- Karol, eu vou daqui a pouco para a casa do Luke e volto no domingo. Você vai ficar bem com o Giovanni? - Perguntei ao terminar de arrumar as minhas coisas.
- Vou. Acho que o Giovanni mudou mesmo. - Falou Karol.
- Ótimo, mas qualquer coisa você me liga que eu volto correndo. - Falei.
- Ok. - Falou Karol com um leve sorriso.
Dentro de alguns instantes Luke chegou de carro para me buscar, era um Clio vermelho de quatro portas e era lindo o veículo, nem consegui acreditar no que meus olhos viam, nunca imaginei que Luke com a minha idade já tivesse um carro.
- Oi. - Falei ao ver Luke. - É seu?
- É. - Ele me respondeu.
Luke todo cavalheiro abriu a porta do carona para eu entrar, estava me sentindo nas nuvens com um garoto tão educado assim, parecia mentira, parecia um sonho, do qual eu estava adorando sonhar.
- Você tem carteira? - Perguntei curioso e ao colocar o cinto de
O resto do final de semana se seguiu muito bem, Luke e eu ficamos o tempo todo juntos, não chegamos a fazer amor, se é o que vocês pensaram, ele não havia tentado e eu muito menos, e na real em nenhum momento eu cheguei a pensar nisso. E a verdade é que eu ainda era virgem e queria que a minha primeira vez fosse especial, sei que parece papo de mulher mas é o que eu queria para mim.No domingo Luke me levou até em casa e a gente acabou se despedindo com um selinho. Acho que eu estava gostando disso, sei lá,me sentia tão bem com ele.- Cheguei. - Falei ao entrar em casa.Karol veio correndo me abraçar e dizendo que estava morrendo de saudade de mim, e eu também havia sentido muita saudade da minha irmãzinha.- Oi meu amor. - Falei ao ver a minha irmã. - Como foram as coisas por aqui?- Tudo tranquilo. - Falou Karol ao sesentar no sofá.- Fic
Naquele mesmo dia, porém à noitinha Karol e eu estávamos em frente de nossa casa sentados em um banco conversando, quando de repente adivinhem quem apareceu? Se você pensou no Luke errou, agora se você pensou no Victor você acertou. Era o próprio. E caralho, ele estava tão lindo, acho que tinha mudado o penteado, porra, por que ele tinha que estar tão gato?- Oi Karol. - Falou Victor ao se aproximar da gente.- Oi. - Respondeu minha irmã docemente.- Manuel, será que nós podemos conversar? - Me questionou Victor.- Hã, eu acho que vou ao banheiro. - Falou Karol ao se retirar.- Você quer falar comigo? - O questionei.- Quero. - Se sentou do meu lado. - Posso te fazer uma pergunta?- Faz. - Dei de ombros.- Você e o Luke estão namorando? - Perguntou Victor.- E que diferença isso faz pra você
Certo dia ao anoitecer Karol e eu fomos à casa de Victor que recém havia chegado do serviço e já tinha até tomado banho e ele estava tão cheiroso...- Desculpe por virmos sem avisar. - Falei à Victor. - É que Karol estava louca para brincar com o Chris, né Karol?- É sim. - Respondeu minha irmã com um largo sorriso.- Então vamos pro meu quarto brincar mais a vontade. - Falou Chris.E os dois saíram em disparada em direção ao quarto de Victor e Christopher.- E você Ari? Já fez todos os seus deveres do colégio? - Perguntou Victor à irmã.- Sim. - Respondeu Ari seriamente.- Já arrumou o seu quarto que estava uma bagunça?- Já.- E não quer ver televisão no seu quarto? - Perguntou Victor em tom seco e praticamente expulsando Ari da sala.- Ah,
Voltei para a minha casa no fim da tarde para me arrumar e arrumar as coisas que eu levaria para a casa de Luke. Karol chegou um pouco depois que eu em casa, fiz um lanche para ela e depois dei algumas orientações à minha irmã.- O Giovanni tá no seu escritório. Qualquer coisa que você precise até a mamãe chegar pode pedir à ele. Ah, mas se ele tentar encostar um dedo em você pode me ligar a qualquer hora que eu volto voando. Ok?- Ok. - Falou Karol com um leve sorriso.Em seguida Luke chegou para me buscar, dei tchau para minha irmã, peguei minhas coisas e fui ao encontro de Luke que me aguardava no carro na frente de minha casa. Entrei no carona e dei um selinho em no garoto, que abriu um enorme sorriso ao me ver e depois me beijou como se ele não me visse há anos.Fomos para a sua casa e ficamos conversando e lá pelas tantas ficou aquele silênci
