Pedro queria muito falar a sós com Ana, ele queria convence-la a ir com ele, estava preocupado, ela poderia ceder aos caprichos de Bruno e sofrer.Embora ele a amasse, se Bruno fosse alguém realmente bom para ela, ele mesmo a amando, ficaria feliz por ela.- Ana vem cá, preciso falar com você. Pedro disse a chamando para fora da sala.Ela passou a mão em seu casaco que estava no encosto da cadeira e saiu vestindo-o enquanto Pedro segurava a porta para que ela passasse.Os dois caminharam juntos por um tempo pelo jardim da choperia, até que Pedro encontrou um lugar mais tranquilo que passava menos gente.Ele se posicionou de frente para Ana, segurando seus ombros ele olhou-a nos olhos e disse:- Ana você é muito importante para mim, gosto de desde a primeira vez que coloquei meus olhos em você.- Eu também gosto muito de você. Ana o interrompeu.- Deixe-me falar, eu falar tudo antes de partir.Ana assentiu com a cabeça, seu coração estava aos pulos.- Olha você é uma boa amiga, mas eu
Ana olhou para os seguranças sem entender nada. - O que aconteceu? Ela perguntou meio atônita. - Ana? O que aconteceu você quer que eu vá com você? Pedro voltou quando percebeu que Ana tinha ficado para trás. - Eu não sei. Ela disse se virando para ele. - É rápido senhorita Ana, o chefe quer falar com a senhorita. - E do que se trata? Eu posso saber? Não conheço o seu chefe. - Não sabemos, a ordem é para acompanha-la até o escritório. Ana olhou para Pedro – Está bem! - Vou com você. Disse Pedro! - Não há necessidade, pode ir para casa leve as meninas elas beberam muito. - E você? Ele disse impotente. - Irei em breve, já pedi motorista por aplicativo. Ana acompanhou os seguranças até o andar de cima, lá um homem corpulento estava sentado em um sofá, ao fundo tinha uma escrivaninha com muitos papéis sobre ela. - Com licença. Ana deu um toque na porta que se abriu, estava levemente encostada. - Pode entrar. O homem disse, e não conseguiu disfarçar a sua surpresa ao ver Ana.
- Eu não me importo se você me ama agora ou não, com o tempo você me amará. Ele disse a encarado. - Isso não é amor, não tem como haver amor se não há respeito. Ela disse suspirando de frustração. - Não me teste Ana. - Me solte vou para casa, não me procure. Ana se soltou e foi em direção da porta, ela achou que ele estava blefando sobre denuncia-la por roubo, então ela saiu. Bruno ficou parado por um instante, saiu atrás dela, quando ele chegou à rua ele não a encontrou. Ana saiu andando perdida pela rua, ela realmente não teve muita sorte na vida. Perdeu seu pai, sua mãe não se importava com ela, quando achou alguém de quem ela achava poderia amar e confiar era alguém frio, e cruel. Bruno queria seguir com a denúncia, mas resolveu ficar com esta carta na manga, ele iria pressiona-la aos poucos. Ela cederia, se ele mostrasse sua força e ao mesmo tempo generosidade por não denunciá-la. Ana andou sem rumo e não atendeu nenhuma chamada de seu telefone, Pedro estava louco esperan
- Posso entrar? - Claro que sim. Ele disse com um sorriso chocho. - Trouxe um café para nós. - Obrigada, Ana quero que saiba que gosto muito do seu trabalho e também de você como funcionária. Sei que você já até levou trabalho para casa quando estávamos apurados, fazendo trabalhos que nem eram de sua alçada. Ele se interrompeu tomando um gole do café, agradeceu por ela ter trazido o café, ele não sabia como continuar. Ana olhava para ele sem entender onde ele queria chegar, mas ficou ali ansiosa esperando que ele terminasse. - Eu sinto muito, mas terei que te dispensar, não precisa nem cumprir aviso, vou pedir para RH, fazer seu acerto e vou te dar uma compensação. - Tudo bem, não sei qual o motivo, mas não precisa me dar a compensação. Vou arrumar minhas coisas. - Você pode terminar o dia hoje, se você quiser. Ele disse muito chateado. - Não há necessidade. Ela disse se levantando e saindo diretamente “é realmente o mundo resolveu cair sobre minha cabeça ela pensou”. Ana ju
