Ana foi para casa a intenção era entregar mais currículos, mas como ficou sem seu casaco teria que voltar para casa, ela também ofereceria suas cucas, mas também ficou sem elas. Não desanimou, ela fez o que tinha que fazer, amanhã ela seguiria com o plano. No ônibus ela passou a mão pelo casaco, era muito macio e todo forrado, o homem saiu apenas com um cardigã masculino sobre a camisa. Ela estava em desvantagem, estava apenas com o vestido, mas ela se preocupou como ela devolveria o casaco? - Senhor, falei com as crianças, eles moram em uma pequena casa na periferia, a mãe está bem doente e o pai trabalha pegando reciclados. As crianças estavam pedindo esmolas para ajudar em casa. O motorista disse quando chegou ao escritório. Adrian havia voltado para o escritório de taxi. - O que você fez? Ele perguntou analisando uns papeis que estavam em suas mãos. - Dei um dinheiro, e deixei o cartão para que o pai procurasse o RH da fábrica de vinhos que não fica muito longe, da casa d
Ana acordou mais cedo e adiantou tudo as sete já tinha entregue todas as suas encomendas no condomínio, Isabel dormia no canguru junto ao seu corpo enquanto ela subia e descia os andares. Ela deixou Isabel no colégio e saiu rápido para pegar um motorista de aplicativo, ela não queria arriscar chegar atrasada, pois ela não sabia bem qual ônibus deveria pegar. Quando chegou, ainda faltavam uns quinze minutos. Ela viu quando um grande portão se abriu e um carro preto, desses muito caros, passou por ela e pela janela ele pode ver uma pequena garotinha no banco de trás. Ela se aproximou de uma guarita e se apresentou, o homem assentiu abrindo o portão para que ela entrasse. O lugar parecia de contos de fadas, a mansão era grande e ficava no alto. Até a casa segui um caminho de paralelepípedos de pedras e um grande jardim com mesas e bancos brancos perfeitamente dispostos pelo jardim e gramado. Ela caminhou até lá absorta olhando tudo a volta, com os raios de sol que passava pelas ár
- Prazer. Ana disse de forma cortes e educada. - Bom vou deixar vocês e espero que se dê bem Clara. - Obrigada senhor, vou fazer o meu melhor. - Ótimo! Ele disse se virou para sair. - Adrian? Veronica o chamou caminhando apressadamente atrás dele, que não parou de caminhar. Ele entrou no escritório e Veronica entrou atrás. - Quem é esta garota? Porque você a trouxe para casa? - Mercedes precisa de ajuda, além de estar de idade quero que ela tenha mais tempo para Sofia. - Se você tivesse me dito eu poderia ter arrumado alguém, uma estrangeira na nossa casa? Ele se virou, olhou para ela com ar de espanto. “Nossa casa? Desde quando aquela era a casa dela? ” Ele pensou. - Não se preocupe, eu cuidarei dos assuntos da minha casa. Ele pegou o casaco e a pasta, sai deixando-a para trás. Ela ficou ali parada com raiva, ela tinha medo que ele pudesse se interessar por Ana, afinal ela era muito jovem e bonita. Mas depois ela ponderou, ele era um homem muito exigente e instruído, não
Na mesa. - Saudades de você! A garota se inclinou sobre a mesa em que Bruno estava bebendo sozinho. - Sinto muito, não posso fazer nada! Ele disse se levantando para sair. - Você pode! Quer repetir a noite? Você parece estar precisando. - Guarde seus favores para outro. Ele disse e saiu. A garota ficou parada em pé olhando para as costas dele enquanto saia. Bianca aproveitou para dar um “chega para lá” na garota oferecida. - Olhe fique longe dele! Bianca disse em tom ameaçador. - Você está interessada nele meu bem? Entre na fila, já dormi com ele, se quiser ficar com ele pegue sua senha. - Do que você está falando? Bianca disse quase espumando. - Pergunte a ele, se você é tão ìntima dele. Ah! Caso você ainda não tenha experimentado, vou te dizer ele é muito bom! A garota disse em tom esnobe e saiu deixando Bianca vermelha de raiva. “ O que ela tinha que bruno nunca a desejou, ela sentiu raiva e inveja da garota”. Ela tinha que fazer algo, Bruno tinha que dormir com ela. B
