Vamos se sente aqui! Dona Mercedes mostrou o assento ao lado de Sofia, que estava ao Lado de Adrian. Adrian comeu muito bem, havia pratos diferentes sobre a mesa, certamente receitas de Clara, ele pensou. Veronica demorou para sair de seu quarto, quando saiu deu de cara com Laureta de mal humor. - O que foi? - Vou me atrasar, senhor Adrian veio buscar a menina para almoçar. Ela disse com desgosto. - O que você está falando? Adrian está aqui para o almoço? - Sim desceu com a menina. Ela disse. Veronica desceu rapidamente as escadas, sua cara estava tão azeda quanto os limões que Ana espremeu para o suco. Ela chegou na sala de jantar a mesa estava posta, mas não havia comida e nem sinal dos dois, ela ouviu conversas e risos vindo da cozinha. Foi até lá. - O que está acontecendo aqui? Ele perguntou com dissabor. - Estamos almoçando. Sofia disse contente, colocando um pedaço de carne na boca. - Porque o almoço não foi servido na sala de jantar Mercedes? Ela disse de forma autori
Ana saiu deixando o que estava fazendo.- Pois não? Ela disse, educadamente, mesmo tendo percebido que Veronica não gostava dela.- Você vem trabalhar vestida como uma adolescente de mal gosto, a partir de hoje você terá uniforme.- Não me disseram que eu precisava de uniforme, mas tudo bem.Veronica entregou a ela uma sacola, Ana a pegou e disse:- Mais alguma coisa?- Sim, aquelas vidraças da entrada estão muito sujas, limpe-as, você não precisa ficar o dia todo nesta cozinha, você é serviços gerais e não cozinheira.Ana ia se virando para sair.- Ah, mais uma coisa coloque o almoço na mesa de jantar hoje, vocês empregados devem reconhecer seus lugares.- Está certo, se não tem mais nada vou me trocar.Ana saiu e foi para o banheiro dos empregados.Veronica sorriu maliciosamente a roupa era ruim, de péssimo gosto. “Perfeita para ela” ela riu, indo para seu quarto.Ana vestiu o uniforme que era um vestido preto com mangas curtas, tinha um avental branco com babados.Ficou justo nos se
Adrian ficou pensativo. - Mais alguma coisa? Mercedes quer que eu pegue umas coisas no mercado para ela. - Não você pode ir e depois que fizer o que ela te pediu está dispensado, se precisar sair eu mesmo dirijo. - Obrigado. Rubens saiu indo para a cozinha. Rubens e Adrian não eram somente patrão e funcionário, eles eram amigos também. Adrian não costumava sair muito e não tinha muitos amigos, parceiros de trabalho e muita gente conhecida, mas amigo mesmo, não. Rubens entrou na cozinha e viu Ana um pouco aborrecida, quando ele passava pela casa ele sempre a via sorrindo ou falando. Hoje ela estava sem brilho. Ele falou com Dona Mercedes e pegou a lista de compras, enquanto o portão abria ele enviou uma mensagem para Adrian. “Você precisa fazer algo, pobre moça”. Adrian viu a mensagem, ele já estava incomodado com a situação de Clara. Ele tentou prestar atenção nos documentos à sua frente, mas não conseguiu. Ele saiu do escritório e viu Clara no jardim, ela estava ajeitando um
Ana não trabalhou na sexta, em que Adrian lhe deu folga para que seu pé melhorasse. Ela não levou Isabel para a escola, dedicou o dia a Isabel. Ela também fez seus quitutes para ganhar uma grana extra, mas não descuidou do pé, na segunda ele já estava bom. Ela deixou Isabel no colégio, e foi correndo para a mansão ela estava um pouco atrasada por causa do trânsito. Quando ela ia entrando correndo pela porta ela bateu em alguém, não caiu porque foi segurada. Ela queria chegar antes de Sofia tomar o café da manhã ela tinha trago um lanchinho para ela. - Ah! Ana soltou um grito se agarrando a roupa de quem estava a sua frente. - Porque estas correndo? Adrian disse olhando para a garota meio esbaforida em seus Braços. Se ajeitando e tentando tomar distância Ana disse. - Desculpe eu trouxe o café para Sofia, mas o ônibus teve problemas e acabei me atrasando. - Você não está atrasada, seu horário é as oito, agora são sete e trinta. Não pense que se chegar mais cedo poderá sair mais
