Sobre a autora:
Meu nome é Tânia Virginia Giovanelli Tinti Bueno, nasci e cresci em São José do Rio Pardo – SP, no dia 26/11/1973, sou filha de Maria das Graças Giovanelli Tinti e Nelson Tinti, sou casada com Carlos Roberto Oliveira Bueno, tenho um filho que é minha paixão e o meu anjo Leonardo Giovanelli Tinti.
Desde pequena, sempre fui apaixonada por leitura, quem me conhece sabe que é quase um vício para mim. Mas a paixão por escrever minha própria história, começou quando perdi dois bebês e comecei a entrar em depressão, porém queria que essa tristeza fosse embora e foi aí que tive a ideia de começar a escrever minhas histórias.
Hoje posso dizer, que a escrita me tirou toda a tristeza e me inspirei no meu filho para escrever minha primeira história. Graças a isso
Copyright © 2018 Tania GiovanelliDireitos autorais do texto original ‘’Deixada no altar’’ – Fundação Biblioteca NacionalTodos os direitos reservados.Design da capa: Mari SalesLicença de imagens: <a href=https://pt.pngtree.com>Gráficos de pngtree.com</a>Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização por escrito do autor.Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Nomes, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imaginação da autora.Capa: Mari SalesD
Quando acordei pela manhã, logo lembrei-me de que não seria um dia comum. O dia do meu casamento, finalmente, havia chegado. Me sentia nas nuvens por estar realizando um dos meus maiores sonhos. A ansiedade mal havia me deixado dormir durante a noite, por várias vezes rolei na cama pensando no quanto era sortuda.Finn era um homem maravilho, educado e encantador, qualquer mulher ficaria de quatro por ele, mas eu fui a escolhida e nossa união iria se concretizar. Estava deitada na minha cama, olhando para o teto do meu quarto e imaginando como seria nossa noite de núpcias, a noite que toda mulher sonha, ainda mais quando casamos com o homem que amamos tanto.Conhecia Finn já fazia quatro anos, ele havia sido a melhor coisa que me aconteceu na vida. Quando pediu minha mão em casamento, fiquei tão surpresa e emocionada que cheguei a passar mal. Agora, o tão esperado dia tinha chegado!— Rubya, você ainda não levantou? — p
— Rubya, sinto muito por isso, nunca imaginei que Finn teria essa atitude, ele é tão apaixonado por você que não dá para acreditar que te deixou plantada. Vou te levar para a casa, você vai ficar bem? — perguntou Joe me ouvindo chorar.— Joe, não quero ir pra casa, me leva para qualquer lugar, menos para lá. — Solucei, eu não queria chegar nesse estado na minha casa. Meus pais e minha irmã já estavam nervosos de mais para me verem assim.— Você está com fome?— Sim, estou com muita fome. — Respondi ainda chorando.— Vou te levar para um lugar legal e que nunca está lotado. Ninguém vai se importar de ver uma noiva tão linda comendo ali.— Você me acha linda?— Sim, sempre falei para o Finn que ele era um cara de sorte. —Ofereceu um lenço e logo em seguida notei que pegou a estrada.— Joe, você acha que o Finn fez de propósito?— Rubya, jamais ele faria isso com você de propósito.— Eu também sinto isso, acho que devemos ir à p
Acordei assustada com o barulho de uma porta batendo, levantei-me correndo da cama para verificar quem era e vi que era apenas o Joe trazendo uma bandeja nas mãos.— Bom dia, como se sente hoje? — perguntou colocando a bandeja em uma mesinha que tinha no canto do quarto.— Com dor de cabeça e com uma tristeza enorme no coração. Joe me diz que foi tudo um sonho, não consigo acreditar que fui deixada no altar, fiquei plantada por uma hora esperando-o — falei com as lágrimas descendo pelo rosto.— Não fica assim, vamos tomar café e vou te levar em casa, depois passo no jornal e aviso que estarei ausente por alguns dias. Depois vou para minha casa tomar um banho e trocar de roupa e passo na sua casa para irmos à polícia e nos hospitais. Vamos encontrar o Finn, tenho certeza — sentou-se à mesa e eu fiz o mesmo. Tomamos o café em silêncio, eu não estava nem um pouco a fim de conversar. A tristeza e a decepção me corroíam por dentro.Logo depois do café, estávam
