Toc, toc, Ana ouve batidas na porta, ela se arrasta até a porta e quando abre a porta é empurrada. Ana se desequilibra e cai sentada no chão, só de pijama. - O que eu disse para você? Bruno a olhando. - O que você está fazendo na minha casa? Bruno solta uma gargalhada – Sua casa? Ana abriu a porta, sem olhar pois para alguém subir tinha que passar pela portaria e os moradores teriam que ser informados, como Bruno subiu? - Como você subiu sem que me avisassem? - Preciso ser anunciado? Sou dono do apartamento, você se esqueceu? Ele se aproximou dela e a pegou no colo. - Você se machucou? Está doente? Ana olhava para ele atônita, que se passava na cabeça dele? Ele vendo-a calada, seus olhos brilharam com luxuria. - Você fez de propósito, se veste assim para me provocar? Ele disse com voz sensual. - Me coloque no chão. - Tenho planos para você. Ele caminhou em direção ao quarto. - Me solte! Ana começou se debater. - Seja obediente! Ele disse a colocando na cama. - Se você t
Ele ligou para seu amigo da polícia e disse que Ana havia fugido com algo dele, apresentou a queixa, mas pediu sigilo, por causa da mídia afinal seu pai era político. Ele precisava encontra-la, ele não citou o roubo. Ele foi até o aeroporto e procurou, nas empresas, as listas de passageiros daquele dia. Também procurou nos hospitais, ele mobilizou alguns conhecidos seus e de seu pai da área de segurança para encontrá-la, onde estivesse ele a encontraria. Na estação Ana viu alguns policiais, eles estavam conversando com um funcionário, para sorte de Ana estes trens de turismo vendem apenas bilhetes o passageiro apresenta documento, mas nada fica anotado. Ana viu quando eles mostravam uma foto e fez sinal para entrar no trem, estavam para entrar no vagão da frente. Ana se levantou e foi para o último vagão saindo discretamente pela porta, se misturou entre as pessoas da plataforma. Quando ela ia entrando numa lanchonete, dois policiais passaram conversando, Ana até então saiu do vagã
Os dias foram passando, Ana ajudava Clara nos afazeres e também nas contas da casa. Na pequena chácara ela tinha uma horta que estava desativada, pois Clara já não podia cuidar, também umas galinhas poedeiras. Ana tratava das galinhas, limpou o quintal e podou algumas arvores frutíferas, um vizinho a viu fazendo isso e ofereceu ajuda, Ana aceitou as pessoas do lugar eram muito boas. Ela foi em uma lojinha e comprou agulhas de tricô e linhas notou que Clara não tinha enxoval para Isabel e já estava adiantada a gestação, ela iria tricotar algumas peças. Ela aproveitou para encomendar algumas roupinhas para a lojista que de tempo em tempo ia para a cidade. Quando Ana chegou com as linhas Clara ficou espantada. - Você sabe tricotar? - Sim, aprendi com minha avó, vou fazer umas coisas para Isabel, pedi também para a lojista umas peças de roupa para ela, tem que prepara o enxoval da pequena. - Sim eu precisava ir á cidade, mas não me senti m
Ana e Clara partiram de carro, ele não poderia rastreá-la, afinal o carro estava no nome de Clara. Embora Clara estivesse fugido, não a procuravam mais, o pai de Isabel havia sido morto, logo Clara não precisava fugir mais, mas ainda assim ela fugia. Ana se perguntou se tinha mais alguém de quem Clara fugia, ela não quis mexer nas feridas da amiga e quando ela quisesse falar, ela a escutaria. Elas rodaram alguns quilômetros e até encontrar uma parada, como Clara já estava bem adiantada na gestação, elas tinham que parar para ela descansar. Foram quatro dias, assim, dormiam em pousadas e paravam para comer e aproveitar as belezas naturais no caminho, mas Ana estava preocupada com a amiga, tinham que se instalar logo. A cidade escolhida foi uma cidade de fronteira como já tinham combinado a cidade se chamava Uruguaiana, ficava em outro estado, elas atravessaram um Estado todo. A cidade era razoavelmente grande, se fossem para uma muito pequena elas poderiam chamar atenção, além di
