23

ULLY

            Acordei, totalmente ciente do meu rosto contra o peito nu de Anton, e senti as gotas de chuva tocando meu corpo suavemente – não mais uma tempestade, mas ainda assim insistente – e imagens da noite anterior começaram a surgir rapidamente.

            No mesmo instante uma pontada incômoda surgiu no meu peito.

            - Ai. – reclamei colocando uma das mãos no local dolorido.

            - Já vai passar. – Anton disse enquanto passava mais fortemente o braço ao meu redor.

            Mas não passou.

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