Capítulo Sessenta e um

Camila Duarte

Ao chegar à farmácia, senti as mãos trêmulas ao pegar os testes de gravidez. Minha amiga tentava parecer calma, mas percebia sua preocupação nos olhares furtivos que me lançava. Paguei pelos testes com uma sensação de urgência e nervosismo esmagador. Estava prestes a encarar uma verdade que podia mudar minha vida para sempre.

De volta ao apartamento, notei que Lorenzo não estava mais à porta. Um alívio misturado com inquietação tomou conta de mim. Subimos em silêncio, e, assim que entramos, fui direto ao banheiro com os testes nas mãos.

— Quer que eu vá com você? — minha amiga perguntou, hesitante.

— Não. Eu... preciso fazer isso sozinha.

Ela assentiu, respeitando meu espaço, mas ficou à porta, pronta para descobrir o resultado.

Tranquei-me no banheiro e respirei fundo. O som da minha respiração era o único ruído. Fiz o primeiro teste e coloquei-o sobre a pia, aguardando os minutos mais longos da minha vida. Repeti o processo mais três vezes, como se a qua
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