Os dias se passaram e nada de Victor falar comigo, após aquele dia em que ele viu eu e Ari nos beijando, ele passou a me ignorar completamente. Ari me confessou que ele também não estava falando muito com ela, falava apenas o essencial e de um jeito seco, a garota até já estava ficando chateada com a situação, não estava gostando do jeito que seu irmão estava a agir e eu também não estava gostando nem um pouco da forma que Victor vinha nos tratando. Mal sabia eu que isso estava para acabar mais rápido do que eu imaginava.
Uma semana e meia havia se passado desde que Victor não falara comigo, até que certo dia no recreio da escola eu lhe chamei para um canto perguntando se ele ainda estava bravo comigo.
- Um pouco. Talvez. - Respondeu Victor em tom de brincadeira.
- Eu gosto muito da sua irmã, mas gosto de você também. Você é e sempre
Abaixei a cabeça voltando a ficar em silêncio, enquanto Victor me olhava esperando por uma resposta. Pensei em falar que sim, que gostava muito dela e assim seguir com o plano, mas algo me disse para não fazer isso, sabia que se eu o fizesse e Victor descobrisse que eu havia mentido ele nunca me perdoaria, realmente Victor odiava mentiras assim como eu, mas ele ainda era pior quando se tratava disso, era daqueles que mentiu uma vez, ele não confia nunca mais na vida, e eu também nem podia tirar sua razão, pois confiança é algo muito valioso mesmo para ser quebrado. E então após pensar por alguns segundos, eu lhe respondi:- Não.Victor ao escutar aquilo nem tentou esconder a sua imensa alegria, sorriu de um jeito que a tempos eu não o via fazer, era um sorriso verdadeiro, de pura alegria, por algum motivo que até então eu desconhecia ele havia ficado contente ao saber que e
- Pensei que você tinha me abandonado e não ia mais voltar. - Falou Karol abraçada em mim.- Ei baixinha, por que você pensou isso? - Perguntei ao me abaixar, ficando da sua altura.- Porque você soltou meio dia da escola e só chegou agora. - Respondeu um pouco cabisbaixa.- Desculpa maninha, eu estava com o Victor.- Vocês fizeram as pazes? - Perguntou Karol ao abrir um imenso sorriso no rosto.- Aham. - Respondi ao me sentar no sofá.- Como foi isso? - Perguntou ao sentar do meu lado.Eu lhe expliquei tudo e falei que após a aula a gente havia ido em uma praça que tinha aberto recentemente.- E vocês fizeram o que lá? Vocês se beijaram?- Não... Não foi só isso que aconteceu.- Ah, então teve mais coisa? Conta! Conta tudo! - Pediu super eufórica.- Nós estamos namorand
- Manuel, eu estava pensando e eu queria saber o que você acha da gente ir dar uma caminhada em uma reserva que tem aqui perto? - Me questionou Victor assim que eu atendi sua ligação.- Ah que legal, óbvio que eu quero. Mas onde fica essa reserva? - Perguntei.- Ah fica aqui perto. Descobri ela esses dias. - Me respondeu.- E quando nós vamos?- Podemos ir amanhã assim que eu soltar do serviço.- Beleza, tô dentro.Nossa, que demais, poder ir numa reserva com Victor seria tudo de bom, nunca havia ido em uma e poder ir logo com ele seria maravilhoso, já estava super ansioso, era como se eu não o visse há dias ou há semanas.No dia seguinte eu fui até o colégio de minha irmã e conversei com a professora dela que me afirmou que Karol continuava com algumas atitudes estranhas, havia batido em alguns colegas, estava muito manhosa e
Ao acordarmos no dia seguinte a chuva já havia passado e fazia um lindo dia do lado de fora da casa, o dono não havia chegado e na moral nem sei se ele voltaria, a casa estava toda mobiliada mas parecia estar abandonada há anos, talvez o dono tivesse morrido e não tivesse nenhum parente para vender ou alugar o imóvel, se bem que parando para pensar, melhor que não seja isso, não, pois senão eu teria usado as coisas de um defunto.Victor e eu fizemos um lanche com as coisas que a gente levara e depois arrumamos tudo que havíamos bagunçado e fomos aproveitar a reserva, já que no dia anterior a gente não conseguira fazer isso. Até que era legal o lugar, mas não tinha muito o que fazer, aliás não tinha nada que fazer, mas só pelo fato de eu estar com Victor eu já estava feliz, pois ao lado dele, eu esquecia todos os problemas, era como se não
