Capítulo Sessenta e seis

Lorenzo Ricci

Duas semanas depois...

A luz do sol invadia meu quarto pelas frestas da cortina. Eu já estava de pé, vestido e pronto, como sempre. O hábito de começar o dia cedo foi algo que aprendi por minha avó, Dona Helena Ricci. Ela dizia: “O mundo pertence a quem se antecipa a ele."

Mesmo agora, anos após sua morte, as palavras dela ainda ecoavam na minha mente. Desde que ela se foi, o peso do sobrenome Ricci repousava exclusivamente sobre mim, e eu tinha feito questão de carregá-lo. Não como um sobrenome que meu pai ou minha mãe carregavam, mas como um Ricci. Porque ser um Ricci significava força.

Abri a porta do quarto e fui surpreendido por vozes vindas da sala de estar. Reconheci imediatamente a risada leve de Camila, e junto dela, as vozes dos meus pais. Meu coração acelerou por um instante. Era raro vê-los na Itália, e mais raro ainda eles aparecerem na minha casa sem aviso.

Quando entrei na sala, a cena era quase surreal. Minha mãe, Anny, estava sentada no sofá,
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