— Você está bem, Rubya? — perguntou a mocinha me olhando assustada, pois fiquei parada feito estátua tentando assimilar tudo o que tinha ouvido.— Eu estou.... Meu Deus, isso quer dizer que não posso cancelar, mas ainda há uma passagem livre — falei, finalmente, conseguindo responder e sair do choque em que estava percebendo que Finn preferiu viajar sem mim.— Sim, não tem como cancelar, mas você ainda pode viajar, só que terá que ser outro dia ou em outro horário.— Me dê um minuto por favor — pedi. — Joe, eu preciso fazer essa viagem, mas não quero ir sozinha, você vem comigo? Preciso descobrir porque Finn viajou sozinho — expliquei baixinho.— Vou com você Rubya, não vou te deixar sozinha em uma hora como essa. Só precisamos ver a disponibilidade de uma passagem para mim. — respondeu me deixando feliz.— Desculpa, não consigo guardar seu nome. — Olhei para a mocinha pedindo desculpas.— Meu nome é Renata.— Renata, você tem algum horá
— Calma Rubya, nós vamos encontrá-lo — Joe tentou me acalmar sentando do meu lado na cama.— Joe, você nunca parou para pensar, que talvez o Finn não queira ser encontrado, por isso desapareceu assim? — resmunguei chorando com o coração despedaçado.— Já pensei nisso, mas acho que você merece uma explicação. Sou amigo dele desde a infância, nunca na minha vida vi Finn agir como um idiota, essa é a primeira vez. Você não merecia isso, por esse motivo tem que exigir uma explicação.— Você tem razão, eu mereço uma explicação, mesmo que o motivo seja ele ter conhecido outra mulher. Eu mereço saber a verdade — falei limpado as lágrimas. — Joe, vou tomar um banho para dar uma relaxada, a viagem foi cansativa. Você se importa?— Claro que não, vai lá que eu vou pedir algo para comermos.— Obrigada, estou mesmo com muita fome — agradeci entrando no banheiro com uma troca de roupa.&nb
De repente, a mulher falou um pouco mais alto e conversava em Espanhol, só que mesmo assim consegui ouvir o nome que ela disse, tenho certeza que pronunciou Joe. Os sussurros e gemidos continuavam e foi então que eu reconheci a voz do Joe. Então era ele mesmo que estava na maior pegação com uma garota na porta do quarto. Em seguida ouvi ele se despedindo e logo entrou. Fingi que estava dormindo e ele foi direto para o banheiro, pelo barulho do chuveiro estava tomando um banho. Entretanto, não demorou muito, estava se deitando ao meu lado na cama por cima do lençol que me cobria. Continuei calada e tentando dormir novamente. Se na primeira noite ele já estava assim nessa pegaçao, não queria nem imaginar com quantas ficaria até o final dessa viagem e pensando nisso acabei dormindo. Acordei com o barulho da TV ligando e abri os olhos assustada, foi então que notei que Joe já estava acordado. — Bom dia, você
Finalmente chegamos ao hotel. Desci o mais rápido que pude do carro, já que eu estava bastante ansiosa para descobrir a verdade. Confesso que estava bem nervosa, com medo do que iria ouvir dele, mas tinha chegado até ali e, agora não podia amarelar. Com certeza iria até o fim. — Rubya, tem certeza que está preparada? — Perguntou me vendo vacilar, pois dei um passo para atrás, ao invés de ir em direção ao hotel. — Sim, só estou tentando criar coragem para entrar. — Se quiser desistir por hoje, podemos voltar amanhã. — De jeito nenhum, vou entrar agora — falei me encaminhado apressada e Joe foi atrás. — Buenas tardes! Bienvenidos Hotel Barcelona Universal. — disse a recepcionista me olhando entrar apressada. — Usted habla português? — perguntei me aproximando — Sim, claro. Vocês têm reservas? — Não, só viemos tirar uma informação. — Rubya, OLHA... — grit