Copyright © 2018 Tania Giovanelli
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Design da capa: Mari Sales
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Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização por escrito do autor.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Nomes, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imaginação da autora.
Capa: Mari Sales
Diagramação: Tatiane Souza
Revisão: Tatiane Souza/ Sofia Merkauth
Edição: 1ª
Giovanelli, Tânia
Deixada no Altar/Tânia Giovanelli - São José do Rio Pardo -SP
Tânia Giovanelli, dezembro de 2018.
122 páginas.
2.Comédia romântica
Esclarecimentos
Essa é uma história fantasiosa, nenhuma mulher é deixada no altar da maneira que a personagem será deixada. Todos sabem que um casamento pode ser cancelado antes do dia, mas aqui foi diferente para que houvesse uma história. Mesmo que se pareça com a realidade, nada é de fato, real. Tudo foi fruto da minha imaginação.
Escrevo porque amo e minhas histórias surgem em sonhos ou simplesmente do nada. Muitos irão gostar, muitos não. Então, peço desde já aos que não gostarem para que respeitem. Sem ofensas ou comentários maldosos, apenas parem de ler.
O mundo está cheio de livros com histórias diferentes e cativantes, só porque você não gosta de algo, não significa que outras pessoas também não irão gostar. Busque algo que te agrade sem precisar ofender o que não te agradou.
Agradeço pela compreensão e carinho.
Espero que goste da história, tenha uma boa leitura!
Agradecimentos
Tatiane Souza, sem palavras para te agradecer, pois entrou em minha vida de uma maneira diferente. Nos conhecemos no F******k e logo depois descobrimos morar na mesma cidade. Hoje posso dizer que somos mais que amigas, você faz parte da minha família e agradeço por estar sempre ao meu lado, me motivando em minhas escritas, não permitindo que em algum momento eu viesse a desistir de tudo. Obrigada por sempre me ajudar e dar dicas maravilhosas. Você em minha vida é como um anjo e mora em meu coração.
Mari Sales, obrigada por sempre me ajudar com as imagens e pelo carinho que me trata, isso me motiva a não desistir. Você é muito especial para mim.
Leitoras, obrigada por sempre me deixarem feliz, seja com as avaliações ou com cada mensagem de carinho que me enviam por inbox nas redes sociais para dizer o quanto gostam das minhas histórias.
Andreia Nascimento, minha leitora beta querida, obrigada por me acompanhar e sempre mostrar que sou capaz de melhorar, é por você que sinto uma força enorme para não desistir da escrita.
Rafaela Rodrigues, sem palavras para agradecer você. Está sempre me animando, me apoiando e me dando forças mesmo quando há pessoas querendo me derrubar. É uma amiga muito especial e querida.
Queria poder citar o nome de todos que tiveram uma parte fundamental para que eu não desistisse, mas corro o risco de não lembrar de todos, então, deixo meus mais sinceros agradecimentos por todo carinho que me deram e continuam me dando a cada história lançada.
E por último, agradeço meus pais e marido, pela força e incentivo que sempre me deram. Obrigada por estarem ao meu lado, amo muito vocês!
Sem todos vocês o meu sonho não seria possível.
Quando acordei pela manhã, logo lembrei-me de que não seria um dia comum. O dia do meu casamento, finalmente, havia chegado. Me sentia nas nuvens por estar realizando um dos meus maiores sonhos. A ansiedade mal havia me deixado dormir durante a noite, por várias vezes rolei na cama pensando no quanto era sortuda.Finn era um homem maravilho, educado e encantador, qualquer mulher ficaria de quatro por ele, mas eu fui a escolhida e nossa união iria se concretizar. Estava deitada na minha cama, olhando para o teto do meu quarto e imaginando como seria nossa noite de núpcias, a noite que toda mulher sonha, ainda mais quando casamos com o homem que amamos tanto.Conhecia Finn já fazia quatro anos, ele havia sido a melhor coisa que me aconteceu na vida. Quando pediu minha mão em casamento, fiquei tão surpresa e emocionada que cheguei a passar mal. Agora, o tão esperado dia tinha chegado!— Rubya, você ainda não levantou? — p
— Rubya, sinto muito por isso, nunca imaginei que Finn teria essa atitude, ele é tão apaixonado por você que não dá para acreditar que te deixou plantada. Vou te levar para a casa, você vai ficar bem? — perguntou Joe me ouvindo chorar.— Joe, não quero ir pra casa, me leva para qualquer lugar, menos para lá. — Solucei, eu não queria chegar nesse estado na minha casa. Meus pais e minha irmã já estavam nervosos de mais para me verem assim.— Você está com fome?— Sim, estou com muita fome. — Respondi ainda chorando.— Vou te levar para um lugar legal e que nunca está lotado. Ninguém vai se importar de ver uma noiva tão linda comendo ali.— Você me acha linda?— Sim, sempre falei para o Finn que ele era um cara de sorte. —Ofereceu um lenço e logo em seguida notei que pegou a estrada.— Joe, você acha que o Finn fez de propósito?— Rubya, jamais ele faria isso com você de propósito.— Eu também sinto isso, acho que devemos ir à p
