3 anos depois...
Hoje é o dia mais feliz da minha vida, descobri que estou grávida de um lindo menino e tenho certeza que vai ser a cara do pai, já que nossa pequena Marissa se parece muito comigo, ruivinha como eu. Todos dizem que ela sou eu em miniatura. Daqui três semanas ela completa três aninhos, e é a nossa riqueza, a paixão do tio Finn e do tio Douglas, ela é o grude deles.Minha irmã Kiara terminou a faculdade e resolveu morar em Londres, disse que lá é a cara dela e já está até trabalhando em uma empresa de cosmético. Sempre que dá vem nos visitar, vive mandando presente para nossa pequena e tá muito animada com o garotinho que vem vindo por aí.
Naty está noiva do seu colega de trabalho. Os dois combinam super bem, afinal, tanto um como outro são viciados no trabalho.
Finn está muito feliz, conseguiu abrir um restaurante aqui em Poços, especializado na culinária Espanhola. Ele e Douglas se casaram e vivem numa chácara
— Mãe, pai, cheguei! — avisei entrando em casa. A viagem de avião foi cansativa, eu estava exausto, precisava de um banho.— Filho, você veio. Porque não nos avisou que viria para casa, eu prepararia seu bolo de cenoura com chocolate — minha mãe sorriu largo ao aparecer na sala.— Ah Lurdinha da minha vida, eu preferi fazer uma surpresa. Você gostou? — beijei suas bochechas.— Claro que gostei, filho. Venha, vou te preparar um café com um lanche, você deve estar faminto. — disse me puxando pelas mãos.— Mãe, estou com muita fome, mas prefiro tomar um banho primeiro, você se importa?— Claro que não, vai lá, vou preparar seu lanche enquanto isso. — disse indo para a cozinha.— Mãe, cadê o pai? — gritei indo para meu quarto.— Foi comprar o remédio de pressão dele, logo tá em casa.Meus pais eram aposentados, não trabalhavam mais. Meu pai gostava de cuidar da sua horta que fez no quintal e minha mãe adorava cozinhar co
Sobre a autora:Meu nome é Tânia Virginia Giovanelli Tinti Bueno, nasci e cresci em São José do Rio Pardo – SP, no dia 26/11/1973, sou filha de Maria das Graças Giovanelli Tinti e Nelson Tinti, sou casada com Carlos Roberto Oliveira Bueno, tenho um filho que é minha paixão e o meu anjo Leonardo Giovanelli Tinti.Desde pequena, sempre fui apaixonada por leitura, quem me conhece sabe que é quase um vício para mim. Mas a paixão por escrever minha própria história, começou quando perdi dois bebês e comecei a entrar em depressão, porém queria que essa tristeza fosse embora e foi aí que tive a ideia de começar a escrever minhas histórias.Hoje posso dizer, que a escrita me tirou toda a tristeza e me inspirei no meu filho para escrever minha primeira história. Graças a isso
Copyright © 2018 Tania GiovanelliDireitos autorais do texto original ‘’Deixada no altar’’ – Fundação Biblioteca NacionalTodos os direitos reservados.Design da capa: Mari SalesLicença de imagens: <a href=https://pt.pngtree.com>Gráficos de pngtree.com</a>Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização por escrito do autor.Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Nomes, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imaginação da autora.Capa: Mari SalesD
Quando acordei pela manhã, logo lembrei-me de que não seria um dia comum. O dia do meu casamento, finalmente, havia chegado. Me sentia nas nuvens por estar realizando um dos meus maiores sonhos. A ansiedade mal havia me deixado dormir durante a noite, por várias vezes rolei na cama pensando no quanto era sortuda.Finn era um homem maravilho, educado e encantador, qualquer mulher ficaria de quatro por ele, mas eu fui a escolhida e nossa união iria se concretizar. Estava deitada na minha cama, olhando para o teto do meu quarto e imaginando como seria nossa noite de núpcias, a noite que toda mulher sonha, ainda mais quando casamos com o homem que amamos tanto.Conhecia Finn já fazia quatro anos, ele havia sido a melhor coisa que me aconteceu na vida. Quando pediu minha mão em casamento, fiquei tão surpresa e emocionada que cheguei a passar mal. Agora, o tão esperado dia tinha chegado!— Rubya, você ainda não levantou? — p
