Não se passam muitos minutos que Sebastian sai e eu me retiro para meus exercícios matinais. Isto é: Arrumar a casa como se fosse receber o Papa Francisco É garota, a vida pode ser uma droga. Eu faço um café mesmo que Sebastian não esteja, pela bendita força do hábito, e me sento para tomar o meu café. Mal levei meu garfo a boca quando uma batida soa na porta da cozinha. E ninguém batia na porta da minha cozinha, excerto...— Megan — Largo meu garfo e levanto de supetão da cadeira a vê-la batendo insistentemente. — Eii Donna! — A adolescente entra e me abraça forte. — Eu senti sua falta — Ela diz suavemente. — Eu também. — Assumo. — Não está um pouco calor para usar moletom Meg? Ela da ombros e disfarça um pouco, e eu sei bem do que se trata. — Foi um dos seus “ Amigos de benefícios”? — Pergunto pegando em baixo da pia um kit de primeiros socorros. — Você sabe que pode vir aqui quando precisar de curativos. — É eu sei. Apenas não quis vir com Sebastian aqui. — Ela se se
Eu de alguma forma entrego o prato, é como se houvesse um grande imã que conectasse as nossas mãos. Eu me sento na cadeira, ainda incerta sobre essa coisa toda. Nunca fui servida em todos esses anos casada com Sebastian. E eu sinceramente não conseguia acreditar na coincidência ridícula de os dois serem gêmeos e apesar disso, serem tão diferentes um do outro. Enquanto se via de longe a eletricidade violenta e intoxicante de Sebastian, podia-se ver, a bondade e magnânima personalidade de Stephen. Mas poderiam os dois terem sido a criados pelos mesmos pais e da mesma maneira e serem tão diferentes assim? Ou no fundo eram completamente a iguais? — Está maravilhoso. — Ele senta na mesa a minha frente, deliciando-se com o guisado e sentindo-se bastante a vontade. Enquanto sinto-me tensa e com medo de que a qualquer momento Sebastian atravesse aquela porta e encare toda essa situação de forma diferente. — Não vai comer? — me fita — Claro, eu apenas... — Apenas não consigo encará-l
Estou com tanta vergonha do meu comportamento anterior que nem consigo olhar para ele. Eu me viro para sair, apenas para Stephen me conter. O movimento abrupto me assusta a ponto de eu achar que vou levar um tapa. Eu me encolho ao seu toque, meus olhos bem exprimidos...e tenho certeza que um pequeno gemido saiu dos meus lábios. — Ei... — Ele me solta tão assustado.Eu encaro seus olhos, ele tem uma fisionomia estranha em seu rosto. Uma que eu não consigo identificar. Eu limpo a minha garganta, virando-me para ele. Ainda mais envergonhada que antes. Mas explico: — Me desculpe, não estou acostumada a ser tocada. — Não...eu peço desculpa. — Ele se aproxima um pouco. — Deveria ter perguntado primeiro. Eu só queria perguntar sobre a sua queimadura. — Queimadura? — Sim, ontem...o guisado. — Ele olha para o meu braço, mas não para a direção da queimadura. Ele olha mais acima, bem aonde existe uma grande mancha amarelo arroxeada da última violência de Sebastian. Minha blusa de ma
Ao sair do hotel, meu celular vibrou em meu bolso. Era Stephen, nós não nos víamos há bons seis anos. Isso não afetou nada em nossa amizade, éramos melhores amigos, quase irmãos, bom, eu era mais irmão dele do que aquele filho da puta do Sebastian. Fomos ao colegial juntos, e servimos na mesma guarnição. O destino no entanto tem um jeito peculiar de mudar os caminhos, enquanto Stephen se tornou um tenente honroso e muito bem visado dentro das forças armadas, eu era conhecido como fantasma. Ótimo com as armas e facas, sumia feito vento e fazia as coisas por meios um pouco questionáveis. Faziam dois dias que ele havia retornado a cidade. Depois de outros desencontros, marcamos em um bar há alguns metros de distância. — Irmão! — Stephen está sentado na mesa de canto. A postura relaxada enquanto toma água. — Agora é um Marica? — Direciono o olhar brincalhão para água.— Você sabe que eu não bebo. — Ele sorri. E levanta para nos cumprimentarmos. Stephen é um homem que até minha masc
