Adrian ficou pensativo. - Mais alguma coisa? Mercedes quer que eu pegue umas coisas no mercado para ela. - Não você pode ir e depois que fizer o que ela te pediu está dispensado, se precisar sair eu mesmo dirijo. - Obrigado. Rubens saiu indo para a cozinha. Rubens e Adrian não eram somente patrão e funcionário, eles eram amigos também. Adrian não costumava sair muito e não tinha muitos amigos, parceiros de trabalho e muita gente conhecida, mas amigo mesmo, não. Rubens entrou na cozinha e viu Ana um pouco aborrecida, quando ele passava pela casa ele sempre a via sorrindo ou falando. Hoje ela estava sem brilho. Ele falou com Dona Mercedes e pegou a lista de compras, enquanto o portão abria ele enviou uma mensagem para Adrian. “Você precisa fazer algo, pobre moça”. Adrian viu a mensagem, ele já estava incomodado com a situação de Clara. Ele tentou prestar atenção nos documentos à sua frente, mas não conseguiu. Ele saiu do escritório e viu Clara no jardim, ela estava ajeitando um
Ana não trabalhou na sexta, em que Adrian lhe deu folga para que seu pé melhorasse. Ela não levou Isabel para a escola, dedicou o dia a Isabel. Ela também fez seus quitutes para ganhar uma grana extra, mas não descuidou do pé, na segunda ele já estava bom. Ela deixou Isabel no colégio, e foi correndo para a mansão ela estava um pouco atrasada por causa do trânsito. Quando ela ia entrando correndo pela porta ela bateu em alguém, não caiu porque foi segurada. Ela queria chegar antes de Sofia tomar o café da manhã ela tinha trago um lanchinho para ela. - Ah! Ana soltou um grito se agarrando a roupa de quem estava a sua frente. - Porque estas correndo? Adrian disse olhando para a garota meio esbaforida em seus Braços. Se ajeitando e tentando tomar distância Ana disse. - Desculpe eu trouxe o café para Sofia, mas o ônibus teve problemas e acabei me atrasando. - Você não está atrasada, seu horário é as oito, agora são sete e trinta. Não pense que se chegar mais cedo poderá sair mais
Sofia e Ana dormiam juntas na cama de Sofia, as duas abraçadas, os cabelos ruivos de Ana se espalhavam sobre o travesseiro. Era uma visão muito terna aos olhos de Adrian. Ele saiu pé por pé não queria acordar as garotas, ele fechou a porta e desceu foi até o bar se serviu de uma taça de vinho e começou se recordar da vida que levava com Marcela, este era nome da mãe de Sofia. Marcela era muito bonita e mimada, quando Adrian se casou com ela achou que ela deixaria a vida badalada que ela levava. Eles se conheciam desde muito jovens, mas ele foi estudar na França e ela ficou na cidade. Seus pais tinham negócios e os dois namoravam desde a adolescência. Quando voltou os pais dos dois tinham acertado o casamento, mas Adrian percebeu que Marcela não era a mesma menina, bom ele também não era mais o mesmo jovem, agora ele era um homem de negócios. Marcela gostava de baladas e vivia rodeada de amigos, não se importou de estudar, mesmo depois do casamento ela continuava a vida como se fos
- Ora não foi um acidente? Ela disse de forma casual. - Hum, parece que sim, mas o patrão não parece acreditar nisso. Neste exato momento Bruno sai do elevador com o telefone na mão e uma pasta na outra. - Bom dia, posso falar com você? Bianca foi ao seu encontro e depois correndo atrás dele, que não parou para falar com ela. - Bom dia, traga um café para minha sala por favor. Ele disse a secretária indo direto para a sala. Bruno colocou o a pasta sobre mesa e se sentou, parece nem ter percebido Bianca na sua frente. - Bruno, porque você está investigando a morte do detetive? Ele não morreu acidentalmente? - O que você tem a ver com isso? É um assunto sigiloso. O que que você faz aqui tão cedo? Minha mãe te mandou? - Não, ela não me mandou, mas tanto eu quanto ela estamos preocupadas com você com essa sua obsessão em Ana, ela foi embora você tem que se dar o valor, eu gosto de você. - O que você está falando? Você não sabe de nada, não se meta onde você não foi chamada. Me dei