Acordei assustada com o barulho de uma porta batendo, levantei-me correndo da cama para verificar quem era e vi que era apenas o Joe trazendo uma bandeja nas mãos.— Bom dia, como se sente hoje? — perguntou colocando a bandeja em uma mesinha que tinha no canto do quarto.— Com dor de cabeça e com uma tristeza enorme no coração. Joe me diz que foi tudo um sonho, não consigo acreditar que fui deixada no altar, fiquei plantada por uma hora esperando-o — falei com as lágrimas descendo pelo rosto.— Não fica assim, vamos tomar café e vou te levar em casa, depois passo no jornal e aviso que estarei ausente por alguns dias. Depois vou para minha casa tomar um banho e trocar de roupa e passo na sua casa para irmos à polícia e nos hospitais. Vamos encontrar o Finn, tenho certeza — sentou-se à mesa e eu fiz o mesmo. Tomamos o café em silêncio, eu não estava nem um pouco a fim de conversar. A tristeza e a decepção me corroíam por dentro.Logo depois do café, estávam
— Você está bem, Rubya? — perguntou a mocinha me olhando assustada, pois fiquei parada feito estátua tentando assimilar tudo o que tinha ouvido.— Eu estou.... Meu Deus, isso quer dizer que não posso cancelar, mas ainda há uma passagem livre — falei, finalmente, conseguindo responder e sair do choque em que estava percebendo que Finn preferiu viajar sem mim.— Sim, não tem como cancelar, mas você ainda pode viajar, só que terá que ser outro dia ou em outro horário.— Me dê um minuto por favor — pedi. — Joe, eu preciso fazer essa viagem, mas não quero ir sozinha, você vem comigo? Preciso descobrir porque Finn viajou sozinho — expliquei baixinho.— Vou com você Rubya, não vou te deixar sozinha em uma hora como essa. Só precisamos ver a disponibilidade de uma passagem para mim. — respondeu me deixando feliz.— Desculpa, não consigo guardar seu nome. — Olhei para a mocinha pedindo desculpas.— Meu nome é Renata.— Renata, você tem algum horá
— Calma Rubya, nós vamos encontrá-lo — Joe tentou me acalmar sentando do meu lado na cama.— Joe, você nunca parou para pensar, que talvez o Finn não queira ser encontrado, por isso desapareceu assim? — resmunguei chorando com o coração despedaçado.— Já pensei nisso, mas acho que você merece uma explicação. Sou amigo dele desde a infância, nunca na minha vida vi Finn agir como um idiota, essa é a primeira vez. Você não merecia isso, por esse motivo tem que exigir uma explicação.— Você tem razão, eu mereço uma explicação, mesmo que o motivo seja ele ter conhecido outra mulher. Eu mereço saber a verdade — falei limpado as lágrimas. — Joe, vou tomar um banho para dar uma relaxada, a viagem foi cansativa. Você se importa?— Claro que não, vai lá que eu vou pedir algo para comermos.— Obrigada, estou mesmo com muita fome — agradeci entrando no banheiro com uma troca de roupa.&nb
De repente, a mulher falou um pouco mais alto e conversava em Espanhol, só que mesmo assim consegui ouvir o nome que ela disse, tenho certeza que pronunciou Joe. Os sussurros e gemidos continuavam e foi então que eu reconheci a voz do Joe. Então era ele mesmo que estava na maior pegação com uma garota na porta do quarto. Em seguida ouvi ele se despedindo e logo entrou. Fingi que estava dormindo e ele foi direto para o banheiro, pelo barulho do chuveiro estava tomando um banho. Entretanto, não demorou muito, estava se deitando ao meu lado na cama por cima do lençol que me cobria. Continuei calada e tentando dormir novamente. Se na primeira noite ele já estava assim nessa pegaçao, não queria nem imaginar com quantas ficaria até o final dessa viagem e pensando nisso acabei dormindo. Acordei com o barulho da TV ligando e abri os olhos assustada, foi então que notei que Joe já estava acordado. — Bom dia, você
Finalmente chegamos ao hotel. Desci o mais rápido que pude do carro, já que eu estava bastante ansiosa para descobrir a verdade. Confesso que estava bem nervosa, com medo do que iria ouvir dele, mas tinha chegado até ali e, agora não podia amarelar. Com certeza iria até o fim. — Rubya, tem certeza que está preparada? — Perguntou me vendo vacilar, pois dei um passo para atrás, ao invés de ir em direção ao hotel. — Sim, só estou tentando criar coragem para entrar. — Se quiser desistir por hoje, podemos voltar amanhã. — De jeito nenhum, vou entrar agora — falei me encaminhado apressada e Joe foi atrás. — Buenas tardes! Bienvenidos Hotel Barcelona Universal. — disse a recepcionista me olhando entrar apressada. — Usted habla português? — perguntei me aproximando — Sim, claro. Vocês têm reservas? — Não, só viemos tirar uma informação. — Rubya, OLHA... — grit
Acordei assustada, com o telefone tocando e Joe dormia como uma pedra agarrado a mim de conchinha. Com o coração acelerado, e com uma sensação estranha na boca do estômago tentei sair dos seus braços sem que ele acordasse, pois o telefone não parava de tocar, e o quarto tinha uma meia luz acesa bem fraquinha. Talvez fosse o gerador do hotel, afinal a TV continuava desligada, isso queria dizer que a força não tinha voltado.Quando finalmente consegui sair dos seus braços, mesmo com todo esforço para não o acordar, ele acabou acordando e o telefone, pela demora, parou de tocar. — Rubya, pegamos no sono. Que horas deve ser agora? — questionou me olhando e esfregando o rosto para afastar o sono. — Não faço ideia — respondi indo tomar um copo de água.— Nossa! São onze horas da noite e ainda estamos sem força — disse admirado olhando seu celular.— Estou morrendo de fome — ouvi minha barriga roncar, só esperava que ele não tivesse ouvido.—