A noite, está tensa, depois de limpar a cozinha, Donna parece totalmente diferente. Ela está me evitando mais do que a primeira vez que eu estive aqui. Talvez seja só medo de que Alguém tenha nós escutado. O time rival de Sebastian estava perdendo, e os homens estavam agitados. Enquanto um dela, foi atender um telefonema, outro estava fumando um cigarro no sofáO ar ao meu redor se comprime e eu viro.— Vem, senta aqui um pouco. — Ele puxou Donna, em direção ao seu colo na poltrona. Seus braços possessivos estavam em volta da cintura fina dela e ele afastou seus cabelos, beijando seu pescoço de maneira voluptuosa. Percebi enquanto ele subiu alguns centímetros da sua mão, pelas suas coxas. E o corpo de Donna tencionou. Suas mãos, que agarraram os cabelos dela sem muita gentileza. — Se-sebastian...— Ela sussurra baixo. — Sebastian, t-t-temos, uh, visitas. Ele ignora seu apelo. E sua mão, sobe alguns centímetros mais, em direção a sua calcinha. Os amigos de Sebastian pareciam
— Então é para você que meu irmão vai fazer um serviço. — ele faz uma arminha com a mão, faz um barulho de tiro com a boca e depois assopra. Oferecendo-lhe nada mais do que um olhar rebelde, Ambrose reclama: — Deus! Connor, você poderia levar isso a sério? As bochechas de Connor ficam vermelhas, e de alguma maneira, ele me lembra o seu irmão. Com seu cabelo loiro e olhos claros. — Desculpa amor. O clima aqui estava meio tenso, queria descontrair. — Você sabe que o seu irmão, bem...— Ele vira a minha bebida. — Sabe que ele vai...— Tudo bem! Corto Ambrose. — Não precisamos falar disso. Eu só preciso esquecer isso por um dia. — Já sei! — Ele bate palmas empolgado. — Você precisa ter um orgasmo, bom, longo e repetitivo. Isto é. — Seus lábios se levantam em um sorriso de escárnio. — Não necessariamente com a mesma pessoa. Você é bonita e jovem. Tem que pôr essa boceta para trabalhar.— Você só pode estar de brincadeira. — Comento nervosa, minha bochecha ganhando um tom carmesi
— Tem certeza que quer ficar aqui senhora? O taxista me olha, sua fisionomia estranha enquanto dou o dinheiro a ele. — Sim, eu tenho. — Tentei firmar a minha voz um pouco bêbada. O céu troveja, e algumas gotas grossas de chuva, começam a cair. Desço do táxi, em frente a boate de Wayne, tem algumas pessoas na frente, se escondendo na marquise esperando táxi, oque faz com que eu não me sinta tão sozinha. — Já está fechando. — Um segurança na porta fala. — Não vou consumir nada. Só preciso usar o banheiro. — Minto. Ele me olha com desconfiança, mas aceita o dinheiro só pra eu usar o banheiro. — Se não sair em cinco minutos vou entrar e te tirar de lá. Eu engulo seco, meus olhos percorrem o ambiente quase vazio, com luzes coloridas que só pioraram a minha tonteira.Não vejo Wayne.— Hey. — O barman daquele dia me cutucou. — Nosso horário de funcionamento já acabou. — Eu sei. — Ergo meu queixo para parecer um pouco mais afrontosa. — Garota, — Ele ri um pouco. — Não s
Eu engulo seco, e encaro Wayne sem graça. — Não me dei conta do horário. — A minha voz é baixa e ainda tingida de vergonha. — Você está corando? — Ele apertou os lábios, tentando esconder um sorriso. Deixei escapar um suspiro forte, tentando por atrás da orelha uma mexa de cabelo inexistente. — Você poderia simplesmente... — Eu cerrei a mandíbula. — Poderia oque? — Ele atravessa para o meu lado. — Vamos...complete. Eu forço um biquinho, e cruzo os braços sobre o peito olhando para ele de forma desafiadora. — Vamos, — Ele dá um sorriso de escárnio. — Ou sempre deixa os outros falarem por você? — Eu não deixo...eu não... — Baixei a cabeça, fechando os olhos e tentando me acalmar.— Sim, — Ele colocou um dedo debaixo do meu queixo, inclinando a minha cabeça para cima enquanto sua voz suavizava.. — Você deixa. — Você não sabe oque está falando. — Levando do banco, e bufo. Meus olhos quentes de raiva.Ele fechou o espaço entre nós, mas eu me recusei a ir um centímetro para trás. Wa