- Preciso te confessar algo. - Falou Luke.
- O quê? - Perguntei curioso.
- Eu te amo muito Manuel e não quero que a gente tenha segredos um com o outro. - Falou Luke com um timbre de voz maligno.
- Eu também não. - Falei um pouco assustado com o meu namorado.
- Bom, lembra que eu falei que o meu ex e o seu amante morreram em um assalto?
- Lembro. - Respondi.
- Pois eu menti. - Fez uma curta pausa. - Eles não morreram em um assalto como eu te disse.
- Não?
- Não. Eu os matei. - Falou Luke normalmente como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu comecei a rir e Luke apenas me olhou sério como se estivesse pensando ''do que esse retardado tá rindo?''
- Está brincando, não está? - Perguntei apavorado.
Luke foi até a estante da sala, abriu uma gaveta e pegou um facão, alisou um pouco o obeto, ent
- Como você está? - Me questionou Victor no dia seguinte.- Estou bem. - Falei.- Legal. - Falou o garoto com um leve sorriso- Eu já te agradeci por você ter me salvado? - Brinquei.- Já. - Sorriu.Ai como era lindo o sorriso de Victor, não, ele todo era lindo. Sei que depois do acontecido com Luke, eu deveria não pensar em garotos tão cedo, mas Victor não era um garoto qualquer, era simplesmente o Victor, aquele que eu tanto amava há tanto tempo e era impossível não pensar nele, não querer ele, não amar ele. Ai, como eu queria que ele se descobrisse gay pra gente poder ficar junto do jeito que eu tanto queria.Nos próximos dias que se sucederam Victor voltou a me tratar de forma fria, tipo ele falava comigo, me tratava bem e tudo, mas não me tratava carinhosamente nem nada e como aquilo me doía, queria ter o amor de Victor m
- Você está mesmo namorando a Ari? - Perguntou minha irmã ao chegarmos em casa. - Pensei que você gostasse do Victor.- E gosto. Aliás, eu sou completamente apaixonado por aquele idiota. Meu namoro com a Ari é tudo fingimento para tentar fazer ciúmes no Victor. - Falei.- Ah bom, pensei que fosse verdade. - Deu um sorriso de alívio.Minha irmã e eu nos arrumamos para dormir e por algum motivo que eu não sabia qual ela se negava a dormir em seu quarto, dizia que tinha medo que o fantasma voltasse mas eu não entendia que fantasma era esse e nem acreditava muito nisso, achava que devia ser alguma imaginação da minha irmã, se bem que ela nunca foi de ficar inventando coisas do tipo, eu até já tinha chegado a pensar que ela poderia estar vendo espíritos, e fiquei morrendo de medo disso, mas segundo a pediatra da minha irmã, ela não estava
Os dias se passaram e nada de Victor falar comigo, após aquele dia em que ele viu eu e Ari nos beijando, ele passou a me ignorar completamente. Ari me confessou que ele também não estava falando muito com ela, falava apenas o essencial e de um jeito seco, a garota até já estava ficando chateada com a situação, não estava gostando do jeito que seu irmão estava a agir e eu também não estava gostando nem um pouco da forma que Victor vinha nos tratando. Mal sabia eu que isso estava para acabar mais rápido do que eu imaginava.Uma semana e meia havia se passado desde que Victor não falara comigo, até que certo dia no recreio da escola eu lhe chamei para um canto perguntando se ele ainda estava bravo comigo.- Um pouco. Talvez. - Respondeu Victor em tom de brincadeira.- Eu gosto muito da sua irmã, mas gosto de você também. Você é e sempre
