— Tradição....- Sou pega no estilo princesa por ele quando a porta de entrada do apartamento é aberta. — Dizem que dá sorte...- envolvo os braços por seu pescoço com um sorriso no rosto, gosto de tradições quanto se tratam de coisas importantes, e neste momento, é impossível negar que sorte é uma coisa que ambos precisamos, depois de tudo. — Tudo que precisamos... - diz o que pensei em silêncio, fazendo-me ver que ele também concorda com isso, que enxerga nossa situação. — Quis fazer valer nossa última noite aqui. — Última noite? - murmuro sem entender.— A segunda dama não pode morar em um apartamento para sempre... Ela tem que ter uma mansão enorme para chamar de sua. — Já comprou uma mansão? - pergunto surpresa e sorrio.Ele faz que sim, me enchendo de curiosidade enquanto faz o caminho para o andar de cima comigo em seu colo, me segurando com firmeza. Quando chegamos no corredor, todas as luzes estão apagadas, mas há iluminação, ela vem da trilha de pequenas velas posicionadas
LANA PETROVAssim que passo pelas portas da casa eu jogo a cabeça para trás e suspiro em alívio, me movendo rápido para a sala, sem coragem alguma de subir para o segundo andar.- Acho que não tenho mais idade para ficar tanto tempo em cima de um salto...- Me jogo no sofá, retirando o peso do meu corpo em pé sobre meus pés, o que alivia de imediato. - A mulher mais linda que estava na igreja. - Alexander diz quando coloca meus pés sobre seus joelhos e retira os sapatos, deixando que caia no chão ele usa as mãos fortes para massagear a área. - Olha...um dia eu fui. - pisco e sorrio sendo levada de volta as lembranças, vinte três anos atrás mas o sorriso se torna um pouco mais contido. - Hoje em dia não mais...- É... Não tenha dúvidas de que seu vestido entrou para o hall das segundas damas. - Ela joga a indireta carregada de rancor de forma ácida. - Mas sempre será a mulher mais linda de todos os lugares, sua beleza ultrapassa o tempo....,- suspira analisando meu rosto, e sorrio de
LANA PETROVBufo de raiva quando me lembro da pasta que esqueci na sala de reuniões pela manhã, o que me faz ter que dar meia volta no caminho para o elevador e ir até os corredores em busca da pasta. Por um motivo que eu desconheço, este esquecimento me causa uma raiva gigantesca e a cada passo que dou o chão sofre com a força que exerço sobre os saltos em meus pés que já estão doloridos o suficiente para pagar por minha irritação.Quando abro a porta da sala e entro a passos rápidos como um furacão, demora para que eu me dê conta de que não estou sozinha, o que me deixa envergonhada quando Barry o'conell abaixa a tela de seu notebook e me olha com um sorriso constrangido, o que causa o mesmo em mim. — Oh...me desculpe. Eu não tinha te visto...eu deveria ter batido na porta, só que essa sala normalmente é vazia então...- ele balança a cabeça fazendo um gesto de desculpas.— Não se preocupe, Senhora Petrov, este lugar é seu. - se levanta, recolhendo seu notebook, papéis e um lápis de
ALESSANDRO PETROV - Eu vim aqui uma vez quando eu era mais nova...mudou muito. - diz olhando a fachada da boate. - Com quantos anos? - Pergunto franzindo o cenho e tento não me apegar ao sentimento de incômodo e ciúme que começa a se apossar de meu interior ao pensar nas inúmeras possibilidades de Angelina longe de mim em uma boate. - Dezessete...- Diz sorrindo sem mostrar os dentes e seu olhar nostálgico me faz prender a respiração por um segundo. - Foi uma das melhores noites da minha vida...eu até usei uma identidade falsa.- Ok... Fora da lei. - Digo a guiando para dentro ao apertar sua mão possessivamente, o que faz ela notar meu incomodo e se calar imediatamente. - Preciso te falar uma coisa. - digo quando chegamos na área vip, onde o som está mais baixo e a área é mais reservada. - O que? - Me olha curiosa depois de varrer o local com os olhos. - Sei que não é o momento e nem vamos falar de trabalho...mas eu queria te falar qual será seu presente de casamento.- Tem prese
