Bianca reconheceu o detetive de Bruno sentado sozinho no balcão, ela sabia que ele procurava por Ana a mando de Bruno, curiosa ela foi até ele toda coquete. - Senhor detetive, está comemorando algo? Posso me sentar com você? Ele olhou para ela meio incrédulo, tirou a pasta que estava na banqueta ao lado, sorrindo ele disse: - Claro, sente-se! Estou contente, um trabalho parece concluído, comemoras comigo? - Claro, este trabalho tem a ver com Bruno? Ele parece tão ranzinza ultimamente, não é? Pobre do meu amigo. Ela disse melosamente. Ele todo vaidoso: - Sim, eu tinha um trabalho muito complicado, mas por fim eu consegui resolver e acho que seu amigo vai ficar muito feliz. - Posso saber que trabalho é este? Ela perguntou passando o dedo indicador na borda do copo e depois levando-o na boca de forma sexy. Ele ao ver isso engoliu seco e não pode evitar de pensar coisas impuras. - É sigiloso, mas você ficará sabendo, tenho tudo que ele precisa nesta pasta. - Interessante, vamos c
Clara, usando o telefone fez umas ligações e deu seguimento ao seu plano, ‘hoje com a internet se consegue muita coisa’ ela pensou. Quando a enfermeira abriu a porta para trocar seu soro, ela viu a faxineira ao longe vigiando seu quarto. Bruno estava ansioso para encontrar Antônio, mas ele não apareceu o dia todo, ligava para ele e seu telefone estava desligado. Ele estava incomodado com o sumiço do homem, mas acreditou que ele deveria estar em alguma missão. Ana visitaria Clara a tarde como de costume. Ao chegar ao hospital, Ana notou que Clara havia pintado o cabelo, as duas eram muito parecidas, mas os cabelos de Ana eram ruivos e de Clara loiros. Inclusive Clara já havia usado cabelos ruivos quando mais jovem. - Como você está? Ana perguntou ansiosa, a amiga parecia mais abatida ultimamente. - Não muito bem, precisamos conversar, olhe discretamente pela porta veja se tem uma faxineira no corredor. Ela disse, sussurrando para Ana. Ana não entendeu, mas fez o que a amiga disse
Clara se debruçou no parapeito da ponte e sentiu uma sensação de liberdade ao sentir o frescor e a leveza do vento em seu rosto. Sabe quando você sonha que está voando? Clara viveu aquela sensação até que seu corpo submergiu nas aguas frias do lago. Ana chorou muito e foi olhar se havia alguma coisa na internet, ela viu uma reportagem em que alguém viu, de longe, uma garota cair no lago o corpo de bombeiros estava procurando pelo corpo. Ana sentiu seu coração afundar ela estava decida ir até a polícia e dizer que se tratava de Clara, mas Clara estava com seus documentos e se não deixassem que ela ficasse com Isabel? Ela estaria traindo sua amiga e seria em vão todo o seu esforço. “ Ela foi muito corajosa, ela abdicou de sua vida para que Isabel e eu tivéssemos a oportunidade de ter uma vida feliz”. Ela pensou. Ela olhou mais uma vez para Isabel e decidiu fazer o que Clara havia dito, Isabel era a prioridade! Ana juntou umas roupas e os documentos, mandou uma mensagem para a imobi
Ana chegou a nova cidade apenas com uma mochila, uma mala de rodinha e Isabel no colo. O clima da cidade era agradável, ela passou tranquilamente pela triagem da polícia internacional.“Agora, Ana está morta, quem vive é Clara” ela olhou com os olhos cheio de lágrimas para Isabel. Antes de sair da cidade ela deixou uma mensagem anônima para seu padrinho para que fizesse o enterro de Clara, ela pediu para que ele a enterrasse junto de seu pai.Ela precisava encontrar um hotel e comprar um novo celular, ela passou numa loja e comprou um celular, pediu informação e encontrou um hotel não muito longe dali. Ela entrou fechou suspirou ao fechar a porta. Deu um banho na pequena Isabel, a alimentou e a fez dormir, ela também estava cansada.Ana entrou no banheiro para tomar um banho, não pode evitar de chorar enquanto a água caia sobre sua cabeça.Bruno partiu imediatamente para a cidade onde supostamente Ana havia morado, foi direto a polícia. Lá descobriu que realmente a jovem Ana havia si
