Naquele mesmo dia, porém à noitinha Karol e eu estávamos em frente de nossa casa sentados em um banco conversando, quando de repente adivinhem quem apareceu? Se você pensou no Luke errou, agora se você pensou no Victor você acertou. Era o próprio. E caralho, ele estava tão lindo, acho que tinha mudado o penteado, porra, por que ele tinha que estar tão gato?
- Oi Karol. - Falou Victor ao se aproximar da gente.
- Oi. - Respondeu minha irmã docemente.
- Manuel, será que nós podemos conversar? - Me questionou Victor.
- Hã, eu acho que vou ao banheiro. - Falou Karol ao se retirar.
- Você quer falar comigo? - O questionei.
- Quero. - Se sentou do meu lado. - Posso te fazer uma pergunta?
- Faz. - Dei de ombros.
- Você e o Luke estão namorando? - Perguntou Victor.
- E que diferença isso faz pra você
Certo dia ao anoitecer Karol e eu fomos à casa de Victor que recém havia chegado do serviço e já tinha até tomado banho e ele estava tão cheiroso...- Desculpe por virmos sem avisar. - Falei à Victor. - É que Karol estava louca para brincar com o Chris, né Karol?- É sim. - Respondeu minha irmã com um largo sorriso.- Então vamos pro meu quarto brincar mais a vontade. - Falou Chris.E os dois saíram em disparada em direção ao quarto de Victor e Christopher.- E você Ari? Já fez todos os seus deveres do colégio? - Perguntou Victor à irmã.- Sim. - Respondeu Ari seriamente.- Já arrumou o seu quarto que estava uma bagunça?- Já.- E não quer ver televisão no seu quarto? - Perguntou Victor em tom seco e praticamente expulsando Ari da sala.- Ah,
Voltei para a minha casa no fim da tarde para me arrumar e arrumar as coisas que eu levaria para a casa de Luke. Karol chegou um pouco depois que eu em casa, fiz um lanche para ela e depois dei algumas orientações à minha irmã.- O Giovanni tá no seu escritório. Qualquer coisa que você precise até a mamãe chegar pode pedir à ele. Ah, mas se ele tentar encostar um dedo em você pode me ligar a qualquer hora que eu volto voando. Ok?- Ok. - Falou Karol com um leve sorriso.Em seguida Luke chegou para me buscar, dei tchau para minha irmã, peguei minhas coisas e fui ao encontro de Luke que me aguardava no carro na frente de minha casa. Entrei no carona e dei um selinho em no garoto, que abriu um enorme sorriso ao me ver e depois me beijou como se ele não me visse há anos.Fomos para a sua casa e ficamos conversando e lá pelas tantas ficou aquele silênci
- Preciso te confessar algo. - Falou Luke.- O quê? - Perguntei curioso.- Eu te amo muito Manuel e não quero que a gente tenha segredos um com o outro. - Falou Luke com um timbre de voz maligno.- Eu também não. - Falei um pouco assustado com o meu namorado.- Bom, lembra que eu falei que o meu ex e o seu amante morreram em um assalto?- Lembro. - Respondi.- Pois eu menti. - Fez uma curta pausa. - Eles não morreram em um assalto como eu te disse.- Não?- Não. Eu os matei. - Falou Luke normalmente como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.Eu comecei a rir e Luke apenas me olhou sério como se estivesse pensando ''do que esse retardado tá rindo?''- Está brincando, não está? - Perguntei apavorado.Luke foi até a estante da sala, abriu uma gaveta e pegou um facão, alisou um pouco o obeto, ent
- Como você está? - Me questionou Victor no dia seguinte.- Estou bem. - Falei.- Legal. - Falou o garoto com um leve sorriso- Eu já te agradeci por você ter me salvado? - Brinquei.- Já. - Sorriu.Ai como era lindo o sorriso de Victor, não, ele todo era lindo. Sei que depois do acontecido com Luke, eu deveria não pensar em garotos tão cedo, mas Victor não era um garoto qualquer, era simplesmente o Victor, aquele que eu tanto amava há tanto tempo e era impossível não pensar nele, não querer ele, não amar ele. Ai, como eu queria que ele se descobrisse gay pra gente poder ficar junto do jeito que eu tanto queria.Nos próximos dias que se sucederam Victor voltou a me tratar de forma fria, tipo ele falava comigo, me tratava bem e tudo, mas não me tratava carinhosamente nem nada e como aquilo me doía, queria ter o amor de Victor m