BARRY O'CONELL Suspiro frustrado quando solto o ar pelos lábios com os olhos atentos aos ponteiros do meu relógio de pulso.Meu corpo b**e contra algo pequeno e um som de coisas caindo contra o chão me coloca em alerta quando vejo que esbarrei em uma mulher. Ela segurava uma pilha de pastas que foram contra o chão, se espalhando pelo piso.— Aí me perdoe senhor... Me desculpe. - ela pede com pressa e posso notar que sua voz está embargada.Seguro seu pulso, a impedimento de abaixar para pegar os papéis e eu o faço, o entregando tudo empilhado. — Foi erro meu. - sorrio sem mostrar os dentes. Ela tem a pele cor de chocolate, cerca de 1,60 de altura, seus cabelos castanhos escuro tem o mesmo tom de seus olhos redondos e estão presos em um penteado, algum tipo de coque que deixa seus cachos definidos por cair envolta de seu rosto firmado por traços finos e delicados. — Eu estava distraída, eu sinto muito. - limpa as lágrimas e sorrio de volta.— Vamos dividir a culpa, estávamos distraí
BARRY O'CONELL______________________________________________Dia seguinte...Meu caminho se cruza com o da moça da noite passada, Camila, que anda apressada com pastas nas mãos e um sanduíche embalado.— Cuidado para não derrubar as coisas novamente. - digo com bom humor quando passo por ela.— Ah Barry... Oi. - Abre um sorriso.— Está melhor? - pergunto me referindo a noite anterior.— Ah, sim... - Soa envergonhada. — Me desculpe a propósito.— Não tem pelo que se desculpar. - Digo para acalma-la.— Horário de almoço? - olho do pequeno sanduíche embalado que ela segura de volta para seu rosto.— Ah, não. Eu só peguei alguma coisa para não desmaiar. Eu tenho muito trabalho, agora senhor Petrov tem mais responsabilidades e eu também. — Eu não chamaria "alguma coisa para não desmaiar" de refeição. - solto uma risada nasal. — Trabalha diretamente para o Alessandro Petrov? - pergunto curioso.— Sim, Eu sou a secretária dele.— Do que é o sanduíche? - aponto.— Nada demais... Pão integral
BARTY O'CONELLAssim que a abro da minha sala temporária, a encontro com uma expressão que parece feliz e tímida ao mesmo tempo. — Boa tarde...- cumprimento.Ela se jogar em meus braços a toda velocidade me pega de surpresa.— Obrigada...Ainda sobre o efeito da surpresa diante sua ação, lentamente acabo Retribuindo o abraço. — Pelo que? - sorrio de lado.— Me desculpe. - Pede ao afastar o corpo do meu, se recompondo e voltando a postura habitual. — Pelas flores... São lindas e minhas favoritas — Como sabe que fui eu que mandei as flores? - cruzo os braços olhando para baixo, devido a nossa altura ser muito distante uma da outra.— Porque só você teria a sensibilidade de lembrar que eu disse que nunca recebi flores na vida. Ninguém mais iria se importar.— Toda mulher merece receber flores, ao menos uma vez na vida...e eu não poderia ignorar isso. Que bom que gostou. - coço a sobrancelha envergonhado.Eu e Camila construímos uma boa amizade durante esses dias, e por afeto a ela e
ANGELINA PETROV — Aí meu Deus!.- ajudo a criança de cabelos ruivos até a altura dos ombros a se levantar, seu rosto é cheio de sardas e sua testa coberta por uma franja. sorrio quando ela sorri para mim em agradecimento com alguns dentinhos faltando e um brilho no olhar que apenas uma criança com toda sua inocência é capaz de oferecer, correndo de volta para o meio parque até sumir da minha visão. — Acho que esse é o quinto pote de sorvete que eu compro...vou ter que passar muito tempo na academia quando voltarmos para perder as calorias. Eu comi como um refugiado de guerra. - me sento ao lado de Alessandro, o oferecendo mais um sorvete.— Não se preocupe... Vai perder calorias de outra maneira. - Diz malicioso.Acabo rindo quando levo a colher a boca.— Viu aquela menininha? Era muito parecida comigo quando era criança.— Suas bochechas eram mais fofas. - Diz sorrindo e eu deito a cabeça em seu ombro em um gesto de carinho por um instante antes de voltar a postura. — Eu era uma g