Abaixei a cabeça voltando a ficar em silêncio, enquanto Victor me olhava esperando por uma resposta. Pensei em falar que sim, que gostava muito dela e assim seguir com o plano, mas algo me disse para não fazer isso, sabia que se eu o fizesse e Victor descobrisse que eu havia mentido ele nunca me perdoaria, realmente Victor odiava mentiras assim como eu, mas ele ainda era pior quando se tratava disso, era daqueles que mentiu uma vez, ele não confia nunca mais na vida, e eu também nem podia tirar sua razão, pois confiança é algo muito valioso mesmo para ser quebrado. E então após pensar por alguns segundos, eu lhe respondi:- Não.Victor ao escutar aquilo nem tentou esconder a sua imensa alegria, sorriu de um jeito que a tempos eu não o via fazer, era um sorriso verdadeiro, de pura alegria, por algum motivo que até então eu desconhecia ele havia ficado contente ao saber que e
- Pensei que você tinha me abandonado e não ia mais voltar. - Falou Karol abraçada em mim.- Ei baixinha, por que você pensou isso? - Perguntei ao me abaixar, ficando da sua altura.- Porque você soltou meio dia da escola e só chegou agora. - Respondeu um pouco cabisbaixa.- Desculpa maninha, eu estava com o Victor.- Vocês fizeram as pazes? - Perguntou Karol ao abrir um imenso sorriso no rosto.- Aham. - Respondi ao me sentar no sofá.- Como foi isso? - Perguntou ao sentar do meu lado.Eu lhe expliquei tudo e falei que após a aula a gente havia ido em uma praça que tinha aberto recentemente.- E vocês fizeram o que lá? Vocês se beijaram?- Não... Não foi só isso que aconteceu.- Ah, então teve mais coisa? Conta! Conta tudo! - Pediu super eufórica.- Nós estamos namorand
- Manuel, eu estava pensando e eu queria saber o que você acha da gente ir dar uma caminhada em uma reserva que tem aqui perto? - Me questionou Victor assim que eu atendi sua ligação.- Ah que legal, óbvio que eu quero. Mas onde fica essa reserva? - Perguntei.- Ah fica aqui perto. Descobri ela esses dias. - Me respondeu.- E quando nós vamos?- Podemos ir amanhã assim que eu soltar do serviço.- Beleza, tô dentro.Nossa, que demais, poder ir numa reserva com Victor seria tudo de bom, nunca havia ido em uma e poder ir logo com ele seria maravilhoso, já estava super ansioso, era como se eu não o visse há dias ou há semanas.No dia seguinte eu fui até o colégio de minha irmã e conversei com a professora dela que me afirmou que Karol continuava com algumas atitudes estranhas, havia batido em alguns colegas, estava muito manhosa e
Ao acordarmos no dia seguinte a chuva já havia passado e fazia um lindo dia do lado de fora da casa, o dono não havia chegado e na moral nem sei se ele voltaria, a casa estava toda mobiliada mas parecia estar abandonada há anos, talvez o dono tivesse morrido e não tivesse nenhum parente para vender ou alugar o imóvel, se bem que parando para pensar, melhor que não seja isso, não, pois senão eu teria usado as coisas de um defunto.Victor e eu fizemos um lanche com as coisas que a gente levara e depois arrumamos tudo que havíamos bagunçado e fomos aproveitar a reserva, já que no dia anterior a gente não conseguira fazer isso. Até que era legal o lugar, mas não tinha muito o que fazer, aliás não tinha nada que fazer, mas só pelo fato de eu estar com Victor eu já estava feliz, pois ao lado dele, eu esquecia todos os problemas, era como se não
- Stephany? - Falou Victor surpreso e sorridente ao ver a loura aguada.- Vitinho. - Falou a garota ao abraçar o meu namorado.Gente, ela estava abraçando o meu namorado, sabem o que era isso? Vocês tem noção da raiva que me deu ao ver ela abraçada no MEU namorado? A minha vontade era de pegá-la pelos cabelos e falar ''larga o meu namorado, sua aprendiz de vagabunda'', mas óbvio que eu não faria isso porque a minha boa educação não deixava, mas vontade não faltou, não. Fiquei ali parado sentado no sofá rezando para aquela garota ir embora, mas para a minha tristeza ela não foi. E ainda como se não bastasse isso, Victor teve a capacidade de convidar aquela lambisgóia para entrar em sua casa e infelizmente ela aceitou. E eu ali sentado, apenas vendo tudo.- Oi. Prazer. – Falei me apresentando já que Victor não havia feito