- Você está mesmo namorando a Ari? - Perguntou minha irmã ao chegarmos em casa. - Pensei que você gostasse do Victor.- E gosto. Aliás, eu sou completamente apaixonado por aquele idiota. Meu namoro com a Ari é tudo fingimento para tentar fazer ciúmes no Victor. - Falei.- Ah bom, pensei que fosse verdade. - Deu um sorriso de alívio.Minha irmã e eu nos arrumamos para dormir e por algum motivo que eu não sabia qual ela se negava a dormir em seu quarto, dizia que tinha medo que o fantasma voltasse mas eu não entendia que fantasma era esse e nem acreditava muito nisso, achava que devia ser alguma imaginação da minha irmã, se bem que ela nunca foi de ficar inventando coisas do tipo, eu até já tinha chegado a pensar que ela poderia estar vendo espíritos, e fiquei morrendo de medo disso, mas segundo a pediatra da minha irmã, ela não estava
Os dias se passaram e nada de Victor falar comigo, após aquele dia em que ele viu eu e Ari nos beijando, ele passou a me ignorar completamente. Ari me confessou que ele também não estava falando muito com ela, falava apenas o essencial e de um jeito seco, a garota até já estava ficando chateada com a situação, não estava gostando do jeito que seu irmão estava a agir e eu também não estava gostando nem um pouco da forma que Victor vinha nos tratando. Mal sabia eu que isso estava para acabar mais rápido do que eu imaginava.Uma semana e meia havia se passado desde que Victor não falara comigo, até que certo dia no recreio da escola eu lhe chamei para um canto perguntando se ele ainda estava bravo comigo.- Um pouco. Talvez. - Respondeu Victor em tom de brincadeira.- Eu gosto muito da sua irmã, mas gosto de você também. Você é e sempre
Abaixei a cabeça voltando a ficar em silêncio, enquanto Victor me olhava esperando por uma resposta. Pensei em falar que sim, que gostava muito dela e assim seguir com o plano, mas algo me disse para não fazer isso, sabia que se eu o fizesse e Victor descobrisse que eu havia mentido ele nunca me perdoaria, realmente Victor odiava mentiras assim como eu, mas ele ainda era pior quando se tratava disso, era daqueles que mentiu uma vez, ele não confia nunca mais na vida, e eu também nem podia tirar sua razão, pois confiança é algo muito valioso mesmo para ser quebrado. E então após pensar por alguns segundos, eu lhe respondi:- Não.Victor ao escutar aquilo nem tentou esconder a sua imensa alegria, sorriu de um jeito que a tempos eu não o via fazer, era um sorriso verdadeiro, de pura alegria, por algum motivo que até então eu desconhecia ele havia ficado contente ao saber que e
- Pensei que você tinha me abandonado e não ia mais voltar. - Falou Karol abraçada em mim.- Ei baixinha, por que você pensou isso? - Perguntei ao me abaixar, ficando da sua altura.- Porque você soltou meio dia da escola e só chegou agora. - Respondeu um pouco cabisbaixa.- Desculpa maninha, eu estava com o Victor.- Vocês fizeram as pazes? - Perguntou Karol ao abrir um imenso sorriso no rosto.- Aham. - Respondi ao me sentar no sofá.- Como foi isso? - Perguntou ao sentar do meu lado.Eu lhe expliquei tudo e falei que após a aula a gente havia ido em uma praça que tinha aberto recentemente.- E vocês fizeram o que lá? Vocês se beijaram?- Não... Não foi só isso que aconteceu.- Ah, então teve mais coisa? Conta! Conta tudo! - Pediu super eufórica.- Nós estamos namorand