Mercedes e Elisa estavam frenéticas, preparando os últimos detalhes do casamento e de repente os noivos sumiram. As duas correram para a casa de Renata e não os encontraram lá.— Onde foram esses dois? Precisamos ensaiar a entrada deles e marcarmos os lugares de cada um! — reclamou Elisa.— Será que ele programou o presente para hoje? — refletiu Mercedes em voz alta.— Presente? Que presente?— Não sei exatamente, mas ele perguntou muitas coisas sobre os gostos de Renata: qual estilo de decoração, modelo de casas e até se gosta de esportes.Elisa compreendeu exatamente o que o filho fez. Eram uma família que investia em imóveis e ela bateu palmas e deu gritinhos.— Já sei, já sei, é uma casa! Aquele menino levado, espero que seja um casarão que caiba a todos nós e aos netos que virão.Mercedes contemplou o entusiasmo da amiga, pasma pela revelação automática que ela teve, mostrando o quanto conhecia o filho. Porém ela também conhecia sua filha e ficou preocupada com a reação que teria
— Dá-me a honra desta dança, doutora, prometo não pisar no seu pé.Cláudia viu o brilho da admiração nos olhos dele e sentiu-se da mesma forma. Nathan ficou de lado e não se importou, pois Cláudia não fazia o tipo de mulher que ele gostava. — Acredito que cuidará bem dos meus pés, das minhas mãos e de mim, enquanto rodopiamos no salão, óh, meu querido cavalheiro. — Brincou ela, agindo como uma dama medieval.Os dois foram para o centro do salão, que já estava cheio de casais e começaram a dançar, somente desfrutando da presença um do outro, teriam muito tempo para conversar depois. Thomas e Renata, sorriram, compreendendo que aqueles dois formariam um casal muito em breve. Sentaram-se e Natan puxou uma cadeira para sentar também, logo a babá chegou com Gabi, que tinha subido para trocar as fraldas e desceu, porque ainda era início de noite.As duas matriarcas, sentaram-se, sozinhas, ao redor de uma mesa onde uma garçonete as serviu e finalmente puderam suspirar, tirar os sapatos e s
Dizendo isto, ela sentou sobre ele, engolindo com o seu canal, a virilidade dele. Ele gemeu alto, ao sentir que ocupou todo o espaço interno dela e que estava quente e úmido, do jeito que gostava. Deu um impulso para cima e foi o suficiente para a rede se mover e os movimentos se casarem perfeitamente, tornando mais fácil o vai e vem dos corpos. Depois de um mês afastado, estavam os dois, sedentos e se entregaram completamente a rudeza da paixão que sentiam um pelo outro. Renata Zenir cada vez mais alto esse dedicava totalmente a sentir o toque dele no seu ponto interno de maior prazer. Não demorou e ela chegou ao primeiro orgasmo, deixando que Thomas tomasse a frente, sem precisar inverter as posiçõe, pois a rede ajudava com seus impulsos e os dois tiveram um clímax, juntos.Renata, deitou-se no peito dele e suspirou. Quando a respiração deles voltou ao normal, os dois já estavam dormindo, saciados e felizes.Passaram dois dias idílicos, pouco saindo do bangalô. Thomas parecia não s
O som do salto batendo no chão, ecoava pelo corredor largo, comprido, luxuoso e vazio. Do elevador até a secretária do escritório do CEO, eram cerca de 30 metros e Renata achou bem longo. Marcou aquela entrevista meses atrás e estava ansiosa. O CEO da marca Nixor, era muito ocupado e difícil de encontrar, além de possuir uma agenda lotada. Se ela conseguisse sua atenção e até uma promessa, valeria a pena ter esperado tanto. Aproximou-se da recepcionista e apresentou-se:— Boa tarde, sou Renata Soares da One Propaganda e Marketing, tenho…— Sim, Senhora Soares, ele está com a agenda cheia, seja breve por favor e pode entrar. — disse a secretária, olhando para ela com indiferença, antes de Renata terminar de falar.Renata acenou e prosseguiu para a porta ampla, de vidro, que dava acesso ao escritório e de onde um homem de terno, aborrecido, saía. Entrou sem bater, não faria o empresário tão ocupado, perder tempo. Parou em frente a mesa, maior do que o normal e se apresentou.— Boa tard