Sofia e Ana dormiam juntas na cama de Sofia, as duas abraçadas, os cabelos ruivos de Ana se espalhavam sobre o travesseiro. Era uma visão muito terna aos olhos de Adrian. Ele saiu pé por pé não queria acordar as garotas, ele fechou a porta e desceu foi até o bar se serviu de uma taça de vinho e começou se recordar da vida que levava com Marcela, este era nome da mãe de Sofia. Marcela era muito bonita e mimada, quando Adrian se casou com ela achou que ela deixaria a vida badalada que ela levava. Eles se conheciam desde muito jovens, mas ele foi estudar na França e ela ficou na cidade. Seus pais tinham negócios e os dois namoravam desde a adolescência. Quando voltou os pais dos dois tinham acertado o casamento, mas Adrian percebeu que Marcela não era a mesma menina, bom ele também não era mais o mesmo jovem, agora ele era um homem de negócios. Marcela gostava de baladas e vivia rodeada de amigos, não se importou de estudar, mesmo depois do casamento ela continuava a vida como se fos
- Ora não foi um acidente? Ela disse de forma casual. - Hum, parece que sim, mas o patrão não parece acreditar nisso. Neste exato momento Bruno sai do elevador com o telefone na mão e uma pasta na outra. - Bom dia, posso falar com você? Bianca foi ao seu encontro e depois correndo atrás dele, que não parou para falar com ela. - Bom dia, traga um café para minha sala por favor. Ele disse a secretária indo direto para a sala. Bruno colocou o a pasta sobre mesa e se sentou, parece nem ter percebido Bianca na sua frente. - Bruno, porque você está investigando a morte do detetive? Ele não morreu acidentalmente? - O que você tem a ver com isso? É um assunto sigiloso. O que que você faz aqui tão cedo? Minha mãe te mandou? - Não, ela não me mandou, mas tanto eu quanto ela estamos preocupadas com você com essa sua obsessão em Ana, ela foi embora você tem que se dar o valor, eu gosto de você. - O que você está falando? Você não sabe de nada, não se meta onde você não foi chamada. Me dei
- O que você quer dizer? Eu não sei o que você quer saber. - Não gosto que mintam para mim. Ele disse, em tom firme. Ana sentiu seu coração bater na garganta “ será que ele havia descoberto que ela não era Clara”? - Pode ser mais especifico? Ela disse piscando os olhos nervosamente. - Perguntei se você era casada. Ele falou observando suas expressões. - E não sou, eu não menti. Ela afirmou. - Hum, filhos? Ele perguntou levantando uma sobrancelha. O coração dela nesta hora parou e sua mão começou a suar. - Porquê da pergunta? Ela tentou descobrir o que se passava na cabeça dele. - Me responda Clara! Você tem filhos? - Eu... - Clara? Uma voz meiga chamou do lado de fora, era Sofia que não tinha visto Clara na cozinha e não queria ir para a escola sem falar com ela. - Preciso ir, Sofia está me esperando para o café. Ela disse se virando e abrindo a porta para se livrar de Adrian. Ana se sentiu aliviada, mas o que ela ia fazer? Adrian a viu sair, estava intrigado ela não res
Quando chegou na mansão Ana já havia saído, ele ficou um pouco decepcionado. Agora esperaria notícias de Rubens sobre o paradeiro da mulher. Acontece que Ana estava desconfiada e viu quando Adrian partiu sem Rubens, e depois mais tarde Rubens insistiu em lhe dar carona, ela ainda não sabia porque Adrian tinha vindo com a conversa sobre ela ter filho. Ana não aceitou a carona e trocou várias vezes de ônibus para despistar Rubens caso ele estivesse a seguindo. Ela chegou exausta em casa, fez uma comidinha bem nutritiva para Isabel, a noitinha as duas desceu para o playground do prédio para brincar um pouco antes dela tomar banho e ir dormir. Ana dormiu a noite toda e acabou se atrasando, ela não podia deixar o pessoal sem as encomendas, ela já deixou Isabel no colégio no limite do horário. Ele tentou conseguir um motorista de aplicativo, mas todos demorariam muito tempo ela foi caminhando para ver se encontrava um taxi ou mesmo um ônibus, não teve jeito ela chegou atrasada. - Boa t