- Posso entrar? - Claro que sim. Ele disse com um sorriso chocho. - Trouxe um café para nós. - Obrigada, Ana quero que saiba que gosto muito do seu trabalho e também de você como funcionária. Sei que você já até levou trabalho para casa quando estávamos apurados, fazendo trabalhos que nem eram de sua alçada. Ele se interrompeu tomando um gole do café, agradeceu por ela ter trazido o café, ele não sabia como continuar. Ana olhava para ele sem entender onde ele queria chegar, mas ficou ali ansiosa esperando que ele terminasse. - Eu sinto muito, mas terei que te dispensar, não precisa nem cumprir aviso, vou pedir para RH, fazer seu acerto e vou te dar uma compensação. - Tudo bem, não sei qual o motivo, mas não precisa me dar a compensação. Vou arrumar minhas coisas. - Você pode terminar o dia hoje, se você quiser. Ele disse muito chateado. - Não há necessidade. Ela disse se levantando e saindo diretamente “é realmente o mundo resolveu cair sobre minha cabeça ela pensou”. Ana ju
- Senhorita Ana, desculpe incomodar, sou Luiza da imobiliária e preciso falar com a senhora. Disse a mulher de meia idade. - Oh! Sim, pode entrar. Eu esqueci de pagar alguma coisa? - Não, Não. A mulher disse sorrindo se sentando no sofá. – Estou aqui pois vamos precisar do apartamento. - Precisam? Eu tenho um contrato já moro nele há três anos. - Eu entendo nunca tivemos um inquilino tão bom como a senhorita, mas o proprietário vendeu o apartamento. - Mas, ninguém me disse que o apartamento estava à venda, eu tinha de saber, tenho direito, preferência na compra. - Eu sei, sinto muito, mas o cliente só nos avisou agora. Você pode procurar seus direitos se quiser. - Não há necessidade, quantos meses eu tenho para desocupar o apartamento? - Então, uma semana! A mulher disse sem jeito. - Uma semana? Eu posso ao menos saber quem comprou? - Esta informação é sigilosa. Mas, nesta hora Ana pensou em algo é muita coisa acontecendo em tão pouco tempo, Bruno, ou seria o caos “nada é t
Toc, toc, Ana ouve batidas na porta, ela se arrasta até a porta e quando abre a porta é empurrada. Ana se desequilibra e cai sentada no chão, só de pijama. - O que eu disse para você? Bruno a olhando. - O que você está fazendo na minha casa? Bruno solta uma gargalhada – Sua casa? Ana abriu a porta, sem olhar pois para alguém subir tinha que passar pela portaria e os moradores teriam que ser informados, como Bruno subiu? - Como você subiu sem que me avisassem? - Preciso ser anunciado? Sou dono do apartamento, você se esqueceu? Ele se aproximou dela e a pegou no colo. - Você se machucou? Está doente? Ana olhava para ele atônita, que se passava na cabeça dele? Ele vendo-a calada, seus olhos brilharam com luxuria. - Você fez de propósito, se veste assim para me provocar? Ele disse com voz sensual. - Me coloque no chão. - Tenho planos para você. Ele caminhou em direção ao quarto. - Me solte! Ana começou se debater. - Seja obediente! Ele disse a colocando na cama. - Se você t
Ele ligou para seu amigo da polícia e disse que Ana havia fugido com algo dele, apresentou a queixa, mas pediu sigilo, por causa da mídia afinal seu pai era político. Ele precisava encontra-la, ele não citou o roubo. Ele foi até o aeroporto e procurou, nas empresas, as listas de passageiros daquele dia. Também procurou nos hospitais, ele mobilizou alguns conhecidos seus e de seu pai da área de segurança para encontrá-la, onde estivesse ele a encontraria. Na estação Ana viu alguns policiais, eles estavam conversando com um funcionário, para sorte de Ana estes trens de turismo vendem apenas bilhetes o passageiro apresenta documento, mas nada fica anotado. Ana viu quando eles mostravam uma foto e fez sinal para entrar no trem, estavam para entrar no vagão da frente. Ana se levantou e foi para o último vagão saindo discretamente pela porta, se misturou entre as pessoas da plataforma. Quando ela ia entrando numa lanchonete, dois policiais passaram conversando, Ana até então saiu do vagã