- Stephany? - Falou Victor surpreso e sorridente ao ver a loura aguada.- Vitinho. - Falou a garota ao abraçar o meu namorado.Gente, ela estava abraçando o meu namorado, sabem o que era isso? Vocês tem noção da raiva que me deu ao ver ela abraçada no MEU namorado? A minha vontade era de pegá-la pelos cabelos e falar ''larga o meu namorado, sua aprendiz de vagabunda'', mas óbvio que eu não faria isso porque a minha boa educação não deixava, mas vontade não faltou, não. Fiquei ali parado sentado no sofá rezando para aquela garota ir embora, mas para a minha tristeza ela não foi. E ainda como se não bastasse isso, Victor teve a capacidade de convidar aquela lambisgóia para entrar em sua casa e infelizmente ela aceitou. E eu ali sentado, apenas vendo tudo.- Oi. Prazer. – Falei me apresentando já que Victor não havia feito
Alguns dias depois eu encontrei a tal Stephany na rua, estava voltando do super mercado quando ela me parou perguntando se eu não era o namorado do Victor. Eu logo a reconheci, e pensem no ódio que eu fiquei, pois sabia que coisa boa não seria, pois vindo dela eu poderia esperar tudo menos algo bom.- Sou. - Respondi.- Ah, vocês ainda estão juntos? - Me questionou a garota com nariz empinado.Como assim ''vocês ainda estão juntos?'' O que aquela garota queria dizer com aquilo? Será que era o que eu estava pensando? Será que ela estava mesmo gostando do Victor e não queria nos ver juntos? Será que estava só esperando a hora da gente terminar para dar o bote? Ah, provavelmente devia estar de marcação cerrada.- Claro que estamos. - Falei.- Hum. Sorte a sua...- Por quê? - Perguntei começando a me estressar com aquela víbora noj
No primeiro dia que eu fui ao colégio após o ocorrido eu não quis nem falar com meus amigos pois Victor estava com eles, me sentei em um banco afastado deles e a Isa foi conversar comigo para ver o que eu tinha, eu lhe contei tudo e ela ficou bem chateada com a atitude de Victor, disse que não esperava isso dele e ficou do meu lado. Eu olhei de canto de olho para o meu ex, e ele estava cabisbaixo, nem me olhava, parecia um pouco envergonhado, e devia ficar mesmo. Ai, estava com tanta raiva desse garoto, acho que e não ia querer vê-lo até 2050.Em seguida Victor foi falar comigo, eu e Isa estávamos conversando quando ele veio todo fofinho (ou tentando parecer fofo) e até me cumprimentou, eu olhei para ele e me pus a me retirar. Se eu parasse para escutar as desculpas esfarrapadas dele eu sabia que a coisa não ia prestar e dessa vez eu falo no sentido ruim da coisa, pois estava muito puto com os últimos
Ao me virar me deparei com um cara alto, forte e lindo, tinha estilo de modelo e porte de academia, com tatuagens nos braços, olhar sedutor e um sorriso encantador, parecia um verdadeiro galã de novelas. Demorei para lembrar quem era aquele rapaz, sabia que eu o conhecia de algum lugar, porém não lembrava de onde, mas quando caí em mim, perguntei:- Brenno?- Sim, eu mesmo. Qual é cara, não lembra mais de mim? - Perguntou aao dar um leve sorriso e pondo a vir me abraçar.Brenno foi um antigo namorado meu, namorei ele quando eu tinha catorze anos e Brenno tinha quinze, gostava muito dele, pois foi meu primeiro namorado. Porém o garoto estava muito diferente, na época em que namorávamos ele não era tão bonito como estava nos dias atuais, era baixinho e magrinho, tinha cabelo estilo Justin Bieber no começo da carreira, não era tão bonito assim mas como eu