— Rubya, sinto muito por isso, nunca imaginei que Finn teria essa atitude, ele é tão apaixonado por você que não dá para acreditar que te deixou plantada. Vou te levar para a casa, você vai ficar bem? — perguntou Joe me ouvindo chorar.— Joe, não quero ir pra casa, me leva para qualquer lugar, menos para lá. — Solucei, eu não queria chegar nesse estado na minha casa. Meus pais e minha irmã já estavam nervosos de mais para me verem assim.— Você está com fome?— Sim, estou com muita fome. — Respondi ainda chorando.— Vou te levar para um lugar legal e que nunca está lotado. Ninguém vai se importar de ver uma noiva tão linda comendo ali.— Você me acha linda?— Sim, sempre falei para o Finn que ele era um cara de sorte. —Ofereceu um lenço e logo em seguida notei que pegou a estrada.— Joe, você acha que o Finn fez de propósito?— Rubya, jamais ele faria isso com você de propósito.— Eu também sinto isso, acho que devemos ir à p
Acordei assustada com o barulho de uma porta batendo, levantei-me correndo da cama para verificar quem era e vi que era apenas o Joe trazendo uma bandeja nas mãos.— Bom dia, como se sente hoje? — perguntou colocando a bandeja em uma mesinha que tinha no canto do quarto.— Com dor de cabeça e com uma tristeza enorme no coração. Joe me diz que foi tudo um sonho, não consigo acreditar que fui deixada no altar, fiquei plantada por uma hora esperando-o — falei com as lágrimas descendo pelo rosto.— Não fica assim, vamos tomar café e vou te levar em casa, depois passo no jornal e aviso que estarei ausente por alguns dias. Depois vou para minha casa tomar um banho e trocar de roupa e passo na sua casa para irmos à polícia e nos hospitais. Vamos encontrar o Finn, tenho certeza — sentou-se à mesa e eu fiz o mesmo. Tomamos o café em silêncio, eu não estava nem um pouco a fim de conversar. A tristeza e a decepção me corroíam por dentro.Logo depois do café, estávam
— Você está bem, Rubya? — perguntou a mocinha me olhando assustada, pois fiquei parada feito estátua tentando assimilar tudo o que tinha ouvido.— Eu estou.... Meu Deus, isso quer dizer que não posso cancelar, mas ainda há uma passagem livre — falei, finalmente, conseguindo responder e sair do choque em que estava percebendo que Finn preferiu viajar sem mim.— Sim, não tem como cancelar, mas você ainda pode viajar, só que terá que ser outro dia ou em outro horário.— Me dê um minuto por favor — pedi. — Joe, eu preciso fazer essa viagem, mas não quero ir sozinha, você vem comigo? Preciso descobrir porque Finn viajou sozinho — expliquei baixinho.— Vou com você Rubya, não vou te deixar sozinha em uma hora como essa. Só precisamos ver a disponibilidade de uma passagem para mim. — respondeu me deixando feliz.— Desculpa, não consigo guardar seu nome. — Olhei para a mocinha pedindo desculpas.— Meu nome é Renata.— Renata, você tem algum horá
— Calma Rubya, nós vamos encontrá-lo — Joe tentou me acalmar sentando do meu lado na cama.— Joe, você nunca parou para pensar, que talvez o Finn não queira ser encontrado, por isso desapareceu assim? — resmunguei chorando com o coração despedaçado.— Já pensei nisso, mas acho que você merece uma explicação. Sou amigo dele desde a infância, nunca na minha vida vi Finn agir como um idiota, essa é a primeira vez. Você não merecia isso, por esse motivo tem que exigir uma explicação.— Você tem razão, eu mereço uma explicação, mesmo que o motivo seja ele ter conhecido outra mulher. Eu mereço saber a verdade — falei limpado as lágrimas. — Joe, vou tomar um banho para dar uma relaxada, a viagem foi cansativa. Você se importa?— Claro que não, vai lá que eu vou pedir algo para comermos.— Obrigada, estou mesmo com muita fome — agradeci entrando no banheiro com uma troca de roupa.&nb