Os dias foram passando, Ana ajudava Clara nos afazeres e também nas contas da casa. Na pequena chácara ela tinha uma horta que estava desativada, pois Clara já não podia cuidar, também umas galinhas poedeiras. Ana tratava das galinhas, limpou o quintal e podou algumas arvores frutíferas, um vizinho a viu fazendo isso e ofereceu ajuda, Ana aceitou as pessoas do lugar eram muito boas. Ela foi em uma lojinha e comprou agulhas de tricô e linhas notou que Clara não tinha enxoval para Isabel e já estava adiantada a gestação, ela iria tricotar algumas peças. Ela aproveitou para encomendar algumas roupinhas para a lojista que de tempo em tempo ia para a cidade. Quando Ana chegou com as linhas Clara ficou espantada. - Você sabe tricotar? - Sim, aprendi com minha avó, vou fazer umas coisas para Isabel, pedi também para a lojista umas peças de roupa para ela, tem que prepara o enxoval da pequena. - Sim eu precisava ir á cidade, mas não me senti m
Ana e Clara partiram de carro, ele não poderia rastreá-la, afinal o carro estava no nome de Clara. Embora Clara estivesse fugido, não a procuravam mais, o pai de Isabel havia sido morto, logo Clara não precisava fugir mais, mas ainda assim ela fugia. Ana se perguntou se tinha mais alguém de quem Clara fugia, ela não quis mexer nas feridas da amiga e quando ela quisesse falar, ela a escutaria. Elas rodaram alguns quilômetros e até encontrar uma parada, como Clara já estava bem adiantada na gestação, elas tinham que parar para ela descansar. Foram quatro dias, assim, dormiam em pousadas e paravam para comer e aproveitar as belezas naturais no caminho, mas Ana estava preocupada com a amiga, tinham que se instalar logo. A cidade escolhida foi uma cidade de fronteira como já tinham combinado a cidade se chamava Uruguaiana, ficava em outro estado, elas atravessaram um Estado todo. A cidade era razoavelmente grande, se fossem para uma muito pequena elas poderiam chamar atenção, além di
Ele aceitou e mandou para Ana os valores que as ações estavam valendo na bolsa, ele ofereceu a ela vinte por cento a mais pelas ações e por seis meses o lucro das ações. Ana ficou muito feliz, ela queria que seu padrinho ficasse com as ações, ele cuidaria delas como seu pai faria. Sua mãe quando soubesse ia surtar. Ela aceitou de bom grado, em outra época ela não aceitaria, pois não gostava de “tirar vantagem” dos outros, mas hoje ela precisava do dinheiro para o tratamento de Clara. Ela o instruiu a depositar o dinheiro direto na conta de Clara para não chamar a atenção de Bruno. Depois que Clara se recuperou do parto, Ana a acompanhou até o hospital e ela iniciou o tratamento. Ana precisava trabalhar não sabia quanto ficaria o trabalho todo além disso tinha que pensar nos gastos e futuro de Isabel. Ana sempre gostou de cozinhar, ela conseguiu um emprego numa panificadora, o horário de trabalho era excelente, ela entraria as quatro da manhã saindo as dez, dava para levar Clara p
“ Ana onde você está? O que anda fazendo, me desculpe! ”. Bruno lastimou caminhando sem rumo pelo calçadão.Bianca ficou frustrada, ela realmente achou que Bruno a levaria para jantar, já havia tanto tempo que Ana tinha desaparecido e ele ainda estava aos cacos a procurando “tomara que ela esteja morta”!Ela pensou com raiva, entrando em seu carro e se dirigindo até uma boate não muito longe dali, lá tinha um carinha que ela encontrava toda vez que levava um fora de Bruno.Ele não acha que vou ficar sozinha enquanto espero por ele! Ela sorriu ao pensar. O cara era um ‘garçom’ da casa que ‘prestava alguns favores’.Ela entrou e logo o viu numa mesa com quatro garotas, uma delas puxava a gravata dele de forma insinuante, todas riam, já deviam estar bêbadas.Ele era bonito, mas não se comparava a Bruno, além disso era apenas um garçom com uns atributos a mais.Ela caminhou até ele, e olhando para a garota que o estava segurando pela gravata.- Este garoto está em serviço e agora ele vai