- Senhorita Ana, desculpe incomodar, sou Luiza da imobiliária e preciso falar com a senhora. Disse a mulher de meia idade. - Oh! Sim, pode entrar. Eu esqueci de pagar alguma coisa? - Não, Não. A mulher disse sorrindo se sentando no sofá. – Estou aqui pois vamos precisar do apartamento. - Precisam? Eu tenho um contrato já moro nele há três anos. - Eu entendo nunca tivemos um inquilino tão bom como a senhorita, mas o proprietário vendeu o apartamento. - Mas, ninguém me disse que o apartamento estava à venda, eu tinha de saber, tenho direito, preferência na compra. - Eu sei, sinto muito, mas o cliente só nos avisou agora. Você pode procurar seus direitos se quiser. - Não há necessidade, quantos meses eu tenho para desocupar o apartamento? - Então, uma semana! A mulher disse sem jeito. - Uma semana? Eu posso ao menos saber quem comprou? - Esta informação é sigilosa. Mas, nesta hora Ana pensou em algo é muita coisa acontecendo em tão pouco tempo, Bruno, ou seria o caos “nada é t
Toc, toc, Ana ouve batidas na porta, ela se arrasta até a porta e quando abre a porta é empurrada. Ana se desequilibra e cai sentada no chão, só de pijama. - O que eu disse para você? Bruno a olhando. - O que você está fazendo na minha casa? Bruno solta uma gargalhada – Sua casa? Ana abriu a porta, sem olhar pois para alguém subir tinha que passar pela portaria e os moradores teriam que ser informados, como Bruno subiu? - Como você subiu sem que me avisassem? - Preciso ser anunciado? Sou dono do apartamento, você se esqueceu? Ele se aproximou dela e a pegou no colo. - Você se machucou? Está doente? Ana olhava para ele atônita, que se passava na cabeça dele? Ele vendo-a calada, seus olhos brilharam com luxuria. - Você fez de propósito, se veste assim para me provocar? Ele disse com voz sensual. - Me coloque no chão. - Tenho planos para você. Ele caminhou em direção ao quarto. - Me solte! Ana começou se debater. - Seja obediente! Ele disse a colocando na cama. - Se você t
Ele ligou para seu amigo da polícia e disse que Ana havia fugido com algo dele, apresentou a queixa, mas pediu sigilo, por causa da mídia afinal seu pai era político. Ele precisava encontra-la, ele não citou o roubo. Ele foi até o aeroporto e procurou, nas empresas, as listas de passageiros daquele dia. Também procurou nos hospitais, ele mobilizou alguns conhecidos seus e de seu pai da área de segurança para encontrá-la, onde estivesse ele a encontraria. Na estação Ana viu alguns policiais, eles estavam conversando com um funcionário, para sorte de Ana estes trens de turismo vendem apenas bilhetes o passageiro apresenta documento, mas nada fica anotado. Ana viu quando eles mostravam uma foto e fez sinal para entrar no trem, estavam para entrar no vagão da frente. Ana se levantou e foi para o último vagão saindo discretamente pela porta, se misturou entre as pessoas da plataforma. Quando ela ia entrando numa lanchonete, dois policiais passaram conversando, Ana até então saiu do vagã
Os dias foram passando, Ana ajudava Clara nos afazeres e também nas contas da casa. Na pequena chácara ela tinha uma horta que estava desativada, pois Clara já não podia cuidar, também umas galinhas poedeiras. Ana tratava das galinhas, limpou o quintal e podou algumas arvores frutíferas, um vizinho a viu fazendo isso e ofereceu ajuda, Ana aceitou as pessoas do lugar eram muito boas. Ela foi em uma lojinha e comprou agulhas de tricô e linhas notou que Clara não tinha enxoval para Isabel e já estava adiantada a gestação, ela iria tricotar algumas peças. Ela aproveitou para encomendar algumas roupinhas para a lojista que de tempo em tempo ia para a cidade. Quando Ana chegou com as linhas Clara ficou espantada. - Você sabe tricotar? - Sim, aprendi com minha avó, vou fazer umas coisas para Isabel, pedi também para a lojista umas peças de roupa para ela, tem que prepara o enxoval da pequena. - Sim eu precisava ir á cidade, mas não me senti m