Donald franziu as sobrancelhas e olhou de um para o outro, sem saber o que dizer e foi o próprio Thomas quem respondeu: — Estamos decidindo coisas importantes, senhora, não é coisa para mulheres.Se pudesse arregalar mais os olhos e a boca, ela teria arregalado, tal o espanto que teve com a fala machista do homem. Adicionou mais dois termos aos xingamentos que sempre fazia a ele em sua mente: machista e porco chauvinista.— Charles, chame os seguranças e tire esse homem daqui. — ordenou ela.— Nem pensar, Renata, sou eu quem estou fazendo negócio com ele, não se meta, ele está certo. Ela ficou paralisada com a atitude de Donald e olhou seriamente para ele, se perguntando se ele lembrou que todos os contratos feitos na empresa tinham que ter a assinatura dela. — Agora, senhora, retire-se para que os homens de negócio possam trabalhar. — ordenou Thomas.— Nem pensar… Muito subitamente, ela foi agarrada pelo homem, que a levou até a porta e a jogou do lado de fora, fechando a porta a
Marcela ficou chocada ao saber disso, não imaginou que Donald fosse tão irresponsável a ponto de não perceber que o contrato com a firma da esposa estava terminando e deixou que ela soubesse do caso deles e pedisse o divórcio, separando as firmas. — O prejuízo será tremendo e se ela souber desses contratos, pode procurar as empresas parceiras e fornecer parceria independente dos Peixotos. — concluiu o advogado.O telefone tocou e era Donald chamando o advogado. Marcela acompanhou o Dr. Pedreira, que era um senhor de meia idade muito experiente e conhecido no meio empresarial. Entraram no escritório e o advogado pessoal já tinha saído.— Bom dia, Donald. — o advogado era bem antigo na empresa, da época do pai de Donald e por isso tinha intimidade para tratá-lo pelo primeiro nome. — Na verdade, não está sendo um bom dia. Renata pediu o divórcio e eu dei. Quero saber como ficam os nossos negócios. — Não ficam. O contrato com a empresa dela expirou ontem e ela já manifestou o desejo de
O celular de Renata tocou e ela viu que era do escritório de Donald. Atendeu, imaginando sobre o que ele queria falar. — Alô.— Senhora Peixoto, aqui é Marcela. O senhor Peixoto deseja conversar com a senhora, pode vir ao escritório?— Eu tenho uma agenda cheia, Marcela. Se Donald quiser falar comigo, que venha ao meu escritório e sou Senhorita Soares, agora.— Mas, senhora, é assunto de trabalho, contratos vantajosos para a senhora.— Claro. Estou terminando de almoçar, então, só transmita o meu recado. Adeus, Marcela.Renata desligou, deixando Marcela surpresa.— O que ela disse, Marcela? — perguntou Donald, que não teve coragem de ligar para a esposa.— Ela disse que está ocupada e mandou você ir até ela.Ele socou a mesa com o punho fechado e xingou a mulher.— Quem ela pensa que é, aquela bruxa. Eu fiz um favor ao me casar com ela, aquela vaca feia e deselegante. O que seria daquela 'firminha' dela, se não fossemos nós?Marcela observava o CEO descontrolado e não o reconheceu. N
Ele não aguentou mais e antes que cometesse uma loucura, resolveu se retirar. Levantou-se, mas antes de sair, ainda ameaçou:— Nosso casamento acabou, mas você ainda terá que cumprir os contratos em vigor que contém sua participação e não se esqueça que é acionista e vice-presidente da Empresa.Ela sorriu, não adiantava ele ameaçar, ela se preveniu por todos os lados. Ele errou feio ao não incluir sua assinatura nos contratos.— Se tiver a minha assinatura…Ele finalmente saiu e Cláudia pode ceder a vontade de rir e dar sua opinião sobre o assunto.— Para, Cláudia! Vai te dar dor na barriga. — repreendeu-a Renata.Aos poucos, Claudia foi se acalmando e falou:— Desculpe, mas me contive tanto que, agora que liberei, não consegui parar.— Tão divertido, assim?— Sim, vê-lo tão furioso e você tão calma, foi hilário. Se pensarmos que, nos últimos três anos você foi a perfeita esposa, dócil e meiga, foi uma mudança muito drástica.— Talvez eu não devesse me esforçar para ser o que não era