubens entrou na cozinha e viu Ana um pouco aborrecida, quando ele passava pela casa ele sempre a via sorrindo ou falando. Hoje ela estava sem brilho. Ele falou com Dona Mercedes e pegou a lista de compras, enquanto o portão abria ele enviou uma mensagem para Adrian. “Você precisa fazer algo, pobre moça”. Adrian viu a mensagem, ele já estava incomodado com a situação de Clara. Ele tentou prestar atenção nos documentos à sua frente, mas não conseguiu. Ele saiu do escritório e viu Clara no jardim, ela estava ajeitando um
Ana não trabalhou na sexta, em que Adrian lhe deu folga para que seu pé melhorasse. Ela não levou Isabel para a escola, dedicou o dia a Isabel. Ela também fez seus quitutes para ganhar uma grana extra, mas não descuidou do pé, na segunda ele já estava bom. Ela deixou Isabel no colégio, e foi correndo para a mansão ela estava um pouco atrasada por causa do trânsito. Quando ela ia entrando correndo pela porta ela bateu em alguém, não caiu porque foi segurada. Ela queria chegar antes de Sofia tomar o café da manhã ela tinha trago um lanchinho para ela. - Ah! Ana soltou um grito se agarrando a roupa de quem estava a sua frente. - Porque estas correndo? Adrian disse olhando para a garota meio esbaforida em seus Braços. Se ajeitando e tentando tomar distância Ana disse. - Desculpe eu trouxe o café para Sofia, mas o ônibus teve problemas e acabei me atrasando. - Você não está atrasada, seu horário é as oito, agora são sete e trinta. Não pense que se chegar mais cedo poderá sair mais
Sofia e Ana dormiam juntas na cama de Sofia, as duas abraçadas, os cabelos ruivos de Ana se espalhavam sobre o travesseiro. Era uma visão muito terna aos olhos de Adrian. Ele saiu pé por pé não queria acordar as garotas, ele fechou a porta e desceu foi até o bar se serviu de uma taça de vinho e começou se recordar da vida que levava com Marcela, este era nome da mãe de Sofia. Marcela era muito bonita e mimada, quando Adrian se casou com ela achou que ela deixaria a vida badalada que ela levava. Eles se conheciam desde muito jovens, mas ele foi estudar na França e ela ficou na cidade. Seus pais tinham negócios e os dois namoravam desde a adolescência. Quando voltou os pais dos dois tinham acertado o casamento, mas Adrian percebeu que Marcela não era a mesma menina, bom ele também não era mais o mesmo jovem, agora ele era um homem de negócios. Marcela gostava de baladas e vivia rodeada de amigos, não se importou de estudar, mesmo depois do casamento ela continuava a vida como se fos
- Ora não foi um acidente? Ela disse de forma casual. - Hum, parece que sim, mas o patrão não parece acreditar nisso. Neste exato momento Bruno sai do elevador com o telefone na mão e uma pasta na outra. - Bom dia, posso falar com você? Bianca foi ao seu encontro e depois correndo atrás dele, que não parou para falar com ela. - Bom dia, traga um café para minha sala por favor. Ele disse a secretária indo direto para a sala. Bruno colocou o a pasta sobre mesa e se sentou, parece nem ter percebido Bianca na sua frente. - Bruno, porque você está investigando a morte do detetive? Ele não morreu acidentalmente? - O que você tem a ver com isso? É um assunto sigiloso. O que que você faz aqui tão cedo? Minha mãe te mandou? - Não, ela não me mandou, mas tanto eu quanto ela estamos preocupadas com você com essa sua obsessão em Ana, ela foi embora você tem que se dar o valor, eu gosto de você. - O que você está falando? Você não sabe de nada, não se meta onde você não foi chamada. Me dei