Sofia comeu e brincou tanto no café, que teve que sair correndo para não se atrasar para a escola. Adrian a acompanhou até o carro, ajudando-lhe a entrar. - Tenha um bom dia, seja obediente! Ele disse fechando a porta. Sofia sorriu para ele, balançando a cabeça em sinal afirmativo, depois com o carro já em movimento ela acenou a mão dando lhe tchau pela janela. Quando o carro alcançou o portão ele se virou e entrou indo direto para a cozinha. Ele viu sobre a mesa um pão doce diferente, sentiu vontade de pegar um pedaço, mas não o fez, apenas olhou para Ana e disse. - Senhorita Clara, venha até o escritório. Não falou bravo, mas também não parecia muito amistoso. Ana olhou para Mercedes e então secou as mãos no avental e caminhou atrás dele tirando o avental colocando-o sobre a mesa. Ela deu uma batida na porta, que estava meio aberta. - Entre e feche a porta. Ana fechou a porta e ficou em pé um pouco apreensiva, se mantendo longe da mesa. Adrian olhou para ela, e percebeu que
Vamos se sente aqui! Dona Mercedes mostrou o assento ao lado de Sofia, que estava ao Lado de Adrian. Adrian comeu muito bem, havia pratos diferentes sobre a mesa, certamente receitas de Clara, ele pensou. Veronica demorou para sair de seu quarto, quando saiu deu de cara com Laureta de mal humor. - O que foi? - Vou me atrasar, senhor Adrian veio buscar a menina para almoçar. Ela disse com desgosto. - O que você está falando? Adrian está aqui para o almoço? - Sim desceu com a menina. Ela disse. Veronica desceu rapidamente as escadas, sua cara estava tão azeda quanto os limões que Ana espremeu para o suco. Ela chegou na sala de jantar a mesa estava posta, mas não havia comida e nem sinal dos dois, ela ouviu conversas e risos vindo da cozinha. Foi até lá. - O que está acontecendo aqui? Ele perguntou com dissabor. - Estamos almoçando. Sofia disse contente, colocando um pedaço de carne na boca. - Porque o almoço não foi servido na sala de jantar Mercedes? Ela disse de forma autori
Ana saiu deixando o que estava fazendo.- Pois não? Ela disse, educadamente, mesmo tendo percebido que Veronica não gostava dela.- Você vem trabalhar vestida como uma adolescente de mal gosto, a partir de hoje você terá uniforme.- Não me disseram que eu precisava de uniforme, mas tudo bem.Veronica entregou a ela uma sacola, Ana a pegou e disse:- Mais alguma coisa?- Sim, aquelas vidraças da entrada estão muito sujas, limpe-as, você não precisa ficar o dia todo nesta cozinha, você é serviços gerais e não cozinheira.Ana ia se virando para sair.- Ah, mais uma coisa coloque o almoço na mesa de jantar hoje, vocês empregados devem reconhecer seus lugares.- Está certo, se não tem mais nada vou me trocar.Ana saiu e foi para o banheiro dos empregados.Veronica sorriu maliciosamente a roupa era ruim, de péssimo gosto. “Perfeita para ela” ela riu, indo para seu quarto.Ana vestiu o uniforme que era um vestido preto com mangas curtas, tinha um avental branco com babados.Ficou justo nos se
Adrian ficou pensativo. - Mais alguma coisa? Mercedes quer que eu pegue umas coisas no mercado para ela. - Não você pode ir e depois que fizer o que ela te pediu está dispensado, se precisar sair eu mesmo dirijo. - Obrigado. Rubens saiu indo para a cozinha. Rubens e Adrian não eram somente patrão e funcionário, eles eram amigos também. Adrian não costumava sair muito e não tinha muitos amigos, parceiros de trabalho e muita gente conhecida, mas amigo mesmo, não. Rubens entrou na cozinha e viu Ana um pouco aborrecida, quando ele passava pela casa ele sempre a via sorrindo ou falando. Hoje ela estava sem brilho. Ele falou com Dona Mercedes e pegou a lista de compras, enquanto o portão abria ele enviou uma mensagem para Adrian. “Você precisa fazer algo, pobre moça”. Adrian viu a mensagem, ele já estava incomodado com a situação de Clara. Ele tentou prestar atenção nos documentos à sua frente, mas não conseguiu. Ele saiu do escritório e viu Clara no jardim, ela estava ajeitando um