Quatro da manhã

— Tem certeza que quer ficar aqui senhora?

O taxista me olha, sua fisionomia estranha enquanto dou o dinheiro a ele.

— Sim, eu tenho. — Tentei firmar a minha voz um pouco bêbada.

O céu troveja, e algumas gotas grossas de chuva, começam a cair. Desço do táxi, em frente a boate de Wayne, tem algumas pessoas na frente, se escondendo na marquise esperando táxi, oque faz com que eu não me sinta tão sozinha.

— Já está fechando. — Um segurança na porta fala.

— Não vou consumir nada. Só preciso usar o banheiro. — Minto.

Ele me olha com desconfiança, mas aceita o dinheiro só pra eu usar o banheiro.

— Se não sair em cinco minutos vou entrar e te tirar de lá.

Eu engulo seco, meus olhos percorrem o ambiente quase vazio, com luzes coloridas que só pioraram a minha tonteira.

Não vejo Wayne.

— Hey. — O barman daquele dia me cutucou. — Nosso horário de funcionamento já acabou.

— Eu sei. — Ergo meu queixo para parecer um pouco mais afrontosa.

— Garota, — Ele ri um pouco. — Não s
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