38 - FUGA

No meu próximo momento de consciência, imperavam a escuridão e o silêncio. Eu nada sentia, a não ser dor. Uma dor dilacerante que eu já sentira antes e que entrava por minhas narinas, queimando-as sem cerimônia. Era o cheiro dele que me enlouquecia mais uma vez. Aquela sentinela maldita que escapara e agora me assombrava e me atormentava cada vez com mais frequência, a ponto de eu já saber se tratar de um pesadelo. A dor, porém era real, como se ele estivesse ali, ao meu lado.

Então, a dor sumiu e restou o odor. Comecei a ouvir distantes passadas. Meu nariz sentiu outra vez o mesmo pú

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