- O que você quer dizer? Eu não sei o que você quer saber. - Não gosto que mintam para mim. Ele disse, em tom firme. Ana sentiu seu coração bater na garganta “ será que ele havia descoberto que ela não era Clara”? - Pode ser mais especifico? Ela disse piscando os olhos nervosamente. - Perguntei se você era casada. Ele falou observando suas expressões. - E não sou, eu não menti. Ela afirmou. - Hum, filhos? Ele perguntou levantando uma sobrancelha. O coração dela nesta hora parou e sua mão começou a suar. - Porquê da pergunta? Ela tentou descobrir o que se passava na cabeça dele. - Me responda Clara! Você tem filhos? - Eu... - Clara? Uma voz meiga chamou do lado de fora, era Sofia que não tinha visto Clara na cozinha e não queria ir para a escola sem falar com ela. - Preciso ir, Sofia está me esperando para o café. Ela disse se virando e abrindo a porta para se livrar de Adrian. Ana se sentiu aliviada, mas o que ela ia fazer? Adrian a viu sair, estava intrigado ela não res
Quando chegou na mansão Ana já havia saído, ele ficou um pouco decepcionado. Agora esperaria notícias de Rubens sobre o paradeiro da mulher. Acontece que Ana estava desconfiada e viu quando Adrian partiu sem Rubens, e depois mais tarde Rubens insistiu em lhe dar carona, ela ainda não sabia porque Adrian tinha vindo com a conversa sobre ela ter filho. Ana não aceitou a carona e trocou várias vezes de ônibus para despistar Rubens caso ele estivesse a seguindo. Ela chegou exausta em casa, fez uma comidinha bem nutritiva para Isabel, a noitinha as duas desceu para o playground do prédio para brincar um pouco antes dela tomar banho e ir dormir. Ana dormiu a noite toda e acabou se atrasando, ela não podia deixar o pessoal sem as encomendas, ela já deixou Isabel no colégio no limite do horário. Ele tentou conseguir um motorista de aplicativo, mas todos demorariam muito tempo ela foi caminhando para ver se encontrava um taxi ou mesmo um ônibus, não teve jeito ela chegou atrasada. - Boa t
- Você só pode estar brincando, chamar a empregada de casa para sair? Ele disse sem olhar para Rubens indo diretamente para o vestiário. - Ué, se não fosse sua empregada você a convidaria? Rubens disse, já abrindo o chuveiro para tomar uma ducha. Adrian ficou pensativo, ele dispensou Rubens para ir para casa, ele mesmo queria dirigir, no caminho pelo bluetooth do carro ele verificou as mensagens. Algumas eram sobre o trabalho, havia algumas chamadas de Veronica, ela tinha retornado. Adrian chegou em casa e foi ver Sofia. – Me conte como foi seu dia? - Foi muito bem, eu e Clara fizemos muitas coisas, fizemos as tarefas da escola, pintamos com tinta e depois a ajudei recolher a roupa do varal, até aprendi dobrar algumas peças. - É mesmo? Ela está te usando para fazer os serviços dela? Ele disse brincando. - Eu gosto de Ficar com Clara, ela é sempre boa comigo. - É mesmo? Você sabe se ela é casada? Se tem filhos? - Não sei, mas acho que não, ela passa o dia aqui, você não acha el
- Isso não é verdade! Sofia disse com os olhos cheio de lágrimas. - Você sabe que é verdade! Seu pai vive sozinho por sua culpa! Sua mãe não te suportava! - Não é verdade, não é... Sofia chorava Veronica saiu e bateu a porta do quarto da menina, ela foi para seu quarto irritada, mas também satisfeita. Sofia ficou angustiada, a voz de sua tia ecoava em seus ouvidos. “ Você é imprestável, sua mãe foi embora por sua culpa”. Ela desceu as escadas, saiu de casa, atravessou o jardim e entrou no bosque que fazia parte da propriedade, Adrian costumava caçar neste bosque com seu pai. Ana estava em casa com Isabel, ela havia descido até a piscina brincaram e tomaram um pouco de sol. Almoçaram e Ana colocou Isabel para tirar um cochilo enquanto ela preparava algumas receitas. Adrian havia voado para outra cidade lá ele participaria de um encontro entre os maiores produtores de vinhos finos. Mercedes estava fora, na casa de sua irmã que não estava bem, por fim Sofia acabou sozinha nas gar