Ele aceitou e mandou para Ana os valores que as ações estavam valendo na bolsa, ele ofereceu a ela vinte por cento a mais pelas ações e por seis meses o lucro das ações. Ana ficou muito feliz, ela queria que seu padrinho ficasse com as ações, ele cuidaria delas como seu pai faria. Sua mãe quando soubesse ia surtar. Ela aceitou de bom grado, em outra época ela não aceitaria, pois não gostava de “tirar vantagem” dos outros, mas hoje ela precisava do dinheiro para o tratamento de Clara. Ela o instruiu a depositar o dinheiro direto na conta de Clara para não chamar a atenção de Bruno. Depois que Clara se recuperou do parto, Ana a acompanhou até o hospital e ela iniciou o tratamento. Ana precisava trabalhar não sabia quanto ficaria o trabalho todo além disso tinha que pensar nos gastos e futuro de Isabel. Ana sempre gostou de cozinhar, ela conseguiu um emprego numa panificadora, o horário de trabalho era excelente, ela entraria as quatro da manhã saindo as dez, dava para levar Clara p
“ Ana onde você está? O que anda fazendo, me desculpe! ”. Bruno lastimou caminhando sem rumo pelo calçadão.Bianca ficou frustrada, ela realmente achou que Bruno a levaria para jantar, já havia tanto tempo que Ana tinha desaparecido e ele ainda estava aos cacos a procurando “tomara que ela esteja morta”!Ela pensou com raiva, entrando em seu carro e se dirigindo até uma boate não muito longe dali, lá tinha um carinha que ela encontrava toda vez que levava um fora de Bruno.Ele não acha que vou ficar sozinha enquanto espero por ele! Ela sorriu ao pensar. O cara era um ‘garçom’ da casa que ‘prestava alguns favores’.Ela entrou e logo o viu numa mesa com quatro garotas, uma delas puxava a gravata dele de forma insinuante, todas riam, já deviam estar bêbadas.Ele era bonito, mas não se comparava a Bruno, além disso era apenas um garçom com uns atributos a mais.Ela caminhou até ele, e olhando para a garota que o estava segurando pela gravata.- Este garoto está em serviço e agora ele vai
Bianca reconheceu o detetive de Bruno sentado sozinho no balcão, ela sabia que ele procurava por Ana a mando de Bruno, curiosa ela foi até ele toda coquete. - Senhor detetive, está comemorando algo? Posso me sentar com você? Ele olhou para ela meio incrédulo, tirou a pasta que estava na banqueta ao lado, sorrindo ele disse: - Claro, sente-se! Estou contente, um trabalho parece concluído, comemoras comigo? - Claro, este trabalho tem a ver com Bruno? Ele parece tão ranzinza ultimamente, não é? Pobre do meu amigo. Ela disse melosamente. Ele todo vaidoso: - Sim, eu tinha um trabalho muito complicado, mas por fim eu consegui resolver e acho que seu amigo vai ficar muito feliz. - Posso saber que trabalho é este? Ela perguntou passando o dedo indicador na borda do copo e depois levando-o na boca de forma sexy. Ele ao ver isso engoliu seco e não pode evitar de pensar coisas impuras. - É sigiloso, mas você ficará sabendo, tenho tudo que ele precisa nesta pasta. - Interessante, vamos c
Clara, usando o telefone fez umas ligações e deu seguimento ao seu plano, ‘hoje com a internet se consegue muita coisa’ ela pensou. Quando a enfermeira abriu a porta para trocar seu soro, ela viu a faxineira ao longe vigiando seu quarto. Bruno estava ansioso para encontrar Antônio, mas ele não apareceu o dia todo, ligava para ele e seu telefone estava desligado. Ele estava incomodado com o sumiço do homem, mas acreditou que ele deveria estar em alguma missão. Ana visitaria Clara a tarde como de costume. Ao chegar ao hospital, Ana notou que Clara havia pintado o cabelo, as duas eram muito parecidas, mas os cabelos de Ana eram ruivos e de Clara loiros. Inclusive Clara já havia usado cabelos ruivos quando mais jovem. - Como você está? Ana perguntou ansiosa, a amiga parecia mais abatida ultimamente. - Não muito bem, precisamos conversar, olhe discretamente pela porta veja se tem uma faxineira no corredor. Ela disse, sussurrando para Ana. Ana não entendeu, mas fez o que a amiga disse