O dia de Ana tinha sido produtivo, Isabel parecia ter se dado bem na escola também, a madre elogiou Isabel, que era uma garotinha muito dócil. Ana aproveitou o restinho da tarde com Isabel, que já tinha quase onze meses e começava a caminhar então Ana brincava com ela na sala. Ela olhava para Isabel e não podia evitar de pensar em Clara, como ela ficaria feliz ao vê-la, linda e saudável, depois ela se lembrou das palavras de Clara, estarei sempre com vocês. As duas brincaram, jantaram juntas e dormiram abraçadinhas. Bruno passou alguns dias sem aparecer na fábrica. Quando apareceu estava com a barba por fazer, mais magro e abatido. - Onde você estava meu amigo? Marcos que havia ficado cuidando da fábrica estava preocupado com o amigo. - Estava por aí, precisava de um tempo. - Ana? Ele não sabia que Ana “havia morrido”. - Ana, não está mais entre nós! Vamos mudar de assunto. Marcus olhou para ele sem entender, mas pela cara dele, achou melhor não tocar no assunto por enquanto
Ana foi para casa a intenção era entregar mais currículos, mas como ficou sem seu casaco teria que voltar para casa, ela também ofereceria suas cucas, mas também ficou sem elas. Não desanimou, ela fez o que tinha que fazer, amanhã ela seguiria com o plano. No ônibus ela passou a mão pelo casaco, era muito macio e todo forrado, o homem saiu apenas com um cardigã masculino sobre a camisa. Ela estava em desvantagem, estava apenas com o vestido, mas ela se preocupou como ela devolveria o casaco? - Senhor, falei com as crianças, eles moram em uma pequena casa na periferia, a mãe está bem doente e o pai trabalha pegando reciclados. As crianças estavam pedindo esmolas para ajudar em casa. O motorista disse quando chegou ao escritório. Adrian havia voltado para o escritório de taxi. - O que você fez? Ele perguntou analisando uns papeis que estavam em suas mãos. - Dei um dinheiro, e deixei o cartão para que o pai procurasse o RH da fábrica de vinhos que não fica muito longe, da casa d
Ana acordou mais cedo e adiantou tudo as sete já tinha entregue todas as suas encomendas no condomínio, Isabel dormia no canguru junto ao seu corpo enquanto ela subia e descia os andares. Ela deixou Isabel no colégio e saiu rápido para pegar um motorista de aplicativo, ela não queria arriscar chegar atrasada, pois ela não sabia bem qual ônibus deveria pegar. Quando chegou, ainda faltavam uns quinze minutos. Ela viu quando um grande portão se abriu e um carro preto, desses muito caros, passou por ela e pela janela ele pode ver uma pequena garotinha no banco de trás. Ela se aproximou de uma guarita e se apresentou, o homem assentiu abrindo o portão para que ela entrasse. O lugar parecia de contos de fadas, a mansão era grande e ficava no alto. Até a casa segui um caminho de paralelepípedos de pedras e um grande jardim com mesas e bancos brancos perfeitamente dispostos pelo jardim e gramado. Ela caminhou até lá absorta olhando tudo a volta, com os raios de sol que passava pelas ár
- Prazer. Ana disse de forma cortes e educada. - Bom vou deixar vocês e espero que se dê bem Clara. - Obrigada senhor, vou fazer o meu melhor. - Ótimo! Ele disse se virou para sair. - Adrian? Veronica o chamou caminhando apressadamente atrás dele, que não parou de caminhar. Ele entrou no escritório e Veronica entrou atrás. - Quem é esta garota? Porque você a trouxe para casa? - Mercedes precisa de ajuda, além de estar de idade quero que ela tenha mais tempo para Sofia. - Se você tivesse me dito eu poderia ter arrumado alguém, uma estrangeira na nossa casa? Ele se virou, olhou para ela com ar de espanto. “Nossa casa? Desde quando aquela era a casa dela? ” Ele pensou. - Não se preocupe, eu cuidarei dos assuntos da minha casa. Ele pegou o casaco e a pasta, sai deixando-a para trás. Ela ficou ali parada com raiva, ela tinha medo que ele pudesse se interessar por Ana, afinal ela era muito jovem e bonita. Mas depois ela ponderou, ele era um homem muito exigente e instruído, não