- Preciso te confessar algo. - Falou Luke.- O quê? - Perguntei curioso.- Eu te amo muito Manuel e não quero que a gente tenha segredos um com o outro. - Falou Luke com um timbre de voz maligno.- Eu também não. - Falei um pouco assustado com o meu namorado.- Bom, lembra que eu falei que o meu ex e o seu amante morreram em um assalto?- Lembro. - Respondi.- Pois eu menti. - Fez uma curta pausa. - Eles não morreram em um assalto como eu te disse.- Não?- Não. Eu os matei. - Falou Luke normalmente como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.Eu comecei a rir e Luke apenas me olhou sério como se estivesse pensando ''do que esse retardado tá rindo?''- Está brincando, não está? - Perguntei apavorado.Luke foi até a estante da sala, abriu uma gaveta e pegou um facão, alisou um pouco o obeto, ent
- Como você está? - Me questionou Victor no dia seguinte.- Estou bem. - Falei.- Legal. - Falou o garoto com um leve sorriso- Eu já te agradeci por você ter me salvado? - Brinquei.- Já. - Sorriu.Ai como era lindo o sorriso de Victor, não, ele todo era lindo. Sei que depois do acontecido com Luke, eu deveria não pensar em garotos tão cedo, mas Victor não era um garoto qualquer, era simplesmente o Victor, aquele que eu tanto amava há tanto tempo e era impossível não pensar nele, não querer ele, não amar ele. Ai, como eu queria que ele se descobrisse gay pra gente poder ficar junto do jeito que eu tanto queria.Nos próximos dias que se sucederam Victor voltou a me tratar de forma fria, tipo ele falava comigo, me tratava bem e tudo, mas não me tratava carinhosamente nem nada e como aquilo me doía, queria ter o amor de Victor m
- Você está mesmo namorando a Ari? - Perguntou minha irmã ao chegarmos em casa. - Pensei que você gostasse do Victor.- E gosto. Aliás, eu sou completamente apaixonado por aquele idiota. Meu namoro com a Ari é tudo fingimento para tentar fazer ciúmes no Victor. - Falei.- Ah bom, pensei que fosse verdade. - Deu um sorriso de alívio.Minha irmã e eu nos arrumamos para dormir e por algum motivo que eu não sabia qual ela se negava a dormir em seu quarto, dizia que tinha medo que o fantasma voltasse mas eu não entendia que fantasma era esse e nem acreditava muito nisso, achava que devia ser alguma imaginação da minha irmã, se bem que ela nunca foi de ficar inventando coisas do tipo, eu até já tinha chegado a pensar que ela poderia estar vendo espíritos, e fiquei morrendo de medo disso, mas segundo a pediatra da minha irmã, ela não estava
Os dias se passaram e nada de Victor falar comigo, após aquele dia em que ele viu eu e Ari nos beijando, ele passou a me ignorar completamente. Ari me confessou que ele também não estava falando muito com ela, falava apenas o essencial e de um jeito seco, a garota até já estava ficando chateada com a situação, não estava gostando do jeito que seu irmão estava a agir e eu também não estava gostando nem um pouco da forma que Victor vinha nos tratando. Mal sabia eu que isso estava para acabar mais rápido do que eu imaginava.Uma semana e meia havia se passado desde que Victor não falara comigo, até que certo dia no recreio da escola eu lhe chamei para um canto perguntando se ele ainda estava bravo comigo.- Um pouco. Talvez. - Respondeu Victor em tom de brincadeira.- Eu gosto muito da sua irmã, mas gosto de você também. Você é e sempre